O Início do Feminismo no Brasil

O Início do Feminismo no Brasil Leolinda de Figueiredo Daltro




Resenhas -


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annacsfraccaro 01/08/2023

A luta feminina no Brasil
Precisamos entender o passado para que possamos planejar o futuro e compreender o presente.
Esse livro é um breve resumo de como se iniciou a luta das mulheres no Brasil, é um ótimo livro para entender essa causa, é breve e de fácil compreensão.
Indicou para todas as pessoas, principalmente aquelas que não sabem o que é feminismo.
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LivroAleatorio 03/01/2024

Memória histórica, luta feminina, legado de vida
Esse livro traz e história de vida da Leolinda e das atas de reuniões.
Através dessas atas nós podemos sentir como eram tratadas as questões políticas femininas no Brasil entre as últimas décadas de 1800 até os anos 1921.

"A conclusão lógica a que o governo deveria chegar era a seguinte: se uma mulher, excepcionalmente, prestou um serviço que até então nenhum homem prestara, a essa mulher não deveria ser negada a investidura de um cargo para o qual já havia dado provas de competência. Ainda mesmo que estivesse demonstrada a incapacidade do sexo feminino, diante dessa exceção, o governo não deveria hesitar em fazer justiça ao mérito. Mas o que havia não era incapacidade feminina para a missão a que eu me propunha, era a má vontade oriunda da campanha contra mim movida durante o tempo em que estivera ausente desta capital."

Eu achei muito interessante a perspectiva de sentir um pouco como essas mulheres começaram a abrir caminho para que nós hoje em dia pudéssemos caminhar nessas trilhas e, mais importante ainda, nos recordar que apesar da trilha ser aberta, constantemente vão tentar fechá-la.

"Não pensa que as senhoras presentes devem abster- se de campanhas políticas, porquanto essa abstenção seria a confissão tácita da incapacidade feminina. Quanto aos dissabores que uma campanha possa trazer, eles não nos devem causar nem surpresa nem desânimo desde que nos dispomos a enfrentar a luta."

"A mulher tinha provado competência para o cargo; mas o regime oficial e burocrático criava, como entrave à nomeação, a condição do sexo da candidata! Recebi as palavras do ministro Rodolfo Miranda como se fossem a declaração positiva da nulidade feminina, como se ouvisse uma legenda ignóbil da desmoralização do meu sexo! Senti, então, em mim, despertar o espírito da revolta; compreendi ser necessária uma campanha persistente e tenaz no sentido de destruir o terrível preconceito!"

A impressão que fica é que a Leolinda foi uma mulher que viveu intensamente, botando a mão na massa. Até treinar militares ela treinou, apesar dos homens rirem e ridicularizarem a existência de mulheres militares. (Até aí nenhuma surpresa)

"Na opinião positivista do coronel Rondon, a mulher só tem competência para administrar o departamento culinário do lar, acalentar crianças, lavar e engomar, ou então passear pelas avenidas, entregando- se aos prazeres do luxo e... e... basta."

Ela também teve muita influência em questão de profissionalização, educação e povos indígenas. É muito louco pensar em ser criminalizada por ensinar matérias escolares consideradas "avançadas demais para meninas".

"Adquiri a convicção profunda de que, um dia, estabelecida entre nós a coesão suficiente, haveríamos de conseguir também a nossa emancipação, provando, por atos e fatos, a nossa capacidade moral, intelectual e política!"

Por fim, foi uma boa leitura de não-ficção história, para conhecer um pouco como era a vida e a luta das brasileiras nesse período.
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GioMAS 13/08/2023

Registro do movimento de organização política feminina.
"O início do Feminismo no Brasil" nada mais é que a ata de fundação do primeiro coletivo partidário formal de mulheres do país.

A publicação visa documentar os movimentos sociais e políticos de emancipação feminina no Brasil.

Para além do seu conteúdo, o texto evidencia a atuação política de Leolinda Daltro, fundadora do coletivo, ativista, profissional e política de grande relevância no cenário nacional que, a exemplo de outras personalidades femininas, foi relegada ao apagamento social.

Evidente que a jornada política de Leolinda, assim como de qualquer outra figura de relevância na luta por direitos, tem suas contradições, o que deve ser analisado de forma responsável, a partir do contexto temporal e social da época.
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Safo from Lesbos 02/06/2022

Sufrágio Brasileiro
O texto relata o início do movimento feminista brasileiro, participação do Partido Republicano Feminista que lutava principalmente pelo direito ao voto e a educação da mulher. Como toda Sufragista, não abordavam questões de raça, mas mulheres dos povos originários faziam parte do partido. Vale a pena conhecer.
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Lara1822 24/10/2023

Ao iniciar esse livro, tinha em minha mente que com ele eu poderia começar a entender o real significado do feminismo. E eu entendi, pelo menos a parte que esse livro transmite. A luta das mulheres é muito maior do que querer ser maior ou igual ao homem, a luta da mulher feminista é ser ela. Não é competir com eles, é viver com eles.
E Leolinda me mostrou um pouquinho disso ao iniciar sua história, para ajudar os índios ela teria que fazer parte da política, o que para uma mulher era impossível na época, por isso ela criou o movimento feminista, para ter apoio de outras e assim não só lutar por suas causas, mas pelas causas que outras mulheres desejarem.
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Lilliancs 27/10/2023

O início do feminismo no Brasil
Bom para aprender um pouco sobre essa personagem histórica, que até então eu não conhecia, e ter contato com os seus feitos relacionados a causa indígena e pelo sufrágio feminino. Esse tipo de leitura é muito importante para que mulheres como Leolinda Daltro não sejam esquecidas ou apagadas da história.
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Davi.Cecotti 02/04/2023

O alicerce do feminino no Brasil
Um bom livro para introdução do feminismo brasileiro, somos acostumados a apenas acompanhar relatos de mulheres em outros países lutando por seus direitos, encontrar esta raridade que evidência mulheres de nível nacional que vieram antes de nós é essencial. Leolinda além lutar pela catequização laica para os indígenas participou de palestras na Câmara para lutar pelo direitos tanto dos indígenas como das mulheres.

A obra foca na ata de reunião de uma das primeiras atuações de cunho feminista aqui no Brasil. Achei interessante o parecer de Leolinda: Ao mesmo tempo em que exigia o sufrágio, também incentivava as mulheres irem à guerra tal qual como os homens. Ela também diversificou o modelo de ensino para as mulheres na sua época, levando esgrima, tiro, culinária ao alcance do seu público. Enfim, o texto relata o início do movimento feminista brasileiro, participação do Partido Republicano Feminista que lutava principalmente pelo direito ao voto e a educação da mulher. Como toda Sufragista não abordava questões de raça, mas mulheres dos povos originários faziam parte do partido. Demonstrando a importância da Junta Feminil em 1909 e posteriormente do Partido Republicano Feminino, que já lutavam pelas suas pautas antes mesmo da palavra feminismo/ feministas eclodirem na sociedade.
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prinsycho 30/03/2024

Luta pelo voto feminino
O livro traz a história de como foi criado a junta feminil que visava garantir as mulheres o direito do voto, isso liderado por Leolinda Daltro, professora, que por vezes descriminada a cargos públicos por ser mulher percebeu que só poderia mudar esse cenário quando pudesse votar por seus direitos.

?Minha Senhora: não podemos aceitar os seus serviços por dois poderosos motivos: o primeiro é a falta de verba, o segundo é ser a senhora mulher! Pelo que é forçoso que não parta?. Essa sentença me foi lavrada pelos próprios lábios do Sr. Dr. Prudente de Moraes, o mesmo presidente que tanto aplaudira a minha ideia e encorajara a minha resolução, prometendo-me auxílios necessários a esse cometimento.

?? Sou cidadã brasileira, exercendo cargo público, pagando os impostos que me cabe de direito pagar. A lei eleitoral diz poderem ser eleitores todos os cidadãos brasileiros maiores de 21 anos. Existe aí alguma distinção de sexo? Não. Logo, nada mais natural que requerer o meu título de eleitora. [?]?
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Marianne Freire 19/09/2022

Livro da coleção ?Vozes Femininas? da Edições Câmara, (coleção dedicada ao protagonismo das mulheres na historiografia brasileira), o ?Início do Feminismo no Brasil?delineia bem os esforços sufragistas de Leolinda Daltro no início do século XX a dar origem ao Partido Republicano Feminino. O voto feminino por exemplo foi uma de suas pautas a se concretizarem. Ela fundou escolas, jornais, partidos e até uma entidade indigenista por ser ativista da causa. Participou em muitas frentes políticas e assistencialistas.

Leolinda Daltro, nascida na Bahia, sempre esteve envolvida em celebrações cívicas. Na escola primária que dirigia chegou a receber a visita da Princesa Isabel, e ganhou visibilidade nos primeiros anos da República, sempre ligada à política e ao nacionalismo. Leolinda também lutava para que mulheres tivessem direito a cargo público na esfera política. Com inspiração nas sufragistas da Europa e dos Estados Unidos ela marca sua militância pelo voto feminino.

A sua ?Advertência?, no início do livro nos pede que sejamos visionários, dizendo: ?esteja nessa obra a fonte segura dessa evolução social, moral e política de nossa nacionalidade? (p.21)

Escrito no ano de 1909 como um testemunho da primeira organização feminista no Brasil. A Junta ?Feminil? se organizou para em 1910 influenciar as eleições e conquistar os direitos políticos das mulheres. Leolinda conquistou mulheres de várias cidades e Estados ao unir a organização feminista à campanha de Hermes da Fonseca, e dentre estas estavam modistas, operárias pianistas, telefonistas, floristas e várias normalistas. Hermes ganha as eleições e instaura pautas indigenistas criando o Serviço de Proteção aos Índios. Em 1910 a Junta Feminil se transforma no Partido Republicano Feminino, com sucessivas agendas cívicas. Leolinda também fundou uma Escola de Ciências, Artes e Profissões; também quis que mulheres participassem da Primeira Guerra Mundial com ?instrução militar para defender as cidades? enquanto os homens estivessem na guerra, mas somente com a gripe espanhola as mulheres puderam adentrar este lugar de soldados e batalhões. Leolinda se candidata à vários cargos como intendente, despachante municipal, sem sucesso. Em 1934 quando as mulheres finalmente conquistam o direito ao voto, ela se candidata à Assembleia Constituinte, também sem sucesso, e morre de acidente automobilístico no ano seguinte.

A sua inteligência, resignação, força política a faziam visionária e emancipatória e não idealista; e suas inclinações para ampliação da cidadania feminina no século XX marcam a história do Brasil e dão substância para o entendimento do sufrágio feminino no país. Eu
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Louro 22/10/2022

Alicerces da luta feminista no Brasil
Leitura rápida e dinâmica, a obra aponta a nobre participação da Professora Leolinda Daltro na luta pelos direitos políticos das mulheres em solo brasileiro. Demonstrando a importância da Junta Feminil em 1909 e posteriormente do Partido Republicano Feminino, que já lutavam pelas suas pautas antes mesmo da palavra feminismo/feministas eclodirem na sociedade. Cabe ressaltar que a escritora Elaine Pereira apresenta exímias ponderações sobre o tema, engrandecendo a obra e permitindo ao leitor uma melhor compreensão histórica dos eventos.
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Gessica 25/01/2024

Um livro bem curtinho que traz muitos relatos sobre a vida da Leolinda Daltro, uma professora do magistério primário que usou a sua profissão para estar à frente dos direitos das mulheres na época em que ela viveu. Também tem a ata da sessão de fundação da Junta Feminil Pró -Hermes-Wenceslau (que depois se transformou no Partido Republicano Feminino), onde ela e outras mulheres discutiram pautas como o direito ao voto, apoio a candidatura de Hermes da Fonseca, a alfabetização laica dos indígenas e outros temas. A contribuição dela ao início do movimento feminista no Brasil foi muito significativo, principalmente através da imprensa criando jornais, escrevendo matérias e a escola que ela fundou, a Orsina Fonseca, para formar novas enfermeiras, fazer treinamentos militares com alunas e trabalhos solidários durante a gripe espanhola no Brasil, além de diversas outras iniciativas.
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Livia.marrache 11/04/2024

Muito legal conhecer a pessoa que deu origem a liga da minha faculdade ahhahahaha que diva babilonica querida! que pena nao achar nada pra colocar na minha pesquisa
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Lucas.Yoshi 30/03/2023

Um ótimo resumo vamos se dizer para entedermos que a luta dos direitos das Mulheres não vieram do dia pra noite, Leolinda além lutar pela catequização LAICA pros indígenas particou de vários e várias palestras e particou inúmeras vezes na Câmara para lutar pelo direitos tanto dos indígenas como o das mulheres. Indico muito para quem gosta desse tipo de conhecimento
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Mirella.Augusta 16/04/2023

História
Conhecer o passado nos permite compreender a atualidade e planejar o futuro. Leolinda Daltro dedicou sua vida aos direitos das mulheres e nos cabe o exemplo para garantirmos nossos direitos.
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rubyjjane 13/09/2023

Muito bom! Um livro curto e direto que nos mostra a luta da professora Leolinda em busca do direito da emancipação das mulheres e de uma maior participação feminina nos assuntos políticos em 1909, assim como o direto ao voto já sendo abordado no que se foi a primeira organização feminista no Brasil. Recomendo muito.
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