Indígenas de Férias

Indígenas de Férias Thomas King
Thomas King




Resenhas - Indígenas de Férias


125 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Mari Pereira 02/04/2022

Fascinante
Conhecer a escrita de Thomas King foi mais um presente recebido da TAG!
Um livro intimista, mas que ao mesmo tempo provoca amplas reflexões.
Fala sobre a vida e as escolhas dos personagens, mas também fala de sentimentos e problemas que são universais.
É impressionante a habilidade de King de ir do particular ao global; do íntimo ao universal, de forma bastante fluida. Um livro envolvente e divertido, permeado por um ótimo senso de humor.
Não podemos esquecer as belíssimas descrições de Praga (e também de outras cidades por onde o casal viajou). Me senti de volta a uma das mais incríveis cidades do mundo e só por essa experiência o livro valeu a pena.
Mas ele foi bem além. Me identifiquei tanto com Bird, que até tenho minha própria trupe de demônios.
Fui me tornando tão íntima daquela rotina que senti que a qualquer momento poderia me sentar para tomar um café com Bird e Mimi e falar um pouco sobre a vida.
Ao fim da leitura consegui entender melhor o sofrimento de Bird, que também é um pouco meu... E toda essa angústia percebida ainda segue reverberando em mim.
Ao Bird, e ao autor, eu só gostaria de poder dizer: eu entendo pelo que você está passando e sou solidária à sua dor. Obrigada por contar sua história.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Vilamarc 28/04/2022

Não é turismo, é um etnocídio.
A despeito de muitas críticas, eu gostei.
Primeiro porque uma obra de um autor indígena no mês em que o folclórico dia do índio ainda é comemorado no Brasil, soa muito bem vindo.
Ademais, o livro é leve, trata-se de uma viagem turística por Praga capital da República Tcheca já nos anos 2020, por isso, muito atual.
Nesse sentido, muitos pontos turísticos são amplamente descritos. Viajem nas imagens!
Entreranto, Blackbird o narrador é protagonista sobrevivente de uma das maiores tragédias humanas do Canadá contemporâneo, o aldeamento compulsório das crianças indígenas em escolas católicas.
Portanto, toda a leitura deve ser feita considerando o narrador, atormentado pelos seus "demônios", um deles nomeado Eugene, faz referencia ao nome de uma das escolas para crianças indígenas responsáveis pelo etnocídio que choca e mancha o Canadá hodierno.
Tina Lilian Azevedo 23/05/2022minha estante
Não tinha me atentado pra esse paralelo entre os nomes. Arrasou


Tina Lilian Azevedo 23/05/2022minha estante
Não tinha me atentado pra esse paralelo entre os nomes. Arrasou




Alice 30/04/2022

Olhe, só livro incrível, interessante e bem fora de lugar comum nesse ano com a Tag! Primeiramente, adorei ler esse livro, gostaria que tivesse mais páginas, me deu um vontade de continuar acompanhando esse casal nas suas aventuras! Acho que me achei num personagem e isso me assustou um pouco rsrs eu me vi muito no Bird, sou ranzinza igual a ele, me divertir no humor ácido e seco dele, me conectei realmente a essa história e fiquei me perguntando o quanto do escritor tem, já que ele tem a mesma origem do personagem.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Gleidson 08/10/2023minha estante
Bela resenha!


DEA 08/10/2023minha estante
Obrigada ?




Margô 10/05/2022

Mimi , poderosa!
A obra Indígenas em férias , é da autoria de um descendente de Cherokee, Thomas King.

Ele traz uma narrativa recheada de muito humor e ironia, aborda temas importantes, sempre de forma leve e divertida.
Não considero Indígenas de Férias uma leitura maravilhosa...Longe disso!
Mas se você insiste, percebe que a narrativa de King, traz reflexões interessantes. Desde um aspecto político, como sobre a questão indígena e dos refugiados, até um aspecto pessoal, ao falar de saúde mental ( o personagem Bird, é diabético, depressivo, e ansioso) e da vida a dois, em uma relação já bem avançada.

É um casal de meia idade, já estão aposentados, e notadamente, a esposa Mimi, é quem toma as decisões.

Disfarçado como um relato de viagem, este livro entrega bem mais do que parece. Mas é preciso ter acuidade literária para perceber as atitudes de Bird, sua história paralela à viagem, e sua devoção à causa indígena.

Não é algo que salta aos olhos, mas aparece...
Enfim, eu gostei muito mais do início da obra, as coisas ainda estavam por acontecer, e esta situação me deixou com uma boa perspectiva...fora isso, sinto que a leitura decaiu aos meus olhos, perdi o interesse e terminei arrastando.
Bem, conheci um novo autor, mas não sei se volto a ler outra obra dele...
É isso.
comentários(0)comente



Diego Piu 21/06/2023

Acho que eu tinha algumas expectativas (mesmo comprando o livro ser ler sinopse ou matéria qualquer. O famoso: deixa o livro de surpreender).

A leitura é leve, momentos cômicos, alguns assuntos sérios quase como que personagens coadjuvantes.

Me divertiu? Sim... já vale a viagem!

Mas ficou um gostinho de esperava algo mais!
comentários(0)comente



Monique 01/04/2022

Diálogos ótimos e com personagens bem construídos. A viagem de Mimi e Bird é carregada de humor, embates sociais, reflexões sobre o envelhecimento, saúde mental e relacionamentos. A escrita de Thomas King é encantadora.
comentários(0)comente



João 07/06/2022

Portanto, ainda estamos em Praga.
Foi uma divertida surpresa acompanhar essa história e ser apresentado a escrita do Thomas King. Com uma narrativa fluida e com boas passagens de tempo, o autor fala de temas universais, ao mesmo tempo que te mantém perto do universo íntimo das personagens, junto de um humor sarcástico e ácido, que ajudam muito a abordar os temas tratados por ele na história. No final, o livro é uma boa história sem muitas reviravoltas, uma passagem sobre um casal, de férias, questões globais dos povos originários e saúde mental.
comentários(0)comente



Candido Neto 12/11/2023

Divertido.
Divertido, mas com algumas bordoadas.
O depressivo Bird e a antidepressiva Mimi são indígenas Cherokee e Blackfoot, ele meio grego, meio indígenas, deixa os EUA para virar canadense e viver com ela por toda a vida.
Percorrem a Europa a procura de um parente morto e um artefato, "Portanto estamos em Praga..." e a partir dessa cidade lembranças de casa, do passado, de outras viagens se inserem à narrativa.
Leve. Cheio de bordoadas a respeito de refugiados, racismo, xenofobia, questões políticas e ecológicas. Principalmente sobre saúde mental.
Divertido.
comentários(0)comente



Jessica Becker 30/04/2022

Indígenas de Férias
Livro de abril da TAG Curadoria, a obra foi indicada por uma das minhas autoras favoritas: Margaret Atwood. O livro acompanha um casal de indígenas durante sua busca por um artefato de família levado para a Europa por um antepassado. Bird é um personagem rabugento enquanto Mimi se mostra empolgada, querendo conhecer pontos turísticos famosos e a culinária local. Os diálogos do casal renderam muitas gargalhadas e os flashbacks chamam a atenção para o modo cruel e desumano como os canadenses (e toda a América) trataram - e ainda tratam - seus povos nativos. Um livro engraçado e, ao mesmo tempo, chocante.
comentários(0)comente



Millene 18/04/2022

Achei tão sem graça
Mimi e Bird são um casal que viaja por dois motivos, procurar uma bolsa que praticamente já virou lenda e distrair o Bird de suas doenças.

Mimi e Bird é aquele casal que ta junto há tanto tempo que briga pelas mínimas besteiras, aquele tipo que se ama mas pra qualquer um de fora só consegue pensar "como eles ainda estão juntos?"

Um é paranoico e tem medo e a outra tem as melhores intenções mas acaba sendo controladora e meio sem limite.

É uma história que sempre intercala o presente e o passado. Faz uma crítica social aqui e ali mas nada muito profundo, tem um sarcasmo e dizem que é engraçado (mas eu não achei graça de nada pra ser sincera)

Não é que eu não tenha gostado de nada, eu só talvez não seja muito esperta para apreciar ele. Pra mim, foi daqueles livros que não tem história e nem muito desenvolvimento dos personagem.
Else 19/04/2022minha estante
Achei o livro muito chato.


Millene 19/04/2022minha estante
Eu também, dos da TAG desse ano, foi o que menos gostei


Fabricio 25/04/2022minha estante
Incrível como um livro sobre viagens pode ir do nada alugar algum rs. Achei uma bobagem.. . Mais um golpe da Tag de parceira com a editora Dublinense disfarçada de Curadoria.


Debora 02/05/2022minha estante
O que tenho reclamado da TAG é exatamente o ponto que o Fabrício trouxe: "disfarçado de curadoria". Que bobajada este livro, não consigo acabar pq não tenho ânimo pra ler...




Rodolfo 16/06/2022

Mimi e Bird são um casal, descendente de indígenas que estão em Praga seguindo mais uma pista deixada pelo tio de Mimi, Leroy.
Há muitos anos, Leroy resolveu abandonar a comunidade indígena em que ele vivia e foi correr o mundo levando junto uma bolsa que guardava objetos de valores sentimentais a todos da família.
Muitos anos depois, Mimi e Bird decidiram percorrer os lugares dos quais Leroy enviou cartões postais, na esperança de encontrar a bolsa.
E agora eles estão em Praga.
Durante toda a história vamos sendo ambientados pela perspectiva de Bird que vai intercalando presente e acontecimentos do passado, bem como toda a reflexão pela qual o personagem passa referente ao que acontece na comunidade indígena da qual eles fazem parte.
Confesso que achei a história um pouco parada, esperava mais acontecimentos que agitassem a procura pela tal bolsa, bem como achei a personagem da Mimi extremamente irritante e mandona, muitas vezes passando por cima das vontades do marido acreditando saber o que é melhor para ele.
A passividade dele em relação a Mimi também me incomodou um pouco, mas achei interessante como do autor "deu vida" aos demônios de Bird, transformando-os em personagens.
comentários(0)comente



125 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR