The Fortune of the Rougons

The Fortune of the Rougons Émile Zola




Resenhas - La Fortune des Rougon


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Marcos606 09/08/2023

Primeiro volume da série Les Rougon-Macquart. O cenário é uma pequena cidade chamada Plassans, que corresponde a Aix-en-Provence, onde Zola passou a infância e parte da juventude, e a Lorgues, onde ocorreram os eventos insurrecionais descritos em dezembro de 1851.

Como Zola descreve em seu prefácio, é o romance das origens. Marca o início da genealogia Rougon-Macquart, que começa com Adélaïde Fouque, conhecida como tia Dide, nascida em 1768. Ela se casou com um certo Rougon, um jardineiro, com quem teve um filho, Pierre Rougon. Com a morte de seu marido, ela viveu em concubinato com Macquart, um contrabandista, com quem teve uma filha, Ursule Macquart, e um filho, Antoine Macquart. Após a morte de Macquart, ela se retirou para a solidão. Seus três filhos dão origem aos três ramos da família:
Os Rougons, entre os quais predominam a atração pelo ganho e o apetite pelo poder,
Os Mourets (casamento de Úrsula com um chapeleiro assim chamado), ramo onde muitas vezes reaparece a fragilidade mental da avó,
Os Macquarts, o ramo mais frágil, em quem a loucura de Adelaide se mistura com a embriaguez e a violência de seu amante;

O romance corresponde aos primórdios do Segundo Império, período em que se situam todos os romances até La Débâcle (guerra de 1870 e derrota de Napoleão III). A ação de La Fortune des Rougon ocorre nos dias seguintes ao golpe de 2 de dezembro de 1851: os Rougons aproveitam esse golpe para tomar o poder político em Plassans.

Por fim, conta uma história de amor entre Silvère Mouret (filho de Ursule) e Miette, filha de um caçador furtivo condenado às galés. A história termina mal: os dois jovens participam da resistência ao golpe de Estado de 2 de dezembro de 1851 na Provença; Miette foi morto durante a luta enquanto Silvère foi baleado por um gendarme, sem que seu tio ou seus primos Rougon interviessem para salvá-lo. Adélaïde Fouque, que presenciou a cena, enlouquece e é internada em um asilo.
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Aécio de Paula 25/05/2019

Série Rougon-Macquart# 01
(Releitura) Está série de 20 livros aborda o período turbulento do segundo Império francês. O período de 1851 até 1870. O escritor Zola, republicano e crítico do regime político imperalista, analisa com o seu método cientifico, o naturalismo, duas famílias que irão compor toda a série. Apenas um dos livros da série que ficou mais conhecido no Brasil foi o Germinal. Este livro é muito especial. Eu amei a leitura, os personagens, o estilo do autor. É inesquecível. Aluísio de Azevedo se inspirou nessa série para escrever os clássicos brasileiros: o cortiço, casa de pensão, o mulato. Uma editora dos anos 50 publicou toda a série do escritor francês.
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Gláucia 04/11/2015

A Fortuna dos Rougon - Émile Zola
Zola se inspirou em Balzac quando uniu seus livros dentro da Comédia Humana. Formulou uma árvore genealógica composta de 5 gerações da família Rougon (braço legítimo) - Macquart (braço bastardo). Escreveu 20 romances que tem como personagens os vários membros dessa família, criando um gênero literário com uma ideia central: de que o homem é fruto de sua herança genética e do ambiente em que vive. Esse gênero é o Naturalismo e se baseia em correntes filosóficas e científicas que o autor vinha estudando.
Publicado em 1870 esse é o primeiro volume da série, se iniciando com Adelaide Fouque começando a formação dessa família. Os personagens centrais são Pedro Rougon e sua esposa lutando para fazer fortuna em Plassans, província francesa fictícia, e seus irmãos bastardos. A ação se passa em 1851 precedendo o golpe militar dado por Louis Napoleão, derrubando a república. Retrata como as pessoas escolhem sua posição política de acordo com seus interesses. Intrigas, sangue, mesquinhez, egoísmo, brigas familiares, amor, revolução, ódio, traição e muito mais!
Destaque para Silvério, o jovem neto de Adelaide (ou tia Dide), adolescente que se deixa levar pelo ardor republicano e representa a inocência.
Pedro Oliveira 05/11/2015minha estante
Pretendo ler esse ciclo do Zola assim que terminar de ler os romances de Hugo e de Flaubert. Você já leu as cartas de Van Gogh? Ele fala muito desses autores.


Gláucia 05/11/2015minha estante
Não, tem livro com essas cartas?


Pedro Oliveira 06/11/2015minha estante
Tem "Cartas a Theo" naquelas edições pockets, mas acho que seja só uma seleção. A mãe dele disse que ele passava dias inteiros só lendo Dickens, e uma vez ele mandou um livro do Hugo pros pais dele (provavelmente Les misérables) para ver se eles entenderiam as suas ideias.




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