Resenhas - Um Teto Todo Seu

dyanabsl 20/04/2024

Fã ou hater
Confesso que fiquei na duvida quanto ao carinho da virginia pelas mulheres. adorei que ela conseguiu me transpassar o tom, consegui imaginar até os trejeitos. enfim, livro bom, temática interessante e ela foi diva.

Nina 14/04/2024

Fora da sala de estar
Ela simplesmente entendeu tudo. Ela entendeu que é sobre gênero mas também sobre raça, sobre classe.
Ela sabe da sua importância também, e eu agradeço a ela por honrar todas as irmãs de Shakespeare que não puderam escrever antes e depois dela.

aline577 06/04/2024

Incrível
Virgínia relata de maneira frenética a realidade das mulheres em sua época, explica como as leis da época nós limitaram e tiraram a oportunidade de prosperarmos como os homens. Ela também expõe um pouco a sua realidade como escritora. Mostra com a sua escrita como sempre foi uma mulher a frente de seu tempo. E pensar que um livro com quase 100 anos ainda ter temas atuais é assustador. A realidade das mulheres, apesar de mudanças, ainda não existe uma igualdade de gênero e muitas sociedades limitam as mulheres.

Kelly.Hatada 20/03/2024

Tive muita dificuldade em finalizar o primeiro capítulo, achei a leitura bem difícil, no estilo Woolfiano mesmo rs. Mas a partir do 2o capítulo, a gente entende o porquê do livro ser uma grande referência do feminismo. Virginia tem muitas sacadas bem a frente de seu tempo, considerando a época em que a palestra foi dada. Surreal de bom!!!

yasmin_chung 06/03/2024

Eu acho que esse é o tipo de livro que não dá pra iniciarmos a leitura sem um preparo prévio. Não quero dizer que é necessário fazer um super estudo aprofundado, mas de ter contato com algum material de apoio antes de ler, pois assim fica um pouco mais fácil de se enganar na leitura. Isso se você, assim como eu, não está tão acostumada a ler ensaios ou não conhece muito a obra de Virgínia Woolf.

É realmente interessante a maneira como Woolf constrói o ensaio, trazendo uma narrativa realista, mas fictícia, para compreendermos sua argumentação. É sabido que ela flerta muito com essa extensão de até onde vai gênero X em sua escrita e, nessa leitura, pude perceber como ela faz isso com maestria.

Algo que me frustra, não é o texto, mas como algumas de suas colocações se fazem pertinentes e presentes cerca de um século após a publicação do livro. Como pode, né? As estruturas patriarcais são extremamente enraizadas na nossa sociedade e as mudanças são lentas e carregadas de lutas...

No final do livro, há alguns comentários de pesquisadoras/estudiosas sobre o ensaio, o que nos auxilia a ampliar nossas reflexões sobre as questões levantadas por Woolf. Achei bem enriquecedor.

Djamila.MagalhAes 20/02/2024

Um livro que traz algumas reflexões, apesar de ter sido produzido no século 20, ainda apresenta questionamentos e apontamentos que cabem a contemporaneidade.
Um teto só seu evidencia o quanto nós mulheres sofremos com a repressão de una sociedade patriarcal que quer nos manter trancadas e caladas, que ainda tenta dizer que somos inferiores.
Interessante fazer essa comparação e notar o quanto conquistamos e o quanto ainda precisamos lutar.

Jéssica Dutra 19/02/2024

?O mundo não dizia a ela, como dizia a eles.?

No começo eu não estava entendendo nada, mas depois de dois capítulos foi pedrada em cima de pedrada.

Marcela 17/02/2024

Ótima leitura
Incrível como esse livro consegue ser atual, a autora fala sobre a relação da mulher com a ficção, a escrita, e como séculos atrás era praticamente impossível que uma mulher pudesse se tornar escritora e como por muito tempo certos limites impostos às mulheres nos prejudicaram e prejudicam no que diz respeito ao mundo das artes, mas também como um todo.

an_ne 13/02/2024

Apenas leiam
"Era absurdo culpar qualquer classe ou sexo como um todo. Grandes coletivos de pessoas nunca são responsáveis pelo que fazem. Eles são guiados por instintos que não estão sob seu controle."

Mano.Ella 12/02/2024

Importantíssimo
Me trouxe muitas reflexões interessantes. A autora fala sobre as mulheres na ficção e como uma mulher artista tinha e tem dificuldades para produzir sua arte. E por mais que algumas coisas tenham melhorado o texto ainda pode ser bem atual e fazer pensar também em outras vivências que também tem suas dificuldades para produzir. Quero muito poder reler daqui um tempo a versão física.

Mikaelly9 07/02/2024

Surpreendente para a época!
Eu não sei se Virgínia tem a escrita difícil ou eu que fiquei um pouco confusa com esse ensaio, embora seja claro em seu objetivo central da trajetória das mulheres na ficção, acompanhar o enredo é difícil quando se está presa no ideal do livro. Não sou acostumada a ler sobre o feminismo sufragista, a maioria das minhas referências vêm do feminismo interseccional, mas Virgínia demonstra excepcional visão de gênero e classe social - acredito que para a época em questão, não tenha participado do meio elitizado educacional, posso estar engana.
Contudo, ela dá uma percepção de autoras e autores clássicos e te conduz, de forma simples, a dar valor para quaisquer livros que for ler de escritoras mulheres.

eduarda 03/02/2024

Quinhentas libras e um teto todo seu
?Um tributo a todas as irmãs de Shakespeare jamais reconhecidas?

Este ensaio é resultado e um compilado das reflexões de Virginia Woolf acerca do tema ?as mulheres e a ficção?, sobre o qual foi convidada a palestrar. A autora escreve com bastante detalhes, e pensa sobre o lugar que as mulheres ocupam em 1928 e o caminho que já percorreram, principalmente no que diz respeito à literatura. As constatações trazem indignação quando acompanhamos Virginia em sua pesquisa e percebemos a ironia de tantos escritos sobre mulheres e sua suposta inferioridade, e pouquíssimos e recentes escritos feitos por mulheres.
No decorrer, conforme nos apresenta exemplos, a autora argumenta sobre a presença (ou a falta) feminina na literatura e espaços voltados a intelectualidade, e sobre a impossibilidade de as mulheres poderem ser escritoras naquele momento, a menos que tivessem quinhentas libras por ano e um teto todo seu.
Essa edição é linda, com fotografias referentes ao texto e que o complementam. Só diminuí meia estrela na avaliação por ter momentos em que Woolf parecia ter tanto a pensar e expressar sobre o assunto, que as informações ficavam um pouco confusas e acabei me perdendo no raciocínio durante a leitura.

Gabriela3420 01/02/2024

Um teto todo seu
?Um Teto Todo Seu? foi publicado originalmente em em 1929 mas permanece assustadoramente atual. Nessa palestra, Virginia Woolf expõe as dificuldades enfrentadas pelas mulheres que desejam ser escritoras. A autora afirma que é indispensável para que mulheres tenham sucesso nessa carreira uma base material, qual seja: uma renda estável e um espaço para trabalhar com o foco que a escrita exige.
A partir dessa constatação a autora cita as limitações impostas às mulheres, como a falta de liberdade para viver experiências enriquecedoras, a condescendência no tratamento da arte por elas produzida e a obrigação de ser a principal cuidadora dos outros membros da família. Foi com crescente angústia que percebi como todos esses obstáculos perduram até hoje para as mulheres no mercado de trabalho.
Certamente essa é uma leitura incontornável para debater o feminismo e a falácia da meritocracia.

Clara 01/02/2024

Primeiramente, que edição linda! Amei os textos meio de "análise da obra", mas principalmente o de apresentação. É a primeira vez que eu leio um livro da Virginia Woolf, e apesar de ter me perdido em algumas partes, achei incrível a linha de pensamento que ela cria, a forma dela de criar uma história para sua argumentação. Sou suspeita pra dizer porque eu sempre me interessei muito por questões femininas, mas eu concordo 99% com tudo e acho que realmente, uma mulher precisa de um teto todo seu. Porque a genialidade não basta na sociedade patriarcal, e apesar de hoje em dia ser muito mais fácil para as mulheres, é difícil fugir do papel social, ainda mais para mulheres pobres, que tem mínimas chances para trabalhar seu lado intelectual.

JAQUELINE.ARGOLO 28/01/2024

Interessante
Ao escrever este ensaio, Virginia Woolf apresenra uma discussão sobre mulheres e produção artística e sobre as suas posições históricas na sociedade.