Resenhas - Nineteen Claws and a Black Bird

annikav.a 27/10/2023

"misery is destructive and, as such, ephemeral".
Confesso que ouvi bastantes críticas sobre essa coletânea, a maioria infundada. É, sim, um livro a se ler com a mente aberta, esperando a natural mudança de ritmo que o formato traz. Nem todas as histórias serão digeríveis ou super interessntes, contudo, pra mim, isso é um ponto positivo. O que brilha aqui é o experimentalismo da Agustina, que brinca com temas absolutamente cotidianos, trazendo-os para cenários e personagens extremamente macabros. Ela sabe criar cuidadosamente uma ambientação cinemática, única a cada conto, por meio de premisas bem visuais e sua escrita poética em prosa. Nesse sentido, gostei bastante dos contos TEICHER VS. NIETZSCHE e ELENA-MARIE SANDOZ, que poderiam facilmente cair em pedantismo mas não o fazem. De verdade, como alguém que não costuma ler terror/thriller, fiquei bem transtornada a cada página.

Ells94w 01/11/2023

Nineteen claws and a black bird
I really wanted to rate this book higher because when I read the first story my expectations skyrocketed.

"A light, swift and monstrous sound" hits all the marks by being creepy, a bit gory and immersive with its characters while still being a short story.

"Candy Pink" was SOOO long it couldn't even be considered a short story. It's told in the second person and in the imperative tone of voice. Being really fun and dramatic, it reminded me a lot of "Woman on the Verge of a Nervous Breakdown", by Pedro Almodóvar, with its woman suffering after ending a relationship.

Another one that sparked a deeper interest was *Elena-Marie Sandoz". It felt like the story of a suicide told as if it was a murder.


Overall, the stories were good, some better than others, and some just unnecessary.

DudsPlantinha 04/09/2023

Estranho pra caramba, creepy, e talvez não seja o tipo de livro pra mim pq eu gostei só de duas das histórias curtas: a da mulher que queria ser redonda e a última história
não recomendaria, não é pra todo mundo e não foi pra mim