Salvar o fogo

Salvar o fogo Itamar Vieira Junior




Resenhas - Salvar o Fogo


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Virginia.Laurindo 09/02/2024

Mais uma vez Itamar Vieira Junior produziu uma obra que é capaz de nos tirar da zona de conforto.
O fato de o autor escolher contra histórias que não são clichês é maravilhoso.
A personagem Luzia é o retrato de muitas mulheres brasileiras.
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Sara.Alati 07/02/2024

Entre a tristeza e a beleza
Para os fãs de Torto Arado, Salvar o Fogo não deixa nada a desejar. Menos poético, mais duro, mas igualmente grande. A história de Luzia e sua família traz o resgate de nossas próprias raízes, uma história de lutas e injustiças. Mas também de beleza, de libertação. Um livro comovente e com personagens marcantes.
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helena.wiese 07/02/2024

Salvar o fogo (1° de 2024)
Demorei muito tempo para finalmente terminar de ler essa obra e digo que apesar de ter achado o meio da história muito arrastado o final voltou a me prender. depois de ler tudo o título do livro faz sentido e a história abre muito espaço para uma interpretação individual, eu gosto bastante. recomendo a leitura!?? (mas torto arado>>>)
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Ludmyla15 06/02/2024

Adorei Torto Arado, porém Salvar o fogo foi difícil de terminar. História bem contextualizada, triste, dura, porém arrastada. Esperava mais.
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Iara 05/02/2024

Todo brasileiro devia ler esse livro. Ele expressa não só a história de uma família, mas a história do nosso país. A herança afro, indígena, e o violento processo de colonização e miscigenação. É uma obra que traz tantas questões que sei que vou levar um bom tempo ainda a processar. Amei a forma como foi escrito, divido em quatro partes, alternando por pontos de vistas e momentos. Senti como uma leitura super fluída, por camadas, sempre me permitindo descobrir mais e mais conforme avançava. Achei muito forte a questão da ancestralidade e do passado, se intercruzando com o presente em gerações. O povo de Tapeira, manipulado pela igreja, adorava apontar em Luzia ?O Mal?. Mas afinal de contas, onde está o mal? Super relevante as críticas à igreja e ao poder, que é branco e masculino. Interessante o contraste da fé católica com a ?magia maldita?, praticada às escondidas na urgência quando nenhum outro meio resolvia o problema. Quando Luzia faltou com respeito a tradição ancestral, teve consequências, que foram reparadas quando Moisés decidiu questionar a violência sofrida na infância. Fala muito sobre família, sobre as limitações que temos por uma bagagem de traumas, e a potência em perdoar - a si e ao outro. A questão da luta pela terra também muito bem colocada, a raiz de uns, e o dinheiro de outros gerando um conflito, repetindo uma história de invasão e resistência. O final foi lindo demais, extremamente satisfatório. Está entre os meus livros favoritos. Simplesmente uma obra de arte da literatura brasileira contemporânea.
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Alice Nunes 03/02/2024

O que Deus faz com todo dinheiro que os cobradores recolhem?
Uma denúncia relatada com tanto brilhantismo que muitas vezes me fez esquecer que essa história não é só de Luzia, Maria Cabocla e do menino Moisés. Itamar tem o dom de narrar a vida de personagens com vidas simples com uma profundidade que poucas vezes já li. E a gente os encara como seres únicos, mas essa é também a história do nosso povo e ainda a realidade de muita gente nesse Brasil.
Salvar o fogo é um resgate a nossas culturas ancestrais, é pra sentir raiva, afeto, angústia e esperança. Pq contra todo tipo de opressão só nos resta a luta, se no caminho a arte pode impulsionar nosso desejo de justiça, melhor.
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flapicolo 03/02/2024

Obra prima
Esse livro é um espetáculo. Uma obra prima realmente. Faz chorar de raiva, de tristeza, pq sabemos que o que está ali escrito é uma denúncia, é baseado em fatos reais: o papel da igreja na escravização e subjugação dos povos negros e originários, a pobreza e a dificuldade de, mesmo com toda força de vontade do mundo, conseguir oportunidades para se livrar dela; as dificuldades, a violência, o sofrimento; os preconceitos; o apagamento.
Um livro muito rico. Recomendo muito.
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Fabiene.Barbosa 03/02/2024

Nessa história, é contada a vida de uma família de agricultores que possui descendência afro-indígena e vive em uma comunidade que é comandada pela igreja. Uma família que enfrenta várias batalhas, entre elas, a luta por sobrevivência.

É incrível o poder que Itamar Vieira Jr tem de nos despertar uma mistura de sentimentos ao retratar os traumas do colonialismo que ainda afeta nosso país. Além de outros assuntos importantes, como o racismo, a imposição da religião e a luta violenta pela terra.
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isaazm_ 01/02/2024

[...] O tempo e a distância fazem a gente perder a sabedoria de contar e sentir [...]
Que livro lindo! Itamar simplesmente retratou o Brasil nesse livro, a nossa história é essa! É sofrimento e desesperança, mas é principalmente luta e coragem.
A história dos personagens é marcada pela violência e pelo abuso, é triste e de certa forma desesperador saber que infelizmente não é ficção, é a história real de milhares de brasileiros.
Achei incrível que um personagem de Torto Arado apareceu por aqui, contando melhor a sua própria vida. E outra coisa que não posso deixar de mencionar na resenha desse livro é a questão da família, dos laços de sangue, que nem mesmo o tempo ou a distância e muito menos a rudeza da falta de demonstração de afeto podem romper.
De ressalva fica apenas o final, que achei de certa forma incompleto, queria mais do Moisés e da Luzia, queria algo concreto, mas não deixa de ser uma obra linda e inspiradora.
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dayakms 01/02/2024

Ao contar a história de Moisés, Luzia e sua família, o autor conta um pouco da história do país, focando na população afroindígena e no poder e controle exercido pela Igreja sobre essa população através da imposição da fé católica e do arrendamento de terras. Ao mesmo tempo, a histórica destaca a conexão da população ribeirinha com sua terra e com sua ancestralidade. 

Torto Arado foi meu grande descobrimento literário durante a pandemia e me deixou encantada com o modo como o Itamar Vieira Jr. descreve o interior do Brasil e sua cultura. Salvar o Fogo reforçou esse encantamento, até porque a fórmula dos dois livros é bem parecida (isso talvez incomode algumas pessoas, mas eu não vejo problema em repetir a fórmula quando a história é realmente boa).
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Luciano74 31/01/2024

Belíssima história
Mais uma vez Itamar Vieira Júnior nos presenteia com uma obra prima. Conta a história de uma família que, ao longo do tempo, revisita sua história tentando dar sentido as suas vivências e heranças.

A forma como os acontecimentos são narrados nos prende, nos deixa curiosos, emotivos e reflexivos. Alguns deles são dolorosos e vale a pena ver como se desenrolam.

Sem dúvida, mais um livro que eu recomendo sem medo.
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Dayanna 31/01/2024

Simplesmente incrível. Além de todo o trabalho lindo com o texto, os personagens e a narrativa que eu já esperava após ler Torto Arado, Salvar o Fogo me surpreendeu com a qualidade visual, quase cinematográfica, de certos momentos, cenas e cortes. Não é comum que eu termine um livro desejando que seja adaptado pra filme/série, mas esse me causou esse sentimento.
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Tice 31/01/2024

Salvar o fogo
Nem sempre aquilo que foi feito para destruir, tem somente essa função. Quando pensamos em fogo, pensamos também em tragédias: incêndios destruidores, acidentes domésticos, vegetação dilacerada, paisagens desfeitas. Acontece, sim. Mas na obra de Itamar Vieira Júnior, escritor baiano que a tem a natural capacidade de triturar seu leitor em partículas minúsculas e quase inviáveis, o fogo é tratado como o salvador de histórias humanas.
A narrativa relata o cotidiano de uma comunidade de negros pobres, vivendo numa comunidade cercada de mistérios e sob o domínio do proletariado e da religião dominadora, dando um especial destaque à família de Luzia.
A obra aborda situações antigas e muito atuais acerca da desigualdade social, domínio de terras e classes, êxodo rural, crenças questão de gênero e resistência humana.
É de leitura fácil, embora reflexiva.
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brunainchains 30/01/2024

Quem gostou de Torto Arado provavelmente vai gostar de Salvar o Fogo.
Essa história é ainda mais carregada emocionalmente. Aqui, você entende como o flagelo de uma geração é acumulado pela seguinte, e como classe, cor e raça permeiam essa dinâmica. Fala-se da importância da terra para o povo, e faz-se uma saudação às culturas indígena e nordestina.
Aqui talvez pode ser considerado um [SPOILER], porque eu começei esse livro sem saber nada sobre ele, então tive uma surpresa muito boa ao esbarrar com uma personagem de Torto Arado! Itamar tem uma escrita extremamente humanizada de suas personagens, então a gente acaba tendo apego com cada uma ali.
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mcaja 29/01/2024

Esperava mais
A história começa com tantas camadas e vc vai lendo com vontade, ansioso pra começar a se desdobrar. Tem um plot previsível e depois vira um emaranhado de personagens novos + histórias novas e no final nenhuma delas tem um ?final?. Dei 3 estrelas pq, apesar de frustrada, do início pro meio o livro é sensacional. Depois a escrita fica cansativa, confusa, requerendo atenção demais. Indico? Não. Torto Arado ainda é o melhor dele pra mim
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