Bruno.Polimeni 13/05/2023
Se tivessem enxugado o excesso poderia ser algo extraordinário pela exploração profunda do drama familiar, legado e morte.
Tem alguma premissas interessantes, mas o autor me parece meio prolixo nas ideias, no caminho da trama e nos próprios textos editoriais.
A relação familiar entre ele, o pai e o irmão. Como trabalham o legado do super herói entre eles é interessante. A resistência do protagonista em assumir o manto e sair de seu status quo; como ele mantem sua autenticidade ao invés de tentar seguir um papel imposto a ele.
O vilão “sombra tbm é muito interessante, pra quem conhece “vampiro a mascara” lembra muito os la sombra. Ele manipula as sombras e é imortal, da um ar bastante sombrio em suas participações (uma pena que participa pouco).
A arqui-inimiga dele achei que ficou meio pitoresco, apesar que tomei spoilers e parecer que evolui bem na trama nos próximos volumes.
Tem uma pintura que é um portal para o paraíso, um boneco assassino do passado que os herois matam...que são trabalhados superficialmente, mas acredito que tenham potencial para serem trabalhados nos outros volumes.
Detestei o enfoque que dão nas tralhas que o personagem comercializa, fica dando detalhes de tv de tubo dos anos 50 , entre várias outras coisas que, para mim, não são interessantes. Estragam uma cena de ação tipo Wolverine com um texto tosco desse.
Me deu o sentimento de um “simarilion de tolkien”, alguns pedaços muito interessantes em uma trama geral muito arrastada. A arte é muito bacana.
Enfim, se tivessem enxugado o excesso poderia ser algo extraordinário pela exploração profunda do drama familiar, legado e morte.
Resumo:
Os poderes do starman vem de artefatos (tecnológicos?), um bastão, que lhe permitem voar e jogar rajadas de energia.
Começa com o irmão, detentor do manto de starman sendo assassinado e a casa do pai deles sendo destruída. Tentam assassinar o protagonista, que consegue escapar. Névoa o arqui-inimigo do pai deles, desejava destruir td que o pai amava.
O protagonista relutante começa a assumir o manto, enfrentando a família do arqui-inimigo. Assassinando o filho, envergonhando a filha que se torna sua arqui-inimiga.
Tem um capitulo que ele luta e conversa com seu irmão morto, trabalha emoções conflitante da relação dos irmãos e da família como um todo...o melhor capitulo deste volume sem dúvidas.
Outro contando uma historia do passado do “sombra”, muito legal e sombrio, gostei bastante.
Jack, caçando suas bugigangas encontra um circo, com pessoas excêntricas sendo expostas como “aberrações”...ao questionar o dono, gera conflito e ele resgata um antigo “starman” alienígena que não sabe se comunicar. O dono era um demônio que se alimenta do tormento dos outros.
Ele resgata solomon groont do esgoto, pq uma vidente pediu (??)
Relembram a historia do vilão “boneco de pano”, que criou uma seita anarquista que se propagou pela cidade . Ele ameaça matar a família dos heróis se for preso, por interlúdio da seita, e eles o matam. (Aqui me lembra o dilema do coringa e batman, mas com outro desfecho).
O sombra pede pro jack encontrar uma pintura que suga almas para um demônio no inferno, utilizada por um assassino de aluguel para matar suas vitimas...ponta solta para prox. volumes.
O desfecho é feito em varias paralelas que se cruzam no msm dia. A Arqui-inimiga dele queria testar suas próprias habilidades e fazer uma fortuna pra ajudar no seu papel de vilã; assassinar 5 velhos que ajudaram na primeira derrota de seu pai. E faz um pacto com o herói, de não perseguir mais o seu pai e eles se tornarem arqui-inimigos um do outro aprimorando suas habilidades.
Acontece várias coisas nesta parte, mas poucas tem importância para a trama principal, vou deixar um exemplo:
Tem um cara salvando um papagaio que é bem legal, os pensamentos dele no meio da confusão.