Adonai 06/05/2020
Pergaminho perdido, tempo de leitura perdido
Infelizmente esse livro não me cativou. Enrolada, confusa e vazia, a narrativa carrega até o fim características bem irritantes dos personagens e o livro parece nos fazer perder tempo. Basicamente uma estudante francesa decide morar China pois, além de gostar muito da cultura, possui uma paixão pela língua e em um trabalho de intérprete, a universitária conhece um monge que conta a história sobre um pergaminho raro perdido.
Ela, então, conhece um trabalhador de uma quitanda e ele coincidentemente conhece o pergaminho, mas também, o pai dele é um tradutor francês que há anos busca esse documento. As coincidências não acabam por aí, mas já seriam possíveis spoilers.
O livro não funciona para mim. Muitas informações de diversas religiões asiáticas, suas linguagens e muitas histórias de imperadores chineses, então o livro vai ficando cada vez mais afundado em: imperadores loucos, um pergaminho perdido, uma estudante mimada que sofre xenofobia, línguas que não são mais usadas, templos, paisagens e descrições quilométricas. Então só sugiro o livro para quem estuda a história da China e gosta de ficções nesses ambientes.