A Saga dos X-Men - Volume 12

A Saga dos X-Men - Volume 12 Chris Claremont...




Resenhas - A Saga dos X-Men - Volume 12


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Tico Menezes 30/01/2024

Drama de tribunal eletrizante!
Maaaaaaaais uma vez estamos para dizer: X-Men é política! E se você pensa o contrário, não tá sabendo o que lê!
Cara, essa edição com o julgamento de Magneto é tão pedrada na cara do conservadorismo, do liberalismo e dos preconceitos perpetuados por religião e ódio de classe que chega a ser didático. Todo o arco de redenção de Magneto é uma lição de progressismo, de como é preciso enxergar além do discurso de massa, do que lideres religiosos ou políticos dizem. O ódio aos mutantes, a disseminação de informações falsas sobre sua existência cega a humanidade, faz com que circos sejam montados para satisfazer um sadismo horroroso contra uma minoria, tudo isso é mostrado em cenas fortes, num contexto pesado, com diálogos inteligentes e importantíssimos que Chris Claremont ousadamente escreveu na década de 80. Que obra-prima!

Já nos extras, temos histórias um pouco menos centradas, mais espaciais e com foco em Xavier e Rachel Summers. É muito bacana também, temos evolução de personagem, um embate com o Beyonder e Magneto sendo o novo diretor da escola. Mas o drama de Scott é meio superficial e a jornada de Rachel é um pouco confusa, depende de algumas edições não publicadas no Brasil, então perde impacto. Nada que nos desencoraje a leitura, porém.

Por mais e mais histórias como as do Julgamento de Magneto!
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Davi.Pontes 27/01/2024

O Homem que o crime foi amar demais a sua raça
Magneto vai a corte internacional, ele questiona a natureza humana que destrói até a si mesmo pelos piores motivos, seu argumento é de defesa própria. Claremont define seu personagem não como o belicoso da fase Lee/Kirby, mas um personagem cinza que se opõem mas que tem suas motivações. Após isso outro momento particular é o duelo de Xavier e Ororo pela liderança dos x-men, Scott reflete aqui um soldado que teve sua missão de vida liderar os x-men encarando seu futuro como pai e marido e não mais na missão. Por fim temos a construção da Rachel como fenix encarando o Beyonder numa disputa que envolve poder absoluto e aqui vemos como a Rachel controlou a fenix.
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