lana!¡ 27/02/2023
I'm so sick of running as fast as I can, Wondering if I'd get there quicker if I was a man
Acho que irei querer ficar pelo menos umas duas semanas por ai sem ver a palavra feminismo em um livro na minha frente, sou mulher e apoio com toda a minha força o feminismo, aliás se ele não existisse, eu com certeza não estaria tendo a minha vida livre que tenho hoje, sempre serei grata a todas as mulheres que lutaram essa luta antes de mim. enfim, voltando ao livro...
O grande problema aqui com certeza é a repetição constante e absolutamente chata de coisas que não tinham necessidade de acontecer, por exemplo, o maior problema do livro se inicia quando o Len, o personagem masculino central, é escolhido como editor chefe de uma espécie de jornal importante da escola invés da protagonista principal, a Eliza, e é ai que começa o questionamento, se a Eliza era a mais capacitada, pq ela não foi a escolhida? então ok, até ai eu estava gostando e achando super válido a questão, pois é uma coisa bastante recorrente mulheres preparadas perdendo vagas para homens em ramo de função apenas por eles serem homens
O negócio começa a ficar um saco quando o livro deixa de ser sobre um assunto importante e vira um circo escolar em que obviamente a questão real de se combater o machismo no ambiente da escola vira uma necessidade grande de todas as garotas enfiar um lacre atrás do outro, se pelo menos os lacres fossem coerentes seria uma coisa em se pensar bem, mas NÃO SÃO, teve frases que eu até soltava o livro e ficava querendo rir, bem tipo "é sério uma coisa dessas?" e pior foi que a autora colocou como sério mesmo, sem meme
A Eliza é uma chata, sinceramente? não aguentaria ficar 10 minutos em uma sala sozinha com ela, o Len é um coitado sem personalidade, a Serena e a Winona completamente apagadas e sem espaço bom para que se começasse a gostar delas, a autora tinha uma ideia boa de fazer uma reflexão mas saiu muito sem pé e sem cabeça, uma lástima e sério, sem querer ver a palavra feminismo por um tempo em livros.