O Último Desejo

O Último Desejo Andrzej Sapkowski




Resenhas - O Último Desejo


1703 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Juliani8 12/04/2022

Na estrada com o bruxo
Demorei bastante pra entender o ritmo do livro que se alterna entre o presente e o passado do Geralt, geralmente não gosto muito desse formato porque quebra a expectativa entre um capítulo e outro. Não é o tipo de livro de fantasia com o qual estou acostumada mas gostei muito das aventuras do bruxo e também de sua personalidade, por isso pretendo continuar a série.
comentários(0)comente



Albarus Andreos 16/06/2011

O Último Desejo ou A Útima Frustração?
Desta vez venho uma missão difícil. Trata-se de O Último Desejo (Editora WMF Martins Fontes, 2011), do polonês Andrzej Sapkowski, um economista cuja carreira literária começou tardiamente em 1996, aos 48 anos, quando publicou alguns contos fantásticos na revista polonesa Fantastyka. Seu sucesso foi imediato, e ele logo emplacou a publicação da série do bruxo Geralt de Rívia, que já tem mais de um milhão e meio de exemplares vendidos e muitas críticas positivas na mídia, incluindo revistas como a Time americana (e não me perguntem como um estrangeiro que não ganhou um Nobel conseguiu publicar um livro de fantasia na terra do Tio Sam, porque isso é algo quase impossível de se pensar.

Pergunto-me: talvez este êxito se deva a genialidade de Sapkowski? Não creio, o livro não é tão bom assim. Não que seja ruim, muito pelo contrário, a noção de (alta) fantasia do autor é perfeita, não economiza magia e criaturas fantásticas; o vernáculo excelente, com um vocabulário muito rico e convincente, mas... Não penso o mesmo de sua narrativa (que aqui identifico como a habilidade que o autor tem de encadear os fatos e contar sua história).

Os títulos de cada capítulo pouco dizem sobre eles e seriam absolutamente dispensáveis. O primeiro do livro se chama A Voz da Razão 1 e pouca conta além de uma gostosa relação sexual. Onde tem voz e razão naquilo não consegui identificar. O enredo titubeia. A narrativa do conjunto da obra não é linear e no princípio achei que lia uma coleção de contos e não um romance único. Ok, não há nada de mal em não se ter uma história não linear, isso se você comprou um livro de contos e o autor tem habilidade em encadear as diversas partes do livro de tal forma que no final tenhamos um mosaico formado, que nos dá um panorama final bem definido e inteligível. Não é o caso.

Por outro lado, não aprecio muito estas características se tenho um romance nas mãos e as partes do livro parecem voar umas em direção às outras, pulando fatos menos importantes (mas que são conexões e fazem a continuidade da trama) que ligam estas diversas partes. Isso demonstra pouca habilidade do autor exatamente em fazer estas partes interessantes. Encher a linguiça também é questão de habilidade! Quem não tem, acaba tomando decisões como Sapkowski e simplesmente cortando fora estas partes. Em suma: cada capítulo parece estranhamente desencadeado do anterior e só conseguimos fazer ligação com o posterior com alguma dificuldade. Essa não-linearidade escolhida pelo autor, na minha opinião, prejudica o clima, inserindo rupturas na trama, e a trama, já que toquei no assunto, também não é lá muito boa.

Temos a história de um bruxo, Geralt, vindo de um lugarejo chamado Rívia, e ele é um caçador de recompensas. As coisas que ele caça são monstros! Uau! você diria, como eu mesmo disse quando li a sinopse de capa. Contudo a ideia empolgante e sugestiva não ajuda já que cada passagem é contada com tal falta de entusiasmo e com tanta mecanicidade que me pergunto se o autor sente emoções. Seria a diferença entre eslavos e latinos mostrando o quanto somos diferentes? Não que escreva mal, reitero, mas falta cor e um pouco de Hollywood à trama. Os monstros em cada cidadezinha são tão cotidianos que tiram aquela gostosa sensação de perigo e terror necessário a uma literatura do gênero, comumente associado a aparições bizarras babando gosmas verdes. O caçador de monstros caça as criaturas como um exterminador de insetos vem à sua casa acabar com as joaninhas do jardim, mesmo que este último acabe encontrando algumas aranhas peludas e escorpiões assustadores, de vez em quando. O que quero dizer, é que a facilidade com que o bruxo vai de um monstro a outro nos lembra um jogo de videogame em que o personagem mata centenas e centenas de criaturas bizarras tão elementarmente como se cortasse as unhas, em sequencia (aliás, como nos informa uma nota de quarta capa, este livro inspirou o game The Witcher. Dá para ver como...).

Geralt e um amigo, Jaskier, acabam, durante uma pescaria, encontrando um gênio e este causa um ferimento grave em Jaskier; Geralt vai até uma cidadezinha e conhece uma feiticeira, Yennefer, a mulher que viria a ser seu grande amor. Ela tenta capturar o gênio para servi-la e acontecem algumas coisinhas ali. Essa parte nos é contada em flashback, enquanto o enredo principal nos falava de como Geralt, após enfrentar uma estrige aqui e uma quiquimora acolá, volta a um reino onde não é bem vindo e os nobres locais querem sua partida, com direito a duelo etc. Ali existe um templo edicado a deusa Mellitele, onde uma sacerdotisa, Nenneke, é uma espécie e mãezona para Geralt; este revela a ela suas andanças e suas necessidades, ela o aconselha e ficamos assim. É um resumo um tanto quanto apressado demais, mas não há nada de muito excitante para contar mesmo.

Os personagens, por sinal, na maioria com nomes muito bons (os nomes são muito importantes para os personagens de fantasia, como já devem ter percebido), são apáticos e frios e dialogam interminavelmente. As passagens que eram para ser engraçadas não descolam nossos lábios nem para um risinho frouxo, as situações que deveriam prender a respiração, quando uma luta se trava entre um monstro e Geralt de Rívia, por exemplo, nunca acontecem. O ritmo é sonolento e os diálogos deveras rebuscados, faltando um pouco de graxa para dar mais agilidade, mas o vocabulário do autor é rico e delineado, suas descrições da fauna e das paisagens muito detalhadas, o que não acrescenta, por si só, calor, cheiro ou energia real aos personagens. As falas, longas demais, prejudicam a dinâmica. E quanto ao tal último desejo, que dá título ao livro, tenha dó! Chega a ser ridículo, para não falar da pouca criatividade.

Mas nem tudo é frustração. A inventividade do autor é fantástica! Cria situações e saídas para elas que são muito bem elaboradas. Ele consegue agregar um passado para o personagem principal que lhe dá substância e os personagens secundários vão, aos poucos, ganhando espaço e importância nos transcorrer dos fatos.

O autor conhece sua mitologia e se dispõe a contar uma boa literatura fantástica, mas não chega a realizar a tarefa de contar uma GRANDE saga. É mais humilde em suas pretensões e o resultado, na minha opinião, é igualmente modesto. O Último Desejo é um daqueles livros indicados para fanáticos por fantasia. Se seu dinheiro anda curto, deixe esta leitura para mais tarde e, quem sabe, sua vontade de ler o livro de Sapkowski aumente e as páginas deste livro possam ser mais agradáveis e não tão... humildes.
Tomasz 17/06/2011minha estante
Questão de gosto não se discute, de modo que se você acha os personagens apaticos e frios, o ritmo sonolento e os dialogos rebuscados, não tenho nada a comentar.
No entanto quero deixar bem claro algo que pela sua resenha ficou evidente que você desconhecia: embora a serie sobre Geralt de Rivia seja formada por sete livros, os dois primeiros (O ultimo desejo e A espada do destino) não são "livros", mas coletâneas de contos publicados inicialmente por Sapkowski em revistas que tratam de temas fantasticos. A saga propriamente dita começa somente com o terceiro livro (O sangue dos elfos).
Então por que, você ha de perguntar, os dois primeiros livros foram incluidos na serie? Para que os leitores possam entender melhor a saga, pois diversos personagens e diversas situações irão requerer um previo conhecimento de coisas que foram descritos nos contos.
Finalmente, o tal ultimo desejo não "chega a ser ridiculo", pois ele não se refere ao desejo carnal de Geralt por Yennefer, mas ao fato de somente na parte final do conto nos dermos conta de que quem tinha o real poder de fazer os desejos ao gênio era Geralt, e não Jaskier.


Zahl 25/06/2011minha estante
Olha só, ainda não li o livro, mas tenho críticas a fazer a resenha, pois claramente é de alguém que já leu o livro sem conhecer o universo de The Witcher e já com o intuito de criticá-lo.

1) Sobre não haver "emoção no combate com os monstros": Geralt é um profissional, uma matador frio, ele realmente é especialista no que faz. Se você se prendeu nisso, então perdeu o principal atrativo, o contexto. O maior atrativo é o contexto da história, dentro do estilo de Dark Fantasy, mostrando um realidade onde a moral é bastante duvidosa. Os monstros não são as criaturas feias que Geralt enfrenta, essas ele tira de letra, os monstros são outros. Se você não percebeu, pena...

2) Cara, você claramente não jogou nem Witcher, nem Witcher II: Assassins of Kings, então não tente ser jocoso com uma forma de narrativa que você ignora completamente. Ela foi aclamada por público e crítica como uma das melhores histórias e narrativas em um jogo, evocando escolhas de moral dúbia, difíceis, personagens mais cobertos de tons de cinza do que transparecendo a dicotomia bem/mal, e que tem como personagem principal um anti-herói.

Bem, se você não percebeu essas nuances, isso explica porque não gostou do livro, estava esperando a luta com o monstrinho.

P.S.: Criticar a linguagem rebuscada foi dose...


Monique 06/05/2013minha estante
Arrasou na resenha!
Você escreve bem demais (como se já não soubesse ¬¬).


Blackpantoja 29/09/2014minha estante
As vezes é chato ler uma boa resenha sobre um livro que não gosto , mais chato ainda é ler uma resenha ruim sobre um livro que gosto, nesse caso eu agradeço ter lido o livro antes de ler qualquer resenha...


Rita 15/04/2015minha estante
Realmente, gosto não se discute. Eu adorei o livro e considerei o autor muito bom escritor, e a tradução excelente. Como já foi comentado aqui os primeiros dois livros eram contos, e na publicação dessa saga foram inseridas os textos A voz da razão para encadeá-los. Vale a pena ler os demais livros. O sangue dos elfos, que é o volume 3 é muito bom. Sem ler esses primeiros o leitor perderá fatos muito relevantes: a importância de Yennefer, como Geralt se encarregou de Cirilla, porque Jaskier é uma pessoa de confiança.


Tiago675 12/06/2016minha estante
Boa resenha e agradeço aos comentários que explicam este fato: os dois primeiros livros são contos!


Vitor Assis 08/09/2016minha estante
Há de se comentar que, até hoje, no ano de 2016, cinco anos após a publicação desta tradução em português, bem como dos cinco livros seguintes que por enquanto estão compondo a saga, os editores não se deram conta de um erro crasso presente nas orelhas de cada um dos livros e que, inadvertidamente, refletiram-se no início dessa resenha: o de que o autor Andrzej Sapkowski iniciou sua carreira em 1996, sendo que este mesmíssimo livro, conforme detalhado na página de catalogação, é originalmente de 1993! O erro, evidentemente, é de digitação, pois o ano correto é 1986. Este é o ano em que se deu a publicação do primeiro de praticamente todos os contos dos dois primeiros livros da saga na revista polonesa Fantastyka. E, conforme foi esclarecido pelos usuários que vieram antes de mim, a obscuridade quanto à sequencialidade dos eventos descritos no livro é resultado precisamente do fato de que eles não foram publicados originalmente como parte de uma saga, tampouco eles constituem um romance. O autor reuniu todos aqueles contos que ele havia publicado anos antes naquela revista e adicionou as intercalações "A voz da razão" de modo a dar um pano de fundo coerente ao que se apresenta, então, ser lembranças de Geralt enquanto se recupera no templo. No segundo livro não há essas intercalações, porém os contos são cada vez menos dispersos, na medida em que se inicia aos poucos a trama que desencadeará em um romance pleno a partir do terceiro livro.


Ale 01/04/2022minha estante
Amei os comentários, me fizeram entender o livro.




Caroline 02/08/2023

Não sei fazer resenha, mas...
O Último Desejo é uma estória onde Geralt tem flashbacks de suas aventuras, enquanto cura suas feridas. É, basicamente, uma série de contos, onde Geralt conta como conheceu personagens como Jaskier e a maravilhosa Yennefer.
Apesar dos contos não possuírem uma ordem, não são confusos e você consegue acompanhar o fluxo tranquilamente.
Ao ler o livro depois de ver a série, deu pra perceber que a série é até que fiel, porém, existem certas divergências em alguns acontecimentos.
Andrzej é muito bom em descrever pessoas e monstros, sempre fazendo analogias entre ambos, para mostrar que seres humanos também são monstruosos, assim como monstros podem parecer humanos.
Eu sou bastante suspeita, como já disse, visto que amo muito fantasia, mas, se vc assistiu a série The Witcher, vale muito a pena ler os livros! E se você não viu a série, leia mesmo assim!
comentários(0)comente



Marlos 26/04/2022

Inicialmente, observa-se que o livro é um pequeno compilado de contos protagonizados por Gerald de Rívia, que não seguem necessariamente uma ordem cronológica.

Entretanto, a leitura é muito divertida e interessante, e o escritor consegue nos conectar emocionalmente com os personagens, nos garantindo a imersão no universo de "The Witcher".

Ademais, acredito que mesmo para quem não tenha um conhecimento prévio dos jogos e da série, a leitura seja muito recompensadora, e para quem tenha, não há dúvida que será uma experiência ímpar, com passagens que evocam medo, suspense, humor, e até situações onde escolhas morais devem ser feitas e que nos levam a refletir o que faríamos no lugar do protagonista.

Concluindo, estou ansioso pela leitura do próximo volume, pois não tenho dúvida de que esta foi uma das melhores leituras deste ano.
comentários(0)comente



Yasmmim Jamilly 01/09/2020

The Witcher é incrível!!!
Um livro que me deixou muito feliz após a leitura. Personagens maravilhosos que faz a história ficar ainda mais fascinante.
comentários(0)comente



penelope 23/01/2022

Começou muito bem
Fui totalmente influenciada pela série a ler, e amei de mais.
O livro tem vários contos que deixam várias pontas soltas, as quais imagino q serão resolvidas no decorrer dos outros livros. Prendeu muito a minha atenção, e a escrita é maravilhosa, as lutas são descritas muito bem e não deixa a gente perdido tentando entender como aconteceu um determinado ataque e etc.
No livro criamos muito mais simpátia pelos personagens, são de certo forma mais carismáticos.
E a história tem momentos bem cômicos, que me fez dar várias risadas durante a leitura.
Enfim, amei muito, e não vejo a hora de ler os outros livros :)
comentários(0)comente



naicaroline 26/12/2021

Tive interesse em ler depois de assistir a série e claro que estou com a mente aberta sobre as diferenças que tem entre o livro e a série.
Eu gostei muuuuito dessa leitura, achei que ia ser cansativa e difícil, mas até que eu consegui mergulhar na história bem tranquilo, é um pouco ?difícil? imaginar os monstros que são descritos mas nada que atrapalhe kakfkakfk
Eu gosto muito dessa dinâmica de passado/presente na narração e é bem tranquilo entender quando é uma história do passado e quando estamos lendo algo no presente, a divisão dos capítulos ajuda nisso!
To animada pra ler o segundo!
comentários(0)comente



Vanessa 05/09/2021

O "Era um vez" está diferente...
O livro "O Último Desejo", primeiro de uma sequência de oito exemplares, nos apresenta as aventuras de Geralt de Rivia, um bruxo que ganha a vida matando monstros e quebrando feitiços em troca de pagamento.
Li essa obra após ter assistido a série da Netflix e não pude deixar de comparar as semelhanças e diferenças entre o livro e a adaptação. O Geralt dos livros é comunicativo, irônico e diria até sensível. Na série da Netflix, o personagem é bastante monossilábico e fica a cargo do ator Henry Cavill mostrar, através de suas expressões faciais e corporais, o que Geralt quer comunicar (e ele faz o seu trabalho muito bem).
O que mais me chamou atenção na história são as referências aos contos de fadas. Andrzej Sapkowski une o fantástico ao grotesco de maneira impecável e recria os contos clássicos trazendo combates, magia e muita carnificina.
Super indico essa saga, bem como a série da Netflix. Lerei os próximos livros enquanto aguardo a nova temporada. ?
comentários(0)comente



Gres 28/06/2021

Não gostei, mas leia!
Eu tinha muita expectativa de gostar desse livro, mas não funcionou pra mim.
Achei o começo interessante, mas foi ficando cansativo, não consegui me apegar a nenhum personagem :/

Apesar de não ter funcionado pra mim, essa é uma série que muita gente ama e é um livro de fácil acesso:

É possível fazer empréstimo de todos os E-books da série pelo app da biblioteca de São Paulo (cadastro gratuito para todo Brasil) e o primeiro livro tem audiobook integral disponibilizado no Spotify pela própria editora.

Apesar de não ter gostado, Minha recomendação é que leia, pois aparentemente fui uma excessão ;)
comentários(0)comente



Soliguetti 29/01/2021

Bem escrito e despretencioso
"O Último Desejo" é quase uma série de contos sobre o bruxo Geralt de Rívia. Aos poucos, os contos vão se remendando e fazendo um maior sentido no todo (embora não te maneira tão coesa). Os personagens são razoáveis e os clímax empolgantes. O final do saldo é positivo. O primeiro volume da saga talvez não deixe o leitor tão sedento por mais, mas também não é um desperdício de tempo.
comentários(0)comente



Nay C 05/12/2021

A voz da razão
Gostei muito desse livro, mais do que pensei que gostaria! Por ser um livro de contos, estava meio com o pé atrás, não é o tipo de leitura que costumo fazer. O Último Desejo foi o primeiro livro de contos que tive vontade de ler, pois gosto mais de histórias que se prolongam. Esses contos não são só começo, meio, fim e acabou, eles se interligam e continuam, acho que foi um dos fatores que me fez gostar bastante.

Geralt é um personagem muito legal, é divertido, perspicaz, preocupado com os outros, sua amizade com Jaskier (personagem que gostei bastante) é verdadeira, ele realmente demostra gostar e confiar no amigo, e suas atitudes nos contos demonstram uma ética por parte dele que me surpreendi em ver. Além disso, os contos mostram um lado do bruxo que quer ter boas ações, que sofre com o desprezo alheio pelo que ele é e faz, que tentou se adaptar às situações e aceita sua condição, criando até um código para isso.

O conto Uma Questão de Preço foi um dos melhores, sei que ele será muito importante para a jornada de Geralt, que aqui demonstra grande conhecimento e ficamos sabendo um pouquinho mais de seu passado, cada migalha revelada eu armazenava na memória. A rainha Calanthe que aparece nesse conto é ótima, engraçada, afrontosa, adorei sua personalidade e me diverti bastante com suas falas.

Achei muito legal o conto que dá nome ao livro, de como Geralt conheceu a feiticeira Yennefer, e como isso vai impactar seus passos dali para a frente. Conhecemos pouco da personalidade dela, mas Geralt conseguiu perceber bastante coisa apesar de passarem pouco tempo juntos numa situação inicialmente tensa. Lilás e groselha.

De modo geral, me diverti muito com o livro e ficava ansiando para quando teria tempo de lê-lo. Aventuras, mitologias, criaturas fantásticas, cenário medieval, histórias com várias reflexões morais... recomendo demais a leitura!
comentários(0)comente



Isabella 31/08/2021

Livro bom, mas não prende tanto
Peguei com avidez pra ler após ter jogado o 3 e assistido a série na Netflix. É uma releitura de contos de fadas, na maior parte do tempo, mas é bem interessante. Não prende muito (a mim) por ser um livro de contos. Me interessou mais conhecer melhor os personagens já conhecidos (Geralt, Yennefer e Jaskier) e a trama capitular.
Cibele 31/08/2021minha estante
O segundo livro é melhor que o primeiro recomendo continuar a leitura ?


Isabella 31/08/2021minha estante
Opa, vou continuar. Obrigada!!


Cibele 31/08/2021minha estante
^-^




nanahxis 28/02/2022

Que livro bom!
No início não havia gostado dessa não linearidade dos capítulos que o autor propôs, mas conforme eu ia avançando na leitura percebi o quanto foi inteligente por parte dele optar por essa narrativa.

Com os contos desordenados, a história vai se encaixando aos poucos e foi gratificante ir percebendo isso ao longo dos capítulos.

Gosto do humor inteligente dos personagens e da presença do folclore e lendas antigas trazidas ao conto, criando assim, histórias bem interessantes como a do Djinn, o gênio.

E, ainda, a riqueza de detalhes da magia que envolve a feiticeira e o bruxo, para mim, é o ponto alto. Por isso é mais efetivo ler do que ver uma série. Ainda que a série nos faça ver outros mundos, ler nos faz imaginar e imaginar pode nos levar além. ;)
Diego 28/02/2022minha estante
É estranho no início, mas depois acostuma e até se gosta dessa não linearidade, né?


nanahxis 28/02/2022minha estante
Né?! Tb achei! ;)


Diego 28/02/2022minha estante
A riqueza de detalhes é ótima! Bem melhor que na série. Mas gostei muito da série também!


nanahxis 28/02/2022minha estante
Eu também! Vi todos os documentários que tem sobre ela, fala do autor e de como produtora resolveu algumas questões do livro, você viu?


Diego 28/02/2022minha estante
Não vi ainda. São aqueles que estão na Netflix?


nanahxis 28/02/2022minha estante
Isso! São acho ?spin off? da série


Diego 28/02/2022minha estante
Massa! Vou assistir!




-natalia 25/03/2021

O Último Desejo
Que livro incrível!! Geralt de Rívia me conquistou de primeira, e estou muito feliz por já ter os outros sete livros pra ler aqui, porque fiquei super ansiosa pra continuar. O livro explica muito do que a série me deixou na confusão, e agora pude entender um pouco mais da linha do tempo.
A história de O Último Desejo é maravilhosa, mesmo sendo no formato de contos, que normalmente não gosto tanto assim. Adorei a escrita do autor, rebuscada na medida certa, e também essa ambientação incrível e esses personagens cheios de personalidade. As criaturas mitológicas, por serem diferentes do que estou acostumada em outros livros, também me animaram muito!! Com certeza favoritado.
comentários(0)comente



Joicereja 21/04/2023

O Último Desejo.
Comecei a ler a saga devido a série da Netflix, que adaptou super bem a narrativa.

O livro é uma reunião de contos da história de vida de Geralt. Um bruxo/caçador de monstros. Protagonista forte, pró-ativo, inteligente, mas que também tem receios e medos.

No livro, Geralt é muito mais simpático e bem humorado do que na série. Seu tom sarcástico e irônico torna a leitura gostosa e leve. A escrita do autor é estimulante para continuar lendo e lendo. A construção do ambiente (reinos, florestas, montanhas) trás amplitude ao mundo.

Os capítulos são alternados entre o passado e o presente. Contos rápidos e fluídos, inteligentes e com ação na hora certa, dá pra ler um por dia. Referências a Branca de Neve, Rapunzel, a Bela e a Fera, e até a maldição da Fiona.

Esse primeiro volume da saga veio apresentar o mundo, os personagens, os momentos importantes, fundamentais para ler o próximo livro.
Luiz Araújo 21/04/2023minha estante
Parece ser muito bom!




1703 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR