luise 14/04/2024
Eu quero fazer parte da sua vida, Leah.
Passamos por todas essas páginas nos apaixonando lentamente pelos detalhes que constroem essa história, cada palavra que lemos que toca uma parte diferente do nosso coração e concluímos o livro sabendo que nada mais será como antes.
Pode ser que tudo isso seja enviesado para as emoções que o livro desperta, pode ser que nenhuma opinião seja coerente com a história, mas o mais importante é que tudo está de acordo com os sentimentos evocados durante a leitura.
Acredito que além do desenvolvimento, um livro é feito dos momentos ? que emocionam, que te fazem pensar, momentos que te emergem tão profundamente na história que te deixam na dúvida de qual universo você se encontra. E, nesse quesito, não consegui encontrar falhas.
Porém, é certo que o ponto alto dessa história não é a construção da narrativa, e se tenho algo para reclamar sobre a leitura é isso. A frustração que surge quando percebemos que chegamos no final e o livro só entregou várias pontas soltas, em conjunto com um desenvolvimento corrido.
E vem, por conta disso, uma vontade latente por uma continuação. Alguma coisa para explicar os questionamentos que ficaram sem respostas e alguma coisa para satisfazer nossa abstinência das partes boas ? da escrita aconchegante e do romance que nos dá borboletas no estômago.
No meio dessa dualidade de sentimento, é impossível não se questionar sobre o que realmente importa. Para mim, a mensagem e o acolhimento que ela pode trazer durante um momento difícil é essencial, é o que trás uma conexão com a história. Mas e para você, o que seria importante?