Mia Fernandes 26/04/2024
Só encontrei muito barulho pra pouca ação
A capa era linda. A sinopse era maravilhosa, um mundo machista e opressor, onde a protagonista ia lutar pra mudar o seu destino.
Entretanto, a história pra mim não vingou. Quando Naihal assumia sua personalidade volátil e sua conexão com a Beta, era maravilhosa e destemida (me lembrava a Katniss). Mas, a questão do romance, os seus 29349372 pretendentes amorosos, ela era tão cega e idiota quanto a Bella de Crepúsculo.
Senti falta de profundidade nos demais personagens, que sumiam logo da história. Senti falta de entender como funciona o Unyan. Tinha um ponto de vista que eu não sei até agora quem era. A parte da mitologia e dos Deuses, foi explicado tão rápido e raso.
Eu fui com expectativa e me frustrei. Tanto no romance, que pra mim não precisava ter, porque todos os homens apresentados aqui eram bananas demais; quanto na parte da aventura. Pra não dizer que não teve uma adrenalina, foi no capítulo final, deixando uma brecha pra continuação.
Não sei se esse é o estilo mesmo de escrita da autora. Mas, achei confuso, sem muita ligação. As coisas aconteciam e você se perdia no tempo. Se teve alguém por quem tive empatia, foi a Beta.
"E se a Deusa da Vida fosse a grande assassina da história".
Achei esse fragmento tão interessante, pena que pra mim, ele não foi respondido na enredo.
Faltou personagens femininas, elas mal tinham destaque e desapareciam, iam para aquele lugar que não deve ser nomeado.
Premissa tão interessante, mas que se perdeu nas enxurradas de palavras que o vento vai apagar rápido da minha mente.
Talvez eu não tenha sido feita pra fantasias.
Xoxo
Mia Fernandes