Pedro
09/07/2023O mangá enquanto autoanáliseConfessional e metalinguístico, lemos aqui como a vida de Kabi mudou com a publicação do mangá anterior, a reação da família e como, infelizmente, seus problemas estão longe de serem resolvidos.
A boa notícia é que é notável o seu crescimento da autobiografia anterior para essa. Como ela mesmo evidencia, enquanto antes ela estava bastante centrada em si mesma e em suas próprias misérias, o segundo mangá marca o momento em que ela passar a olhar para os outros e compreender sua relação com o mundo.
Com isso, personagens já apresentados, como sua família, recebem uma nova perspectiva resultado da própria mudança na forma de encará-los e perceber que cada um deles enfrenta uma luta pessoal.
Um aspecto que ressoou bastante em mim foi como ela reflete sobre a experiência de morar sozinha (algo que também estou passando, felizmente, com um pouco mais de sucesso que ela).