Resenhas - A Mulher da Estrela Azul

Thais.Carvalho 24/02/2024

Um romance que se passa tendo como enredo o nazismo. Sadie é uma jovem judia na Cracóvia que, fugindo do com gueto com seus pais para que não fossem enviados para um campo de concentração se vê obrigada a viver na clandestinidade em um esgoto. Em meio a tanto sofrimento e luta pela sobrevivência uma amizade forte e pura nasce. Sadie conhece Ella, que tem uma vida com privilégios e tenta ajudá- la.

JP Schneider 16/02/2024

Uma montanha russa de emoções.
Fazia tempo que não lia um livro inteiro em um dia. Dá pra ver que nem gostei da história. Nunca havia lido nada relacionado à Segunda Guerra Mundial, e esse me surpreendeu.

A autora consegue passar tantos sentimentos durante todo o livro. Vai dá raiva ao medo, da alegria à tristeza e por aí vai, é uma verdadeira montanha russa de emoções.

De um lado temos Sadie, uma judia fugindo dos alemães, e pra isso recorre a se esconder no esgoto. Do outro lado temos Ella, uma jovem polonesa que se sensibiliza com a situação da Sadie, e vai ajudando como pode.

Do momento em que Sadie e família precisam se esconder no esgoto em diante, é só tristeza. Sofri na despedida da Sadie e de sua mãe. Mas a parte da fuga do esgoto conseguiu ser ainda mais triste.

Não esperava essa reviravolta no final, e nem dá pra falar que foi algo feliz. Essa parte que se passa em 2016 foi tão boa. Apesar dessa história não ser real, a autora conseguiu mostrar muito bem como os judeus eram tratados, toda a monstruosidade que tiveram que aguentar. Será esse o melhor livro que irei ler no ano?

Liliane 30/01/2024

Ficção histórica sobre a luta polonesa na Segunda Guerra Mundial, diante do holocausto, da perseguição alemã aos judeus.
Ella, uma jovem de classe mais abastada, acaba conhecendo Sadie, uma jovem judia que sobrevive na parte obscura no subterrâneo da mesma cidade, mas em bairros distantes.
Através da solidariedade de Ella, surge um laço de amizade improvável e ambas as jovens amadurecem diante de circunstâncias cruéis.
Com um final surpreendente, que envolve personagens marcantes, onde solidariedade, lealdade, amor e esperança são revelados através de pequenas e grandes atitudes.
Incrivelmente revelador!

Val 28/01/2024

Muito bom
Os livros sobre o Holocausto retratam a realidade triste e sofrida da época. Esse não foi diferente abordando através de ficção, relatos reais. Para quem gosta de livros sem romances e finais felizes, porém, históricos, esse é um deles. Nos faz refletir sobre valorizar a liberdade e a democracia que vivemos.

Patricia.Granado 15/11/2023

São tantas s histórias que ainda existem para serem contadas sobre a 2°Guerra... Se todas virassem livros iriam encher muitas bibliotecas, e isso é imensamente triste. Porém também mostra que exitem e existiram seres humanos capazes de dar a vida para ajudar os que precisavam. Livro maravilhoso, recomendo muito.

Cah. 24/10/2023

Devastador! Definitivamente não é um livro com final feliz.
Já li muitos livros baseados na Segunda Guerra Mundial, e esse foi um dos livros mais tristes e agonizantes que já eu li!

Acompanhar Sadie, Saul e as outras pessoas se escondendo no esgoto e fazendo dele seu lar, foi agoniante.

E tantas perdas, de pessoas queridas e amadas, tem que ser muito forte pra conseguir seguir em frente!

Que amizade linda a da Ella e da Sadie, e o amor de Ella e Klaus, e de Sadie e Saul. Pena que acabou como acabou.


O final, foi de cortar o coração, que triste! :"(

Thiago Souza 29/09/2023

Uma ficção histórica que poderia ser uma história real
A história de " a mulher com a estrela azul " é fictícia mas poderia muito bem ser real mediante os horrores ocorridos pelos alemães nazistas durante a segunda guerra.
A amizade entre Sadie e Ella construída durante a história é linda e muito forte a conexão entre ambas a todo tempo criamos a expectativa de um final feliz as duas, mesmo sabendo que provavelmente iremos derramar lágrimas ao fim da leitura por já esperar um fim triste mediante o contexto histórico na qual a história está situada.
O plot do final foi surpreendente pelo menos pra mim. Foi triste e muito comovente mas coerente, é um livro que sem dúvida alguma entrará para a lista dos favoritos do ano.

Janie 28/09/2023

Sabe aquele livro que ti deixa com o coração na mão? que ti faz suar? Então, é esse. Que obra incrível, tocante, você sente como se tivesse assistindo a um filme. Não tem como não terminar se emocionando. Este livro é necessário ser lido.

@Mihleituras 30/08/2023

Essa história sobre a Sadie, uma judia, que se esconde no esgoto com sua mãe e uma outra família. Ela faz amizade com Ella, uma polonesa. Uma história de amor, amizade, força, sofrimento, luta e guerra. Uma linda história de amizade, me emocionei muito no final. Recomendo muito esse livro.

Jubs 13/08/2023

Minha Experiência com A Mulher com a Estrela Azul?
MARAVILHOSO! Segundo livro que leio da autora e eu já esperava que fosse bom e realmente, sem dúvidas, Pam escreve bem demais, história boas, emocionantes, você se apega aos personagens e sofre junto com eles, se alegra junto com eles, é maravilhoso. A leitura é fluída demais, não dá vontade de parar de ler. Umas reviravoltas ótimas, acho que tem de tudo um pouco. Fora que as histórias se passam num época triste demais pro mundo, trata de um tema tão importante e conta uma história belíssima não só de amor entre casal, mas de ser humano pra ser humano, lealdade de amizades e família, é incrível e tocante. Claro que tem seus gatilhos por ser uma história tratada na Segunda Guerra, falando sobre o nazismo. Mas eu recomento a leitura e com certeza vou procurar mais livros da autora.

Annalisa 06/08/2023

A Mulher com a Estrela Azul

Toda vez que leio livros sobre histórias que permearam a Segunda Guerra Mundial fico com a mente confusa, os sentimentos embaralhados e aquela sensação de aperto no peito de "como pudemos deixar que isso acontecesse na vida dessas pessoas". A que ponto subiu a loucura humana para acreditar e defender que isso era o certo. E este não foi diferente, Pam Jenoff deixa uma observação de que a história do livro não é real, mas que foi inspirada em um grupo de judeus que sobreviveram, e não importa que Sadie e Ella não são reais, mas sua dor e seu sofrimento foram sentidos por milhares de outros judeus ao longo de todos os anos de guerra

Sadie é uma garota judia que teve que deixar sua vida e seu mundo para trás, forçada a viver no guetos de Varsóvia, vive uma vida assustada, perigosa e sem esperanças. Não sabe o destino de seus amigos, colegas e vizinhos, quando mais poderá dizer quem estará vivo amanhã, e durante uma das ações da guarda alemã é forçada a fugir com seus pais do pequeno apartamento que vivam no gueto para os assombrosos e perigosos esgotos de Varsóvia. E é dentro dos esgotos que ela vai precisar aprender a sobreviver dia a pós dia. Logo de cara, uma perda gigantesca assombra todos: seu pai acaba morto dentro das correntezas de água debaixo da terra, e ela e sua mãe grávida precisam lidar com mais essa perda dentro de um ambiente impossível de sobreviver. Junto com outra família judia, eles aprendem a ser pacientes, corajosos e construir uma relação para salvar a todos.

Do outro lado, temos Ella vivendo uma vida um pouco mais favorecida neste período por não ser judia, porém mesmo assim tendo que enfrentar os horrores dessa guerra. Orfã de pai e mãe, seu irmão gay fugiu para Paris para não ser morto pelos nazista também, e ela precisa dividir a casa com sua madrasta Ana Lucia, nada amorosa. Ana Lucia com visões de ego e orgulho, se envolve cada dia mais com os comandantes e generais Alemães em troca de luxo, comida e favores, além de simpatizar com causa nazista. Ella se vê em meio a esses horrores dentro da própria casa, sendo perseguida, vigiada e aterrorizada,

E surge então essa amizade inusitada entre elas, Sadie e Ella aprendem a se conhecer, amar e sustentar uma amizade que salvará suas vidas. O livro é maravilho, permeando entre os pontos de vista entre as duas garotas, que precisam sobreviver a qualquer custo. E é a força e apoio dessa amizade que as levam até o fim da história. O livro é tenso do início ao fim, a todo momento achamos que elas serão descobertas e mortas. É horror atrás de horror, medo e tensão atrás de medo e tensão. É inacreditável que realmente tudo isso aconteceu. E o fim é desolador, prepare o coração e os lencinhos para encarar esse final.

Sil 05/08/2023

Mais um romance histórico fenomenal!

Ella é uma jovem polonesa católica. Órfã de mãe, ela perde o pai na guerra e fica sob os cuidados da madrasta (uma colaboradora dos alemães).
Sadie é uma jovem polonesa judia. Para sobreviver à guerra, Sadie e sua família se refugiam nos esgotos da cidade.
Narrado sob o ponto de vista das duas garotas, o livro é inspirado em fatps reais e tem uma leitura fluida e cativante.

engbella 24/07/2023

Esses livros durante a guerra sempre me deixam com um aperto no coração... leitura fácil...história bonita.

Livrendo 23/07/2023

Adorei!!!!
Na história, conhecemos Sadie Gault, de 18 anos. É 1942, e ela vive com os pais em um gueto da Cracóvia, na Polônia, criado para as famílias judias. Mas oficiais nazistas começam a invadir as casas e bloquear as ruas, o que força Sadie e sua família a fugirem e se refugiarem na rede de esgoto. Mas logo eles passam a enfrentar um risco ainda maior vivendo nos túneis do subsolo da cidade.

Então, certo dia, ao olhar para a rua pela grade do esgoto, Sadie vê uma jovem comprando flores. Ela é Ella Stepanek, que, mesmo sob o regime nazista, vive tranquilamente graças às alianças da madrasta com os alemães. Ella avista Sadie e decide ajudá-la. Logo, as jovens se tornam amigas, ainda que de maneira improvável. Contudo, os perigos da guerra ficam cada vez mais graves, o que as coloca em sérios riscos.

O DESENVOLVIMENTO DE “A MULHER COM A ESTRELA AZUL”

Narrado em primeira pessoa pelas perspectivas de Sadie e Ella, o livro se desenvolve exatamente mostrando como o nazismo trouxe uma onda de terror em diversos países europeus, nesse caso na Polônia, principalmente para judeus. Então, logo temos um vislumbre do medo que a família de Sadie tem. Esse temor é perceptível na narração de Sadie e nos diálogos. É um choque de realidade para o que a autora está prestes a contar.

Do outro lado, já conhecemos Ella e como ela enfrenta esse momento, não sendo judia, mas tendo de conviver com a perda recente do pai e com os acordos que a madrasta faz com os alemães para se beneficiar. Mas é óbvio o contraste entre as vidas de ambas – uma vivendo sob o medo de, a qualquer momento, ela e a família serem presas e outra enfrentando problemas “comuns”.

A VIDA NOS ESGOTOS E A AMIZADE

Logo depois do ataque dos alemães ao gueto, a família de Sadie se muda para o esgoto e é quando a história ganha um outro ritmo. Contudo, uma coisa que me marcou, é o fato desse medo continuar. E mais ainda: esse temor dos nazistas é muito maior do que enfrentar os perigos de se viver em um local deplorável e inadequado como os esgotos. E o mais marcante é o fato de a mãe de Sadie estar grávida.

Aos poucos, Sadie narra como são os dias no subsolo, tendo de viver sob o risco do ambiente inóspito ou serem descobertos pelos alemães. Até que Sadie conhece Ella e é um outro momento do romance, porque ela vê nessa polonesa que vive “livremente” uma luz. A conexão entre elas é quase instantânea e muito bonita, mesmo sendo uma relação perigosa para ambas.

“A MULHER COM A ESTRELA AZUL” EMOCIONA, MAS NEM TANTO

Um movimento que tenho percebido nos romances de Pam Jenoff é um equilíbrio maior entre emoção e tensão. Em seu primeiro livro, “O menino do vagão”, a emoção tomava conta – pelo menos pra mim. No romance “As agentes secretas de Paris”, ela faz uma transição entre o suspense e o emocional. Nesse terceiro livro, isso está mais equilibrado, a autora não foca tanto em emocionar, ainda que consiga.

Mas, para mim, ficou clara a intensão de Pam de mostrar explicitamente o temor, em especial dos judeus, de se viver sob o regime nazista. É um medo palpável, que também emociona, mas que também deixa o leitor tenso. Portanto, desde o início, isso fica claro para o leitor, criando-se momentos de tensão a cada capítulo, em especial nas partes de Sadie, obviamente. No caso de Ella, sua narrativa é mais focada na convivência com sua madrasta e sua casa tomada por alemães e na sua iniciativa de ajudar Sadie como puder.

UM LIVRO SURPREENDENTE

É difícil vermos um livro como esse ter reviravoltas. Mas Pam Jenoff consegue surpreender. Conforme o livro avança para um final, as coisas vão ficando mais intensas e tensas. Ela cria uma expectativa no leitor de que algo está para acontecer e mudar tudo o que lemos até então. E quando tudo acaba, aquela semente que foi plantada no início do livro faz todo sentido. Gosto disso em um livro e a autora surpreende na medida certa.

Enfim, é isso. Eu recomendo muito que as pessoas leiam Pam Jenoff, mas mais do que isso, leiam romances históricos que retratam as Grandes Guerras – principalmente esse que é inspirado em histórias reais. Acho que é uma fonte inesgotável de personagens da história do mundo e de como as guerras foram horríveis, sem dúvida, como foi para a Sadie desse romance, mas como havia pessoas como Ella, que buscavam o bem.

site: https://www.instagram.com/livrendo.tudo/

Paula1735 21/07/2023

Maravilhoso!
Li por indicação da Paola Aleksandra do Livros e Fuxicos e caramba, que livro! Apesar de ser parcialmente baseado em fatos reais o cerne da história é demais. A força, resiliência e vontade de viver dessas pessoas é algo que transcende. Chorei bastante lendo, super recomendo.