Restauração

Restauração Eugène Viollet-le-Duc




Resenhas - Restauração


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Silvania.Saldanha 26/04/2020

Uma descoberta sobre os pensamentos de um dos grandes restauradores. A polêmica das teorias e técnicas de Viollet-Le-Duc é um dos pilares das teorias das restaurações e preservações do patrimônio.
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Mari 07/02/2021

Le Duc é um gênio renegado, demorou dezenas de anos pra ser reconhecido como um teórico do restauro. Muitas das ideias que ele pregava se mostraram erradas aos nossos olhos, mais quem consegue ler os detalhes consegue tirar do seu texto grandes ensinamentos.
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Urbano 23/05/2023

Teórico cânone do restauro, precursor teórico da arquitetura moderna
Em seu verbete "Restauração", de 1865, em oposição ao pensamento conservador sobre o restauro e a conservação preciosista de John Ruskin em "A Lâmpada da Memória", de 1849, Viollet-le-Duc traz à luz um importante ponto na preservação de bens patrimoniais arquitetônicos: o resgate da vida do edifício (logo, entende-se que o edifício tem a vida intrínseca a si, e assume, no campo da memória e da história, o papel e as possibilidades de um ser vivo/ser humano de constante construção da sua imagem e valor no presente e pelo presente).

Tomando o resgate físico e funcional a partir de ponderações racionais sempre em tríade (estrutura, função e morfologia), e também o resgate metafísico e significativo do edifício (um objeto-também-portador-de-sentido), Viollet-le-Duc pormenoriza a sua teoria do restauro, a qual por vezes é lida na chave do exagero ou equívoco, e por vezes é lida na chave do moderno e inovador.

O que não é possível negar é que, na busca de entender os edifícios medievais na França pós Revolução como um modelo a ser compreendido, restaurado, conservado, permeado e não copiado, como nos casos de replicação carimbada de fachadas, Viollet-le-Duc engendrou uma nova possibilidade de ver uma memória material histórico-artística nacional e coletiva construída e reconstruída na narrativa contada pela própria matéria do edifício, e escrupulosamente reafirmada (ou enviesada, deturpada, desmanchada, arruinada...) pelo arquiteto no projeto de restauro. Temos em Viollet-le-Duc um arquiteto que dialoga com o passado para construir o presente e o futuro.

"Ademais, o melhor meio para conservar um edifício é encontrar para ele uma destinação, é satisfazer tão bem todas as necessidades que exige essa destinação, que não haja modo de fazer modificação. [...] Mas compreende-se, então, que é preciso deter todos os recursos que possuíam estes mestres antigos, que é preciso proceder como eles mesmos procediam." (VIOLLET-LE-DUC, 1865, p.65).
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