O pianista da estação

O pianista da estação Jean-Baptiste Andrea




Resenhas - O pianista da estação


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Bookster Pedro Pacifico 11/04/2022

O pianista da estação, de Jean Baptiste-Andrea
Você já passou por aqueles pianos que ficam em lugares públicos e se perguntou: qual a história dessa pessoa que está tocando? Que, deixando o medo da opinião alheia de lado, se dispõe a emocionar os outros com a sua música?

No livro, conhecemos Joseph, um senhor de 69 anos que passa seus dias tocando em pianos espalhados por espaços públicos na Europa. Ao leitor, não é revelado o motivo desse hábito que aparenta ser tão solitário.
Mas sobre estar sozinho, o personagem conhece essa sensação há muitos anos. Quando ainda era criança, Joseph perde seus pais e sua única irmã em um acidente de avião.

E é a partir desse fato que Joseph convida o leitor a conhecer suas memórias. As memórias de um garoto órfão que, aos 16 anos, é abandonado em um orfanato em uma cidade remota da França. O local, regido por uma instituição religioso, é palco de sofrimento e solidão para o protagonista e muitos outros garotos que vivem no local. A rotina é triste, repetitiva e repleta de obrigações. Quem foge às regras, é punido de diversas formas, sendo o castigo físico algo comum naquele ambiente.

O primeiro jovem que Joseph conhece é Momo, um garoto portador de deficiência cognitiva, que logo vira vítima de chacota dos colegas. Aos poucos, o protagonista conhece outros jovens que sobrevivem com base em uma crença comum: a esperança de um dia sair daquele local. A situação foge de controle quando Joseph conhece um garota e, por conta disso, ganha um pequeno acesso ao mundo externo do orfanato.

A escrita é gostosa de ler e achei muito interessante a forma como o autor aborda a questão da orfandade. Confesso que dois pontos me incomodaram um pouco na leitura: a forma infantilizada que Joseph é apresentado, que se distancia de um garoto de 16 anos (talvez a época justifique isso); e o ritmo que fica mais lento no meio das 256 páginas. No entanto, o terço final do livro ganha muita força e o leitor não consegue largar as páginas até terminar. Essa parte final torna a experiência do livro muito emocionante e é capaz de arrancar lagrimas do leitor. Uma leitura emocionante!

Nota 8/10

site: http://instagram.com/book.ster
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Fernando 07/05/2022

Beethoven, o doce e o cruel
É necessário perdoar a si mesmo para continuar a carregar o fardo de sermos o que somos, não é mesmo? Quem éramos nós quando criança? Nós éramos o projeto para quê?

Mesmo descrevendo coisas terríveis o autor imprime doçura no texto, o que espelha a vida do Joe, que apesar das agruras que sofre ainda assim mantém sua candura.
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Patty Amanajás 16/03/2023

Joseph Marty está com 69 anos e toca em pianos públicos em locais de passagem, como aeroportos e estações de trem.

Na verdade, ele gosta de ser chamado apenas de Joe e ele toca, não por dinheiro, mas porque está esperando encontrar alguém. Então ele toca em qualquer desses lugares que tenha um piano.

Quando jovem, Joe perdeu os pais e a irmã em um acidente. Ele não tinha outros familiares, por isso foi parar em um orfanato religioso chamado Confins.

E logo descobriu que depois de Confins, não havia mais nada. O futuro não entrava ali.

Assim inicia O Pianista da Estação.

Esse foi o primeiro livro que finalizei nesse ano. O primeiro que tive medo de saber como a história finalizava. O primeiro 5 estrelas. O primeiro com personagens maravilhosos e outros odiosos. O primeiro que chorei.

Joe, com 69 anos narra a história. Relembrando o seu passado. De como conheceu o abade, os garotos de Confins, A Vigia, o menino de olhos de Orã (pescador de ouriços-do-mar e de poucas palavras) e as aulas de piano.

De como era sua vida antes e após chegar no orfanato. Um local fechado há muito tempo, mas que ainda sangrava dentro de alguns.

O orfanato, a música, o amor, o ódio, o medo, a solidão, a amizade.

O Pianista da Estação é tão triste e tão bonito. Aquele tipo de livro que daria um lindo e emociomente filme também.

Amei conhecer os garotos de Confins.

"Tudo começou quando adoeci. De uma doença incurável. Não se assuste, não sou contagioso. Ela me atingiu no dia 2 de maio de 1969. Não fiz nada para que isso acontecesse, os que a contraem dirão a mesma coisa."

"De todas as maldições dos profetas, de todas as pestilências que assolavam a Terra, eu pegara a pior. Eu estava órfão como se estivesse com lepra, tuberculose, peste. Eu não tinha cura. Para proteger os são de minhas emanações de sofrimento, eu precisava ser afastado. Simples medida profilática, caso eu fosse contagioso."
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Vanessa.Liandro 17/01/2023

Uma história cheia de sentimentos
Há bastante tempo sentia vontade de ler "O pianista da estação" mesmo sem saber do que se tratava tal livro. Quando a capa te chama a atenção é isso! E vou dizer que não me arrependo de seguir minha intuição. Que livro meus seguidores!
Esse é um romance de formação ambientado na França do final dos anos 1960 e início de 1970, mas também vai trazer o personagem principal mais velho buscando algo e é assim que Joseph toca em pianos públicos nas estações de trem ou aeroportos, nunca deixando suas esperanças se extinguir.
Joe (Joseph) passa pela perda de seus pais e irmã aos 15 anos sendo enviado para o orfanato chamado "Os Confins". É nessa jornada pelo local que Joseph passa por momentos que definirão o resto de sua vida. Ali irá encontrar amizades, amor, aprendizados e dificuldades.
O autor tem uma escrita poética que te fará rir e se emocionar ao mesmo tempo. Crianças em uma situação de vulnerabilidade diante de adultos que os maltratam é difícil de se ler. Temos a questão religiosa bastante presente nesse local e que é usada como uma "desculpa" para punir os infantes em suas transgressões.
A música que Joseph traz consigo de sua vida anterior demonstra sua força em continuar seguindo em frente.
Se você gosta de leituras com esses ingredientes, então essa é minha recomendação para você. Terminei com o sentimento de satisfação e privilégio por conhecer uma história que agrega tantos valores em nossas vidas.
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samuca 24/09/2022

Entre o som e as lágrimas
Como é ser orfão no mundo? Quais as marcas carregamos na vida?

O pianista de estação é uma melodia melancólica, narrado por um idoso que toca pianos nas ruas.
Joseph, nos convida a ouvir sua triste canção, após um acidente de avião que matou seus pais, o jovem é levado para orfanato religioso. Um lugar triste, o lugar castigado pelo fanatismo do padre reitor que usa de sua autoridade para castigar os jovens que convivem naquele ambiente.
Uma narrativa devagar e de facil compreensão, conhecemos os sonho de fuga desses garotos que convivem naquele ambiente. A ânsia que pede coragem para que eles cometam loucuras procurando alternativas para o encontro da tão sonhada liberdade.

Um livro sobre laços e seus rompimentos. Assim como a vida: sempre com seus sons, exigindo de nós a atenção para ouvi los como as notas tocadas pelo pianista da estação.
DANILÃO1505 26/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Matheus656 15/04/2022

?o pianista da estação? sem dúvidas foi uma das melhores leituras que fiz nos últimos meses. nela, o leitor é convidado a retornar à jornada de uma vida, que é feita de dramas, de encontros e de reconstruções: um emocionante relato de um pianista que sobreviveu ao horror da orfandade, graças ao seu amor pela música.

um dos pontos mais fortes da narrativa na minha opinião é a intensidade dos fatos narrados: sofrimentos que são muitas vezes inacreditáveis, perdas e outras situações difíceis que descrever que aconteceram com o personagem principal e que ainda acontecem com milhões de órfãos.

apesar de melancólica e do conteúdo do texto ser forte, a leitura é bastante fluida e rápida. de modo particular, eu me surpreendi bastante com o livro, principalmente por ele ser extremamente tocante e enternecedor. amei a história e o estilo de escrita do autor.

que novela linda (ou, ?bonita como um dó menor?, ??como diria o protagonista). fica a recomendação de um livro excelente!
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Tami Blythe 02/07/2023

O pianista da estação - "Toco nossa história".
"(..) que havia coisa pior do que ser órfão de pais: ser órfão de si mesmo."

Joe é um senhor de 69 anos que narra a mudança de sua vida após a trágica morte de seus pais. Subjugado e maltratado no orfanato de Confins, ele encontra amizade (a Vigia), coragem, raiva, solidão e amor.

Recomendo a leitura, ela é emocionante.

P.s: tem grandes chances de ser o preferido do ano.
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Raiza 24/05/2022

Mais uma indicação certeira do Bookster!
A história do Joe é muito interessante e, ao mesmo tempo, triste. Leitura super fluida! Vale muito a pena ler.
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Felipe.Camargo 15/04/2022

52º Livro do ano: O pianista da estação
Foi o livro de literatura que li nesse ano que mais me tocou. Muitos podem falar que é piegas, clichê, mas me impacto como nenhum outro! A obra começa com om relato de um pianista que toca Beethoven em seu piano em vários pontos públicos, a partir disso, o narrador descreve sua história, demarcada por perdas, violência e pela amizade, que o levaram a reproduzir sempre as mesmas músicas nos lugares que vai. Simplesmente sensacional!
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Dudu Menezes 27/04/2022

Saí melhor da leitura desse livro
Relutei um pouco para começar a leitura de O Pianista da Estação. Não que eu não quisesse lê-lo, pelo contrário. Ele já estava na minha lista, antes mesmo de receber o primeiro livro enviado pela parceria com a Editora Vestígio , mas eu estava em um momento daqueles que as leituras se arrastam e pensei que esta poderia ser mais uma leitura que não tiraria muito proveito. O bom é que os livros nos surpreendem.

O personagem principal e narrador dessa história ? o Joe - é um senhor, de 69 anos, que aprendeu a tocar Beethoven, desde criança, mas, durante esse aprendizado, esteve sempre a procura da ?batida perfeita?, como diria Marcelo D2.

Ao sair do orfanato para o qual foi mandado, aos 15 anos, depois de um trágico acidente que tirou a vida de seus pais e da sua irmã caçula, Joe decidiu que iria dividir o seu talento com todas as pessoas que transitam pelas estações de trem e aeroportos da Europa e dos Estados Unidos.

Ele tem um bom motivo para isso. Aliás, corrijo-me. Ele tem mais de um bom motivo para isso. Quatro deles - seus melhores amigos - compartilharam com Joe uma rotina de violência e abandono, cujo sentimento de culpa, imposto pelo fanatismo religioso, certamente deixou marcas.

Foi inevitável ouvir Beethoven ao ler esse livro ? com playlist já adicionada no Spotify, inclusive. Aliás, se eu pudesse, agradeceria pessoalmente ao autor Jean-Baptiste Andrea por isso. Tenho certeza de que, a partir de agora, a música clássica passará a fazer parte do meu dia a dia.

Mas não é só isso. O livro nos provoca a olhar com mais carinho para o nosso "eu" da infância. Revela que aprender a perdoar a nós mesmos - independentemente de termos, ou não, culpa daquilo pelo qual acabamos nos punindo ? é, também, uma forma de aprender a "tocar melhor? o coração dos outros.

Não quero dar spoilers, mas o antepenúltimo capítulo desse livro é daqueles que tiram completamente o fôlego e você só volta a respirar quando ele se encerra. A sorte é que os capítulos são curtos, o que dá um ótimo "ritmo" para a leitura.

Um dos melhores do ano, até aqui, com certeza!

Em breve resenha no canal do Sujeito Literário no YouTube! ?????
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Ladyce 17/09/2022

"O pianista da estação" ganhou o" Gande Prêmio RTL-Lire 2021" [RTL: rede de televisão francesa e Revista Lire]. Este prêmio difere dos outros do país; é dado pelo público: cem leitores escolhidos cada qual por diferentes livreiros, votam na obra vencedora. Um dos requerimentos entre os competidores é que sejam autores que não precisam de maior reconhecimento. Não ficou claro as coordenadas desta última categoria. Procurei saber sobre essa distinção após a leitura do livro, já que minha opinião contrasta tanto com o galardão concedido.

Trata-se da história de um homem, Joseph Marty, de sessenta e nove anos, que passa a vida tocando pianos públicos em estações de trem, metrô, aeroportos, lugares de passagem. Nômade, sempre em movimento, como se sua própria vida fosse um interminável e contínuo rondó. Qual seria o motivo? Para descobrirmos as razões visitamos o passado do pianista, órfão de ambos os pais aos quinze anos. Segue-se então mais uma história de órfãos que são maltratados nos orfanatos, sofrendo física e emocionalmente. Reconheço que neste momento, tive que decidir se continuaria ou não a leitura.

Fui leitora assídua minha vida inteira. Desde os seis anos de idade ler foi meu maior e constante entretenimento. Criança, adolescente, adulta, morando aqui no Brasil, e em diferentes países, li. Como consequência o número de histórias de órfãos que li é incontável da Cinderela à Pequena órfã Annie, de Oliver Twist e David Coperfield a Jane Eyre, Harry Potter, Poliana e outras dezenas mais de clássicos da literatura mundial. As histórias de órfãos têm, comumente, o sofrimento da criança ou adolescente em primeiro plano. E o tema logo me pareceu batido, cansativo e não tive curiosidade de ir em frente. Li, o livro inteiro porque foi selecionado pelos leitores de um grupo de leitura a que pertenço. E usei de muitos subterfúgios para manter meu interesse. Procurei por orfanatos nos Pirineus, onde a trama se desenrola, viajei via internet por diversos internatos já fechados na área. A história começa em 1969; procurei por fotos de cidades dos Pirineus da década de sessenta. Enfim, fiz o que pude para manter meu interesse neste livro.

A prosa de Jean-Baptiste Andrea, com tradução de Júlia da Rocha Simões, é suave, competente. Há bons momentos e posto abaixo passagens me pareceram interessantes. Foram quatorze marcações.

“O velho Rothenberg me dava aulas de piano. Ele era mais enrugado que papel amassado – rosto, pescoço e mãos num vertiginoso braille de rugas. Eu queria passá-lo a ferro a cada vez que o via. Mas quando ele tocava. Quando ele tocava, reis magos pegavam a estrada. Princesas exóticas e longínquas eram tomadas de languidez em seus palácios de areia. Até a sra. Rothenberg, uma sombra murcha que cheirava a pétalas e naftalina, voltava a ser a rainha do verão que ele havia seduzido, sessenta anos antes, sob uma nogueira em flor.”

“O ódio, como a oração, se alimenta de silêncio.”

Tenho outro senão: Joseph Marty passa muitos tempo sem tocar piano. Como, sem treino algum, sem qualquer dedicação de horas diárias de ensaio, ele consegue tocar com tanta perfeição? Quem é capaz de pegar e largar qualquer instrumento musical, e fazer uma performance como se tempo algum houvesse passado?

Este livro não me tocou. Não me emocionou. Não é ruim. Tenho certeza de que muitos leitores não foram expostos a tantos personagens órfãos. De fato, interessante notar que hoje há muito menos órfãos no mundo do que havia no passado, graças às descobertas médicas e ao cuidado com prevenção de doenças que temos. Acho uma história romântica para corações que gostam de se sensibilizar. É um livro de passagem. Os personagens adolescentes passam por situações que eventualmente os tornam adultos. Mas, francamente, achei o tema, o assunto, na fronteira com o lugar-comum. Duas estrelas de cinco.
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Isa.Noronha 22/11/2022

que livro incrível! A melancolia deste livro é encantadora, não tenho palavras para descrever como o protagonista Joseph é gracioso como o "do menor". A história é composta por uma linguagem simples, rapida que a cada pagina você vai querer mais e mais. Gente eu to apaixonada por este livro, confesso que o final me deixou um pouco triste, mas é lindo o livro, lindo, lindo, lindo. Para quem for ler eu recomendo estar de coração e ouvidos abertos para ajudar o Joseph a encontrar seu grande amor, e claro poder escutar do outro lado do mundo os sonetos mais belos.

ps: por favor leiam!!!
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Robson68 21/04/2022

Sobre amor, carinho e irmandade.
Por indicação certeira de @book-ster,li esse romance que parece bestinha, mas que nos comove e nos ensina sobre aqueles que tem uma doença invisível e que muitos acham que contamina no ar: a orfandade. Tocante e cheio de memórias, O Pianista da Estação fala muito mais sobre amor, carinho, compreensão e irmandade do que qualquer outra coisa.
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Larissa.Manucci 14/12/2022

O Pianista da Estação

Mais uma indicação certeira do @bookster... que livro incrível, li cada pedacinho dele desejando que não acabasse nunca. Este livro foi escrito por um escritor francês e tem como principal ponto a questão do Eu da infância e toda a culpa, remorsos e situações não muito bem resolvidas que acabamos levando para a vida ao longo do tempo.
Joseph é nos é apresentado no início do livro como um pianista público, ele toca em pianos públicos espalhados por estações e aeroportos por toda a Europa e Estados Unidos. Logo no começo do livro somos confrontados pelas mesmas dúvidas que passam pelos passageiros que escutam Joseph tocar, porque um homem com tamanho talento não está se apresentando em algum lugar de renome, porque não está em algum grupo famoso... E através da história da sua infância, que é apresentada aos poucos, que obtemos essas respostas.
Joseph vivia com a seus pais e sua irmã na França, tinha alguns amigos e fazia aulas de piano com um professor excelente, tinha vida completamente normal. Até o momento que seus pais e sua irmã vão a uma viagem sem ele e, depois de um trágico acidente de avião, Joseph se torna um órfão. Ele é então direcionado a Confins, uma espécie de orfanato comandado por um padre e regido por rígidas regras religiosas. É nesse ambiente que Joseph tem o contato com a verdadeira situação de abandono, é ali que ele sofre diversos tipos de violências e castigos fantasiados de “formas de educar e colocar os meninos da linha”, é o fanatismo religioso que comanda as ações dos líderes do local.
Mas além do ambiente rígido, Joseph conhece também alguns meninos que aos poucos se tornam seus amigos e dividem com ele o grupo Vigília, que nada mais é do que um encontro no telhado da instituição a fim de conseguir ter um mínimo contato com o mundo externo, é nesses encontros que eles conseguem, mesmo que por poucos minutos, ouvir a um rádio escondidos e conversar de forma a tentar entender o que realmente acontece em suas vidas, tudo através da mentalidade de jovens meninos. É juntos que eles fazem diversas descobertas... inclusive sobre o amor. Além disso, há entre eles um menino de aproximadamente 9 anos, o Sóbix, e o mais interessante é que eles (os mais velhos) se unem para serem solidários a imaginação e inocência do mais novo, o que acaba tornando eles praticamente irmãos naquele ambiente frio e impessoal.
Joseph tem como principal forma de manter a sua sanidade mental a música clássica, a qual lhe foi apresentada desde muito novo. Mesmo longe de sua antiga vida, os ensinamentos de seu antigo professor de piano permanecem muito fortes em sua vida, o seu professor deixa marcas grande em sua personalidade. E é exatamente através da música que algumas começam a mudar em sua vida no orfanato, algumas oportunidades acabam surgindo...
O livro é extremamente bem escrito, uma narrativa muito fluida e envolvente, daquelas que te provoca do início ao fim e te fazem se sentir próxima do personagem. O tipo de história que tem uma leveza e inocência bem característica das crianças e que mostra como carregamos marcas ao longo de nossas vidas. É uma história sobre música clássica, sobre amizade, sobre coragem e sobre a crueldade de algumas instituições (infelizmente). Eu tenho que confessar que achei a parte final do livro muito emocionante e que eu já consegui visualizar muito bem toda a história em um filme... e que filme daria... E as respostas pra dúvida do início são da mais extrema pureza possível... vai por mim, você precisa ler esse livro!
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