Resenhas - A casa no mar cerúleo

-Koraline 15/07/2022

A Casa no Mar Cerúleo é um dos livros mais diferentes que já li, e fui positivamente surpreendida. A narrativa é bem plana, mas bem gostosa de ler, e as crianças são descritas de modo encantador, e minhas preferidas eram as interações entre elas. O livro me si traz uma mensagem bastante bonita, e a mudança interna do personagem principal acontece de forma devagar e bastante sutil, o que demonstra o cuidado da narrativa. Alguma partes, especialmente o final, poderiam ter sido melhor trabalhados, mas no geral foi uma leitura bastante agradável.

Rosangela Max 23/01/2023

Aborda temas importantes de uma maneira leve e divertida.
Me lembrou um pouco o ?O orfanato da Srta. Peregrine?.
É uma história bonitinha que fala sobre discriminação, maus tratos, intolerância e exclusão social. Fala também sobre esperança, cura, respeito às diferenças, representatividade e amor (tanto sobre amor romântico e familiar quanto amor pela vida).
A escrita é fluída.
Recomendo a leitura.

LidosdaCris 28/05/2023

Nunca vou esquecer dessa frase: "Às vezes nossos preconceitos influenciam nossos pensamentos quando menos esperamos. Se formos capazes de reconhecer isso e aprender com isso, podemos nos tornar pessoas melhores."

Nem sei descrever o quanto eu amei essa história. Melhor livro do ano até agora. Com certeza se tornou um dos meus livros favoritos da vida. Comecei o livro sem expectativa nenhuma e ele me conquistou logo no início. Uma história que me fez rir, chorar e me emocionar até o fim.

Uma história muito necessária e que todos deveriam ler. Não esperava que 6 crianças mágicas me faria refletir sobre várias coisas.

O livro mostra a realidade sobre orfanatos e como as vezes essas instituições são tratadas apenas como números e estatísticas. Reflete como crianças que precisam de um lar e de carinho. Além disso, mostra que infelizmente muitas vezes as crianças nesses lugares são vítimas de violência.

Não quis escolher um personagem preferido, o autor conseguiu dar uma característica e uma personalidade diferente e peculiar para cada um. Amei como o Linus aprendeu uma lição de vida diferente com cada uma das crianças. Os diálogos são perfeitos e as interações entre os personagens adultos e as crianças. As migalhas de romance foram incríveis, Arthur e Linus são um casal fofo.

A história fala muito sobre o que é um lar e o conceito de família. O lar não é apenas uma casa e os bens materiais e sim o lugar onde você se sente bem e com as pessoas que você ama.

A história me fez refletir muito sobre o preconceito, seja ele sobre a aparência das pessoas, do lugar de onde essa pessoa veio, da família onde a pessoa nasceu. Me fez refletir muito sobre como um ambiente de amor e carinho pode influenciar positivamente a criação de uma criança.

Amei a escrita do autor e pretendo ler outros livros dele.

Queria Estar Lendo 23/06/2022

Resenha: A Casa no Mar Cerúleo
Sabe quando você se apaixona por absolutamente tudo em uma história? Por cada cena e personagem? Minha leitura de A Casa no Mar Cerúleo foi exatamente assim. T.J. Klune conta uma história sobre o mágico, o temido e o solitário com maestria e empatia.

Linus Baker tem quarenta anos e uma vida bastante calma. Ele trabalha no Departamento Responsável por Crianças Mágicas, monitorando orfanatos registrados ali por serem o lar de crianças nascidas do fantástico. Até o momento, a vida de Linus segue a mesma rotina monótona e sem grandes reviravoltas, muito obrigada.

Até que ele é convocado pela Administração Extremamente Superior para cuidar de um orfanato particularmente complicado. É de nível quarto na classificação sigilosa, o que significa que é muito sigiloso. Linus vai passar um mês por lá, para investigar as crianças registradas no lugar e o cuidador responsável.

Ao viajar até aquela solitária casa no mar cerúleo, Linus não esperava encontrar um caos tão simpático quanto o que existe no orfanato. E não esperava se sentir tão... em casa, quanto parece se sentir ali.

A Casa no Mar Cerúleo é um livro lindo. Querido. Fofo. Confortador. Familiar. É um abraço quentinho que você recebe de alguém muito amado. É um sopro de esperança e de calor no seu coração.

"Acho que vai perceber que o impossível é mais acessível por aqui do que você foi levado a acreditar."

A história de Linus Baker, de Arthur Parnassus e das crianças do orfanato mágico naquela solitária ilha cercada pelo mar cerúleo é, sem sombra de dúvidas, uma das mais bonitas que eu já li.

T.J. Klune fala sobre família, amor e pertencimento de maneira simples, e por isso tão cativante. A narrativa dele nos familiariza ao Linus, às crianças, ao Arthur e à ilha de tal modo que você se sente parte da história. Você quer que tudo fique bem. Que essa investigação mostre ao Linus, e ao Departamento, o quanto aquele é um lar acolhedor.

Nesse mundo, algumas pessoas nascem mágicas e passaram a ser registradas para manter o controle; crianças mágicas existem em orfanatos por todo lugar, e o trabalho de Linus sempre foi o de observar e registrar suas impressões sobre esses ditos lugares.

"Eles temem o que não entendem. E esse medo se transforma em ódio por razões que não sei se consigo compreender."

Nunca foi o de interagir, muito menos entender a realidade dessas crianças. A partir do momento em que Linus sai da sua bolha e passa a olhar para a realidade fantástica, e muitas vezes solitária, das crianças, toda a história dá um giro muito bem-vindo.

Sua convivência com as pestinhas que vivem na ilha é um deleite pra quem está lendo, porque é tão real. As crianças são carismáticas, cheias de personalidade e peculiaridades; seus diálogos, suas interações, todos os momentos em que aparecem, eles existem.

Talia, Phee, Theodore, Chauncey, Sal e Lucy são as crianças mais fofas da literatura. Cada um deles têm uma vivência mágica diferente, traumas que fragilizam e momentos que mostram suas forças. Sal foi o mais doloroso de ler, e também o mais esperançoso de conhecer. Cada um deles representa parcelas de crianças esquecidas pelo mundo inteiro; tire a mágica e você tem a realidade encontrado em muitos orfanatos.

"São as pequenas coisas. Pequenos tesouros que encontramos sem conhecer sua origem."

E também tem a curiosidade, a ânsia por conhecimento, por viver, por entender, por amar, por se divertir. A Casa no Mar Cerúleo é um livro tão doce e gentil com a história que está contando que, por muitas vezes, eu tive que parar de ler de tanto que estava chorando.

Talia e seu jardim magnífico; Phee e sua ligação com a natureza; Theodore e seu tesouro inestimável; Chauncey e a sua incrível habilidade de ser um carregador de malas de hotel; Sal e sua timidez gentil e empática; Lucy e sua herança maligna e um coração gigantesco.

Não apenas eles, mas a ilha vive através de Zoe, um ser mágico que cuida do lugar e o protege daqueles que podem fazer mal. Cheia de personalidade e de presença.

A jornada do Linus envolve encontrar seu lugar, deixar de viver essa rotina e abraçar a aventura que fez tanto pelo seu coração e pela sua vida. A das crianças, existir. Em todas as suas nuances, mágicas e peculiaridades. A de Arthur... É um mistério, e um muito bem-vindo porque se entrelaça diretamente ao Linus.

Onde Linus é contido, Arthur é um coração aberto para o mundo. Com seus mistérios, mas é um cuidador que se importa, que entende as crianças melhor do que ninguém. E ele e Linus formam uma relação de confiança, de amizade e aquela faísca de romance slowburn deliciosa que faz a gente querer chorar. Porque está ali; o lar, a família, o amor. Só falta o Linus abraçar isso!

"Arthur riu. Linus ficou desconfortável com o quanto ele gostava daquele som."

A narrativa do autor é sublime na simplicidade. É poética, e muito focada em mostrar a força do amor, da confiança e da família - aquela que a gente escolhe, aquela que faz tudo e mais um pouco pelo nosso bem.

A Casa no Mar Cerúleo é uma história perfeita do começo ao fim. É emotivo, é engraçado, oferece conforto e palavras sábias. É um abraço amigo, familiar e amoroso.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/05/resenha-house-in-cerulean-sea-tj-klune.html

lana!¡ 29/03/2023

Você não gostaria de estar aqui?
Sim, eu gostaria e como gostaria de estar, eu já tinha altas expectativas para esse livro mas nada me preparou para a avalanche de sensações que ele me causou enquanto lia, simplesmente ele superou e atropelou todas as minhas expectativas sobre ele. eu estou feliz da vida que eu li essa história, sem brincadeira fui bem feliz lendo

Essa resenha vai ser provavelmente bem longa, ok? mas eu preciso falar todo meu amor. enfim, a história toda começa quando um assistente social, o Linus Baker que trabalha no "DEDJUM" que em resumo significa "Departamento Encarregado da Juventude Mágica" é escolhido para verificar como é um orfanato localizado na ilha de Marsyas com crianças bastantes especiais e é dai que a magia toda acontece

Eu posso falar com toda certeza o tanto que eu estou apaixonada por todas essas crianças, o livro todo dar vontade de entrar dentro da história e dar um abraço nelas. o jeito que o autor fez com maior carinho a personalidade de cada uma é de admirar, o meu amor por todas é fato mas não tenho como não falar que eu super me apeguei ao Lucy e o Sal, toda cena deles eu ficava "aahh quero te abraçar demais", então é isso, é impossível ler esse livro sem sair com a mesma energia da Inês Brasil naquele meme "não se mete com criança não"

E agora vamos falar sobre uma surpresa agradável: esse livro ter representatividade lgbt, JURO que não fazia ideia, e sabe o melhor? o autor não cria um carnaval em cima disso, esse não é o foco, aliás a forma que o TJ Klune revela para o leitor a orientação sexual do Linus é bem minimalista e simples e apenas isso, e o desenvolvimento do Linus também foi tão bonito, tão lindo ver em cada capítulo que se passava ele ia se apegando mais as crianças, a ilha, a casa e principalmente as novas perspectivas de vidas.

E a Zoe e o Arthur foram maravilhosos amei conhecer ambos demais, o desenvolvimento também da relação do Linus com eles é bem amável, PRINCIPALMENTE dele com o Arthur, ai eu só não falo mais disso pois não quero dar spoiler mas fiquem sabendo que se eu pudesse eu enfiaria mais dez linhas de textos aqui. então, acho que não tenho mais o que falar além de: esse livro marcou meu coração e ele vale SUPER a pena.

Geovana 19/12/2023

Uma dose de conforto e carinho.
Nunca imaginei que me sentiria tão acolhida com um livro cuja qual o anticristo faz parte, aliás sendo um dos melhores personagens.

Mas sinceramente eu abriria um fanclube para a Talia, ela é grandona sem medo. Deixaria facilmente ela acertar a pá na minha cabeça e ainda pediria desculpa pra ela.

Amo gays sendo felizes, esse livro é uma dose de conforto, é um abraço de vó, é tudo e mais um pouco.

Giovanna 19/11/2022

sentir sentimentos
voltando depois de 4 meses da leitura pra favoritar esse livro porque não consigo parar de pensar pensamentos sobre certas coisas aqui e de sorrir sozinha lembrando dos personagens. com certeza irei reler & reler nos próximos anos (dessa vez devidamente equipada com post it).

acho importante registrar também que cheguei até essa história de forma muito despretensiosa, ganhei num sorteio logo depois do lançamento e comecei a ler sem nem conhecer a sinopse então teve esse fator surpresa que contribuiu bastante. no final encontrei um entretenimento de conforto.

(por fim só um adendo que não lembro muito bem o motivo de a giovanna do passado ter avaliado com 4.5... mas é um problema para ser resolvido no futuro apenas.)

Leyckson 26/07/2023

Lindo, lindo, lindo
Esse livro é simplesmente perfeito!!
Me fez refletir muito sobre questões existenciais e sobre o quanto a aparência é o jeito influência no julgamento com o próximo.

Esse livro com toda certeza se tornou um dos favoritos da VIDA!! Sempre vai ter um lugar reservado no meu coração.
Te amo Chauncey, Sal, Talia, Phee, Theodore e você também Lucy. ??

ellen s 12/01/2023

o primeiro 5 estrelas de 2023!!
"Às vezes, pensou ele, numa casa num mar cerúleo, era possível escolher a vida que se queria.
E, se você tivesse sorte, às vezes aquela vida te escolhia de volta."

A casa no mar cerúleo é um livro incrível mas não é um livro para qualquer um (assim digamos).
Temos aqui um livro de fantasia onde sua narrativa acontece em terceira pessoa e tem uma escrita relativamente densa em seu início.
De início o livro passava uma pequena ideia de que não estava indo a lugar nenhum, algo muito repetitivo e cotidiano, porém, a partir do momento que Linus Baker é convocado pelo Alto Escalão toda a rotina do Sr. Baker vai por água a baixo.
Linus se vê diante de uma situação incomum. Diante de seis crianças diferentes de tudo o que ele já viu (uma serpe, uma gnoma, uma sprite, o anticristo, um canisomem e uma bolha verde não identificável) em uma ilha que ele nunca ouviu falar, por um período exato de um mês.
Linus se demonstra um personagem de cabeça fechada, com visão e mente limitada, que segue sempre todas as regras e se limita a isso, mas, com o passar das páginas ele se torna um personagem que só cresce e se liberta. Ao ver como é a realidade e ao entrar em contato com as crianças e seus responsáveis (Arthur e Zoe) Linus passa a se soltar e desabrochar. O nosso querido Sr. Baker muda com a presença das nossas crianças, e cresce juntamente com elas.
E por falar em crianças, devo dizer que todas elas são simplismente encantadoras. Estas crianças são adoráveis (e todos os outros adjetivos maravilhosos) e ganharam um espaço enorme no meu coração. Cada criança contém a sua característica única (literalmente), um modo de agir único e os seus hobbies. É impossível não ler todas as páginas deste livro com um sorrisão no rosto e um quentinho no coração. A cada capítulo e a cada diálogo dessas pequenas crianças eram uma risada gostosa e uma sensação de felicidade.
Li em um título de alguma resenha que dizia o seguinte: "podia tranquilamente ser um filme da Disney" e eu confirmo com tranquilidade que está é uma história perfeita e encantadora com carinha de roteiro e mágia da Disney (tomem reconhecimento e providências, favor transformar em um filme, eu imploro) é deslumbrante e mágico em todos os sentidos.
Não tem um momento no livro (repito: nenhum momento) em que você ache que as coisas vão dar errado ou que uma catástrofe está por acontecer, pois, apesar de todas as dificuldades enfrentadas em algumas cenas, sempre irá terminar de uma forma positiva. Mas na minha opinião nada disso estragou a leitura em momento algum, pelo contrário, apenas trouxe sensação de conforto. O final do livro? bem clichê, vale dizer que foi o clichê que eu esperei pelo livro todo, e que foi como um abraço forte e apertado, que me deixou com um verdadeiro coração quentinho. Me emocionei com o final e algumas outras cenas e confesso que rolaram algumas lágrimas.
A casa no mar cerúleo é reconfortante, encantador, fofo, mágico, lindo, reflexivo, incrível e surpreendente. Um verdadeiro confort book.
Estoure a sua bolha, afinal de contas, você não gostaria de estar aqui?

Já.lia 28/12/2023

Eu amo essa história.
Sempre tive uma queda por desajustes, mas essas crianças desajustadas e marginalizadas pelo estado foram muito mais do que eu esperava. O livro me fez rir, chorar e temer pelos personagens o tempo todo. Cada um deles tem uma personagem bem delimitada assim como uma posição nessa família (não consanguínea).
Com toda certeza um dos meus favoritos da vida!

“Porque as pessoas não são preto no branco. Não importa o quanto a pessoa tente, é impossível se manter sempre no mesmo caminho, sem distrações. O que não significa que a pessoa seja má.”

Nayana.Colquhoun 28/11/2023

A casa no mar cerúleo
É um livro juvenil e acho que cumpre bem a proposta de ser uma história engraçadinha, com lições de moral e que faz a gente torcer pelo final feliz.

luizbrbs 27/11/2023

Arthur é incrível. Sempre Arthur.
De início esse livro me passou uma sensação de história infantil demais para o assunto que estava sendo tratado e acho que precisava de mais páginas para entender melhor a evolução das relações que Linus cultiva durante o livro.
Porém, ao encerrá-lo, entendi que o livro não é sobre a relação entre Linus e Arthur e sim sobre as crianças do orfanato, o que justifica o tom tomado pelo livro.
Todas as crianças são incríveis, eu mesmo queria passar mais tempo com cada uma delas, mas principalmente com o Lucy e a Talia. Acho que por darem um tom mórbido e engraçado ao mesmo tempo.
Eu precisava de um livro fofinho, engraçado, profundo e que por vezes me dava um quentinho no coração, como esse me deu. Amei.

Jamile157 09/07/2023

Leiam!!!
Sabe aquele livro que te fisga logo nas primeiras páginas, esse foi exatamente assim. É uma história tão linda, cheia de representatividade, a analogia dos seres mágicos com as pessoas foi de uma sutileza e sensibilidade que me encantou. Tudo no livro me deixou com um sentimento tão bom ao ler, os personagens são tão envolventes e especiais, e a escrita do autor é encantadora.

Pela capa você não imagina tudo que ele representa e como tem tantos assuntos importantes abordados, de forma tão sensível. Eu marquei tanto, são tantas frases lindas e momentos de reflexão, estou encantada. Será desses livros que não vou esquecer nunca. Nem preciso dizer que vai para lista de favoritos da vida.

Isabelly 15/01/2024

Vamos nos abraçar e explodir de fofura
Esse livro é perfeito!!
Não importa qual é o seu gênero literário favorito, leia.
Se você ver alguém dando menos de 3,5 estrelas para esse livro, desconfie.
Ele tem seus momentos de rir, chorar e quase explodir de fofura e amor.
Com certeza merece um filme, em animação de preferência.
Se você é de marcar com post-its suas reações, você vai encher esse livro de anotações.
Se você é de chorar lendo livro, você vai chorar de tristeza e alegria.
Se você é de xingar e elogiar os personagens, como eu, você vai surtar muito.
Esse livro fala sobre preconceitos, mas sem pesar o clima (ele pesa o clima em 60%).
Enfim, leia e dê 5 estrelas com um coração (obrigatório).

"Às vezes, os nossos preconceitos influenciam os nossos pensamentos quando menos esperamos. Se formos capazes de reconhecer isso e aprender com isso, podemos nos tornar pessoas melhores."