Resenhas - Entre a lucidez e a esperança

TamirisRomer 03/11/2023

Expansão de consciência, sobre VIVER.
Escrita envolvente com uma história forte de quem se dedicou a VIVER com presença até o último suspiro, numa trajetória de coragem, luz e significado. Durante a leitura experimentei momentos de reflexão, emoção e aprendizado. AnaMi construiu um legado e deixou a @paliativas para ajudar pacientes, familiares e profissionais de saúde. E os livros são verdadeiros tesouros para quem deseja despertar sobre a finitude e viver plenamente. Amei, indico ?????
Ps.: AnaMi em qualquer dimensão, obrigada pela expansão de consciência, sou sua fã ?

Fabi.Filippo 17/10/2023

Viver
? Vivendo essa minha finitude crônica , não mais me permito sufocos. Então a gente já combina aqui : nesta história a menina não morre no final. Ela vive: nas palavras . E isso basta.?

Ana Michelle Soares , ou simplesmente AnaMi , descobriu um câncer de mama aos 28 anos. Aos 32 anos descobriu que a doença havia evoluído com metástase. Recebeu um prognóstico sombrio dos médicos mas ressignificou sua vida e seguiu em frente.

Viveu da melhor forma todos os dias da sua vida , realizou sonhos , foi em busca de seus desejos e escreveu 3 livros maravilhosos. AnaMi faleceu , ou melhor foi dançar com o vento aos 40 anos , logo após concluir o manuscrito desse livro aqui .

Com sua escrita que mais parece uma conversa com uma amiga , fala sobre a importância dos cuidados paliativos, tenta desconstruir todo o tabu em torno do câncer e da própria morte e nos toca profundamente ao mostrar que a vida é o aqui e agora.

Não tem como não se emocionar com este livro que se inicia com o prefácio escrito por sua mãe.
E se ainda não leu os dois primeiros vale a pena iniciar por eles .

Clau7letrinhas 03/10/2023

Apaixonante
Essa sequência de livros da Ana Michelle Soares é um desafio. Digo isso porque você não consegue estar alheio a esse turbilhão de emoções que eles despertam. É visceral, emocionante, potente e impossível terminá-los sem ser impactado pela obra. Tudo transborda sentimento, afeto, veracidade e amor a vida. Desafio vocês a lerem e não se transformarem, nem que seja um pouco.

Grazielle.Bonfim 09/09/2023

A garota não morre no final
Ah gente? que leitura importante! Um tema tão tabu como o câncer, conseguiu ter a leveza da AnaMi e alcançar camadas de mim que vão reverberar baaastante!

Tem dois textos que me marcaram demais e com certeza vou revisitar no futuro:
O trecho que dá título ao livro (entre a lucidez e a esperança) e ?sonho lúcido?.

Leiam que vale a pena!

gabivbritto 31/07/2023

?
Quase sinto como se AnaMi fosse uma amiga chegada, daquelas com quem teria um café da tarde filosófico na varanda de casa.

foi um prazer conhecer a jornada de AnaMi através de suas frases curtas e pensamentos memoráveis.

Jordananobre 25/07/2023

Ressignificar os dias
? Que tal mergulhar na sua própria sacralidade e aprender a ver a vida de modo mais inteiro ?

Olhe para si mesmo . A vida não precisa ser tão carrancuda. Pode rir dos nossos perrengues, eles fazem parte e essa jornada da vida fica menos difícil se somos capazes de ver graças nas nossas ? desgraças ? . ?

É com essa leveza , com esse olhar de ver graça até onde não há , que Ana Mi nos ensinou que a vida só tem sentindo quando damos o verdadeiro sentido a ela.

Independente da nossa condição de vida , dos nossos sofrimentos e obstáculos , mesmo não tendo usando essas palavras , eu senti que há um Deus em tudo e tudo é propósito de vida que ele escolheu pra gente.

Nesse livro , mesmo enfrentando um câncer agressivo e estando em seus últimos dias de vida , ela não deixa de nos ensinar em cada página ? tudo é lição , tudo é aprendizado !

A leitura é imprescindível para os que enfrentam a doença , para os que estão na condição de acompanhante e no fim , para todos nós ! Afinal , vê a vida com os olhos da esperança é ressignificar as dificuldades desse mundo.

Ross 23/07/2023

Quem quer menos peso alivia as bagagens
Logo no começo do livro a gente leva uma pancada no prefácio escrito pela mãe de AnaMi, passado o primeiro impacto a gente vai existindo nas vivências dela nesses 12 anos convivendo com o câncer.
Paradoxalmente não é um livro triste, acho que uma vida bem vivida n tem lugares para uma bagagem tão pesada como a tristeza.
AnaMi não tem o propósito de ensinar nada a ninguém e nem ser exemplo de força e coragem, pois aprendemos com nossas dores e nossas vivências.
Acho que o que a autora destaca é que por mais dores e desafios que vivemos sempre vamos lembrar com saudade de qd fomos felizes, da sensação de nos sentir bem; dos momentos
ruins restam pouca coisa (eles se diluem muito fácil na felicidade)
Um momento de propósito é analgésico e até ressucita.

Andrea 12/07/2023

Que leitura emocionante. Não existem palavras no mundo para descrever o turbilhão de emoções que esse livro me causou. Profundamente emocionada!

Alcir1 10/07/2023

Sempre temos o que aprender.
"....Concluímos que é tecida por esse único tempo chamado agora. E no agora dela não cabia a morte. Cabia esperança..........Os médicos haviam me comunicado que seria difícil ela sair do hospital. O que eles não entenderam é que ninguém tem o direito de impedir que uma pessoa sonhe. A esperança era a paisagem derradeira que ela queria habitar......."(fla.76).
Valendo-se de um texto leve, de fácil comunicação, a autora dá, mais uma vez uma aula do esperançar. Sim. A vida só acaba com a morte. E aí vale o velho axioma "enquanto há vida, há esperança." E, que fique claro, não estamos falando de vida vegetativa. Não. A questão aqui é bem outra. Partindo do seu exemplo, Ana Michele nos ensina como viver com a doença grave, câncer neste caso, mostrando da importância dos ainda pouco conhecidos "Cuidados Paliativos" e ensinando-nos sobre como se comportar, não apenas sendo o doente, mas principalmente como o circunstante. Há um capítulo inteiro -- "E Como Posso Ajudar, Afinal?"-- , dedicado aos parentes, amigos e chegados, muito útil porque ensina, numa espécie de Manual do Circunstante, como se comportar, o que dizer, quando e como dizer. Excelente.
Cabe ainda destacar a coragem e perseverança de AnaMi. Não se entrega, a despeito de eventuais momentos de baixa, decorrentes dos momentos de muito sofrimento. Leitura indispensável para tantos quantos se preocupam com os outros.
Agora, uma pergunta que não quer calar. Sendo o Brasil um país laico, por quê não se liberta das correntes religiosas e institui a Eutanásia? Com a palavra os legisladores.

Dandara Virgínia | @dandaravmachado 15/06/2023

Tenho me despedido de gente importante ultimamente? vou sentir saudades, AnaMi! Ler você como sempre foi uma lição pra vida.

Clissiane 10/06/2023

Ela vive nas palavras!
Terceiro livro da AnaMi, de uma potência sem igual. É um manual de como viver em plenitude, independente das adversidades. Como ela já havia mencionado no livro Vida Inteira, seu maior medo era perder a dignidade em vida. E AnaMi com sua força e vontade de viver, lutou com dignidade até o seu último dia de vida: dia esse que marca a finalização deste livro. AnaMi quis viver, viveu e viverá para sempre conosco, seus fiéis leitores que jamais esquecerão da menina que dançava com o tempo.
O prefácio é uma obra a parte, as palavras da mãe de AnaMi irão me acompanhar para sempre. Afinal, mãe sempre sabe e ela soube. Lindo! Profundo! E delicado! Leiam!

Bruna 06/06/2023

Terminando um ciclo
AnaMi deixou em seus livros sua herança, ler os livros dela , é você fazer uma amiga. Ana mi deixou mais que palavras ela deixou ensinamentos de vida, de amor, de Lucidez e Esperança.

Elaine 05/06/2023

É tão lindo...
AnaMi nos inspira a viver, mesmo que não seja uma história com final feliz.
É uma leitura leve e recomendo a todos!

Helena201 29/05/2023

A menina não morre no final, ela vive nas palavras.
Eu não saberia fazer um ranking de qual gostei mais, mas uma coisa é certa, AnaMi mudou minha vida e cada um dos seus livros me ensinou algo. Algumas pessoas conhecem ela por estarem no contexto do CP, mas no meu caso, conheci por uma professora na pós graduação (Fisioterapia neurofuncional); primeiro com os livros e palestras da Dra Ana, e depois a própria.. Sobre o que ela me ensinou? Me ensinou sobre finitude, amizades, amor, cuidados paliativos, espiritualidade e bucket lists.. Quando estou atordoada em meus pensamentos depressivos, ansiosos e até mesmo suicidas, me lembro da impermanência e da finitude. No primeiro e no segundo livro haviam tarefas p/ serem feitas; uma lista de desejos e motivos para viver. Ela amava listas, e eu também. E isso me ajudou muito em momentos difíceis..

Com os outros livros da AnaMi, chorei de ficar soluçando, mas nesse achei que tinha um tom diferente; humor, informativo, reflexivo.

Tem uma pergunta que ela faz pra uma amiga sobre o livro: "acha que vai ser útil pra alguém?" e a resposta eu nem preciso dizer..

"Não me parecia correto sair a francesa e deixar o leitor no vácuo. Então a gente já combina aqui: nesta história a menina não morre no final. Ela vive: Nas palavras. E isso basta."

Sandra Silva 29/05/2023

AnaMi já tinha plena consciência de sua finitude, e nesse último livro, por mais que ela desejasse que não, parece que ela intuía que seria o último.
Aqui, além das memórias sobre suas vivências enquanto paciente paliAtiva, como ela faz muito bem em seus dois primeiros livros, temos também dicas ótimas para enfrentarmos situações de doença, sejam elas como pacientes ou como cuidador, familiar, amigo.
Ver a pessoa além da doença faz toda a diferença.
Assim como o ser humano não se resume a sua raça, orientação sexual, escolha política, também não se resume a condição causada pela doença.
Assim como outras, o câncer vai progredindo. Às vezes de forma rápida, avassaladora, mas, no caso da AnaMi, com mais possibilidades de reorganização da rota, do tratamento.
Lembro quando meu avô recebeu o diagnóstico de Alzheimer, e em uma conversa com a minha mãe eu disse que aos poucos a doença progrediria. Um esquecimento aqui, não voltar para casa porque esqueceu o caminho, depois a dependência, até as pequenas coisas, como engolir a comida? não é fácil! É doloroso demais? para ambos os lados.
Com esse livro, AnaMi sem querer deixou uma aula de como se portar diante desse muro de dor. Como ir escalando ele aos pouquinhos? Às vezes dá pra chegar no topo e ver toda a beleza que ele esconde? mas às vezes a gente escorrega, se rala todo, mas tem que buscar forças para começar tudo de novo.
Para mim, o mais doloroso desse relato foram as decisões tomadas com a mãe. Sei nem o que dizer? o prefácio dela já me desidratou? o diálogo para escolher a última roupa?
Esse é um livro, assim como os outros dois, para ser lido, relido, relido, e lido de novo?
AnaMi, eu sei que você faz parte de tudo agora.. suas palavras provam isso!