Taiane.Anhanha 07/09/2023
Legal, bem voltado para adolescentes
Eu gostei da leitura, apesar de ser um romance escrito, nitidamente, para adolescentes. E talvez esses sejam meus maiores pontos de crítica kkkkkk mas eu super entendo a autora que se dirigiu a essa faixa etária e não a uma mulher, adulta de 26 anos que ficava ? em algumas bobajadas hahaha
Enfim, conta a história de Quinn no último ano do ensino médio, que escreve listas em uma espécie de diário. Essas listas são de várias coisas...desejos, sonhos, metas, confissões. Só que um dia ele some e ela começa a receber ameaças (poderia ter sido melhor explorado esse mistério).
Ponto principal: Quinn é uma menina negra de uma família rica, escola rica, com todos os privilégios. Ela não é alienada, mas ainda não se dá conta de algumas coisas. Nesse meio tempo, Carter, um colega, que também é negro, ajuda ela nessa aventura de descobrir com quem está o diário, etc, etc. Não precisamos nem dizer o que vai rolar com esses dois....e é legal a autora ter explorado essa questão do romance entre jovens negros. Apesar de ter sido meio blé ela ter feito o Carter um cara tão perfeito, sem defeitos, que não erra, perdoa, sabe de tudo e mais um monte de características que nem em sonho um jovem de 18 anos teria maturidade para ser (nem com qualquer idade). Chega a ser enjoativa a forma de ela querer que ele fosse o garoto perfeito.
Enfim, Quinn descobre sua negritude, se reconecta com sua família e outros amigos e é uma jornada legal e cheia de aprendizado. O livro se arrasta em alguns momentos e a parte familiar, com a vó, foi meio chata.
Na real, a Quinn é CHATA. Ela erra com uma pá de gente, mas quando rateiam com ela, dá chilique ajahakansj sério, tem uma parte que eu fiquei "??? garota, se ligue, tu nem tem direito de ficar brava com isso".
Indico para jovens, acho que adultos não terão paciência ajahsjshss