Nosferatu: Uma Sinfonia do Horror

Nosferatu: Uma Sinfonia do Horror Hughes Chelton




Resenhas - Nosferatu: Uma Sinfonia do Horror


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tchau.lara 07/09/2023

Se pudesse daria nota 6! Tenho uma admiração enorme pelo filme e pelo pouco que já sabia da história por trás de Nosferatu, esse livro é uma preciosidade, um trabalho de pesquisa lindo!
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Serfelizlendo 06/11/2023

Muito bom!
Fui fisgada logo no primeiro parágrafo!

A narrativa é algo como uma fofoca das boas que termina em uma pesquisa que serve como alerta pra ...

Dividida em 2 partes, tem umas cenas em uma embarcação que foi bem divertido de ler.

Os personagens são muito bem construídos, cada um tem um papel fundamental na trama e fazem com que se sinta raiva ou pena das atitudes que tomam.

Claro que o grande destaque é do Conde Orlok!

Tem toda uma forte tenção na espera pelo momento em que ele irá ou não aparecer.

Esse efeito ficou muito bom porque vai causando aflição.

Tanto ele quanto o casal principal crescem muito ao longo da trama.

É o tipo de história que faz com que se sinta vontade de gritar pra enviar que certas decisões sejam tomadas.
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Curuma 28/01/2024

Interessante
O livro tem uma leitura interessante, entender mais sobre a história do vampirão e como virou um clássico do cinema é legal. A leitura deixa a gente vidrado e passa rápido.
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Xandy Xandy 10/03/2023

Novelização inédita de um clássico do cinema mudo
Valeu eu ter contribuído com a campanha para o financiamento desta verdadeira obra-prima que a Clepsidra trouxe aos seus apoiadores. Este livro, além de trazer a novelização inédita de "Nosferatu - uma sinfonia de horror", ainda conta com muita informação sobre o filme, sobre vampiros, além de resenhas da época, inúmeras fotos, ilustrações e extras.
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John.Spectrum 08/09/2023

Um Vampiro Clássico
- Um corretor de imóveis, em meio a preocupações com a saúde de sua esposa, viaja para o "País dos Fantasmas", a fim de fechar negócio com um nobre excêntrico, que pretende se mudar para a Alemanha. Pouco depois de chegar à residência desse nobre, o corretor adoece de forma misteriosa, enquanto o cliente se apressa em partir para a Alemanha, levando consigo a loucura, a peste e o caos.

- O romance é a novelização do filme de 1922 e se divide em duas partes, contendo 155 páginas. O livro, como o filme, tem por base o romance Drácula, de Bram Stoker, mas possui várias diferenças. A semelhança técnica é que se trata de uma obra narrada em primeira pessoa, com um aspecto epistolar e polifônico. No que tange ao conteúdo, porém, ela é muito mais ágil e tensa que o clássico de Stoker, ocorrendo, quase toda, na Alemanha do século 19 (não na Inglaterra) e tendo como foco um vampiro bem mais medonho, sem nenhum charme e vinculado à peste negra. Nela vigora uma narrativa-moldura, na qual uma história serve de suporte para outra. Primeiro, um narrador anônimo recebe, dos herdeiros de uma moradora dos Cárpatos, um conjunto de manuscritos sobre eventos terríveis. Depois, surgem entradas de diários, cartas e notícias sobre tais eventos. Além disso, há um clímax e um desfecho diferentes daqueles apresentados em Drácula, sendo, sem dúvida, uma obra capaz de agradar a quem gosta de histórias de vampiro.
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Marcone989 16/03/2023

Nosferatu uma conjuntura de acertos.
Quando Nosferatu foi lançado em 1922 já era possível notar a singularidade do que foi feito. Hoje temos maior dimensão do quão grande é essa obra, sua dimensão é extraordinária, a influência que a obra de F.W.Murnau gera no mundo cinematográfico e na cultura em geral é imensurável. E a novelizaçao do pseudônimo Hughes Chelton não fica para trás, como uma boa novelizaçao ela cria elementos que muitas vezes não puderam ser mostrados em sua totalidade no cinema, conseguimos ver novos ângulos dos personagens, as personalidades ganham traços mais acentuados. E o horror, a o horror, o modo como a figura do Conde Orlok cresce no decorrer da narrativa, como a sombra vai se tornando tangível, a figura misteriosa, tudo que gira de macabro ao seu redor. Como em uma boa sinfonia, tudo é conduzido com maestria. Para quem quer conhecer mais sobre esse capítulo importantíssimo da história do cinema, esse monumento cultural, esse livro é uma excelente recomendação. Não apenas para fãs de terror/horror mas também para quem ama arte em geral e deseja ser absorvido pela atmosfera do expressionismo alemão.
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Ismael.Chaves 16/10/2023

Das telas para o livro: a novelização da obra máxima do Expressionismo Alemão
"Drácula", escrito por Bram Stoker em 1897, é o clássico absoluto das histórias de vampiros e integra a trindade da literatura gótica ao lado de "Frankenstein" (1818) de Mary Shelley e "O Médico e o Monstro" (1886) de Robert Louis Stevenson. Já passados 126 anos desde o seu lançamento, o Príncipe das Trevas continua imortal, através de centenas de edições e adaptações audiovisuais de sua obra. Mas talvez nenhuma, até hoje, seja tão impactante e enigmática quanto o clássico alemão "Nosferatu: Uma Sinfonia do Horror", de 1922.

Dirigido por F.W Murnau, o filme tem roteiro de Henrik Galeen e toda a concepção artística e visual (desde os cenários até a aparência da criatura) foi concebida por Albin Grau, um aficionado pelo ocultismo que inseriu elementos e símbolos enigmáticos ao longo do filme (e que até hoje permanecem um mistério indecifrável). A sinistra e melancólica trilha sonora de Hans Erdmann foi composta especialmente para o filme – algo inédito para a época. Ainda que baseado em Drácula, a produção não tinha conseguido os direitos de adaptação e por isso alterou os nomes de todos os personagens e também alguns elementos da história. Estrelado pelo igualmente misterioso Max Schreck, Nosferatu foi um grande sucesso. Mas isso não impediu que a produtora Prana Film fosse processada pela viúva de Bram Stoker, que exigiu a destruição imediata de todas as cópias. Mas Nosferatu se provou tão imortal quanto o conde vampiro e não só sobreviveu, como tornou-se um clássico do Expressionismo Alemão.

O que poucos sabem é que, em 1925, foi publicada uma novelização do filme na França. Originalmente publicado em duas edições no periódico francês Le Film Complet, a obra ganhou uma tradução para o português em 2023 em uma edição de luxo pela Editora Sebo Clepsidra, com tradução de Bruno Anselmi Matangrano, que também assina um longo prefácio sobre a tradição dessas revistas e a história por trás desse adaptação, cujo autor Hughes Chelton é outro mistério, já que até hoje ninguém sabe de fato quem ele era.

A novelização, fartamente ilustrada com frames e artes do filme, narra o enredo do filme, mas traz um grande diferencial ao se aprofundar muito mais nos personagens, dando a eles mais desenvolvimento e dramaticidade através de longos diálogos e pensamentos – algo impossível no cinema mudo.

Hutter (Jonathan Harker, no romance original), o protagonista, por exemplo, é um personagem muito mais trágico na novelização. O livro já começa contando que ele morreu, poucos anos depois dos eventos do filme, numa casa de loucos. E, de fato, a novelização nos mostra um personagem que vai enlouquecendo aos poucos nos capítulos finais do livro, a ponto até de enxergar a silhueta do Conde Orlock (Drácula, no original) nas sombras e não sabermos se é real ou alucinação dele. Gostei muito dessa novidade, pois dá um ar ainda mais melancólico e pessimista à narrativa.

A versão francesa da Hellen (Mina Harker) é muito mais desenvolvida. Sua sensibilidade com o sobrenatura e o interesse por temas macabros é muito mais explícito. Há uma grande coragem sob sua melancolia e, principalmente, em sua resolução final na história.

Se o filme de 1922 tem a trilha sonora de Hans Erdmann, que é própria “sinfonia do horror”, para criar uma atmosfera melancólica e opressiva, a novelização não conta com esses recursos audiovisuais. Mas é aí que reside a grande força do livro, que tem na própria escrita e na habilidade do autor essa atmosfera sufocante e perturbadora. Hughes Chelton sabia criar boas cenas de tensão e sua versão da obra é extremamente brilhante ao conseguir captar a atmosfera do filme em palavras. O livro possui uma primeira parte que foca mais no desenvolvimento dos personagens e na atmosfera exótica dos cenários, inserindo a “presença” maligna do Conde em cada frase e ambiente, de modo a colocar o leitor na pele do protagonista, que registra tudo em seu diário. Quando o livro chega em sua segunda metade, nós e os personagens já estamos absorvidos por essa névoa sombria. O que Chelton faz a seguir a abrir a cortina e revelar todo o horror ao qual não podemos mais escapar. O que começa como um estranhamento se torna cada vez mais desesperador e arrepiante.

Algo que contribui para essa atmosfera é o resgate que o autor faz do registro documental de "Drácula". Assim como no romance original – e ao contrário da maioria dos filmes -, a história é narrada através de diários, cartas, recortes de jornal e registros oficiais da prefeitura. Chelton também cria novos personagens que possuem e passam adiante o conhecimento desses documentos – o que, na literatura, seria o mais próximo de um filme found-footage.

Outras novidades bem interessantes são: quando o Professor Bulwer (a versão mais próxima de Van Helsing no filme) conta a Hutter que existem várias definições de um vampiro e resgata justamente as lendas e folclores daquele ser mais bestial, como os ghouls, do qual Orlock se assemelha. Assim como no filme e no romance original, Orlock em nada se assemelha com aquele Drácula galã e sedutor. Ele é um animal muito antigo que apenas deseja saciar sua sede de sangue – e espalhar o horror por onde passa.

Outro ponto muito interessante é que, ao invés de cravar suas presas nas vítimas, Orlock rasga as gargantas com suas unhas compridas e só depois bebe o sangue. Algo que me lembrou outro clássico do cinema vampírico: "Fome de Viver" (The Hunger) de Tony Scott, estrelado por David Bowie, Catherine Deneuve e Susan Sarandon - cujo romance original também será publicado pelo Sebo Clepsidra.

A novelização acerta ao ser fiel e, ao mesmo, inovadora, o que permite uma experiência tão impactante e única quanto o filme.

Para além da história, a edição da Clepsidra ainda traz muitos conteúdos extras que enriquecem ainda mais a leitura. Carlos Primati, um dos maiores pesquisadores e críticos do cinema fantástico, apresenta um posfácio sobre a produção e bastidores do filme, além de ilustrar como esse clássico ganhou vida própria e influenciou diversas outras produções da cultura pop. Felipe Vale apresenta um rico ensaio sobre a história das trilhas sonoras do cinema mudo e conta como foi a composição da partitura criada exclusivamente para "Nosferatu" por Hans Erdmann. Há ainda um relato de Albin Grau de como ele teria tomado conhecimento de um caso verídico de vampirismo e como isso influenciou seu filme, e um breve ensaio do roteirista Henrik Galeen sobre o cinema fantástico. Para encerrar, uma belíssima galeria de artes originais e pôsteres de "Nosferatu" ilustrados por Albin Grau.

Uma belíssima edição que, com certeza, não pode faltar na biblioteca maldita de nenhum vampiromaníaco.
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livi123 27/06/2023

Gostei muito da história em si, tem várias diferenças do Drácula de Bram, foi uma leitura bem rápida.
Essa edição traz um rico conteúdo desde como surgiu o mito do vampiro, como o filme foi produzido, críticas da época, a introdução do som/música na época do cinema mudo, tem de certa forma indicações de filmes que vieram após e a influência desse filme na cultura pop no geral.
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Camila6 10/08/2023

Nosferatu
A obra é interessante. O livro é uma "releitura" alemã de Drácula, segue praticamente a mesma história porém os vampiro principais são completamente diferentes tanto em aparência física quanto em modo de agir. Para mim, Nosferatu soa meio louco, com sua ficção pelo pescoço da esposa do protagonista.
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Denise 21/10/2023

Novelização de um clássico do cinema de horror
Novelização francesa do filme alemão Nosferatu de 1922, que por sua vez é baseado em Drácula de Bram Stoker (1897).

Texto de leitura ágil, muito agradável, com diálogos curtos e assertivos, desenvolve bem a personalidade do conde Orlok (que, por sinal, é divertidíssimo, debochado e sarcástico), além de explicar um pouco melhor os acontecimentos do filme.

Edição maravilhosa da Sebo Clepsidra, além de ser linda, contém textos extras ricos, análises sobre a importância da obra, sua influência nas artes, resenhas da época, artigo sobre a composição da trilha sonora e diversas ilustrações.

Um material de primeira qualidade. Super recomendo!
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Fabio Di Pietro 04/04/2024

Essa edição belíssima traz um romance cinema, adaptação do filme para a mídia do livro, com fotos do filme. Não há necessidade se ter visto o filme para ter uma experiência completa.
A história em si é bem contada e coesa, seguindo a simplicidade das tramas desse gênero literário.
Destaque para todo o material ee apoio (que apresenta quase 50% do livro), fazendo o leitor mergulhar no tema do vampiro e do filme em si, com artes conceituais feitas na época.
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Junior 14/07/2023

Nosferatu
O livro visualmente é lindo, um detalhamento excepcional. A história é muita parecida com Drácula na primeira parte, onde temos personagens praticamente idênticos com nomes diferentes. A segunda parte do livro com a chegada da peste os caminhos de cada personagem se diferem de Drácula. Não é um livro muito aprofundado mas ajuda a entender o filme que por ser uma obra antiga perdemos muitos pontos. O posfácio é muito rico, com ele podemos entender a importância de Nosferatu através dos anos e sua influência na cultura mundial.
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Policaio 28/12/2023

Uma leitura fluída
A fotonovelização do filme Nosferatu (1922) de Murnau. Uma leitura rápida e interessante já que há inserção de elementos que não há no filme.
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