A máquina do caos

A máquina do caos Max Fisher




Resenhas - The Chaos Machine


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Bi Bueno 22/12/2023

A máquina do caos
Lembro das primeira reportagens sobre o impacto das redes sociais no aprendizado de crianças e adolescentes e o Vale do Silício sempre sendo citado como exemplo, já que lá as crianças aprendem à moda antiga, sem acesso a celular e redes sociais.
Hoje a gente sabe o porquê: os caras sabiam o tamanho da merda desde o começo e protegeram suas crianças. Mas ganham muito dinheiro com as outras?
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Beatriz3297 21/12/2023

Cansativo
É um livro com conteúdo muito legal, interessante e muito relevante, dá vontade de excluir todas as redes sociais kkkkk mas, pra mim, foi uma leitura muuito arrastada, até chata às vezes, não sei se são os capítulos muito longos, a escrita, formatação etc
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carolmc_ 03/12/2023

Assustador
A assustadora evolução dos meios de comunicação e como influenciam as nossas vidas sem nem mesmo conseguirmos perceber.
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Icaro 19/11/2023

Perturbador
Mais uma publicação impecável da Todavia, uma das minha editoras favoritas.

Max Fisher é um jornalista do The New York Times que, nos últimos 10 anos, vem acompanhando a escalada do uso das redes sociais para uso político nos EUA e no mundo.

Com uma pesquisa muito bem realizada, Max levantou ao redor do mundo casos e mais casos em que os algoritimos das plataformas incentivaram e privilegiaram temas e notícias falsas, cada vez mais extremadas e sectárias.

Dentro de uma lógica da ditadura do like e uma permanência cada vez maior do usuário em frente às telas, estamos sendo direcionados propositadamente para conteúdos abjetos que têm minado a confiança das pessoas na democracia e abalado as estruturas das sociedade contemporânea.

Livro importante e necessário para entender o que passamos até aqui e para onde vamos.

Ps: Tem um capítulo dedicado só para o Brasil e me fez repensar seriamente a forma como me relaciono com as minhas redes sociais.

Nota 9,7/10 ???
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Gallotti Kenicke 16/11/2023

Foooooooda demais
Me perdoem o palavrão, mas excelente livro! Triste porque só comenta coisas reais não muito boas que aconteceram devido às redes sociais, mas excelente pra se ter a dimensão do que elas podem causar nas nossas vidas e o porque é tão importante ter regulamentação para todas elas. LEIAM!
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Madalenamota 11/10/2023

Vivemos numa distopia
Esse livro me assustou de verdade, senti que vivemos numa distopia em que os robôs já dominam o nosso mundo.

Os criadores das redes sociais não SABEM como os algoritmos funcionam de fato e eles são projetados para mater as pessoas o mais tempo possível na plataforma.

Então até onde os algoritmos vão para cumprir seu objetivo?

E a resposta é triste

Os algoritmos impulsionam postagens com mais ódio, ideologia, fake news e etc.

Eles foram criados apenas pensando em aumentar os lucros, não se pensa no certo, no errado, no que faz realmente bem ou não para a sociedade.
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Luis Felipe S. Correa 16/09/2023

Incrível. Altamente recomendável
Confesso que não esperava muito do livro, mas terminei a leitura com outra perspectiva sobre as mídias sociais.
O livro poderia certamente ser uma distopia, ou eu creio que podemos dizer que estamos vivendo em um mundo distópico, uma mistura de Matrix, Black Mirror, 1984, Fahrenheit 451, Admirável Mundo Novo, o Conto da Aia, Neuromancer e Nós. Os pilares da distopia parecem mesclados neste livro.
Me pareceu bastante esclarecedor no sentido de mostrar questões de responsabilidade das redes sociais sobre a condução da vida moderna, e com certeza pode auxiliar o momento global de tentativa de regulação estatal sobre as plataformas.
Qual é a zona limítrofe da liberdade de expressão? A liberdade de expressão deveria ser irrestrita?
Bem, o ordenamento jurídico diz que não e atualmente as empresas responsáveis tem lidado com sanções do judiciário quando suas políticas de conteúdo tendem ser bastante liberais quanto à promoção de discursos perigosos e incendiários em nível global.
Mais do que liberdade de mercado, o livro revela o poder das grandes plataformas e sua capacidade de direcionar os rumos de nações.
Inteligências artificiais cada vez mais voltadas à exploração das vulnerabilidades da mente humana e que tem a atenção como capital conduzem as jornadas digitais pelo caminho da indignação coletiva e radicalização por meio da (des)informação e distorção de fatos.
Vemos um verdadeiro aprofundamento do documentário o Dilema das Redes.
O Autor permite uma possibilidade de compreensão do projeto de capitalização do atenção humana e um fechar de olhos de suas lideranças para os efeitos devastadores das plataformas, aqui retratadas como promotoras de uma mobilização coletiva que pode ser comparada a uma polícia cibernética (uma polícia do pensamento Orwelliana, com a diferença de que todas as pessoas podem exercer esse papel), baseada em uma indignação moral sem qualquer apego à justiça, aqui caberia dizer que se trata de uma polícia de injustiça cibernética, com ênfase em desejos de vingança e imposição do medo.
Quanto às fontes, o autor apresenta estudos científicos e pesquisas sérias, bem como uma base robusta devidamente referenciada, afastando o achismo, de forma diametralmente oposto às tendências de desinformar amplamente disseminadas nas redes.
Há a abordagem de crises políticas sérias ao redor do globo e capítulo especial sobre o crescimento do extremismo no brasil associado à divulgação de conteúdos inverossímeis e conspiracionistas. Serviu para mostrar que o fenômeno político de impulsão de políticos e personalidades que propagam discursos de ódio e extremados faz parte de uma tendência global que parte das ferramentas das plataformas digitais de ampliar o seu consumo a partir da promoção da indignação causada pelo consumo exacerbado de (des)informação.
Isso leva à conclusão de que a ascensão de políticos com pautas políticas desprovidas de seriedade, com ênfase no apelo tribal e à capacidade de revolta coletiva só foi possível graças a uma permissividade das plataformas digitais, com um "fechar de olhos" evidenciado pela falta de moderação para a divulgação irrestrita de discursos criminosos, de incitação a comportamentos inadequados, sob o pretexto de que o seu controle se confundiria com cerceamento à liberdade de expressão.
Por óbvio, o conteúdo do livro e as questões de reflexão propostas demandariam outro livro de resenha, motivo pelo qual toda pessoa deveria ler este livro.
Apresenta uma perspectiva de pouca adesão sobre a responsabilidade das plataformas digitais na condução dos rumos da sociedade atual, permite uma maior compreensão sobre o papel humano na exploração da atenção como capital e amplia o debate sobre liberdade de expressão e regulação das mídias digitais.
Por óbvio, o livro não nega os efeitos benéficos e os impactos positivos na conexão global, mas revela seu foco no potencial nocivo e sugere modificações de ferramentas para um uso em níveis seguros.
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Anna 10/09/2023

A máquina do caos
Após pouco mais de um mês mergulhada nessa leitura, finalmente terminei!
É que leitura meu povo.
Tem horas em que o livro se arrasta um pouco, mas o assunto tem tamanha importância e mostra explicação pra tanto comportamento exdrúxulo de nossa sociedade atual, que vale cada página da leitura!
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Lucy 21/08/2023

Sem saída
Esse livro me deixou muito chocada, pois ele mostrou como não só as possibilidades de países pobres e pouco desenvolvidos como países desenvolvidos estão nas mãos da desinformação de um modo muito perigoso.
Não é novidade que a manipulação da informação é um modo de garantir violencia e impedir que haja evolução social, haja vista o que as ditaduras sempre fizeram, porém o modo que tem-se feito é muito assustador. Fico imaginando como os estudiosos da mídia nazista se sentiam e acho que tive uma pequena mostra lendo esse livro.
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Lulu 20/08/2023

Um livro essencial
Não é uma leitura fácil. A escrita do autor não é fluida e a tradução manteve essa característica. Porém, as informações e temas acabam te prendendo e aí é só ladeira a baixo. O livro retrata a triste realidade da nossa sociedade afundada em ideologia e manipulação visando lucro.
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Paulo 19/08/2023

Facebook, Youtube e a tragédia dos algoritmos
As mídias sociais e seus algoritmos são um assunto essencial para quem deseja refletir sobre o mundo moderno.
Gostaria de destacar, nesta postagem, algumas das afirmações mais importantes sobre a obra A máquina do caos, de Max Fisher.
Trata-se de ótimo livro sobre o desenvolvimento pernicioso das principais mídias sociais. Apresenta muitas histórias e comprovações do fato de que os algoritmos criam “tocas de coelho” e, com pura ênfase no engajamento, levam milhares de pessoas à radicalização, causando conflitos em diversos países e ameaças à democracia.
Fiz um levantamento de alguns trechos bem significativos, como panorama rápido para quem não tem tempo de ler o livro – até porque acredito que ele poderia ter sido mais bem estruturado e, com isso, um pouco mais curto e direto em sua proposta. Mas que fique claro: sua leitura completa vale a pena. E tem um capítulo só sobre o Brasil.

FRASES DESTACADAS
“Ninguém sabe direito como os algoritmos que regem as mídias sociais funcionam de fato. Os sistemas operam de maneira semiautônoma. Seus métodos estão além da compreensão humana.”

“As plataformas sociais estavam fazendo o que nem os propagandistas treinados da ditadura haviam conseguido: produzir fake news e um grito nacionalista tão envolvente, tão agradável aos vieses de cada leitor, que o público preferia as mentiras ao jornalismo genuíno.”

“O efeito cresce em escala; as pessoas expressam mais indignação e demonstram maior disposição para punir os que não merecem quando acham que seu público é maior. E não há público maior na terra do que no Twitter e no Facebook.”

“Ao mesmo tempo, tipos de conteúdo que engajam de forma menos inata — verdade, apelos ao bem maior, convocações à tolerância — perdem cada vez mais a disputa.”

“Um estouro de violência […] estava travando o Sri Lanka […]. Aldeias inteiras, como se possuídas, haviam formado turbas, e estavam saqueando e incendiando casas de vizinhos. Convocaram-se as Forças Armadas. Embora não fosse claro o que acontecera nem por quê, todos com quem entramos em contato nomearam o mesmo culpado: o Facebook.”

“Antes do Facebook, em tempos de tensão, ele podia se reunir com líderes da comunidade e dirigentes da imprensa para promover mensagens de tranquilidade. Agora, tudo que seus cidadãos viam e ouviam era controlado por engenheiros na distante Califórnia, cujos representantes locais nem mesmo respondiam às suas ligações.”

“Os líderes do país, ansiosos para controlar a violência, bloquearam todo acesso a mídias sociais. […] Duas coisas aconteceram quase de imediato. A violência cessou; sem Facebook ou WhatsApp servindo de guia, as turbas simplesmente voltaram para casa.”

“Ocorriam mais ataques a refugiados em cidades onde o uso do Facebook era maior que a média.”

“As plataformas sociais tinham chegado, por mais que sem querer, a uma estratégia de recrutamento que gerações de extremistas haviam adotado. O pesquisador J. M. Berger a chama de “construto crise-solução”. […] Você está infeliz por causa Deles e porque eles Nos perseguem. […] Crise-solução: existe uma crise, o exogrupo é o responsável, seu endogrupo oferece a solução. […] Extremistas gostam da sequência crise-solução porque incita a pessoa a agir. Os algoritmos gostam porque engaja a atenção e a paixão da pessoa.”

“Qualquer pessoa que chegasse ao YouTube interessada em tópicos pró-direita, como armas de fogo ou correção política, seria encaminhada a um mundo construído pelo YouTube com nacionalismo branco, violência misógina e conspiracionismo amalucado, e aí era impulsionada ainda mais para seus extremos.”

“Em certos momentos, os relatórios alertavam explicitamente perigos que viriam a se tornar letais, como um pico de discurso de ódio ou de desinformação sobre vacinas, com aviso prévio suficiente para a empresa ter tomado atitude e, caso não houvesse se recusado, possivelmente salvado vidas.”

E no capítulo sobre o Brasil:

“Embora Trump houvesse tido auxílio das redes sociais, ele não era das plataformas. No Brasil, foi como se as próprias mídias sociais tivessem assumido a Presidência.”

“O YouTube tinha uma inclinação acentuadamente pró-Bolsonaro e deu uma guinada à direita durante um período em que os números de Bolsonaro nas pesquisas estavam fracos e estacionados. A plataforma não estava refletindo tendências do mundo real. Estava criando seu próprio mundo.”

“Eram tantos amigos e parentes lhes repassando a teoria da conspiração que eles tinham dificuldade para conciliar a realidade que conheciam com a irrealidade das mídias sociais que havia se espalhado.”

“Ele disse que o grupo acompanhava vários youtubers se tornando mais extremistas, mais falsos, mais imprudentes, ‘só porque aquilo vai dar views, vai dar engajamento’.”

“Rolando a tela do seu celular, ela encontrou no WhatsApp uma mensagem enviada pelo pai de uma criança com microcefalia. Tratava-se de um vídeo afirmando que o zika fora disseminado pela Fundação Rockefeller em um complô para legalizar o aborto no Brasil. O pai exigia saber se era verdade.”

site: https://paulosantoro.com/site/facebook-youtube-e-a-tragedia-dos-algoritmos/
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Jamille Madureira 26/06/2023

?Para vários pesquisadores sérios, analistas ou defensores de direitos humanos, tudo se resume a alguma versão do ?off?. Seria uma internet menos sedutora (?) Mas todas as provas também sugerem que seria um mundo em que menos professores seriam perseguidos até terem que se esconder, menos famílias seriam queimadas vivas na própria casa devido a revoltas alimentadas por boataria, menos vidas seriam arruinadas pela infâmia ou pela falsa promessa de extremismo. Menos crianças seriam privadas de vacinas capazes de salvar sua vida ou expostas à sexualização indesejada. Talvez até menos democracias seriam dilaceradas pela popularização, pelas mentiras e pela violência.? (p. 447)
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Claudinei 10/06/2023

Repense as Redes!
Livro Fundamental para se entender o poder das redes sociais e seus algoritmos. Quais são os impactos no mundo real e na democracia como um todo? Leia e descubra com o que estamos lidando!
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bardo 08/06/2023

Se por um lado é digno de elogios a extensão e profundidade da pesquisa realizada pelo autor, por outro é exatamente essa profundidade e por vezes o texto enfático, que torna esse um livro bastante difícil de ler. Em uma linguagem fácil e acessível o autor nos leva num tour pelas entranhas das redes sociais e do efeito que as mesmas tem trazido ao mundo não-virtual.
O texto não deixa exatamente margem para dúvidas, o autor nos conduz de relato em relato numa espiral de crescente horror ao fato de como certas dinâmicas introduzidas nas redes a não muito tempo tiveram efeitos catastróficos e ainda tem.
Por mais que o assunto não seja exatamente novidade, muito do que é relatado são fatos conhecidos, a forma como o autor parte da construção da cultura do Vale do Silício até a forma que as redes alcançaram mostra um quadro abrangente e desesperador.
Tanto para o leitor estadunidense quanto para o brasileiro o texto apresenta uma camada de incômodo a mais quando o autor se detém em destrinchar a ascensão dos expoentes quase gêmeos da alt right nos dois países.
Uma leitura esclarecedora, mas um tanto deprimente que descortina uma realidade que nem as mais pessimistas distopias foram capazes de imaginar: Uma mistura de Neuromancer, 2001 e as onipresentes pitadas de estupidez humana e ganância.
Sem poupar nomes o autor demonstra os estragos que meia dúzia de indivíduos desajustados provocou e provoca num misto de arrogância, insensatez, ganância e megalomania. Cabe, porém fazer a ressalva de que o quadro apresentado, encontra-se levemente defasado. O autor se detém em analisar o Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, porém sabemos que os algoritmos de novas redes como por exemplo o Tik Tok são ainda mais agressivos na sua ânsia de “fidelizar” o usuário.
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Ju Ajax 04/06/2023

O conteúdo do livro é excelente para entender como as mídias sociais estão afetando o nosso comportamento.

O autor foi fundo para descortinar o poder das informações disseminadas nas redes sociais, sobretudo na amplificação dos discursos de ódio. Indico muito!
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