Cris 28/11/2023Que jornada!
“O medo é um estado reinado pela cegueira e pelos automatismos, enquanto o amor é um estado pleno de consciência, infinitude e conexão. O amor flui unicamente no presente, pois tem tudo a nos oferecer. O medo é condicionado pelo passado ou pela projeção de futuras ansiedades: não tem matéria, é apenas uma simulação mental.” Pág. 127
Maelle é uma jovem mulher francesa que tem uma carreira brilhante e muito bem sucedida. Ela é o que nós conhecemos por workaholic: trabalha o tempo todo, quando não está trabalhando, está pensando no trabalho, e não tem muito tempo pra lazer, relacionamentos ou para algum tipo de espiritualidade.
Maelle recebe a notícia devastadora de que uma amiga muito querida está gravemente doente, e esta amiga lhe faz um pedido para que vá buscar um certo manuscrito no Himalaia.
E assim, do dia para a noite, Maelle vai parar do outro lado do mundo, em meio a estranhos, com uma cultura totalmente diferente da sua em busca de algo que ela nem entende bem o quê.
Durante o livro, percebemos que esta jornada é muito mais do que a procura pelo tal documento, Maelle vai descobrir a si mesma e se confrontar com o mais profundo do seu ser, especialmente seu próprio ego.
Maelle é aquela personagem que nos irrita, mas também, estranhamente, foi muito fácil pra mim se envolver com os dilemas dela. Eu gostei muito da jornada de autoconhecimento que ela passa neste livro, o livro traz uma mensagem muito importante e eu acho praticamente impossível ler este livro sem também desejar poder visitar um lugar tão incrível e também desejar uma mudança de nossos pensamentos.
Só teve uma parte que eu não consegui me conectar com a história, que foi um romance que eu não achei bem convincente, na verdade, achei bastante conveniente. Mas este pode ser meu próprio ego falando 😅. Inclusive, acho que não consegui absorver toda a grandiosidade dos ensinamentos, talvez numa releitura.
“Passamos a infância, adolescência, juventude e idade adulta, enfim, nossa vida inteira, reprimindo as áreas mais nebulosas de nossa personalidade a fim de construir uma imagem ideal. Se uma de nossas características não nos agrada, nós a dissimulados. Banimos partes de nós mesmos porque acreditamos que só um comportamento perfeito será digno de amor.” Pág. 213
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