Jeferson.Gomes 22/10/2023
PORÃO DO TERROR
Vigiar a filha ausente na família, faz com que a observação pareça um baile de vampiro, feitiço em desalinho, enterro de um ente querido.
O demônio ensina técnicas de escrita, retirando as próprias tripas. Os cavaleiros do apocalipse apenas assistem, crianças entoando uma canção desconhecida.
A mulher troca o marido por outro homem bom de cama. Faminta como um lobisomem, o aguarda na posição de um gárgula, ciscando como uma galinha.
Corpos se movem no necrotério, surpresa de baixo de um piso, alado do lado de fora, atacando o transporte público e seus indivíduos.
O gato se alimenta da energia vital, esquartejando e retirando os dentes, enterrando-se em seu próprio mal, escrito para ser real.
Aranhas perscrutam a porta, local de um serial killer, esperando pela corrente sanguínea, correndo em um circo, lucrando com desaparecidos.
A trilha não é um lugar seguro para exercícios, quem mata segue o mesmo caminho, trabalhando em açougues ou se hospedando em casas penosas morro acima.
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