Henrique Fendrich 28/12/2023
A obra apresenta aspectos inovadores, admitindo construções gramaticais já consolidadas no português brasileiro, mas ainda "condenadas" por gramáticos puristas. Isso é um mérito, pois não se pode realmente exigir que se escreva no Brasil como em Portugal. Por outro lado, fiquei com a impressão de que é difícil o equilíbrio entre o se pode admitir em consequência do uso e o que se deve "prescrever" como norma, pois aí, por vezes, também se contraria o uso comum. Sobretudo em relação às regências, fiquei em dúvida se o simples fato de algum jornalista usar determinada regência pode ser suficiente para legitimá-lo como uso formal, pois sou jornalista de formação e tenho consciência de como geralmente escrevemos mal =).