Milicianos

Milicianos Rafael Soares




Resenhas - Milicianos


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Rssbnw 05/02/2024

Informativo
É simplesmente aterrorizante saber o quão aa "forças de segurança" estão tão entranhamente associadas aos mais DIVERSOS TIPOS DE CRIME, e se vc se pergunta como as Milícias conseguiram tanto poder é pq foi UM DOS IMBECIS QUE PÔS UM MILICIANO na Chefia do Executivo Federal entre 19 e 22!!!
comentários(0)comente



Joseclei 11/03/2024

Uma Jornada pela Complexa Sinfonia do Crime no Rio de Janeiro
O estado do Rio de Janeiro sempre foi uma encruzilhada entre o caos e a ordem, um palco onde a violência tece sua trama intricada nas entranhas da sociedade. Em "Milicianos", o renomado jornalista Rafael Soares nos conduz por uma jornada angustiante, revelando os meandros sombrios da relação entre agentes da lei e a criminalidade que assola milhões de vidas.

Desde os anos 1990, as milícias alçaram voo, tornando-se uma presença sinistra no cotidiano carioca. Neste livro, Soares mergulha fundo na história de figuras como os infames Capitão Adriano, Falcon, Ronnie Lessa e Batman, entre outros, iluminando os caminhos que os levaram do uniforme da polícia ao submundo do crime.

Explorando grupos como os Galácticos, originários de destacados alunos do Bope, o Escritório do Crime, cujos serviços de matadores de aluguel atendem a uma clientela diversificada, e a Liga da Justiça, metamorfoseada no Bonde do Ecko, Soares traça um panorama arrepiante das conexões que alimentam o monstro das milícias.

É impossível ignorar a perturbadora verdade delineada por Soares: o Estado do Rio de Janeiro tornou-se uma incubadora de criminosos, onde agentes públicos são moldados, equipados e até mesmo conectados às redes do crime organizado. É uma realidade brutal, uma ferida aberta na alma da sociedade carioca.

Em meio a esse cenário sombrio, Soares não apenas expõe os fatos, mas também tece uma narrativa envolvente que prende o leitor do início ao fim. Seu estilo claro e objetivo lança luz sobre as sombras do submundo, revelando a verdadeira face do poder, dos alicerces e das conexões que sustentam as forças criminosas que imperam nas ruas do Rio de Janeiro.

O autor nos alerta para a ilusão que permeia o imaginário popular, onde os bandidos são glorificados como heróis de uma narrativa distorcida. "Milicianos" não é apenas um livro, é um chamado à consciência, um convite para olharmos além das aparências e confrontarmos a realidade nua e crua que assombra nossa cidade.

Ao desvendar os segredos das milícias, Soares nos presenteia com uma obra que não apenas informa, mas também nos desafia a refletir sobre o papel da polícia, da justiça e da sociedade na luta contra o crime organizado. É uma leitura essencial para todos que buscam compreender os desafios da segurança pública no Brasil contemporâneo.

Em última análise, "Milicianos" não é apenas um livro, é um alerta para a urgência de enfrentarmos os fantasmas que assombram nossas ruas, antes que seja tarde demais. É um chamado à ação, um manifesto contra a complacência e a apatia que permitem que o mal prospere em nossa sociedade. Que cada página deste livro seja um lembrete de que a luta pela justiça e pela verdade nunca termina, e que cada um de nós tem o poder de fazer a diferença.
comentários(0)comente



Valnísia 23/03/2024

Triste conhecer essa realidade das milícias
O livro deixa a gente boquiaberto quanto a corrupção da polícia, especificamente do RJ. Você fica impressionado o quanto está arraigado nas pessoas, nos políticos, o quanto o crime está em todos os lugares.
Na minha visão, impossível reverter.

É triste saber que pessoas que estão pra nos proteger, são criminosos sem nenhum escrúpulos
comentários(0)comente



ZePPa 08/01/2024

O crime organizado e tão fonte mas tão forte no Brasil que ninguém nem fica sabendo dele , a gente só se preocupa com os ladroezinhos pé de chinelo e se esquece dos criminoso de verdade !! Livro excelente de leitura tranquila e objetiva !!
comentários(0)comente



Vinder 07/05/2024

Uma ótima pesquisa sobre a criminalidade do estado do Rio de Janeiro; como se formaram as milícias, modos de atuação e crimes bárbaros que cometeram e continuam cometendo.
comentários(0)comente



Leonardo Cardoso 26/12/2023

Livro incrível
No livro Milicianos, Rafael Soares aborda como policiais que deveriam defender o Rio de Janeiro, se tornam vilões do estado. Além de como as autoridades são convenientes com todos quase todos os crimes e acontecimentos dos últimos anos.
comentários(0)comente



Drica.Barros 29/12/2023

Viciante
Com escrita fluida, apesar do assunto pesadíssimo, o livro explica com riqueza de detalhes, mas sem perder a simplicidade, as profundezas do submundo do Rio de Janeiro que não é mostrado no Cartão Postal.
É difícil entender quem está à serviço da lei ou à mando do crime. Esse é o verdadeiro Rio.
Livro incrível e pra ler mais de uma vez.
comentários(0)comente



Samyramoz 18/01/2024

Muito bom
Eu simplesmente devorei esse livro. Muito rico em detalhes e a escrita muito fluída, alem disso o autor apresenta todos os fatos de forma clara e objetiva o que faz o leitor querer ainda mais conhecer a história. Achei muito, muito bom.
comentários(0)comente



Karoline67 26/01/2024

Incrível!
Livro de tirar o fôlego. Pros fãs de jornalismo investigativo, é um banquete: puro suco do Rio de Janeiro. Dá pra entender vários casos que aconteceram, entender que o buraco é muito mais embaixo e também sair com uma porção de interrogações ao fechar o livro. Incrível. Rafael Soares canetou demais.
comentários(0)comente



Eduardo1572 21/02/2024

Livro do mais alto nível para quem tem interesse sobre segurança pública e a mística do crime organizado no Rio de Janeiro. A leitura é abrangente sobre o tema, mas ao mesmo tempo é rápida pela qualidade do material e a forma como as ideias são estruturadas. O livro deveria se chamar "Pistoleiros" ou "Sicários". Simplesmente viciante do começo ao fim
comentários(0)comente



Thales.Santos 07/03/2024

Lembro que em dezembro de 2023, o NECVU, GENI e CESeC organizaram o lançamento desse livro no IFCS-UFRJ. Acontece que eu ouvi falar do autor bem antes disso, afinal, tenho amigo próximo que é jornalista investigativo na área da segurança pública (a mesma área de atuação do autor) e descreveu o Rafael como um dos maiores (se não o maior) jornalista da área em atuação aqui no Rio de Janeiro.

Quando soube do evento do lançamento, pensei comigo "não posso perder". No dia, compareceram alguns figurões da academia, que pesquisam já algumas décadas fenômenos sociais que são conhecidos na segurança pública: violência, polícia, letalidade policial, estrutura policial, gestão de ilegalismos, tráfico de drogas, milícias etc. Dentre esses figurões, Luiz Eduardo Soares foi escolhido para ser o debatedor da sessão.

Trago essas informações para chegar em um ponto fundamental: é muito claro como o autor delimita que se trata de um livro reportagem, que não possui pretensões de análises científicas, mas sim de se contar uma história. Lembro que durante a sessão de comentários do autor, ele a todo momento enfatizava isso e é justamente por isso que em vários momentos ele coloca falas de especialistas da área para trazer certas reflexões. Dentre os especialistas que ele traz no livro está justamente Luiz Eduardo Soares.

Acho que o mais próximo de uma análise sociológica que o Rafael chega é quando ele parte do princípio, que vai nortear todo o rumo desse livro, de que é impossível distinguir letalidade policial de corrupção. Não é coincidência a presença do Luiz Eduardo tanto no livro quanto no lançamento, afinal, ele é um dos pesquisadores da área que sempre bateu na tecla essa relação.

A compreensão disso, nos ajuda a entender também o porquê de muitas vezes o autor passar tanto tempo mostrando o início daqueles PM's na instituição e como eles começam a matar. A verdade é que a violência policial é uma excelente mercadoria, afinal, ela cria um mercado e o seu valor vai ser estabelecido conforme essa violência é exercitada. Isto é: quanto mais aquele policial for conhecido por ser matador, maior vai ser a sua propina. O seu "passe" (utizilando termos futebolísticos) é valorizado de forma considerável.

Para quem não sabe, Luiz Eduardo Soares também é um dos escritores de Elite da Tropa, o livro que Tropa de Elite adaptou. Eu, particularmente, acho o livro péssimo. Mas tem um momento que sintetiza tudo isso aqui abordado. No final da primeira parte do livro, o "Diário de Guerra", um major chega em um batalhão. Esse major, acostumado a viver na sacanagem, percebe de início que o CARA da área seria o tenente Silva (acho que é esse o nome) e o chama para uma conversa para desenrolar a sua entrada na sacanagem ali daquela área. Afinal, é aquilo, tem que saber chegar no sapato.

Em uma conversa franca o tenente Silva diz para ele que o pagamento varia de policial para policial, mas que o fator que contribuía para que aquele policial recebesse um cascalho maior seria justamente ser reconhecido pelos criminosos do local como casca grossa. Ou seja, para ganhar, tinha que colocar medo. Acontece que o major não estava acostumado a esse traquejo, a essa arte do desenrolo e acabou fazendo uma ação mais truculenta do que deveria, rendendo uma matéria de jornal e muita dor de cabeça.

Dessa forma, quando Rafael Soares começa contando a história de policiais como Ronnie Lessa, Adriano da Nóbrega, Pereira etc, ele está mostrando justamente que aquilo que é tão reverenciado entre os policiais, que seria a bravura e o tirocínio do agente que mata a "bandidagem", na verdade, vai criando condições para que esse sujeito amanhã seja chamado por um algum bicheiro para ser guarda-costa, é chamado ou acaba criando uma milícia, começa cobrar taxa de proteção em seu bairro e por ai vai.

Importante lembrar que apesar do foco do livro ser policiais militares, a atuação de policiais civis em grupos de extermínio, milícia, polícia mineradora etc também sempre foi bem forte, principalmente até 1990, quando a PC era ainda bastante ostensiva. O debate hoje sobre letalidade policial recai muito sobre a PM, mas naquela época, a PC que ocupava o foco dos holofotes. Prova disso é que nos anos que antecederam a constituinte, quando o debate sobre controle externo da atividade policial começa a ganhar corpo no debate público, o grande embate, na verdade, era do Ministério Público contra a Policia Civil. Primariamente, esse controle externo foi desenhado pensado em quem teria controle sobre a produção dos inquéritos e, também, como se aumentaria o poder do MP para fiscalizar mais propriamente a PC.

Nisso tudo, a PM passava despercebido, só ganhando mais notoriedade mo final da década de 1990 e início dos anos 2000, justamente o período temporal em que muitas das histórias do Rafael irá começar. Precisamos lembrar que a Scuderie Le Coqc, considerado o primeiro grupo de extermínio em atuação no estado do RJ, é formado inicialmente por Papa Charlie.

Infelizmente, a mídia policialesca (como o Datena, Wagner Moura e outros do gênero) sempre glorificaram figuras de policiais matadores, considerados grandes heróis. E como sabemos, esses programas afetam enormemente a população fluminense. O resultado disso é que esse tipo de policial são populares no imaginário social fluminense, mas durante muito tempo, de forma positiva. Aquele exemplo a ser seguido. Rafael Soares vem para nos mostrar que está na hora de acabar com isso, vamos tratar pelo que eles são: matadores e criminosos.
Thales.Santos 08/03/2024minha estante
Wagner Montes****




cristophxavier 14/03/2024

Leia, se quiser tomar um banho de realidade
O autor relata várias histórias de policiais do RJ que tornaram-se lendas do submundo do crime organizado. Ao ler o livro, parece que estamos assistindo a um filme da nossa realidade, onde a corrupção é sistêmica, com agentes públicos defenestrando, roubando, sequestrando e matando, principalmente, pobres, pretos e marginalizados com o aval dessa sociedade alienada, putrida que se recusa a enxergar o que se passa diante de suas fuças.
comentários(0)comente



André Luiz 21/03/2024

021
Tristes fatos que expõem de maneira irrefutável como a segurança pública foi, num caminho sem volta, cooptada pelos mais sórdidos interesses que movem a criminalidade no Rio de Janeiro.
comentários(0)comente



Joshua Amaral 24/05/2024

Reportagem!
Um livro reportagem, muito bem escrito, com as histórias bem esmiuçadas sobre o submundo do crime. A criação das milícias e a inoperância das autoridades para coibir esses crimes. Gostei!
comentários(0)comente



14 encontrados | exibindo 1 a 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR