Diorama

Diorama Carol Bensimon




Resenhas - Diorama


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Joshua Amaral 04/01/2024

Revelador!
Uma leitura prazerosa que nos trás o enredo de um assassinato em Porto Alegre, crime cometido por um político, contra outro politico. Aborda-se o preconceito contra a homossexualidade e a "macheza". Gostei muito.
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EstAfani.Sandmann 16/09/2023

Lindíssimo
Que difícil essa resenha, acho que Diorama foi o livro que mais curto esse ano. Percorri a história (que eu não conhecia, do assassinato de um deputado em Porto Alegre), andei pelas ruas. Me senti perdida tal qual nossa heroína se sentiu. Uma construção tão linda de personagens, uma profundidade de sentimentos. Diorama é uma representação de algo real, mas tão real que deixa claro suas imperfeições. É assim que esse livro trata de relações de família, de amor, de morte. Lindíssimo.
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Carla.Zuqueti 13/10/2023

Reflexões
?Eu também acreditava nessa teoria, mas acrescentaria que as decisões tomadas em situações extremas não costumam ser as mais ponderadas e que, além disso, meu pai parceira ter plena confiança tanto em seu poder de parlamentar como na extrema incompetência da polícia.?

?Diorama - representação de uma cena onde objetos, esculturas, animais empalhados, etc., inserem-se em um fundo pintado realisticamente.?

Nesse contexto a autora conta a história de Cecília. Ou melhor, escrito em primeira pessoa, Cecília conta sua história. De uma menina que sempre quis ser naturalista e acabou no ramo da taxidermia. Que sempre se inspirou no irmão mais velho, sem saber quantos problemas ele carregava consigo. Que tinha uma vida feliz até seu pai ser suspeito de cometer um crime.

Inspirado em um história real, ?Diorama? fala sobre como a família de um renomado médico e deputado estadual foi afetada quando este é acusado de assassinar um de seus melhores amigos, também deputado. E como as coisas acontecem diferente pra quem tem dinheiro e poder.

O livro fala também sobre homofobia e preconceito, sobre como a política determina investigações policiais, e quais benefícios você pode usufruir quando faz parte do ?sistema?. Mas isso pode custar um bem maior, quando sua família não conspira com suas intenções. Você pode perder seu bem mais precioso.

?É verdade. Porque entender esse país é entender a tolerância ao horror. Entender esse país é entender que subir a pirâmide significa pisar em escombros.?

É um livro com reflexões bem profundas sobre família, aceitação e como o poder pode corromper almas nobres e como o preconceito destrói laços.
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Andreia410 13/10/2023

Não me empolgou
Talvez um dos livros menos empolgantes que eu li nesse segundo semestre de 2023. Mas resisti a tentação de abandoná-lo e persisti até o final.

A história é inspirada em um crime que aconteceu em Porto Alegre, que envolve questões políticas e de homossexualidade. O personagem principal é a filha do principal suspeito, de quem ela acaba se distanciando e indo morar nos EUA onde trabalha com taxidermista (empalhamento de animais).

E talvez as idas e vindas no tempo não me prendeu, a vida atual a protagonista não é envolvente, parece uma colcha de retalhos, cheia de termos dificeis relacionados a sua profissão. E as passagens relacionadas ao passado e ao crime, que trazem mais dinamismos, não são suficientes para manter o envolvimento.

É o primeiro livro da autora Carol Bensimon que eu leio, e tinha curiosidade de conhecer outras obras.
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Valéria Ribeiro 11/09/2023

Muito bom!
Este foi o primeiro livro que dessa autora e já recomendo.

Diorama é baseado em um crime real ocorrido no Rio Grande do Sul. Cecília Matzenbacher, uma taxidermista que mora nos Estados Unidos, em uma narrativa não linear relata como um crime brutal afetou sua vida e a de toda a sua família.

Em uma prosa embalada pelos anos 1980, onde podemos perceber o cenário político, econômico e social daquela década, Ciça, ao relembrar os fatos ocorridos em julho de 1988, vai descortinando uma sociedade machista, preconceituosa, elitista e corporativista. Demonstra como as vítimas são transformadas em réus e como suas orientações sexuais podem influenciar para isso.

Tendo como pano de fundo o assassinato de um deputado e ao tempo em que procura reconstruir sua vida no EUA, a protagonista vai desfiando suas dúvidas, suas angústias e as mágoas que foram deixadas por esse acontecimento e que originou segredos e violência.

A palavra diorama significa um quadro de grandes dimensões que, submetido a luzes especiais, muda de aspecto, forma e cor, criando-se efeitos tridimensionais e de movimento. A leitura desse livro nos dá a sensações de estarmos justamente em um desses cenários onde cada peça vai sendo posicionada enquanto a história nos é narrada.

Carol Bensimon é uma escritora e tradutora brasileira. Publicou contos e ensaios nas revistas Piauí, Galileu, McSweeney’s, Superinteressante, Ficções, Ficção de Polpa e Bravo!, assim como no jornal Zero Hora,[6] O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Seu primeiro livro foi Pó de Parede (Não Editora, 2008), reunindo três novelas. Em 2018, ganhou o Prêmio Jabuti.
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apksmariarita 28/03/2023

Diorama
A primeira coisa que me chamou atenção foi o título - Diorama. Precisei pesquisar para saber o que era.
Depois a trama me prendeu e não consegui parar de ler.
Me surpreendeu!
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Gisele567 17/07/2023

Diorama
A obra de Carol Bensimon, Diorama, é inspirada em um crime real ocorrido na capital gaúcha, um romance policial que trata questões de sexualidade, preconceito, crimes e retorno às lembranças do passado.
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Luciana 28/05/2023

Não sei muito o que dizer desse livro, é como abrir o diário de alguém e ir acompanhando as histórias.

A escrita e a narrativa são muito boas. Senti falta de desenvolver um pouco melhor o personagem Marco depois adulto.

Foi uma experiência de leitura muito interessante, daquelas que mais do que outras, cada pessoa vai ter uma muito singular.
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Mah 11/05/2023

Ela escreve muito bem!
A história captura atenção, mas o que realmente me prendeu no livro, foi que ela escreve muito bem.
Despretensiosamente, acaba por fazer refletir sobre as consequências de uma ação.
Efeito borboleta ? q impacta principalmente nos q a gente mais ama.
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Nayana.Colquhoun 18/04/2023

Diorama
Primeiro livro que li da autora, gostei bastante da escrita. Interessante ler um livro nacional, atual, que mistura passado e presente. Além de trazer fatos históricos do Brasil, há a visão pessoal da narradora, que é filha do principal suspeito do assassinato do deputado e sofreu muitas consequencias da história toda desde a infância (quando ocorreu o crime) até a vida adulta.
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Paulo 26/08/2023

Espécie de romance de investigação, o ponto inicial e principal é o assassinato do deputado João Carlos Satti em Porto Alegre nos anos oitenta, baseado num caso real ocorrido na mesma década, com apenas alguns poucos anos de diferença. Mas o foco da narrativa não é inteiramente o caso ou a investigação.

Cecília, a protagonista, constrói vagarosamente a trama a partir desse núcleo familiar de classe média alta que entra numa turbulência interminável e irreparável por conta da suspeita desse assassinato que acusa o pai da família. A falta de pressa, de ênfase e de foco de Cecília em investigar, nos apresentar ou descobrir o caso não é só para manter esse mistério instigante ou para ir construindo a investigação com o leitor, até porque a narradora já sabe, mas é porque é, sobretudo, um romance narrativo que quer contar histórias, mais do que apenas um subgênero policial. Sem nenhuma pressa Carol Bensimon vai e volta no tempo em vários períodos de várias vidas, é uma ficção que parece muito autobiografia, não do gênero autoficcional, uma mistura de, como diz a sinopse na contracapa, coming of age com romance policial, mas também com boa dose de romance de estrada (gênero de outro título anterior da autora, Todos Nós Adorávamos Cowboys, um road novel total, mais devagar).

Bensimon aprofunda muito bem os personagens, tanto que, assim como vai sempre construindo novas informações e revelações para o caso Satti, nos deixando até em dúvida mesmo quando o fato está evidente, também sempre traz revelações dos personagens, não necessariamente comprometedoras, mas psicológicas, de personalidade, do seu âmago, e ela faz isso de forma mais intensa, quase que com um carinho especial, com um personagem específico muito próximo de Cecília, a narradora conta, nessa vagarosa linha do tempo que vai e volta bem construída, as autodescobertas desse personagem que vai conhecendo a si mesmo, é um ponto do livro tão interessante quanto a investigação do crime.

A escrita de Bensimon tem uma qualidade criativa que não é profundamente lírica, aqui há ocasionalmente o humor um pouco ácido que me lembro de "Todos Nós Adorávamos Cowboys" (onde ela tira sarro dos conspiracionistas do ET Bilu e Projeto Portal), apenas alguns diálogos de Diorama me pareceram pouco criativos, banais, superficiais, num deles, na resolução fácil de um problema, Cecília também me pareceu muito egoísta e isso não foi enxergado/problematizado assim pela narração, que, como uma literatura decente e madura, mostra os defeitos e "falhas de caráter" de qualquer personagem, incluindo o protagonista. Além disso, sendo eu talvez desnecessariamente detalhista, tive a impressão bastante forte de que, de repente, já tarde na segunda metade do livro uma parte breve da escrita me pareceu apenas um texto literário parcamente descritivo de uma narração pobre, "isso foi assim, aconteceu isso, virou e disse".
O final, bem no final, as positivas escolhas de eventos e resoluções soaram quase forçadas, quase, embora seja uma escolha do autor e essas escolhas façam parte do seu âmago, essas resoluções aqui, e realmente não são muitas nem em tom exagerado, pareceram fácil demais (e, claro, comerciais) considerando todo o tom do livro e o psicológico dos personagens e os redemoinhos repetitivos em que eles viveram toda a vida, mas, bem no fim mesmo, não acaba fácil, resoluto, óbvio nem tão reparador, é mais ou menos como se o fim se equilibrasse desse escorregão quase tosco que ele deu brevemente por querer dar um pouco de reparação aos personagens. Esse incômodo pode ser também porque, como dizemos entre os colegas na livraria onde trabalho, a gente só lê/gosta de coisa pesada, "não sei o que indicar quando pedem algo leve".

Por fim, algo curioso é que Carol Bensimon, uma mulher lésbica, ou pelo menos não heterossexual, não prioriza criar personagens LGBTQIA+ nem tê-los como foco da narrativa, curioso porque é natural que queiramos escrever "sobre isso", mas isso não quer dizer que ela não aborda o "assunto" de forma bastante pungente, pelo contrário, entre outras coisas, ela tenta ilustrar como era um pouco dessas vidas na década de 80, que além do abismo de informações e conquistas entre lá e hoje, foi a década da AIDS, que além do próprio mal que causou, piorou os preconceitos e desinformações contra as sexualidades.
DjiEm 06/09/2023minha estante
O livro tem protagonismo sáfico? Ele está na lista de livros LGBT na amazon e queria confirmar, pois você diz na tua resenha que personagens LGBT+ não são o foco na narrativa, então fiquei na duvida.




Vladia Castro 13/01/2024

Diorama
Carol Bensimon. Diorama é a representação de uma cena, onde objetos, esculturas,animais empalhados inserem-se em um fundo pintado realisticamente. (Houaiss) Cecília faz dioramas, faz animais empalhados, mora nos EUA. Mas seu pai teve um AVC e seu irmão pede p que ela volte p visitá-lo. O problema é que Cecília relembra sua infância e todas as marcas que ela carrega na fase adulta. O pai dela foi acusado de matar um político, amigo dele. Mas será que ele matou mesmo? E o que tudo aquilo causou em Cecília e seus irmãos?!
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Diovana.Krauchemberg 12/06/2023

Incrível!
Uma história de ficção que narra um assassinato que aconteceu de verdade em Porto Alegre na década de 80.
A história é tão bem construída que por muitas vezes eu tinha que pesquisar se tinha acontecido mesmo ou era ficção.
Uma história que te envolve tanto, acho que pelo principal fato de nunca terem descoberto quem matou o deputado na vida real e no livro dar várias pistas sobre o que poderia ter acontecido.
Eu simplesmente amei a escrita da Carol, ela é uma autora incrível!
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