Intocadas

Intocadas Nice Leng’ete...




Resenhas - Intocadas


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Mary Stella 26/12/2023

Imperdível
A autora relata uma história de vida muito impactante. Uma história de desafios, coragem, liderança e muito trabalho. Nice é um dos nomes mais importantes na luta contra a mutilação genital feminina, desempenha um trabalho que desafia tradições seculares. Leitura ricamente informativa e inspiradora.
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Margô 07/05/2023

Correndo do Corte.
"Intocadas", foi um livro que me achou , quando estava viajando... aquele momento que você percebe que o livro que não coube na mochila, agora fazia falta nos espaços de tempo...

Leitor é assim... não pode ver tempo sobrando, que imagina o tempo perdido.( rsss)

É um relato forte, autobiográfico, que se propõe a mostrar ao mundo uma realidade terrível , a qual crianças Massai são submetidas.
Trata-se da Mutilação Genital Femina, MGF, um rito de iniciação que consiste em cortar o clitóris das meninas para que não tenha prazer sexual. E é um rito de passagem, de iniciação, da menina para mulher.

É uma tradição que se lutou e luta-se para ser abolida. A nossa protagonista, autora que escreveu este livro, correu do corte aos sete anos, e ainda continua correndo e percorrendo o mundo, denunciando e pedindo apoio aos que se interessam pela causa.

É uma boa leitura, e que as pessoas precisam ter conhecimento...
No mundo das mulheres, ainda existe léguas e léguas de sofrimento para se vencer.
Intocadas mostra o quanto o nosso presente, também oprimido está longe de ser o que vivem as mulheres Massai.( E muitas ainda vivem)

Nice Lengete venceu.
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@jaquepoesia 18/09/2023

"A TRADIÇÃO PODE SER BOA. PODE SER BONITA. CONTUDO ALGUMAS TRADIÇÕES PRECISAM SER ROMPIDAS."

• Sobre as autoras:
Nice é de Kimara, no Quênia. Desafiou a convenção cultural e aos oito anos se recusou a passar pelo corte genital. Trabalhando com a Amref Health África a queniana já ajudou a salvar cerca de quinze mil meninas do corte e do casamento forçado.
☆Elizabeth mora na Georgia, é mãe, ex advogada e se sentiu honrada em ajudar Nice a contar sua história.

• Nice narra eventos de sua infância e juventude, em um deles conta como escapa de ter uma marca no rosto (marca esta que é feita por um adulto o qual aquece uma bobina de arame no fogo até que fique laranja e em seguida queima um círculo na bochecha da criança).
A autora conta também como a maioria das mulheres massai, deixam a infância ainda muito cedo para se casarem e serem mães, não só de seus filhos(as) mas de todo grupo etário.

• A ativista relata a situação aterrorizante vivida por milhares de meninas que passam pelo rito do corte, fala sobre os casamentos arranjados e a dura realidade das noivas massai.

• Além dos rituais aos quais são submetidas, as crianças em sua maioria trabalham, pastoreando gado, cuidando dos irmãos mais novos, buscando água ou lenhas o que não as permitem terem tempo e foco para os estudos.

Diante de tudo isso, Nice se recusou a ser vítima da crueldade presente nas tradições de seu povo e segue lutando para proteger as inocentes crianças massai.

"Anos atrás, mudei minha vida ao correr para fugir do corte. Ao correr, cheguei mais longe do que jamais poderia ter sonhado. Ainda estou correndo. Vou continuar correndo até que todas as garotas do mundo possam viver suas vidas ao máximo. Vou correr até que todo meus sonhos se tornem realidade."
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LivrosLai 17/03/2023

?As mulheres massai dizem as meninas que, se não passarem pelo corte, nunca serão mulheres de verdade. Nunca se casarão nem terão filhos. Disseram que insetos cresceriam dentro do meu útero e me comeriam de dentro para fora. Que meu clitoris continuaria crescendo até passar dos joelhos.?
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