Bruno Oliveira 21/06/2022
POXA! QUE PENA... PERDERAM A MÃO NESTE AQUI
Há uma significativa “perda de vigor” nesta quinta e última edição de Vingadores Selvagens. Se antes, o que mais atraia os leitores nessa grata e surpresa empreitada era a “brutalidade insana” (mó legal!) e o relacionamento inusitado (e divertido demais de ver!) entre personagens tão diferentes (cascas-grossas) e, ao mesmo tempo, tão iguais, agora, neste último volume, infelizmente, o que fica é aquela já manjada reunião de vários heróis e vilões (agora anti-heróis) numa contenda mega-ultra-blaster apocalíptica em inúmeras linhas temporais diversas para lidar definitivamente com o vilão-mor da rodada!! Sério isso, gente?? Perderam um baita potencial aqui. Os volumes anteriores se saíram melhor em mostrar cada personagem; aqui, uns até retornam, mas muitos nem sequer têm um balãozinho de fala. Mesmo assim, há uns méritos: a BARGANHA com Shuma-Gorath não é inédita, mas ficou boa aqui; Conan atropelando, literalmente, Kulan Gath com um DINOSSAURO foi OK; mas foram os olhinhos do Conan de orgulho sobre um Kulan Gath alternativo mais jovem, após um bem-sucedido teste de índole, que fazem o volume ter, ao menos, três estrelas, vai.