Terra das marés

Terra das marés Philippa Gregory




Resenhas - Terra das Marés


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Verona 04/09/2022

Mais uma série da Philippa
A escrita da autora manteve o mesmo nível dos livros anteriores. Dessa vez, o leitor é transportado para uma cidade no interior da Inglaterra, na ilha de Sealsea, durante a Revolução Puritana.
A protagonista, Alinor, representa muitas mulheres que de fato existiram no período, mulheres trabalhadoras que lutavam para sobreviver numa época difícil. Os personagens são bem desenvolvidos, a época e acontecimentos são bem retratados, então vale super a pena a leitura. Espero pelos próximos livros da série!!
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Renata.Bertagnoni 26/01/2024

Sem palavras !!!! Apenas leiam ansiosa para ler as continuações, Phillipa Gregory tem o dom da escrita, traz ficção e alguns fatos reais de forma perfeita.
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von bora 17/01/2024

Impactante
Quando penso neste livro, desenham se em minha mentes as frases da canção ?labour?, de Paris Paloma, em vívido carmesim.
Um poeta veria este livro como um conto de amor, um homem, como a história de uma guerra civil nos alicerces da Inglaterra, mas qualquer mulher o compreenderia como uma obra acerca de outra mulher, acerca de sua força e pesar: Alinor.
Vivendo no seio de uma comunidade anglicana puritana na primeira metade do século XVII, na ilha de Sealsea, conhecida por suas mares implacáveis que transformam o lugar em um purgatório terreno, Alinor Reekie é uma aldeã que vive com os dois filhos à margem da sociedade e na mais completa miséria, após seu marido, um pescador, ser dado como desaparecido. Tendo aprendido como trazer crianças ao mundo, cuidar de doenças e a dominar o conhecimento das ervas, como a sua mãe, e a mãe da sua mãe, antes delas, Alinor é conhecida no meio lodoso onde vive como curandeira e herbalista, na melhor das faces. Na pior, como alguém que dança com as fadas, que faz alquimia, que tem contato com o outro mundo e que por ele é favorecida. Sua beleza, dizem, é sua ruína, trazendo para ela a fama de uma bruxa, uma fada, uma lilith.
Ao longo das eras, a relação entre a mulher e a natureza foi muitas vezes envolta em misticismo, sendo esta frequentemente associada à natureza devido à sua capacidade de dar à luz, o que a ligava ao ciclo natural de vida e morte.
De modo dualístico, tal associação também levou à objetificação da mulher, tornando-a frequentemente vista como selvagem e irracional, do modo como natureza era percebida. Nesta linha de pensar, a mulher era vista como um ser inferior que precisava ser controlado e domesticado, tendo sido muitas vezes retratada como a "porta para o pecado", uma ideia que se originou de interpretações de textos religiosos. Eva, por exemplo, é retratada como a instigadora do pecado original, levando Adão a comer o fruto proibido. Tal crença perpetuara a ideia de que as mulheres são inerentemente pecaminosas ou corruptas, do que nem mesmo um amante implacável e apaixonado poderia proteger uma mulher, tendo isto sido usado para justificar a sua subjugação, e resultando em várias formas de violência física e sexual, e a privação de direitos básicos.
Os pesares de Alinor, todavia, não a definem. Ela insiste em seu juízo moral independente e em sua própria liberdade de pensamento e sentimento. Embora dependa dos vizinhos para ganhar a vida e de um homem para garantir sua condição social, ela pensa, sente e vive por e para si mesma. Numa época em que as mulheres nada valiam, ela valoriza a si mesma. Ela é - ainda que apenas para si mesma - uma heroína.
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Carla 07/12/2022

Livro difícil
A leitura de um livro da autora é sempre uma experiência densa, de imersão em um tempo distante, com outras mentalidades.

Ao mesmo tempo, Philippa nos proporciona uma aproximação ao distante, àquelas pessoas. Uma imersão que é como se eles estivessem vivendo aqui ao nosso lado ou nós estivéssemos lá, nos charcos da Terra da Maré.

Essa relação que a autora proporciona com os personagens nos faz sentir, quase que na pele, a dor deles, seu sofrimento, seus dilemas e arrependimentos.

Nessa história, vamos conhecer Alinor e seus dois filhos, vítimas de um marido abusivo e de vizinhos invejosos. Vamos odiar 90% dos personagens por suas mesquinharias e rancores.

E vamos odiar o lugar destinado às mulheres, a subserviência e solidão, a pobreza e os gritos sufocados de seus corações.

Acho que no fim é isso: o livro nos faz sentir raiva, pena, desolação. Em particular de um personagem eu tive vontade de espancar, de matar... de não sei o que! Se vc ler, lá pelos 85% vai saber de quem eu falo.

Esse livro só não é perfeito pelo arrastar da história do rei Carlos e seus espiões que, no meu ponto de vista, foi muito extensa. Talvez tenha sentido no decorrer da saga, mas aqui fica enfadonho e deslocado.
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Carolina909 20/05/2023

Como sempre, Philippa nunca decepciona. A narrativa de uma mulher sem nenhuma expectativa que começa a prosperar, proporcionando uma vida melhor para os filhos faz a gente não querer largar o livro um segundo, é claro, tem que ter um romance no meio. Aguardando ansiosamente o próximo livro da saga.
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Bia 16/12/2023

Lento no inicio, mas emocionante com o desfecho final.
A vida não é fácil para Alinor e seus filhos. Ela cultiva ervas para fins medicinais e é parteira. O seu marido desapareceu. Sempre sendo julgada, ela encontra um pouco de paz ao conhecer um padre jovem.Esse encontro muda a vida de seu filho, assim como a sua.

Nunca tinha lido nada da autora , então o inicio foi lento e cheio de detalhes sobre rotina diária, que talvez não fossem necessários. Embora isso atrapalhasse a fluidez, as circunstâncias que os personagens vivem é algo difícil e bem retratado com o pano de fundo da Guerra Civil Inglesa.
A autora foca nas mulheres: aquelas que não possuíam voz, que não houveram registros de seus feitos para a sociedade, mas que continuaram sobrevivendo e construindo suas verdades.
A heroína de ‘Tidelands’, Alinor, vem de uma família cheia de conhecimentos sobre ervas medicinais e obstetrícia.Ela, sozinha, enfrenta a responsabilidade de criar dois filhos.
Há romance nessa história e talvez na época, fosse proibido e considerado escandaloso. O caso de amor entre Alinor e James é autentico e gentil.
Enquanto Alinor representa a independência feminina do homem, o trabalho árduo e a coragem em pessoa. O Padre James representa a religiosidade, a politica e a corrupção dos homens.
O ritmo pode ser lento, mas se voce for cativado pela história. O leitor perceberá que a trama acelera nas últimas páginas e nos deixa fascinados. Aguardando ansiosamente pelo segundo livro da série.



site: https://www.instagram.com/meus2literario/
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Bruna 24/12/2023

Gosto muito.da forma como a autora constrói suas histórias, com essa nova coleção ela aborda um período diferente da história de Inglaterra, e conseguiu fazer isso muito bem.
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Vanessa1074 08/01/2024

Uma mulher como eu num lugar como este.
Eu sempre me surpreendo com os sentimentos que essa autora me faz sentir nos livros dela.
Desde as primeiras páginas a Alinor me deixou encantada com o jeito dela, o fato dela ser uma mãe maravilhosa para os seus filhos, fazer de tudo para vê-los bem e realizados me fez criar uma admiração imensa por ela.
Durante a leitura eu conseguia sentir tudo que a protagonista sentia, ficava feliz com ela, surpresa, tensa e principalmente triste com ela, e em uma época como essa em que era perigoso ser uma mulher sozinha com seus filhos a Alinor foi uma mulher forte e corajosa.
Philippa Gregory, para mim, escreve com maestria e até hoje não teve um livro dela que eu não gostei e acho que isso dificilmente irá acontecer.

- * É crime ser pobre neste condado; é pecado ser velho. Nunca é bom ser mulher.
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Katharina.Reinert 17/01/2024

Impactante
Quando penso neste livro, desenham se em minha mentes as frases da canção ?labour?, de Paris Paloma, em vívido carmesim.
Um poeta veria este livro como um conto de amor, um homem, como a história de uma guerra civil nos alicerces da Inglaterra, mas qualquer mulher o compreenderia como uma obra acerca de outra mulher, acerca de sua força e pesar: Alinor.
Vivendo no seio de uma comunidade anglicana puritana na primeira metade do século XVII, na ilha de Sealsea, conhecida por suas mares implacáveis que transformam o lugar em um purgatório terreno, Alinor Reekie é uma aldeã que vive com os dois filhos à margem da sociedade e na mais completa miséria, após seu marido, um pescador, ser dado como desaparecido. Tendo aprendido como trazer crianças ao mundo, cuidar de doenças e a dominar o conhecimento das ervas, como a sua mãe, e a mãe da sua mãe, antes delas, Alinor é conhecida no meio lodoso onde vive como curandeira e herbalista, na melhor das faces. Na pior, como alguém que dança com as fadas, que faz alquimia, que tem contato com o outro mundo e que por ele é favorecida. Sua beleza, dizem, é sua ruína, trazendo para ela a fama de uma bruxa, uma fada, uma lilith.
Ao longo das eras, a relação entre a mulher e a natureza foi muitas vezes envolta em misticismo, sendo esta frequentemente associada à natureza devido à sua capacidade de dar à luz, o que a ligava ao ciclo natural de vida e morte.
De modo dualístico, tal associação também levou à objetificação da mulher, tornando-a frequentemente vista como selvagem e irracional, do modo como natureza era percebida. Nesta linha de pensar, a mulher era vista como um ser inferior que precisava ser controlado e domesticado, tendo sido muitas vezes retratada como a "porta para o pecado", uma ideia que se originou de interpretações de textos religiosos. Eva, por exemplo, é retratada como a instigadora do pecado original, levando Adão a comer o fruto proibido. Tal crença perpetuara a ideia de que as mulheres são inerentemente pecaminosas ou corruptas, do que nem mesmo um amante implacável e apaixonado poderia proteger uma mulher, tendo isto sido usado para justificar a sua subjugação, e resultando em várias formas de violência física e sexual, e a privação de direitos básicos.
Os pesares de Alinor, todavia, não a definem. Ela insiste em seu juízo moral independente e em sua própria liberdade de pensamento e sentimento. Embora dependa dos vizinhos para ganhar a vida e de um homem para garantir sua condição social, ela pensa, sente e vive por e para si mesma. Numa época em que as mulheres nada valiam, ela valoriza a si mesma. Ela é - ainda que apenas para si mesma - uma heroína.
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Queila 26/01/2024

O livro trata da vida das pessoas comuns em meio a guerra civil da Inglaterra. Foca especialmente na vida de uma mulher pobre, com dois filhos e sem marido, que trabalha muito para que os dois filhos tenham uma perspectiva melhor de vida. A leitura nos deixa completamente presos à história, desejosos de ver uma pequenina vitória, que seja, na vida dessa heroína.
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