Fausto

Fausto Johann Wolfgang von Goethe




Resenhas - Fausto


20 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Luã 28/06/2022

O livro I é extremamente cativante e profundo, além de ser uma leitura muito fluída. O livro II, por sua vez, talvez por ser dividido em atos, é um tanto confuso, parece ser outra obra na verdade. Porém, acredito que é aquele tipo de obra que precisa ser relida para que possamos desfrutar melhor.
Daniela 26/02/2023minha estante
É que na verdade foram escritas em épocas bem distintas. O livro II foi retomado no fim da vida de Goethe, ele já era mais maduro e tinha muitas ideias que não conseguiu trabalhar completamente




Ana 06/08/2022

Como amei ler essa obra, principalmente nessa edição maravilhosa.
No começo tive uma certa dificuldade, pois não estava habituada à esses tipos de leitura, mas à partir do momento que eu consegui me familiarizar com o livro, foi só entusiasmo.
Uma obra profunda, tocante, fiquei triste quando acabou o livro.
comentários(0)comente



Rafael 16/08/2022

Perdas & Ganhos
O que tem a vida no seu mais profundo ser? As razões da criação humana são colocadas em xeque quando Deus e o Diabo (Mefistófeles) apostam, a partir da vida de Fausto, um homem que não via mais sentido em viver, pois tendo adquirido todo o conhecimento disponível em seu tempo, continuava a ser atormentado pela dúvida existencial.

Autorizado por Deus, Mefistófeles propõe a Fausto, então, que este passe a servi-lo, perca sua alma, caso obtenha satisfação completa após uma série de experiências. Prontamente aceito o pacto, selado com sangue, o protagonista é conduzido por Mefistófeles pelo campo das sensações (pequeno mundo) e pela área das artes e da antiguidade clássica (grande mundo).

No percurso desse poema trágico, composto de mais de 4.000 versos e 22 cenários, Fausto apaixona-se, participa de guerras e adquire riquezas, dentre outros desfechos.

Quem vence as apostas (a celestial e a terrena), afinal? Possui a vida sentido? Como bem sinaliza Eloá Heise, professora da USP, no fundo, a resposta do sentido da vida está na eterna pergunta.

CURIOSIDADES:

- A primeira versão de "Fausto", de Johann Wolfgang von Goethe, foi composta em 1775, e a última parte foi publicada postumamente, em 1832. Foi a obra de uma vida!

- Como inspiração para o livro, conta-se que Goethe ficara encantado, quando criança, com os contos sobre o dr. Fausto, um médico que teria vivido na Idade Média e cuja fama e domínio em várias áreas do saber eram popularmente atribuídos a um pacto com o diabo.

- Jenny Klabin Segall trabalhou por quase 20 anos na tradução da tragédia.

- Esta linda edição bilíngue é do Clube de Literatura Clássica!
comentários(0)comente



Miguel.Moreira 20/08/2022

Fausto
Simplesmente o livro mais difícil que li na vida (Fausto II), mas estou vivo e saudável.

Fausto I é um livro relativamente fácil de se ler, já que Goethe era um rapaz em sua idade adulta, portanto há uma certa dificuldade para os leitores iniciantes, mas totalmente possível de ler e gostar.

Fausto II é onde o bicho pega, pois obrigatoriamente precisamos ter um repertório vasto de leitura se quisermos aproveitar ao máximo (o que me pegou demais, já que eu nunca li Homero, Dante, e autores como Santo Agostinho, nem sei muito sobre mitologia grega etc.); Graças as notas de rodapé eu não fiquei muito perdido, mas ainda assim é um livro que eu não tenho propriedade para julgar de maneira digna, portanto a nota será a maior possível, pois é um livro acima da minha inteligência. Vale lembrar qye Fausto II foi publicado ao final da vida de Goethe, lá pelos seus 80 anos, portanto é a obra da vida do autor em forma de poesia.

Resumindo a ideia dos dois livros em uma única obra (que na minha opinião é uma única Grande Obra), se trata de uma provação que o ser humano deve passar na vida e que está sujeito a falhas, ambições e vaidades. Fausto é um homem que sabe mais do que a média das pessoas de sua época, mas é muito fruatrado por saber que aquilo que ele sabe não é nada perto do desconhecido. Então Fausto vende sua alma em troca de saciar essa sua vontade (aparentemente carnal, mas que se torna algo complexo ao ponto de se sobressair na narrativa e o autor usar tal personagem para dar ensinamentos e opiniões diretas). Mas como o ser humano é falho, sabemos que Fausto com sua vaidade é direcionado a muitos caminhos anti-cristãos por Mefistófeles (Diabo), e que ao final temos uma resolução óbvia, mas se tratando do íntimo do homem, não temos resposta para a pergunta mais retórica que temos em obras filosóficas: "qual o sentido da vida?".

A edição do Clube de Literatura Clássica está maravilhosa, com um excelente acabamento e a incrível tradução de Klabin Segall (a mesma tradução da editora 34). A ideia de um volume único de 470 páginas é genial, pois temos 2 livros em 1 com uma versatilidade para levar o livro ao trabalho, ao mercado (não que eu tenha feito isso kkkk) etc.
É um livro muito bonito, esteticamente falando; ilustrações impecáveis; arte da capa é simplesmente a mais bela de todas as edições do Fausto.

Recomendo esse livro (I e II) para quem já tem uma boa experiência com leitura, pois é uma obra extremamente difícil pelas suas referências. Agora quem quiser muito ler Goethe, é uma boa começar com Fausto zero e Fausto I, pois são obras relativamente simples, porém como eu disse anteriormente, considero Fausto I e II como um único livro, portanto ler apenas o primeira será como ler um terço do livro todo.
comentários(0)comente



Lucas Lobo 08/02/2024

É o Satanás
No início a leitura estava fluindo bem e tava bem gostosa a leitura, só que do meio para o fim apareceu muitas personagens e a leitura ficou um pouco confusa, por esse motivo só dei 3,5 estrelas.
FlorilAgio.Pensame 08/02/2024minha estante
EXATO! Achei tão confuso


Lucas Lobo 08/02/2024minha estante
Loucura loucura kkkk


caio.lobo. 08/02/2024minha estante
Geralmente recomendo a leitura da Divina Comédia antes de Fausto, para se acostumar à multiplicidade rs


Lucas Lobo 08/02/2024minha estante
Eu já tentei ler A Divina Comédia duas vezes e foi mais difícil que fausto kkk




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Alessandro232 26/11/2022

É um clássico, mas não funcionou muito bem para mim
"Fausto" de Goethe é considerado pelos "entendidos"- os críticos literários uma das maiores obras-primas da literatura. Sem dúvida, sendo um clássico é um livro que merece ser lido, comentado e relido. No entanto, apesar de reconhecer sua importância, sua leitura para mim não foi tão prazerosa como eu gostaria.
Para quem não sabe, "Fausto" é obra que Goethe demorou quase a vida toda para escrever. Trata-se de um poema de dimensões épicas dividido em duas partes. Sendo que última foi publicada um pouco antes da falecimento de Goethe.
"Fausto" é uma das histórias sobre pacto diabólico mais conhecidas da literatura e o tema tem sido bastante revisto ao longo do tempo. Ou seja, não se trata de uma obra original. A lenda de Fausto já existia bem antes de Goethe escrever aquela que é considerada sua obra-prima. É importante lembrar que antes do poeta alemão, Christopher Marlowe utilizou a mesma trama para escrever "A tragédia do Dr. Fausto". - cujos trechos foram reaproveitados por Goethe em sua versão da lenda, na segunda parte.
Depois dessa explicação (um pouco longa, me desculpe), vamos as minhas impressões sobre a obra. Inicialmente estranhei o prólogo, no qual personagens discutem sobre o processo de criação de Fausto, não como poema épico, mas em forma de uma peça de teatro. Esse trecho é bastante metalinguístico exige bastante atenção do leitor.
Posteriormente, após esta espécie de introdução, temos o início da primeira parte, "Fausto" me cativou e prendeu minha atenção. Tudo começa com a aposta entre deus e diabo que evoca o livro de Jó da Bíblia e na sequencia somos apresentados ao Dr. Fausto.
Neste trecho chama atenção sua caracterização. É notável a forma Goethe o descreve com várias nuances. Embora, Fausto seja dotado de um profundo conhecimento em diversas áreas da Ciência, principalmente a alquimia, ele é incapaz de sentir-se feliz com isso. Por meio de sua escrita poética, Goethe consegue expressar a profunda tristeza de Fausto, sua enorme insatisfação pessoal, com o fato de estar envelhecendo e não ter conseguido aproveitar os prazeres da vida - no sentido carnal.
Também é muito interessante e bonito o trecho em que Fausto invoca os espíritos elementares da natureza em uma espécie de dança cósmica - uma referência a "Tempestade" de Shakespeare, de modo a estabelecer um diálogo entre Goethe e o dramaturgo inglês dentro da tradição da literatura ocidental.
Posteriormente, entre em cena, o demônio Mefistófeles - outra notável criação de Goethe-, que tenta convencer Fausto a assinar um pacto em troca de sua alma. No entanto, Fausto se recusa a faze-lo de forma imediata, e diz que somente o cumprirá depois que saciar seus desejos - que são materializados na bela e inocente Margarida.
Não vou falar muito sobre o que acontece depois. Mas até o final da primeira parte gostei muito do modo como Goethe desenvolve as situações, o envolvimento amoroso entre Fausto e Margarida, assim como a cena do sabá das bruxas - no aspecto imagético, um dos melhores trechos da obra.
Após o encerramento da primeira parte bastante dramático, e o inicio da segunda, "Fausto" perdeu seu encanto. Para mim, a grande dificuldade é sua mudança radical na estrutura narrativa- dá a impressão que você está lendo outro livro. A segunda parte de "Fausto" é de difícil entendimento.
A linguagem de Goethe torna-se muito hermética, com uma profusão de alegorias que também estão novamente relacionadas com à tradição da Literatura Ocidental que remontam á Antiguidade Clássica, a exemplo de "A Odisseia", de Homero que deixam o texto ainda confuso. Me deu a impressão neste trecho que Goethe quis até mesmo alegorizar a figura de Fausto, de modo a simbolizar às mudanças econômicas e sociais na Alemanha. - o trecho em que o ouro é visto como o bem mais preciso do homem enfatiza bem essa ideia.
Além disso, o tema do pacto diabólico é deixado um pouco de lado, e retomado somente no trecho final. "Fausto" termina de forma meio enigmática, mais sugerindo que mostrando o que realmente aconteceu com o protagonista. Goethe permite somente um vislumbre sobre o destino do personagem.
No fim da leitura, tive a impressão que muita coisa me escapou à compreensão. Com certeza vou ter que voltar a ler a obra, principalmente sua segunda parte que achei difícil de entender totalmente. De qualquer forma, "Fausto" mesmo não me agradando, é um clássico da literatura.
Sobre a edição: O Clube da Literatura Clássica caprichou em sua versão de "Fausto". O livro tem um belo projeto gráfico - um dos mais bonitos da coleção- com algumas belas ilustrações e várias notas de rodapé.
comentários(0)comente



Pedro.Inocente 16/08/2023

A obra de uma vida
Não é à toa que Goethe demorou 60 anos pra escrever completamente ?Fausto?, a sua obra prima!
Com certeza um clássico da literatura alemã e também mundial, um livro bem complexo e filosófico, mas que ao mesmo tempo, com esforço dá pra acompanhar, Fausto é um daqueles livros que precisam ser lidos e relidos diversas vezes e ainda sim nunca iremos compreender completamente, a impressão que teu tenho é que temos uma pequena amostra do ?cérebro? do autor em sua obra!
Com certeza um dos melhores livros que li, entrou para meus favoritos ???
comentários(0)comente



Bruna.Schmidt 14/08/2022

O livro I é uma grande surpresa, leitura fluida e muito interessante. Em Fausto II o desenvolvimento da história é mais confuso e mais difícil acompanhar. Grande obra.
comentários(0)comente



Paulo 15/09/2022

O Diabo Enganado
No livro I, de cara, somos transportados para uma Alemanha suja, escura e gótica! Descrições de como imaginar esses cenários, recheiam essa primeira parte toda. Até o quarto simplista, o momento da poção da bruxa (ápice) e todo o desconforto da amada com o presente que ganhou, são de fácil visualização.
Desiludido por ter "apenas" tanto conhecimento e pouca experiência, tudo o que Fausto quer é se entregar à uma paixão.
Já no livro II, a história se envereda por outro caminho, Mefistófeles aparece com outro nome sem aviso prévio algum e com tantos personagens da Grécia antiga inseridos, Fausto fica em segundo plano. Sinto dificuldade na linearidade com esse tipo de escrita, como na Divina Comédia e em alguns livros de Shakespeare também. No entanto, acaba ainda sendo mais fácil a interpretação dessa e muito mais válida para a atualidade, pois a obra não se preocupa em criticar determinados personagens da época, como a de Dante.
Além de que, essa versão do Clube de Literatura Clássica, ajuda demais com as notas de rodapé. Sem mencionar essa capa que é uma das mais lindas que já vi.
O legal que no final, como presente para nós, depois de todo o esforço e empenho, o diabo acaba sendo enganado e envergonhado.
comentários(0)comente



aninha590 27/08/2023

Desafiadoramente Belo
Com certeza é o livro mais dificil que li em minha vida. É daqueles em que quanto mais você relê, mais detalhes você encontra, mais você entende. A escrita de Goethe é bem característica dos autores alemães: cheia de contemplação e idealismo, porém não deixa de ser sempre direta e robusta.
comentários(0)comente



Suruassossaurus 27/08/2023

Chirrin Chirrion
Fausto é um estudioso que, já velho, lamenta por ter dedicado sua via aos estudos de diversas áreas e que, em idade avançada, lamenta ter seguido este caminho. Tal lamento fez surgir, certa noite, um gênio que misteriosamente, diz que tem outra entidade o sondando, desaparecendo assim que um aluno de Fausto entra para investigar tanto alarde e negando-lhe qualquer outra interação. Por fim, desesperado, decide tirar a própria vida com veneno, todavia um coro de anjos anuncia a chegada da Páscoa e Fausto, mudando de atitude, passa a desejar os prazeres da juventude em algo que penso ser uma alusão a um desejo de "renascimento" (provavelmente estou errado).
Em uma noite, após ser tentado por Mefistófeles, Fausto e ele saem buscando os prazeres os quais o estudioso nunca teve. Esta jornada os leva a diversas situações, algumas cômicas (como a Noite de Valpurgis) e outras trágicas (tal qual o destino de Gretchen), onde pessoas das mais variadas estirpes são impactadas. De bares a castelos e lidando com bêbados e imperadores, a peça avança em excelente ritmo onde a linguagem utilizada em pouco retarda a leitura (os comentários da edição ajudam muito e nos poupam de várias visitas ao dicionário). Mefistófeles é de longe o personagem mais interessante, muito agradável superficialmente, sempre presente e atendendo aos desejos de Fausto de uma forma muito própria. Sem fazer as coisas simplesmente aparecerem, suas capacidades são bem definidas ao mostrar que nem de longe é onipotente e que precisa mexer muitos pauzinhos para fazer as coisas acontecerem.

Meu primeiro interesse no livro surgiu quando ouvi dizer que foi uma das inspirações para a música "Bohemian Rapsody", do Queen (minha banda favorita). Posteirormente vi outras referências, como no quadro do "Doutor Fausto", do Chapolin. Talvez toda obra que envolva a venda da alma ao Diabo em troca de um desejo tenha sua raiz literária nesta obra. Se este for o caso então sua importância se torna maior ainda.

Por fim, as ilustrações e toda o trabalho envolvido nesta edição do Clube da Literatura Clássica somou muito ao todo que esta leitura representa. Livro recomendado para quem tem interesse em explorar obras mais antigas e que servem de referência até hoje.
comentários(0)comente



Sol 62 20/10/2022

?Fausto? de Goethe sempre me pareceu uma leitura difícil. Após as primeiras páginas passei a entender melhor e me dediquei com gosto à leitura. Fausto I, me pareceu mais fluido e de fácil acompanhamento. Fausto II, exigiu mais de mim na leitura, pois traz várias referências clássicas, todavia as notas de rodapé ajudaram bastante o entendimento.
comentários(0)comente



GabrielMacambira 13/02/2023

Fausto (em alemão: Faust) é um poema trágico do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, dividido em duas partes. Está redigido como uma peça de teatro com diálogos rimados, pensado mais para ser lido que para ser encenado. É considerado uma das grandes obras-primas da literatura alemã.

A criação da obra ocupou toda a vida de Goethe, ainda que não de maneira contínua. A primeira versão foi composta em 1775, mas era apenas um esboço conhecido como Urfaust (Proto-Fausto). Outro esboço foi feito em 1791, intitulado Faust, ein Fragment (Fausto, um fragmento), e também não chegou a ser publicado.

A versão definitiva só seria escrita e publicada por Goethe no ano de 1808, sob o título Faust, eine Tragödie (Fausto, uma tragédia). A problemática humana expressada no Fausto foi retomada a partir de 1826, quando ele começou a escrever uma segunda parte. Esta foi publicada postumamente sob o título de Faust. Der Tragödie zweiter Teil in fünf Akten (Fausto. Segunda parte da tragédia, em cinco atos) em 1832
comentários(0)comente



20 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR