Resenhas - Mil anos de mangá

Tangerinna 28/01/2024

Gostei até
Somos convidados a embarcar no universo riquíssimo da história da arte japonesa. Artistas incríveis são apresentados nesse livro que possui uma alta gama de imagens pra ilustrar as obras desses artistas.
Gostei de passear nesse começo do surgimento dos mangás atuais.

Porém acho que esse livro acaba esquecendo de alguns artistas que são bastante importante na arte oriental, como o Hasegawa Tohaku. Já pesquisei sobre esse artista e ele era tão famoso e importante quanto outros que aparece no livro. Não faz muito sentido ter deixado ele de fora.

Outra coisa que acabou atrapalhando (até comentaram isso aqui) é que o livro coloca as imagens em uma página e o texto em outro. Você tem que voltar pra saber o que está falando. Isso realmente atrapalha, e muito.

Também senti falta de alguns artistas mangaka que (pra mim) foram mega importantes nesse universo. Pra mim não faz muito sentido ter parágrafos falando de obras como Spy Family e Kimetsu e não ter parágrafos falando de Yu Yu Hakusho, Cavaleiros do Zodíaco, Bleach, Pokemon e por aí vai. São obras que o mundo inteiro conhece e que de fato inspirou muitas gerações de mangaka.

Mas o livro é um pouco raso realmente na questão de se aprofundar no universo dos mangás. Entretanto, acho que vale a leitura porque é sempre bom saber sobre os mangás.

Cintia177 09/07/2023

Podia ser melhor
Imagino que a pesquisa envolvida na construção deste livro tenha sido de uma profundidade ímpar, porém achei uma edição confusa, com as imagens distantes do seu conteúdo textual (em vários momentos a imagem do que se diz no texto está em várias páginas adiante). Uma pena - a meu ver estraga a experiência de leitura como um todo.

Lameq 21/10/2022

Eu irei ser o primeiro, e obviamente até então o único, a postar uma crítica sobre esse livro. Sendo ele um livro que custa mais de 100 reais, acredito que é de suma importância você ter uma noção mais ampla além do seu desejo de se aprofundar em uma mídia que tanto o fascina.
Ele faz uma conexão do início da arte japonesa com o que seria o mangá, mostrando ancestrais da arte sequencial. É recheado de imagens que ilustram bem a conexão de técnicas antigas com as contemporâneas usadas nos quadrinhos.
Mas quando chega para falar da construção do quadrinho moderno, o livro se atropela e deixa de lado uma série de informações de como os mangás foram importantes na construção de uma série de coisas na sociedade nipônica. Por exemplo: qual o impacto cultural a segunda guerra e o governo fascista japonês teve nos mangás? Como o meio Otaku influenciou diversas vezes na política de seu país?

E por último, ele é bem parcial no que tange esconder todas as problemáticas que os mangás carregam, se limitando a falar que é injusto todos os comentários apontando o que está errado nessa mídia. Esquece de citar a produção em massa de mangás contendo conteúdos pedófilos, por exemplo.

Ainda é um ótimo livro para quem ama mangás, mas se você está procurando usar o mesmo para ter uma noção mais ampla do quão importante eles são, aviso que este livro carece de muita coisa.