Revolução Sexual Global

Revolução Sexual Global Gabrielle Kuby




Resenhas - Revolução Sexual Global


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samcou.rs 28/12/2023

O que há de estranho nesse mundo, e como chegamos até aqui
Vivemos em um mundo em que forças estão lutando para desconstruir a família, o casamento, a pureza e os padrões morais que guiaram a sociedade até aqui. Até mesmo o cristianismo, grande veículo responsável por carregar os valores éticos e morais do ocidente, foi contaminado por dentro com essa filosofia imoral e perversa de desconstrução.

Gabriele Kuby nos conta a história dessa revolução sexual no ocidente, e também nos diz o porquê e como as forças culturais tem trabalhado. Ela dá nome aos bois. Livro muito bom.
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Marcella.Pimenta 05/04/2024

Se Deus não é visto como Criador, a sexualidade vira ídolo
Num mundo em que a sigla do "lgb" tem cada vez mais letras, criança de 12 anos tendo relação sexual com o namorado não espanta e homem barbado de vestido exige ser chamado de "ela", dizer que a sexualidade (ou o sexo) virou uma obsessão e uma deturpação é o mínimo. E a alemã Gabriele Kuby traz um resumo histórico, político e cultural de como chegamos aqui.

Primeiro, revela as influências vindas de diferentes áreas por personagens como Margaret Sanger (eugenia), Sigmund Freud (psicologia), John Money (teoria de gênero) e Simone de Beauvoir (feminismo).

Depois, fala das alterações no campo político, desde a proteção da família na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 até a relativização do casamento, a nível mundial e nas legislações nacionais, para excluir a definição de "união entre homem e mulher".

Grande parte do livro trata dessas mudanças vindas de cima: da ONU, da União Europeia (como é alemã, Kuby aborda bastante essa região) e de organizações (financiadas por grandes corporações) como a famosa Planned Parenthood, que atua fortemente na promoção de abortos e na doutrinação sexual. Os princípios de Yogyakarta são um capítulo à parte.

A autora também expõe os males da pornografia e como a atual "agenda de gênero" promove a normalização da pedofilia (há organização que recomendam a "liberdade sexual" para crianças). Inclusive, hoje isso já não é tão velado, já que vemos uma defesa aberta dos MAP ("minor attracted person" ou pessoa atraída por menores").

Na introdução, Kuby informa que é católica, e esse posicionamento permeia todo o livro, principalmente no final. A ideia do homem como ser livre, da mulher e do homem como iguais em dignidade é, essencialmente, cristã. Aqueles que veem o cristianismo como aprisionador se esquecem de que "Deus nos fez à sua imagem e semelhança" e com livre arbítrio (até para escolher o mal).

A revolução sexual não é libertadora, não é verdadeira, não é benéfica. É uma revolta do homem contra a criação, contra a natureza, contra si mesmo.
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