Resenhas - O Preço da Imortalidade

Danilo 04/11/2020

Intrigante e Surpreendente
História bastante envolvente, personagens bem delineados, é otimo ler um livro sobre vampiros que não estejam proximo da vibe de Crepusculo, tendendo mais para o lado da epoca do Dracula. Achei interessante o fato de darem enfoque no enredo de ação e drama e distanciar-se um pouco do romance clichê que se tem nos dias atuais.

Livro muito bom, recomendadissimo para os amantes de historia de vampiro.

Bruna Britti 03/01/2011

www.supremeromance.blogspot.com

***

*resenha sem spoiler*

Não sei se vou conseguir passar tudo que senti lendo o livro… a história não é boa, é PERFEITA!

As pessoas podem estar cansadas de ouvir falar em vampiros, bruxos, anjos, ou coisas do gênero… mas pensem em um livro onde o autor consegue envolver magia e vampiros, junte Idade Média e uma excelente história que foge do estereótipo das modinhas de hoje… você tem O Preço da Imortalidade. ;)

Bom, todo mundo aqui sabe que eu amo quando a história se passa na época medieval, mas o que o Felipe fez foi bem mais que escolher um fundo de cenário e uma história razoável. Ele criou um ambiente fiel a época, com uma grande pesquisa (tudo foi super fundamentado), personagens cativantes com características únicas e firmes até o final do livro. E que final, en? Essa é a única parte que eu ainda estou querendo matar o autor. =)

A história do jovem William é dura, uma trajetória sofrível nessa mudança brusca da sua vida. Uma hora se está lutando a favor de uma revolta camponesa, e no outro se acorda vampiro, sozinho, sem ninguém para ajudá-lo. O único que lhe resta é deixar que Arctos, outro vampiro, lhe acolha como pupilo.

Mas há muitas reviravoltas. Quando você pensa que conhece o personagem, ele surpreende. Quando você pensa que o personagem finalmente vai poder respirar, outra vez é surpreendido. Nesse livro nada é o que parece, nem mesmo o próprio personagem principal, que luta constantemente com um demônio interior ao ser transformado. Ao mesmo tempo ele é jogado em meio a uma disputa de poder e território entre os próprios vampiros.

O livro conta com uma grande variedade de personagens, o vampiro Reinald, Richard, Vince, Lisa… todos sempre com grandes papéis no livro, mas sem tirar o foco do drama principal de William. A riqueza de detalhes tão bem construídos é outro ponto forte do livro. Todos se comportam exatamente como penso que deveriam se comportar na Idade Média, até mesmo a linguagem o autor foi fiel. Aqui os vampiros lutam corpo a corpo, com espadas, bem o estilo do ambiente. São machistas em relação as vampiras, (“uma mulher para comandar um exército de vampiros? Só rindo”… ou então “um homem que obedecia as ordens de uma vampira? Rá!), pobre da Lisa que tinha que ouvir essas coisas. Além disso, banho era algo raro, e por isso era quase um desperdício tomá-lo duas vezes no mesmo mês (pelo menos era o que William achava, rs). Enfim, tudo muito estruturado. Narração excelente. A trama é detalhada e com surpresas que você não fazia nem idéia. Os sentimentos passados foram tão fortes, que fiquei um bom tempo me pegando naquele final… Sem dúvida é um dos melhores livros que li esse ano…

Senti que não consegui passar nem metade do que o livro foi…o Preço da Imortalidade mereceu a nota máxima.

Cláudia 02/09/2010

Aprovado!!!!
Um livro, de fato, para quem gosta de suspense e ação do começo ao fim. Esta leitura realmente te prende, fazendo com que, ao final de cada capítulo você tenha que ler o próximo! A estória foi muito bem escrita e cada personagem foi bem construído. Você realmente se envolve com a problemática deles. Meu personagem favorito, o Arctos de Pontis, é um vampiro sanguinário, sem sentimentos e possui como sua melhor característica o Sarcasmo! Ele não tem como virtude a Paciência e assim
podemos apreciar um leve toque de humor em meio tanto suspense. Outro destaque do livro é a Floresta das Trevas! Em vários momentos durante a leitura esse maldito lugar me deu arrepios!!! (e olha que estou acostumada a ler livros do gênero). Outro ponto positivo do livro é que podemos perceber que o autor pesquisou muito sobre a era medieval (no caso o ano de 1213) onde se passa a estória! Então fiquem
despreocupados, não vamos encontrar absurdos!! Enfim, um ótimo livro do gênero e o melhor, é brasileiro! Recomendo!!

Nelson Magrini 05/10/2010

Muito Bom!
O Preço da Imortalidade se revelou uma surpresa, e por detrás dela existe Felipe Santos. O jovem autor, que escreveu este livro aos 21 anos de idade, se mostra bastante seguro em seu primeiro trabalho publicado, com personagens interessantes, uma boa trama e alguma inovação no mito do vampiro, o que só vem a demostrar sua criatividade em um tema bastante explorado.

Soma-se a isso, uma escrita fácil, com bom Português, coisa nem sempre encontrada em autores novos e alguns não tão novos. Certamente, sua escrita deverá evoluir com o passar do tempo, conforme ele for escrevendo mais e mais.

Como já foi comentado em resenhas abaixo, O Preço da Imortalidade nos traz uma história de vampiros e muitos outros personagens fantásticos, como lobisomens, zumbis, mágicos, etc, mas o mix funciona bem, longe de beirar a fantasia.

Por ser um escritor de Terror, como não poderia deixar de ser, minha personagem favorita é Aziol, uma fada muito bem representada, fugindo ao estereotipo de criaturazinhas docinhas e bonitinhas. Como disse, nada neste romance beira a fantasia.
Aziol e suas irmãs, como personagens centrais, seguramente dariam um livro à parte. Fica a dica para o autor.

Há alguns pecados, é verdade, mas estes eu comentarei direto com o autor. Nada que o desabone ou a sua obra e, possivelmente, a maioria nem irá perceber.

No mais, é um prazer ver que a onda de Literatura Fantástica Brasileira, que tomou impulso no início da década, continua firme com o surgimento de autores que prometem. E Felipe Santos promete muito.
Recomendado sem dúvida!

Nelson Magrini
Autor de Os Guardiões do Tempo
Relâmpagos de Sangue
ANJO A Face do Mal
Isabella, em Amor Vampiro
O Portador da Luz – minissérie em 10 partes,
em http://fontesdaficcao.wordpress.com/category/nelson-magrini/

dani 18/09/2010

ainda estou lendo o livro, e quando termina-lo vou poder vir aqui e escrever uma resenha mais detalhada .. no momento o livro esta cativante, mal consigo parar de ler . ate o momento concordo com a resenha da claudia, a floresta é o que mais me assusta, o autor pega varios elementos sobrenaturais e da um tom mais sombrio. destaque por exemplo para a fada Aziol, que mudou minha concepção das fadas boazinhas, pois ela de fato, me assusta por tamanha maldade.. e sou fã do arctos, e gosto bastante da lisa tambem, viva as mulheres! uhuuul! no mais volto quando terminar! parabens Felipe, ate o momento esta valendo a pena ..

Vivi Martins 29/11/2010

Não deixe de ler!
Este livro, para aqueles como eu que adoram histórias de vampiros, deve ser lido, muito bem estruturado e cheio de reviravoltas, te mantem sempre em suspense e querendo saber o que vai acontecer a seguir, com muitas batalhas, lutas e desafios, sejam aqueles travados fisicamente, como aqueles que assolam a alma humana, ops, vampírica! Com um final que, a mim, surpreendeu e muito, eu realmente não esperava o final como se deu! Parabéns ao Felipe Santos!

Fernando 18/09/2010

Muito melhor do que eu esperava
William Brenauder, o protagonista do livro, era um típico campones de 1213, filho carinhoso e trabalhador devoto a Deus.
Quando acorda, sem saber onde está ou como foi parar lá, seu único desejo é de voltar para sua familia. Ele nem desconfia que foram assasinados. Perturbado pela chocante visao de seu entes queridos e desnorteado pela falta de suas memorias decide descobrir o culpado pelo massacre e recuperar suas lembrancas.
Apesar do tema já ter sido abordado várias vezes o autor conseguiu acrescentar varios detalhes a trama fazendo-o desta uma obra original e surpreendente.
Porém, William nem desconfia do que o aguarda, a ,até então desconhecida para ele, sociedade vampirica, lidera por Lam Sahur o condena, por crimes que ele não cometeu, a viver isolado durante meses na floresta de Haye.
O que o autor fez, de maneira hábil, foi construir um universso onde diversos seres sobrenaturais vivem em coesão. Isso sera o roteiro de varias peripécias pelas quais o protagonista passa. Os vampiros não são os únicos seres que aterrorizam os sonho daquela época, existe também, lobisomens, magos, “fadas”, e etc.
A aspas se deve ao fato de ser a melhor interpretacao de fadas que eu ja vi. Diferente do cliche colorido com par de asas, estas são seres, de aparencia humanoide, com poderes demoniacos e possuidoras de personalidades com um certo requinte de crueldade que habitam, em geral, as florestas do livro.
Devo resaltar que mesmo com a existência de varios seres sobrenaturais esses encontros se dão de forma exporadica, onde o autor quer mostra que existe interaçao entre todos os tipo de existencia, o que é deixado de lado pela maioria dos titulos do genero.
Ainda tem mais, o protagonista tenta lutar contra seu instinto assassino recem adquirido. Acho que esse elemento e o grande trunfo do livro. Pois mesmo que em alguns momentos eu tenha odiado o William, o autor mostra como seria uma pessoa devota ferforosa, como todos da epoca, que de repente se tornou um usurpador de vidas, o que me cativou bastante.
Acho que essa riqueza de minusculos detalhes dois quais nao dos damos conta, nos transportam para dentro do livro e sem nem perceber nos pegamos interagindo com diversas passagens do livro. Outro ponto forte e a sutileza com a qual o protagonista vai mudando sua personalidade e nem ao menos nos damos conta.
Bom, ainda tem muita coisa a ser dita, principalmente da relacao entre William e os outros vampiros, mas vou parar por aqui.
Acho o livro muito bom e de grande originalidade, apesar do tema ter sido explorado tantas outras vezes.
Quase me esqueco, uma das minhas passagens favoritas é a da floresta das trevas, é impressionante os detalhes e maneira como foi escrito, me transmitiu muita ansiedade e pude sentir o aumento de adrenalida enquanto lia essa parte do livro.
Adorei o final! É, no mínimo, surpreendente, achei que sabia como livro terminava quando comecei a ler, mas não podia estar mais enganado.
Parabéns Felipe, espero ler outros livros seus em breve.

Karine Coelho 21/10/2010

Minhas impressões sobre O Preço da Imortalidade
Não tenho como não começar minha resenha dizendo que o livro de estreia do jovem Felipe Santos me surpreendeu. Num momento de saturação de vampiros na literatura, eis que somos convidados a deixar a atualidade, o conhecido, e mergulhar na Idade Média. Pode até parecer banal, mas não nesse momento em que os vampiros estão entre nós, e são colocados em todo lugar, fazendo parte do nosso cotidiano. Felipe nos apresenta os vampiros numa outra época, numa outra realidade sobrenatural. Embora peque (e muito!) no uso de expressões atuais, que destoam totalmente da história, ainda assim ele faz um belo retrato da chamada Idade das Trevas. Mas, bem, vamos à história em si.

Gostei bastante de todos os personagens e senti até um cheirinho de Anne Rice na relação Arctos/William. A relação entre Bem e Mal no contexto vampiresco é estreita e bem interessante, apesar do final desesperançoso que, aliás, não me agradou nem um pouquinho (pronto, falei!) A "humanização" dos vampiros de Felipe também chama a atenção. Eles não precisam de poderes espetaculares (não que eu tenha algo contra: eu adoro!): eles lutam com espadas e no corpo a corpo, usando força e velocidade. E basta. Eles não têm glamour, mas têm charme. E isso encanta.

Enfim, o livro me levou para outra época remota e abusou da magia, com narratva interessante, mistério, passagens instigantes e personagens especiais. Foi uma boa viagem. Felipe Santos merece os parabéns, enfim, pelo conjunto da obra.

Fabio Brust 03/03/2011

"O Preço da Imortalidade", de Felipe Santos
Felipe Santos apresenta-nos uma história de vampiros medievais repleta de movimentação e aventura. William Brenauder é um camponês que acorda em uma masmorra, sem saber como chegou lá e percebendo que se tornou um vampiro - um monstro sugador de sangue, segundo ele. Com a memória prejudicada, ele tenta se lembrar e conforme o tempo passa, ele deve lutar para descobrir quem matou sua família e vingá-la, além de tentar manter-se humano, apesar de ser um vampiro.

A história é muito forte. Seu ritmo é bom e tudo acontece nos conformes, as pontas soltas do começo da história se fecham no final dela, e sempre que algum autor consegue fazer esse tipo de coisa, fico interessado e o enredo me faz gostar ainda mais do livro. Felizmente, esse foi um dos casos!

Vou começar pelo que não gostei: apenas aspectos da escrita. Por exemplo, a nomeação "William das Trevas" me pareceu meio forçada, em alguns pontos. Acho que isso poderia ser pensado e mudado, para melhorar ainda mais a qualidade do livro. Outra coisa que me incomodou (mas bem de leve) foi as falas "-...", que poderiam muito bem ter sido trocadas por alguma frase do estilo "William nada disse.". Isso, no entanto, não é quase nada. Na verdade, quase tive de procurar alguma coisa para melhorar, no livro!

Realmente, ele não é perfeito, mas é muito, muito bom. É excelente! A temática de vampiros medievais com as histórias de reinos, reis, nobreza, riqueza, hierarquia é muito boa e fechou direitinho. Toda aquela coisa de mitos do passado e da época ficou muito bem encaixado, e o trabalho de pesquisa foi muito bom. Tudo ficou bastante verossímil, algo pelo que prezo nos livros que leio.

Outra coisa interessante é que o autor foi capaz de tornar vampiros, seres imaginários, completamente verossímeis, assim como toda a história em redor deles. Cada um dos personagens tem uma história única e características em especial, e é interessante que o Felipe tem muitos personagens e não se perdeu com relação a eles. Eles são únicos e muito verdadeiros, quase reais.

A história é muito bem amarrada, como eu disse antes. Todos os acontecimentos têm um propósito e tudo faz bastante sentido. Acho que a parte da fada ficou meio estranha, difícil de entender, e que a cena do final, quando o William toma uma importante decisão, poderia ter sido mais explorada; ele simplesmente faz algo que ninguém poderia imaginar que ele ia fazer, sem explicar nada! Fiquei apavorado com o que aconteceu, mas acho que com mais explicações de o que se passou na cabeça dele, tudo ficaria ainda melhor!

Apesar disso, a história é magnífica e mais do que recomendada, por mim. 5 estrelas!

CooltureNews 17/10/2011

Por: Junior Nascimento
Publicada no www.CooltureNews.com.br

Antes de começar a resenha, gostaria de avisar que eu simplesmente adorei o livro e quando isso acontece, posso me tornar repetitivo e minhas resenhas tendem a ficar enormes.

Não li os livros clássicos de vampiros como Drácula, ou os mais recentes como Anne Rice, que ouvi dizer que retrata os vampiros como sempre achei que seriam, monstros sanguinários. Depois de ler O Preço da Imortalidade só tenho uma ideia na cabeça, se um dia ler essas obras gostaria de descobrir que são semelhantes ao livro escrito pelo Felipe Santos

Vou reforçar a afirmação do início da resenha, apesar de gostar da forma com que alguns autores alteram o meu conceito anterior em relação aos vampiros (como podem ver em algumas resenhas do site), eu realmente estava precisando ler um livro que os retratassem mais como os monstros que sempre foram, Felipe Santos o fez com maestria.

O livro é repleto de mistérios, e o mais interessante é a forma com que o autor criou a trama. O livro é ambientado na Idade Média (época em que Deus tirou umas férias, como alguns dizem), e a trama é construída de forma progressiva, vamos conhecendo alguns personagens, algumas pontas vão se soltando no decorrer da trama, e em determinados momentos elas são ligadas de uma forma tão coerente que realmente me espantou, minha mente, após ler muitos livros (rs), parece que tenta sempre formular umas teorias estranhas para responder as dúvidas, em o Preço da Imortalidade as respostas são simples, porém surpreendentes. Durante a leitura tive a impressão que estava lendo a obra de um autor, digamos mais experiente, e na verdade é o livro de estréia do Felipe Santos, com isso posso apostar, sem medo, que esse autor tem tudo pra ser tornar consagrado, olha a literatura brasileira dando show novamente.

Nosso personagem central é William, um vampiro novato que não sabe quem foi seu criador e não se lembra dos últimos instantes de sua vida, com isso ele é um tanto ingênuo e acaba passando por maus bocados. Porém ele é diferente dos demais, afinal todos vampiros demoram anos para conseguir desenvolver seus “poderes” e com ele esse processo é muito mais rápido, tolos aqueles que o subestimaram.

No decorrer da trama vamos conhecendo um pouco mais sobre esse universo criado pelo autor, e como disse anteriormente, ele teve o cuidado de responder todas as dúvidas que iam surgindo no decorrer da história, ponto positivo! O único problema, que nem chega a ser um problema, mas no início da leitura me causou um certo incomodo é o uso de palavras que retratam a época, como disse isso nem chega a ser um problema, mas se limitou muito a uma única palavra, geralmente em acessos de raiva, não chega a ser um problema, mas esse contraste causou um certo incomodo.

O livro é realmente muito bom, não retratando somente os vampiros, afinal temos uma gama de vários seres sobrenaturais e todos com sua maldade aflorada (muito bom isso, chega dos bonzinhos! rs). As descrições das batalhas assim como o cenário não deixa a desejar em nada, você consegue visualizar os cenários com uma precisão incrível, a sensação é de realmente estar assistindo a história. Um livro altamente recomendado a todos que gostem de uma boa história e tem sentido falta de encontrar vampiros e outros seres realmente malvados.

marcinhu 03/09/2010

Ótimo livro
Muito bom o livro, não consegui parar de ler, aconselho a todos a dar uma lida nele, e quem ler não vai se arrepender.

Andrés Carreiro 30/03/2011

Depois dos vampiros bizarros (brilhantes?), uma história que retoma o viés clássico, ambientado na Idade das Trevas...
Não é mistério para ninguém que escrever sobre vampiros se tornou quase um clichê (se já não o é) na literatura mundial. Vários livros são lançados por ano com os mortos-vivos protagonizando suas respectivas histórias. Contudo, e acredito piamente nisto, talvez o clichê não esteja exatamente no personagem em si, mas na estrutura da história. Vemos frequentemente a mudança de criatura, mas basicamente a mesma história, voltada para um público adolescente ou digamos infantilizado. Talvez as “crianças da noite” sejam injustiçadas neste contexto atual. Digo isto, pois O Preço da Imortalidade foge completamente deste clichê adolescente, colegial, etc. Nesta história, passada na Idade Média (Século XIII), conheceremos William Brenauder, que completamente desmemoriado dos últimos acontecimentos de sua vida, descobre que foi transformado em vampiro e que perdera sua estimada família. Neste excelente livro, veremos como William lidará com sua nova condição, seus temores e a própria contradição com sua fé cristã.

Um ponto a se destacar nesta história é a linguagem acessível que ela tem. Felipe Santos, em sua obra de estréia, demonstra o dom de comunicar com simplicidade, atendo-se a história em si, sem exibicionismo estético.

Personagens são muito marcantes, e facilmente nos familiarizamos com os mesmos. William é um personagem muito bem concebido e marcante. Ficamos solidários com sua condição e queremos, junto com ele, descobrir a verdade dos fatos. Não dá para ignorar sua história, seus dilemas, sua jornada.

Eu pessoalmente não sou muito fã de vampiros, mas desde que ouvi falar neste livro, fiquei intrigado com a história. O autor saía completamente, pela sinopse, do lugar comum que o tema estava fincado. Acredito que isto é o primeiro passo na jornada de um grande escritor. É mais difícil pegar um tema batido e construir algo novo, do que criar algo novo que peguem os outros de surpresa. Um ponto positivo imediato para o livro.

Outro ponto, que talvez desagrade alguns leitores, mas a mim não o fez, foi em alguns pontos da narrativa o uso de expressões corriqueiras. Isto quebrava um pouco o peso medieval proposto que o livro carrega em si, mas que também, por outro lado, fazia o alívio necessário para não tornar a leitura extremamente tensa. Isto é uma avaliação que fica a cargo de cada leitor, e não retirará a grande qualidade deste trabalho.

Para quem gosta, e não gosta, de vampiros, O Preço da Imortalidade é um livro que recomendo muito. Ali o leitor fugirá dos vampiros “brilhantes”, e encontrará o bom e clássico vampiro num ambiente pouco explorado até então: A Idade Média. E não só vampiros esbarrarão no leitor; uma gama de criaturas mágicas povoarão a imaginação daqueles que se aventurarem nas cercanias de Amyville, Inglaterra .

Nota 8,5

Books Friends & News 12/01/2011

FANTÁSTICO
A resenha de hoje para mim é a mais difícil, mas porque difícil? Simplesmente porque é de um livro FANTÁSTICO que eu tive o prazer de ler no ano passado, e isso que não é uma leitura recente, mas os personagens, a história e o livro estão guardados bem claros na minha memória.

Acho que a frase que define melhor o sentimento do livro para mim é de Paul Sweeney:

“Você sabe quando leu um bom livro quando vira a última página e sente-se quase como se tivesse perdido um amigo.”

Foi o que aconteceu comigo no final dessa obra escrita por Felipe Santos, vocês irão encontrar tudo sobre um mundo sobrenatural passado em uma época medieval, o autor conseguiu reunir vampiros, lobisomens, zumbis, fadas, magia brilhantemente em um livro de 582 páginas com uma história muito bem estruturada.

QUER LER MAIS DA RESENHA ACESSEM O BLOG ->>> http://guardiadameianoite.blogspot.com/2011/01/resenha-o-preco-da-imortalidade-felipe.html

sentilivros 14/02/2011

resenha de O Preço da Imortalidade
Até agora estou pensando em como falar sobre esse livro. Não que ele seja ruim ou eu não tenha gostado. É exatamente por ser o contrário disso que não sei bem como expressar de maneira clara o livro.
Um livro um tanto "original", pois geralmente os mocinhos que vemos por aí, estão cheios de moralismos e valores arraigados, que não tem espaço para dúvidas e para o "mal".
Somos seres humanos, carregamos o bem e o mal dentro de nós, e escolhemos o "lado" pelo qual "lutamos", mas sempre temos dúvida sobre algo.
O livro fala exatamente disso, à meu ver. Nessa história não há somentes mocinhos e vilões, eles se mesclam, estão interligados e depende se "seu" ponto de vista avaliá-los como tal.
Quanto ao personagem principal, Willian, confesso que ele não me "pegou". Tinha horas que eu gostava dele e horas em que o odiava e queria matá-lo principalmente na hora em que descobre a verdade sobre sua transformação em vampiro.
Ah sim! Esqueci de dizer que é um livro sobre vampiros, mas esqueça os "tradicionais", ou melhor, os "modernos" vampiros sexys, bonzinhos, vegetarianos, apaixonados...estes são vampiros de "verdade", que desejam sangue, vida e poder...
Se você leu, ou vai ler esse livro, vai observar que agora posso me contradizer um pouco, depois de tudo o que foi dito acima... eu me apaixonei por dois vampiros que são lógico, meus personagens prediletos, Reinald Galf e Richard Blane, mas não vou contar o porque, terão de descobrir...rsrsrs...
Para finalizar, dua citações que amei. A 1ª é uma citação inicial do livro, a 2ª uma passagem mesmo...

"Se a morte fosse um bem, os deuses não seira imortais."
(Safo de Lesbos,612 a.C. - 570 a. C., poetisa grega)


"...Os tempos podem ser sombrios, mas sempre devemos manter a esperança de que dias melhores virão. Nós temos a vida eterna para esperar, temos a vida toda para lutar..."pg. 444
Não fiz uma resenha a altura, o livro é surpreendente e eu gostei muito...


site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2011/01/o-preco-da-imortalidade-felipe-santos.html

sabrina sexton 09/01/2011

Uma visão diferente do universo vampiresco.
Eu adoro autores nacionais, #fato ...Ainda mais quando eles conseguem me surpreender, como foi o caso do Felipe Santos. "Diferente, foge de modinhas, e comove. Envolvente. Cheio de expectativas:Ótima Literatura Fantástica Nacional".
(...)
A trama é complexa, e em suas 542 páginas agrega vários vampiros e seus conceitos territoriais, além de características particulares e histórias paralelas que se desenvolvem ao longo da narrativa. O que não falta nesse livro é originalidade, Felipe conseguiu sair do estereótipo que os vampiros literários geralmente possuem e ambientou-os muito bem na Idade Média, período conhecido como “Idade das Trevas” e que acolhe muito bem as trevas de seus personagens...
(...)

Resenha completa no blog! =^_^=

http://www.leiturasedevaneios.com.br/2010/12/felipe-santos-o-preco-da-imortalidade.html