Spy Books Brasil 05/06/2023
Um livro forte!
Fazia muito tempo que eu não me emocionava com o final de um livro. Sequer me lembrava quando havia sido a última vez, antes de chorar com o encerramento de The Librarian Spy, da autora bestseller norte-americana Madeline Martin.
É um baita livro, carregado de emoção, que nos mergulha de volta nos horrores sociais e humanitários provocados pela Segunda Guerra Mundial. E que tem, de quebra, um leve toque de espionagem para justificar o título.
Sim, é preciso deixar claro: não estamos diante de um thriller.
A obra, verdade seja dita, está no meio do caminho entre suspense e romance. Num campo que o mercado norte-americano chama de historical fiction, ou ficção histórica. O que de maneira alguma é um demérito. O resultado alcançado por Madeline, do ponto de vista dramático, é digno de elogios. Antes de falarmos mais sobre esses méritos, porém, vamos conhecer a trama.
A trama - Em Washington, Ava Harper, órfã desde os 12 anos de idade, quando os pais morreram num acidente de avião, tem o emprego dos sonhos como bibliotecária na sala de obras raras da Biblioteca do Congresso Americano. Até ser recrutada pelo OSS, o serviço de inteligência americano durante a Segunda Guerra Mundial. Ela embarca para um posto na embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, onde será encarregada de garimpar publicações e periódicos estrangeiros que possam trazer detalhes sobre a situação na Europa ocupada e sobre o maquinário alemão na guerra. Vai com sua mala carregada de livros e a inocência de uma jovem sonhadora de 22 anos de idade.
Em Lyon, na França ocupada, Hèlene está revoltada com a postura do marido, que se recusa a se insurgir contra as arbitrariedades cometidas pelos alemães e a proibe de atuar na Resistência Francesa. Até o dia em que Joseph desaparece e ela descobre que ele mesmo atuava para a Resistência e foi preso pela Gestapo. Aceita no grupo de combatentes clandestinos, ela muda seu nome para Elaine e vai aprender a operar as impressoras gráficas onde são rodados os materiais da Resistência, entre eles o jornal Combat.
Esse jornal, que Elaine imprime e que Ava compra em Lisboa para enviar ao OSS em Washington, vai acabar colocando as duas mulheres em contato numa ação para ajudar a salvar refugiados que tentam escapar aos algozes nazistas.
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