Manu 08/04/2024Só quero ser eu mesma, Emanuel. Essa que você vê agora.{20} A Fugitiva
Depois de anos em um relacionamento abusivo tanto pela mãe, como pelo homem que não ama, Nicolly não se reconhece mais. A única solução que ela encontra é forjar sua própria morte e deixar tudo para trás.
Foi assim que ela, agora Maria de Deus, chega em Barrinhas, uma cidade de apenas 2 mil habitantes e onde ela conhece Emanuel. O único jovem da cidade, que abriu mão de explorar o mundo, para ficar com sua avó e cuidando do sítio onde moram.
Emanuel estava justamente procurando um novo empregado, quando encontra Maria desesperada por emprego, ele “sem querer” acaba contratando Maria, uma linda e misteriosa estranha, que busca um emprego.
Emanuel e Maria se tornam inseparáveis e passam o tempo todo juntos, cuidando das galinhas, colhendo maçãs e conhecendo. Dia após dia, um sentimento avassalador cresce entre os dois. Só que infelizmente o passado de “Maria” não ficará enterrado por muito tempo.
“A Fugitiva” é uma história divertida, um clichê leve, sem muitas reviravoltas. Foi interessante ver como “Maria” e Emanuel se descobriam juntos, deixando o passado para trás e criando uma nova vida pra ambos. Maria e Emanuel, são pessoas diferentes e vivendo em ambientes diferentes, só que por outro lado, eles são iguais. Por ser uma leitura mais leve, os temas abordados são superficiais, e servem mais como pano de fundo para a história dos personagens e não são muito aprofundados, o que pode desagradar alguns leitores. O final é muito gracinha, só que fiquei um pouco surpresa com o epílogo. O livro é narrado em primeira pessoa, tanto pela Maria como pelo Emanuel, o que deixa a leitura muito mais divertida e interessante. Preciso comentar que a avó é perfeita.
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