Kim Jiyoung, nascida em 1982

Kim Jiyoung, nascida em 1982 Cho Nam-Joo




Resenhas - Kim Jiyoung, nascida em 1982


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Leo Oliveira 08/04/2022

Espetacular!
Esse livro foi um soco no estômago, sem dúvidas uma das histórias mais viscerais e intensas que já li. Não tenho palavras para enumerar o impacto de "Kim Jiyoung, nascida em 1982".
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Miresenhs 01/04/2024

Ser mulher é uma grande dor
Kim Jiyoung nascida em 1982, é um livro impecável onde mostra a realidade do que é ser mulher. Acredito que todas as mulheres deviam ler.
Apesar do mundo evoluir, parece que as obrigações de gênero não mudou muito.

A história mostra os assédios, as responsabilidades serem bem maiores para as mulheres na questão (de cuidar de casa, afazeres domésticos, educação dos filhos), além da diferença salarial entre homens e mulheres.
Dói absurdamente, porque convivemos tanto com a violência que esquecemos o que é violência.
Esse livro partiu meu coração, vou fazer 25 anos e estou com a pressão de não ser casada e com o mercado de trabalho (que ainda não sou mulher de verdade pq não me casei e constitui filhos, só que é algo que nem penso)?
E por ser descendente de asiáticos, sinto uma pressão ainda pior (por que mulheres de valor casam-se cedo? bem, aqui estou eu sem me casar.
Sinto que foi uma literatura certeira. Leiam.
Eu estava precisando me revoltar um pouco e por minhas ideias no lugar.

???- QUOTES ??????
Quando Kim Eunyoung nasceu, Oh Misook segurou a criança nos braços e chorou.
? Sinto muito, mãe ? disse, de cabeça baixa.
Koh Boonsoon respondeu à nora, com carinho:
? Tudo bem. O segundo vai ser um menino.
Quando Kim Jiyoung nasce, Oh Misook segurou a criança nos braços e chorou.
? Sinto muito, garotinha ? disse, de cabeça baixa.
Koh Boonsoon repetiu com carinho:
? Tudo bem. O terceiro vai ser um menino.

Nessa época, o governo já tinha implementado um política de controle de natalidade chamada ?planejamento familiar? para manter o crescimento populacional sob controle. Por isso, o aborto em razão de problemas médicos era legal havia há dez anos. Verificar o sexo e abortar as meninas era prática comum, como se elas fossem problema médico. Isso continuo ao longo da década de 1989 e no início de 1990, o ápice do desequilíbrio entre homens e mulheres.

E ela se sentiu péssima por já estar pensando em colocar o bebê sob os cuidados de outra pessoa antes mesmo de ele ter nascido. Por que ter filhos se nunca teriam tempo para se dedicar a eles, o que os faria se sentir uma decepção como pais?
(Penso identicamente)
VitAria1235 01/04/2024minha estante
Nossa?


Beatriz3345 01/04/2024minha estante
Esse livro é muito bom!! Chorei muito viu


Micael.Paula 01/04/2024minha estante
Fico impressionado com seu ritmo de leitura


Raquel1490 01/04/2024minha estante
Quero muito ler


Joyce.Chagas 02/04/2024minha estante
nossa esse livro me parece muito dolorido, me lembrou a Viúva de Ferro, também é asiático e fala sobre essa disparidade entre homens e mulheres mas é uma fantasia louca com alienígenas




book.hiraeth 01/04/2024

Lute como uma mulher.
Kim Jiyoung nascida em 1982, é um livro impecável onde mostra a realidade do que é ser mulher. Acredito que todas as mulheres deviam ler.
Apesar do mundo evoluir, parece que as obrigações de gênero não mudou muito.

A história mostra os assédios, as responsabilidades serem bem maiores para as mulheres na questão (de cuidar de casa, afazeres domésticos, educação dos filhos), além da diferença salarial entre homens e mulheres.
Dói absurdamente, porque convivemos tanto com a violência que esquecemos o que é violência.
Esse livro partiu meu coração, vou fazer 25 anos e estou com a pressão de não ser casada e com o mercado de trabalho (que ainda não sou mulher de verdade pq não me casei e constitui filhos, só que é algo que nem penso)?
E por ser descendente de asiáticos, sinto uma pressão ainda pior (por que mulheres de valor casam-se cedo? bem, aqui estou eu sem me casar.
Sinto que foi uma literatura certeira. Leiam.
Eu estava precisando me revoltar um pouco e por minhas ideias no lugar.

???- QUOTES ??????
Quando Kim Eunyoung nasceu, Oh Misook segurou a criança nos braços e chorou.
? Sinto muito, mãe ? disse, de cabeça baixa.
Koh Boonsoon respondeu à nora, com carinho:
? Tudo bem. O segundo vai ser um menino.
Quando Kim Jiyoung nasce, Oh Misook segurou a criança nos braços e chorou.
? Sinto muito, garotinha ? disse, de cabeça baixa.
Koh Boonsoon repetiu com carinho:
? Tudo bem. O terceiro vai ser um menino.

Nessa época, o governo já tinha implementado um política de controle de natalidade chamada ?planejamento familiar? para manter o crescimento populacional sob controle. Por isso, o aborto em razão de problemas médicos era legal havia há dez anos. Verificar o sexo e abortar as meninas era prática comum, como se elas fossem problema médico. Isso continuo ao longo da década de 1989 e no início de 1990, o ápice do desequilíbrio entre homens e mulheres.

E ela se sentiu péssima por já estar pensando em colocar o bebê sob os cuidados de outra pessoa antes mesmo de ele ter nascido. Por que ter filhos se nunca teriam tempo para se dedicar a eles, o que os faria se sentir uma decepção como pais?
(Penso identicamente)
theyas 01/04/2024minha estante
Pq não 5 estrelas?


book.hiraeth 02/04/2024minha estante
Um pouco pela escrita. Mas, principalmente pelo final do livro. Achei incrível a obra como um todo, mas o final apesar de ser uma crítica não vale 5 estrelas (no meu ponto de vista)




Rosangela Max 17/09/2022

Cada vez mais apaixonada pela literatura coreana.
Esta foi a história que eu li que mais mostrou como era (ou será que ainda é?) a criação da mulher sul-coreana, moldada unicamente para servir os homens da família, não recebendo nenhum crédito por isso.
Tudo que fazem de bom e de todo o dinheiro que ganham, quem recebe os elogios e os agradecimentos é o patriarca da família (seja o pai, o marido, o irmão mais velho etc). Para elas só há deveres, nunca direitos.
Além de tudo isso, ainda sofrem discriminação e assédio sexual, na escola, no trabalho, no transporte público, no táxi, nas ruas, em entrevistas de emprego... Em todas vezes a mulher era culpada pelos assédios sofridos por ela, como se tivesse incentivado, de algum modo, a ação dos canalhas (para não dizer outra coisa).
É através da vida da protagonista que tudo isso é mostrado. Desde seu nascimento, convivência com a família, experiência na escola, no trabalho, no casamento e em relacionamentos em geral.
A história é sobre as mulheres coreanas, mas serve para as mulheres de qualquer lugar do mundo porque refere-se a discriminação de gênero. Algo que, infelizmente, é vigente em todos os lugares.
A escrita é fluída, direta e crítica na medida certa.
Senti falta de um final mais consistente, mas adorei a história.
Espero que que surja logo novas publicações da autora.
Leitura super recomendada.
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emysants 30/03/2024

A dura realidade de ser mulher
Uma leitura crua, dolorosa e necessária.

Um livro curto que fala sobre o peso que nós mulheres carregamos desde que nascemos. Tantas coisas que precisamos abdicar e as renúncias que fazemos simplesmente por ser mulher.

A narrativa traz reflexões importantes sobre desigualdade profissional, machismo estrutural, o assédio sexual e principalmente sobre a maternidade, que ainda é um tabu social atual, que a sociedade insiste empurrar goela a baixo de várias formas que ser mãe é uma obrigação feminina. A maternidade nem sempre é um mar de rosas e feliz, mas nem todo mundo está preparado para essa conversa.

Esse livro me deu muita tristeza e raiva, por ser um retrato vivo da nossa realidade, de situações que ocorrem não apenas na Coréia, mas no mundo todo. Ler Kim Jiyoung foi uma experiência incrível, é uma história essencial para todas as mulheres.
Winayane 30/03/2024minha estante
Eu senti o mesmo misto de tristeza e raiva com esse livro!


emysants 30/03/2024minha estante
impossível não sentir ? esse livro é um soco no estômago




carol 12/07/2023

Soco no estômago.
Um soco no estômago, diversas vezes me vi com lágrimas nos olhos por me dar conta de que tudo aquilo que ela passou, eu passei também, ou vou passar.
viver como mulher é difícil, e ver que outras passam por coisas parecidas não é nada reconfortante, e sim desesperador :(
esse livro é necessário, recomendo que todos leiam.
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Flávia Menezes 07/10/2022

PSICOLÓGICO: O LAR PARA TODAS AS EXCLUSÕES QUE FAZEMOS.
?Kim Jiyoung, nascida em 1982?, da autora sul-coreana e ex roteirista de televisão Cho Nam-Joo, foi publicado em outubro de 2016, e traz em suas 176 páginas (um livro realmente bem curto) toda a ousadia e responsabilidade da promoção de um debate muito significativo sobre o peso que existe nesse contraste entre os papéis sociais das mulheres e dos homens na sociedade sul-coreana.

Antes de ler esse livro, é preciso ter a clareza de que a cultura (e seja ela injusta ou não) é parte da identidade de um povo. Então, mais do que nos indignarmos, precisamos ver que mesmo aquilo que parece absurdo, impulsiona forças que são de extrema importância para a sobrevivência desse povo. Deixe-me ilustrar um pouco o que eu quero dizer...

Existe um Teste de Personalidade chamado DISC onde avalia-se a personalidade através dos 4 perfis de comportamento: dominância, influência, estabilidade e conformidade. O teste oferece detalhes de qual a sua personalidade dominante, e revela quais são os seus pontos fortes, e os seus pontos limitantes. Me recordo de quando fiz esse teste há alguns anos em curso de liderança, e o professor nos atentou para algo muito importante.

Nossa tendência é olhar para aquilo que nos limita como algo ruim, algo que nos enfraquece, quando é exatamente o contrário. Não devemos confundir achando que nossos pontos limitantes são pontos paralisantes. Isso é algo bem diferente. De fato, são os nossos pontos limitantes que impulsionam o que há de mais forte em nós. O que está embaixo impulsiona para que o outro suba cada vez mais.

Por exemplo, o fato de alguém ser mais sensível pode lhe trazer vários pontos limitantes, como muita dependência da opinião do outro, ou até de uma necessidade maior de motivação externa, mas também é um ponto que o impulsiona para ser alguém com pontos fortes para ser bem mais criativo, inovador, e em ser mais empático com as pessoas. E é exatamente isso que eu vi nessa história: os pontos limitantes da cultura impulsionaram os pontos fortes. Dentro da diferença gritante da forma como a sociedade sul-coreana vê os papéis sociais das mulheres e dos homens, existe a parte que fere, mas ela também traz à tona a força.

As mulheres dessa história possuem uma força absurda. Em uma cultura onde as mulheres são inferiores, e nada valorizadas, as personagens femininas desse livro são pessoas que acordam todos os dias e nadam contra a maré em busca de um bem maior, seja ele a família, ou a conquista de mais valorização e direitos justos para as mulheres sul-coreanas.

Fico triste em ver algumas críticas sobre o livro que estão mais preocupadas com a questão do machismo, do que em ver que dor é essa que é causada em nós mulheres cada vez que nosso espaço seguro é invadido de forma tão violenta e agressiva. Até porque isso é algo que mesmo sendo de uma cultura diferente, nós sabemos bem como é.

Afinal, quem de nós nunca viveu um assédio? Especialmente nos ambientes organizacionais, quem nunca passou por uma cantada de um chefe (na mais leve das hipóteses!), ou mesmo já não teve algum toque indevido por parte de um homem, especialmente em uma posição de autoridade? Eu já.

Para cada ação, existe uma reação, e esse livro mostra exatamente isso: como cada vez que uma mulher é responsabilizada pelo comportamento inadequado do outro, ou quando se tira dela o direito de escolha (de exercer uma profissão, por exemplo) por ser sempre ela quem tem que renunciar em prol da família, uma série de reações se acumula e desencadeia uma diversidade de transtornos psicológicos.

Mas mesmo dentro desse cenário tão difícil de assédios moral e sexual, de homens abusadores, a escritora não exclui o fato de que o homem sul-coreano também é devotado à sua família. Não apenas como provedor, mas como uma parceria tão bonita, que eu queria entrar na história e abraçar a cada um deles. Especialmente o Daehyun, o marido da Kim Jiyoung, que é o meu predileto. Além de ser altamente protetor com o problema da esposa, pulando em sua defesa, ele é aquele que vai atrás do tratamento psicológico para ela. Nesse momento, eu queria poder dar um abraço nesse homem!

De fato, sobre a questão do problema psicológico da Kim Jiyoung que dá início a essa história, eu confesso que não o vejo como apenas resultado dos problemas culturais relacionados ao gênero. Numa visão psicoterapêutica, confesso que eu vejo muito mais questões ligadas a diversos problemas de exclusões sistêmicas ocorridas tanto por parte da mãe da Kim (o mais significativo!) quanto do pai (e aí está bem forte o ponto por trás do transtorno de personalidade dissociativa), do que propriamente as pressões sociais e as frustrações experienciadas pela protagonista ao longo da vida. Mas essa é uma questão profunda demais para ser colocada aqui.

Esse não é um livro que fala sobre machismo. Nem mesmo que fala sobre a questão de uma superioridade masculina. Ele fala sobre o que uma mulher vivencia dentro de uma sociedade onde existe diferenciação entre os gêneros. Fala sobre o quanto de energia é preciso aplicar no dia a dia para vencer cada julgamento, cada preconceito, e a cada momento em que elas são silenciadas e relegadas ao lugar de quem deve apenas se submeter a tudo sem reagir.

Mais do que um livro, ele é uma escola para compreender a diferença entre os sentimentos femininos dos masculinos. Porque sim, somos diferentes. Pensamos diferente um do outro, e graças aos nossos hormônios, a infinidade de emoções que experimentamos é algo que nenhum homem, jamais, poderá imaginar. Porque eles jamais sentirão algo assim.

Mas compreender é o primeiro passo para nos aproximarmos. Porque não é excluindo ou diminuindo que seremos mais fortes. Mas quando a parceria, a confiança e o companheirismo forem fortes, é aí que encontraremos equilíbrio entre as classes. Claro que nunca será perfeito, porque isso até travaria a evolução. Mas nada de generalizar. Porque é nas nossas diferenças que nos completamos e ficamos muito mais fortes. Sempre juntos, e nunca separados.

Mas essa é a minha reflexão pessoal vinda dessa leitura incrível. Espero que você possa dar uma chance a esse livro, e possa nos enriquecer com aquilo que mais te tocou, e com todas as suas percepções desse universo que sempre será um mistério: de homens e mulheres, e mulheres e homens.



Obs.: se você tiver curiosidade sobre o teste Disc, vou deixar um site onde você pode fazê-lo (de forma resumida, claro!) totalmente gratuito: https://www.pactorh.com.br/teste-disc/disc/faca-agora-teste-disc/
Carolina165 07/10/2022minha estante
Suas resenhas sempre fazendo eu me interessar por um livro que tenho zero interesse. Parabéns!
Ah, fiz o teste Disc, achei bem legal


Flávia Menezes 07/10/2022minha estante
Ah, Carolzinha. Que gostoso ler isso. Obrigada de coração. E agora eu fiquei curiosa?rsrsrs?o que deu o seu Disc? O meu é ?conformidade?. ??


Carolina165 07/10/2022minha estante
O meu deu S - estabilidade ?


Gleidson 08/10/2022minha estante
Muito boa sua resenha, Flávia! Vou começar a ler em breve por sua indicação.


Ana Sá 09/10/2022minha estante
Flávia, fiquei hipnotizada aqui lendo sua resenha; não conheço livro, mas deu pra entender bem o contraponto que você faz a algumas leituras que circulam por aí... Adorei e aprendi muito!

Obs.: fiz o teste e agora estou preocupada pq tanto eu quanto meu marido tivemos como resultado "dominante" hahaha será que cabe dois galos numa casa só?? hahaha


Flávia Menezes 09/10/2022minha estante
Ana, minha querida, que honra ler suas palavras. Obrigada mesmo. É um ótimo livro. Vale tanto a pena ser lido.

Sobre isso do teste?rsrrsrs?. Realmente é bem desafiador dois alfas dentro da mesma casa, mas também, fazer dar certo é prova de que vocês sabem bem onde colocar a sua energia, porque esse é um perfil muito ativo, especialmente de liderança. Desafios são necessários! Amei viu? Obrigada por compartilhar. ??


Luiz Souza 15/10/2022minha estante
Up?




athos12 21/12/2022

Última leitura do ano.
Kim Jiyoung era um livro que eu sempre tive interesse em ler. Foi uma escrita rápida, fluída, a autora não enrola e nem deixa as coisas em aberto.

Ele é um livro doloroso de se ler.. principalmente sendo mulher. Certas situações te deixam desconfortável e se um homem ler esse livro, ele provavelmente não sentirá o mesmo desconforto. A autora foi bem forte em relatar tais acontecimentos, principalmente essas situações FULL absurdas (a da câmera no banheiro e a venda p/ sites pornográficos). E, de certa forma, alguns acontecimentos me fizeram pensar que, não só a Ásia em si é retrógrada aos direitos iguais e tais políticas, como o mundo todo também. Não estamos seguras em nenhum lugar, dificilmente temos apoio dentro de casa (algo que por sinal ela relatou muito bem; diga-se por passagem esse BANANA do marido dela).

Um ponto interessante é a passagem da vida dela, de criança à adolescência e da adolescência à vida adulta; toda essas passagens deixaram algo que a marcara. Um acontecimento, uma frase que ela ouviu, uma situação dentro da própria casa... um trauma.


Enfim, ele é um livro necessário, é uma voz pra todas as mulheres, é um encorajamento, é um VOCÊ NÃO TEM CULPA DE NADA, VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA.

? algo muito interessante de se pontuar são as informações que ela dá ao decorrer da narrativa. Dados, porcentagens, informações históricas, pesquisa; TODAS contém a fonte de onde foram retiradas. Isso pra mim foi um 'perceba que tudo neste livro é real e nada foi tirado da minha cabeça.' e ela RESSALTOU isso muito bem.
Tay ð· 21/12/2022minha estante
Quero muito ler essa.


ð Biað 21/12/2022minha estante
Tenho muita vontade de ler esse


athos12 21/12/2022minha estante
leiam quando tiverem a oportunidade!!!! ^^ recomendo super a leitura!




Larakel 15/02/2024

Um dos melhores livros que eu já li!
Mesmo falando sobre como é ser mulher na Coreia, acaba se relacionando com o como é ser mulher no mundo.
Em algumas cenas eu tinha raiva de Kim Jiyoung, mas percebia que me via nela. Incrível como a autora conseguiu me fazer olhar no espelho e enxergar a Kim Jiyoung.
A última página do livro me fez rir.
Juliana Madna 15/02/2024minha estante
Esse livro é muito necessário!




Mello 21/02/2024

A história de Kim, de seus antepassados até os dias atuais (2016) apresenta muitas dores relacionadas a ser mulher na Coreia. Como a discrepância de gênero e tão significativa e naturalizada.
Julia3920 21/02/2024minha estante
Sua resenha me fez querer ler esse livro




Gabrielly 23/03/2024

MEU DEUS!
Que livro maravilhoso e enriquecedor...foi a primeira vez que li algo do gênero, li em conjunto com o clube de livro com objetivos políticos que participo, e meus amigos...ISSO É UMA OBRA DE ARTE!

Eu amei cada segundo dessa leitura, a leitura é bem rápida, mas você tem vontade de se demorar nas páginas para poder absorver melhor o que está lendo.

O livro é todo com base em fontes reais, em informações reais e infelizmente, em situações reais.
É difícil ler um livro tão duro e saber que se passa com qualquer mulher na sociedade, em qualquer parte do mundo.


Gostei bastante de como mostraram as situações de assédio/ comentários machistas desde o seu nascimento até depois do nascimento da sua primeira filha, só ressalta a ideia de que não há idade para ouvir e sofrer esses absurdos.
Gostei da época em que foi iniciado o livro, em 1982, pois era um ano de grande influência machista na Coreia do Sul, em qualquer aspecto, seja ele o trabalho, o casamento, o primogênito da família...e o livro explora perfeitamente cada um desses aspectos!

É realmente um livro maravilhoso, e eu recomendo a leitura para todas as mulheres que sentem um peso nas costas por simplesmente serem mulheres...o livro mostrará que vocês não estão sozinhas.??
Day Malze 23/03/2024minha estante
Agora quero ler!


Fabiola.Valentina 23/03/2024minha estante
Esse livro é extremamente necessário! Achei perfeito isso da autora colocar as fontes históricas em que ela se baseava para escrever. Apesar de ser uma estória fictícia ela é a história real de muitas mulheres coreanas. A verdade é que eu senti muita raiva lendo o livro, contorcia meu estômago ver o que as mulheres passavam nessa sociedade (e passam até hj pq sabemos que a Coreia do Sul segue sendo muito machista). Dói na alma essa realidade.

No Brasil estamos muito longes de estar isentas do machismo que sofremos dia a dia e das violências simbólicas, físicas, verbais ao quais estamos vulneráveis. Mas tem sociedades em que ser mulher é terrivelmente mais doloroso e isso me faz pensar na importância de darmos voz a essas outras causas também. Quando criança li "A cidade do sol" que conta a história de duas mulheres afegãs durante a guerra. Essa leitura mexe comigo até os dias de hoje...




Nicole 25/09/2023

Livro mais do que necessário
É uma história que nos traz uma grande reflexão sobre o papel da mulher na sociedade. Embora o livro seja contado na Coreia do Sul, muito do que é narrado se encaixa perfeitamente atualmente no mundo ocidental.

Questionamentos importantes podem ser feitos, como: qual papel da mulher na sociedade? ser mãe? o que a mulher perde diante da maternidade? é justo que ela tenha que mudar tanto sua vida, enquanto a do homem não sofre alteração, e se sofre, é mínima? Por que para muitos homens ser educada é sinônimo de flerte?

Um livro rápido de ler e muito bom, recomendo a leitura.

O final é cômico e triste ao mesmo tempo, pois relata exatamente muitos homens 'desconstruidos'.
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natasha133 30/11/2022

QUE LIVRO!
Livro que eu comecei a ler porque queria uma leitura curta para sair de uma ressaca literária e fui pega completamente de surpresa. A obra, além de trazer muito sobre a discussão de desigualdade de gênero na Coréia do Sul, também faz a gente olhar pra dentro de si, observar nossas escolhas, o que abdicamos e como nos relacionamos. Constantemente me vi na Jiyoung e doeu de verdade. Terminei de ler já querendo ler novamente, só para absorver mais ainda de tudo sobre a vida da Jiyoung, sentir o que ela sentiu e fazer diferente o que puder fazer.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 01/08/2022

O Sexismo Endêmico
A literatura sul-coreana vem angariando prestígio e popularidade ao redor do mundo, ao apresentar um país peculiar, graças a suas tradições e costumes, além de uma temática universal. Curiosamente, ela também se distingue pelo desapego a rótulos e gêneros, assim como é majoritariamente escrita por mulheres, merecendo destaques Han Kang (A Vegetariana e Atos Humanos), Min Jin Lee (Pachinko) e You-jeong Jeong (O Bom Filho).

A esse grupo, acaba de se juntar um novo nome, Cho Nam-Joo, autora do fenômeno literário ?Kim Jiyoung, Nascida em 1982?, que já vendeu mais de 1 milhão de exemplares e até agora foi traduzido para 18 idiomas.

O livro versa sobre o sexismo endêmico que determina a vida das mulheres sul-coreanas. Para tanto, a autora se escorou na própria experiência ? ela largou o emprego para se tornar dona de casa depois do nascimento do filho ? e seu relato tem contribuído para o debate sobre a desigualdade e discriminação de gênero.

A propósito, Kim Jiyoung, o nome da protagonista, é o equivalente coreano para ?Jane Doe", em inglês, ou ?Maria-Ninguém?, em português. Três pseudônimos coletivos que são usados para designar uma pessoa qualquer e isso pode ocorrer, quando o nome verdadeiro é desconhecido ou está intencionalmente oculto.

No início do romance, aos 33 anos, Kim Jiyoung é esposa e mãe de uma menina ainda pequena. Uma pessoa aparentemente normal exceto por um detalhe: ela assume a personalidade de outras pessoas, quando precisa expor seus sentimentos. O ápice do problema ocorre durante uma visita à família do marido, ocasião em que Jiyoung assume a identidade da própria mãe e responde a sogra em desacordo com seu lugar na hierarquia etária adotada pela sociedade coreana. O escândalo causado faz com que ela aceite consultar um psiquiatra e os registros de suas conversas formam o livro.

Abordando a discriminação sexual, da agressão ao abuso, a narrativa, sem tomar partido e em terceira pessoa, reporta a pressões tanto da família como da sociedade e a perda de identidade. Uma discriminação que se inicia desde que Jiyoung era muito pequena, a prioridade sempre foi seu irmão caçula, e se estende até a difícil decisão de parar de trabalhar, sendo sustentada pelo marido: um dever para uns e um privilégio digno de uma aproveitadora para outros.

Em linhas gerais, o livro aponta para a correlação entre as questões de gênero e a problemática socioeconômica, como também para a lentidão das transformações sociais, a despeito da promulgação de leis que beneficiem a igualdade da mulher. A bem verdade, a saúde mental e bem-estar femininos são irrelevantes diante do sucesso e da reputação dos homens.

O mais irônico é que entre os avanços, a Coreia do Sul já teve uma presidente mulher: em 2016, foi eleita Park Geun-hye, filha do ditador Park Chung-hue. Entretanto, ela adotou o autoritarismo paterno e sob sua liderança, a desigualdade de gênero se expandiu, inclusive, até o número de crimes sexuais aumentou. Situação que remete a célebre frase do romance O Leopardo, de Tomasi di Lampedusa: ?Tudo deve mudar para que fique como está?, atraindo a reflexão para a dicotomia entre a coexistência histórica da mudança e a conservação social, ou, em outros palavras, a ?persistência do passado ou a revolução sem revolução?.

Recomendo, em especial, se você for do sexo masculino.
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Lizia.Yohanna 16/06/2023

Me surpreendi
Vou ser sincera e dizer que comprei por que tava na promoção.
Mas me surpreendi com a forma que a história é contada e com o quanto eu consegui me identificar com a personagem principal.
Sabia um pouco sobre como é a Coreia em relação ao preconceito com as mulheres no mercado de trabalho e tudo o mais, e ainda assim me impresionou bastante tudo que foi relatado e tudo que a protagonista enfrentou desde a infância.
Achei o relato forte e super necessário e quando acabou fiquei querendo mais.
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