A Liga Extraordinária - Século: 1910

A Liga Extraordinária - Século: 1910 Alan Moore




Resenhas - A Liga Extraordinária - Século: 1910


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Antonio Luiz 21/12/2011

Uma continuação pouco inspirada
Fiquei um tanto decepcionado. Excesso de referências a obscuras obras britânicas de literatura pulp, infantil e ocultismo para pouca trama. A Liga propriamente dita ficou dispensável: não faz absolutamente nada além de passear de um lado para o outro. Personagens de grande potencial, como Orlando (da Virgina Woolf) e Alan Quatermain, são completamente desperdiçados. Não fazem mais que resmungar.

A verdadeira história é a da filha de Nemo, transformada na "Pirate Jenny" da "Ópera dos Três Vinténs" (cuja contrapartida brasileira, mas muito diferente, é a Geni da Ópera do Malandro). Em relação à Liga do século XIX, que tinha um papel central na trama e trabalhava com obras literárias bem conhecidas, é muito fraca. Será que Alan Moore fez assim em homenagem ao desprezo de Bertolt Brecht pelos heróis?
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Vertinho0 09/01/2023

Novas referências
Pequeno arco das histórias da liga extraordinária, essa não foi tão boa como a anterior, mas ainda tem o selo Moore de qualidade.
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Marcos Faria 01/05/2013

Mesmo pulando o "Black Dossier", deu para curtir e muito o volume "A Liga Extraordinária - Século: 1910" (Devir, 2010). Atrapalhou mais o desconhecimento de dois dos novos integrantes - Arthur Raffles e Thomas Carnacki. Mas nenhum dos dois importa muito: o que se destaca mesmo é o esperto triângulo amoroso formado por Mina, Allan e Orlando. Alan Moore mantém o tom dos volumes anteriores, buscando a cumplicidade com o leitor, deixando pistas que aos poucos se encaixam. Foi assim que eu, por exemplo, ao descobrir quem era de fato a filha do Capitão Nemo, não sabia se ficava furioso comigo mesmo por ter demorado tanto ou se simplesmente sorria pela sacada genial de Moore.

(Publicado originalmente no Almanaque - http://almanaque.wordpress.com/2013/05/01/meninos-eu-li-34/)
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Jerri 06/09/2013

Um ano extraordinário
Primeiro volume de uma trilogia abrangendo as aventuras da famosa Liga de Moore e O’Neill. Em 1910, a Liga, agora com membros adicionais e mantendo apenas Mina e Quartermain, tem que descobrir os planos de um suposto grupo de feiticeiros que querem destruir o mundo e correr atrás de um novo (ou talvez o próprio) Jack, o Estripador. Paralelamente, a filha de Nemo chega a Londres para fugir do legado sangrento do pai. Sem sucesso. Diferente dos 3 volumes anteriores, esse não chegou a me empolgar tanto quantos os outros. Talvez porque, como em O DÔSSIE NEGRO, a obra pareça não dizer exatamente a que veio, mesmo com diversas seqüências tão misteriosas quanto instigantes. Com centenas de referências tão obscuras quanto claras, a obra exige uma pesquisa de fôlego através da literatura inglesa do início do século XX para que o leitor possa se divertir tanto quanto Moore se divertiu ao escrever o roteiro. Apesar disso, a narrativa tem seus bons momentos, mas é indispensável ao leitor a leitura dos 3 volumes anteriores para total apreciação deste. Afinal, a Liga foi escrita para leitores extraordinários.
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