resenhasdajulia 05/05/2022
Capa fofa, e só
Julie Clarke, de 17 anos, já tinha tudo planejado: após a formatura, ela e seu namorado, Sam, iriam sair da cidade pequena onde moravam, ela faria faculdade em Portland e eles passariam um verão juntos, no Japão. Mas nada disso acontece, porque Sam morre em um acidente de carro.
Sofrendo com o luto, e depois de se livrar de todas as coisas que a lembram dele, Julie liga para Sam, porque precisa ouvir novamente sua voz. E ele atende.
Então essas ligações (que não são explicadas, mas essa nem foi a pior parte para mim) acontecem frequentemente.
Eu achei a capa fofa, mas foi só isso mesmo. Não me conectei nem um pouco com a história, e o livro não me causou impacto nenhum.
Sim, é um livro com um tema triste, afinal, fala sobre a morte de um jovem de 17 anos, mas se eu senti alguma tristeza lendo, foi algo genérico, não porque se trata especificamente sobre o Sam e a Julie.
Entendo que a Julie estava com raiva pela morte dele, mas eu já não gostei dela mesmo antes que o Sam morresse, quando começaram a namorar. Namoro esse, aliás, que eu senti 0 química entre o casal.
Foi complicado ler um livro em que não senti empatia por uma personagem de luto, mas realmente não consegui me conectar de forma alguma à Julie.
O final foi a parte menos pior, por ser um pouco comovente mas, principalmente, por eu finalmente ter acabado de ler.
Enfim, se for para eu definir em uma palavra o que eu senti lendo esse livro, é: indiferença.