Um Farol no Pampa

Um Farol no Pampa Letícia Wierzchowski




Resenhas - Um Farol no Pampa


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ninha 12/04/2024

Para quem quer conhecer o passado Brasileiro é um livro bom. Mas para quem gostou de A casa das sete mulheres por causa dos romances, passa longe desse livro, não queira saber a continuação.
Esse livro conta o passado de Matias o filho de Mariana e seus filho Antônio descobrindo a história da família.
Gostei muito da parte histórica o que me estressou foi o excesso de descrições e principalmente o final. Que final foi esse. Tinha um caminho dramático muito bom, mas colocar o final algo nada a ver.
Se queria um final triste imaginei meia dúzia de opções melhores.
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ninha 12/04/2024minha estante
Concordo plenamente. Se fosse um livro com fantasmas desde o início tudo bem mas colocou e ficou sem nexo nenhum, ele podia se apaixonar por uma neta de Inácia depois descobrir o passado do pai e se afastar se a autora queria um final triste. Antônio não tem nenhum trauma no rio para querer se esconder vivendo sozinho na instância do Brejo.




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Solange158 28/08/2023

Um farol no Pampa...
A história se passa no estado do Rio Grande, Guerra dos Farrapos durou 10 anos, nesse período de tempo muitos homens morreram, famílias desoladas, crianças nasciam e não tinham a presença do pai, mulheres fortes tocavam a vida, as vezes recebiam cartas e visitas dos maridos em um curto espaço de tempo, pois tinham que voltar para a peleja, porém muitos não voltavam para casa. Mulheres recém casadas ficavam viúvas e não casavam mais, morriam sofrendo aquele amor. O livro é grandioso no quesito dos detalhes dessa vida sofrida por todos, negros, brancos, mulheres e crianças. Um fato histórico, que deveria ser conhecido por todos o brasileiros, já que se fala e tanto se lê sobre guerras, acredito que é de suma importância saber os acontecimentos do povo desse país.
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Isabel.Dornelles 20/12/2021

Entre prosa e poesia
Que livro! Essa autora não decepciona nunca, mas nessa obra ela se supera! Cenários e personagens profundos. Uma verdadeira obra de arte!
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Ana 04/07/2021

Fantástico
A cada livro que leio da Letícia eu pensei: "esse é meu livro preferido dela" porque todos são.
Não há como descrever esse livro. Letícia tem um dom único de nos fazer sentir mil e uma coisas com suas histórias. Achei que já tinha sentido de tudo em A casa das sete mulheres e eu não podia estar mais errada.
Acompanhar a histórias das mulheres e dos homens que ficaram e enfrentaram a Guerra Grande foi indescritível. Fui do choro ao riso com este livro.
Considero a escrita da Letícia mágica. As suas heroínas tem um quê de místicas, de bruxas, de loucas. E isso torna a história ainda mais fantástica.
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odete 30/06/2020

Uma leitura envolvente , ritmada , emocionante e com ritos perfeitamente plausíveis de acontecer na vida real . A autora escreve lindamente com a alma , seu enredo nos deixa ler sem querer pausar . Amei tanto a parte I ? A casa das 7 mulheres , como o livro 2 ? Um farol no pampa ?
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paulla.costa.779 11/03/2020

A continuação de casa das sete mulheres livro. Onde relata a história de Matias filho de Mariana do livro anterior. E Matias chega a está na guerra do Paraguai. Mas também possui personagens do livro anterior como Mauela a principal narradora do livro.
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Stefanippaludo 24/11/2019

O livro é a continuação de A Casa das Sete Mulheres, uma história que inclusive ganhou uma minissérie da Globo em 2003. Eu li o primeiro livro há uns 2 anos e não sabia que ele tinha continuação até recentemente, quando fiquei sabendo fui atrás pra ler e descobri o que acontecia com as mulheres da família de Bento Gonçalves após a Revolução Farroupilha.
E Um Farol no Pampa, conta justamente sobre as décadas que se seguiram após a revolução até pouco depois à Guerra do Paraguai. O livro já inicia com a morte do famoso líder Bento Gonçalves e segue contando a história da família, de Dona Antônia, Mariana, Caetana, Manuela e outras.Entretanto, o protagonista é um homem: Matias, filho de Mariana e criado por Antônia.
A autora mostra nessa obra um vasto entendimento sobre a psique humana, construindo personagens reais e verdadeiros, que possuem medos e sonhos próprios, se contradizem e sofrem. É como se pudéssemos entrar no mais profundo consciente de cada personagem e amá-los e ao mesmo tempo odiá-los, entendo suas motivações. Letícia também tem domínio sobre a cultura e o modo de ser do gaúcho, abordando com sutiliza o modo próprio de vida deste.
Lendo Um Farol no Pampa, também é possível aprender e conhecer mais sobre a Guerra do Paraguai, entender suas dificuldades, como ela começou, a participação do Uruguai e da Argentina, entre outras coisas.
Assim como em O Tempo e o Vento do Érico Veríssimo, somos apresentados a uma ficção histórica que nos faz rememorar e reviver o passado como se estivéssemos presentes nos principais acontecimentos do Brasil e amar e conhecer a força das mulheres gaúchas, que sempre foram únicas e sobreviveram ao horror de diversas guerras, mesmo perdendo nelas pais, maridos e filhos. O bônus que a Letícia nos traz nessa história é a introdução, pouco a pouco, de elementos do realismo mágico que será recorrente em outras obras da autora.

**Leia a resenha completa no blog Cantinho Geek

site: http://www.cantinhogeek.com/2019/04/resenha-um-farol-no-pampa-leticia.html
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Tamires 02/02/2016

O livro é de uma narrativa entusiasmada, viciante. Descreve com veemência o pampa gaúcho, levando o leitor a ter intimidade com o lugar. A guerra do Paraguai, também é bem escrita, descreve de uma forma dolorosa a morte e o sofrimento. O livro discorre sobre um longo período cerca de 60 anos, por isso apresenta fatos e histórias de muitos personagens, e acaba não dizendo o fim de todos. Não sabemos da morte de Perpétua, por exemplo. A parte final, é meio subjetiva, meio sem sentido talvez.
Mas, o livro, mesmo assim, é rico. A autora realmente tem conhecimento histórico e literário, escreve de forma clara.
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Sabrina 24/01/2013

Sobre sentimentos e descrições
Letícia Wierzchowski escreve poesia em forma de romance. Suas descrições das paisagens, das estações, dos amores e de todos os sentimentos – o elemento mais presente neste livro – são lindos; tão lindos que emocionam facilmente e cativam o leitor. Até as casas, os móveis, e o próprio pampa parecem ter personalidade, pois ela os descreve como elementos vivos do ambiente, que trazem lembranças aos seus personagens. Personagens que, de tão humanos parecem ser reais, de carne e osso, e que poderiam estar conversando com o leitor, e não presos a uma página de papel.

[SPOILERS]

Além disso, a escritora faz uma imagem tão bela do pampa gaúcho que até quem não nasceu no Rio Grande do Sul vai passar a amar estes lugares. Mas não de um jeito bairrista: as mazelas também estão muito claras, como a desesperança após a derrota na Revolução Farroupilha, a perda de muitas vidas nas insistentes guerras que assolavam esta localidade no final do século XIX, o isolamento e a dificuldade de se conseguir itens importantes devido a distância do centro econômico do país, as noites de inverno que são tão longas, as estações que são implacáveis – ou muito frio, ou muito calor, entre tantas outras.

Contudo, o centro das suas descrições está na força das mulheres. Ela cria novas “Ana Terra”, personagem de Érico Veríssimo que sempre é lembrada ao citar a coragem das mulheres gaúchas. Mesmo enterrando tantos filhos, sobrinhos, netos e maridos, elas encontram forças para continuar, um motivo para viver. E sem chorar na frente dos outros. Essa é a principal característica que une as mulheres da família de Bento Gonçalves, mais uma vez retratadas em Um Farol no Pampa, já que este livro é a continuação de A Casa das Sete Mulheres. Neste, ficamos sabendo do destino e desfecho das vidas que começamos a acompanhar no primeiro livro, após a Revolução Farroupilha. Personagens como Manuela, Mariana, Caetana, Perpétua, Bento Gonçalves, entre outros, voltam a aparecer. E novos personagens são inseridos, como os filhos que dão continuidade a família.

Um Farol no Pampa é, na verdade, um conjunto de contos, em que cada um trata de um personagem especificamente. E assim vai construindo as teias de histórias que se entrelaçam, de amores e de entes queridos que se vão.

Que se vão, que morrem, sim, pois este livro é quase um tratado sobre a dor da perda e a inevitabilidade da morte. É possível aprender muito com os ditos sábios das mulheres que se consolavam entre si nos tantos enterros que ocorrem ao longo do livro.

O ponto negativo da obra, contudo, é se focar demais nos sentimentos. Às vezes, o que está ocorrendo ao redor parece um pouco vazio frente a tanta explicação sobre o que o personagem está pensando. A Guerra do Paraguai, o maior conflito dessa obra, é bem retratada no que se refere aos seus horrores, mas fica devendo nas explicações dos motivos para a sua deflagração, e o seu término também carece de entendimento.

Outro recurso que poderia ter sido evitado ao longo da narrativa é a repetição excessiva de algumas histórias, o que o torna enfadonho por trechos breves. Por exemplo, é repetido à exaustão que Manuela decidiu se enclausurar em casa, e usa um vestido de noiva, à espera que o seu grande amor, Giusepe Garibaldi, venha buscá-la.

Apesar das 520 páginas da obra, a leitura flui muito rapidamente. E, ao final, fica parecendo que ainda há mais histórias a contar. Depois de detalhar tão bem a vida de certos personagens, não dar um desfecho para o filho de Matias, Antônio, no final, parece estranho. E encerrar com ele se apaixonando por um fantasma – que morreu aos 4 anos de idade, mas agora parece ter 20 (como assim? Achei que fantasmas não envelheciam na aparência!) deixa a desejar.

Fazendo um balanço dos pontos positivos e negativos da obra, os melhores aspectos prevalecem. Vale a pena ser lido pela beleza das descrições e dos sentimentos. Letícia Wierzchowski vem se consagrando como uma grande escritora brasileira.
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diademaazul 28/10/2012

Autora: Letícia Wierzchowski
Número de páginas: 473 (edição de bolso)


Todos que leram minha resenha de A Casa das Sete Mulheres sabem que eu virei FÃ de Letícia Wierzchowski. Um dia, quando passava pela livraria vi seu nome e meus olinhos brilharam! Sim, era a continuação das Casa das Sete Mulheres. Gostaria de falar que ali me realizei e tal, mas foi só um sentimento consumista mesmo.
Anyway, essa resenha vai para quem leu A Casa das Sete Mulheres, gostou e quer mais.
Um Farol no Pampa conta a história de Matias, o "filho proibido" de Mariana. Paralela à essa história ficamos sabendo um pouco mais de D. Ana, Manuela, D. Antônia, Caetana...enfim, todas as personagens que nos emocionaram tanto no primeiro livro.
Bem, Um Farol no Pampa é emocionante. Não espere algo lindo e maravilhoso para ler. É uma leitura pesada, maçante que se passa durante a Guerra do Paraguai. E a guerra te arrasta para baixo e te prende em suas profundezas. O livro em si, é triste. Porque parece que aquela família, carrega um fardo de tristeza. Aliás, quando estão felizes de mais sentem culpa.
De novo, Letícia Wierzchowski te toca, pega sua alma e faz um rebuliço ali dentro. A autora mostra FLEXIBILIDADE de ESCRITA e quando eu falo isso significa que ela consegue narrar o ponto de vista de um menino de 5 anos e de uma mulher de 84. Isso sim é autora!
Uma leitura fantástica, memorável e imperdível. Letícia Wierzchowski é uma das melhores autoras do século XXI e você não pode perder nenhum de seus livros. Nenhum mesmo.
Beijos,
Marcela
http://garotadadiademaazul.blogspot.com.br/
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