The Familiar

The Familiar Leigh Bardugo




Resenhas - The Familiar


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José Vitor - @zetalendo 28/04/2024

Poderia ser melhor!
Em uma casa bem simples, Luzia Cotado usa um pouco de sua magia para ajudar em suas tarefas de empregada. Certo dia, sua patroa descobre essas habilidades e decide usar Luzia para crescer em uma posição social de respeito pela sociedade.
Essas demonstrações da habilidade chamam atenção de Antonio Pérez, um secretário do rei da Espanha. O rei está enfrentando uma guerra contra Inglaterra, e precisa de uma pessoa muito poderosa ao seu lado para vencer. Assim ele busca juntas pessoas com habilidades especiais, que possam ajuda-lo a ganhar.
Quando Luzia é convocada, ela não sabe o que esperar, mas sua tia mostra que esse é o único caminho, já que muitas pessoas têm conhecimento de sua magia.

A premissa é muito boa, mas Leigh Bardugo peca muito na execução da trama. Com acontecimentos rasos e rápidos, foco em personagens desnecessários e falta de desenvolvimento preciso para que a leitura me instigasse mais.

A história se passa em uma época vitoriana, onde o catolicismo é predominante, e extremamente intolerante com outras crenças. Muito se debate se essas habilidades magicas são de cunho divino ou maligno. A ambientação do livro é muito boa, esse debate de religião e poder é bem elaborado.

Essa magia da personagem principal é muito mal explorada. Ela aparenta ser extremamente poderosa, mas a história não conduz ela a demonstrar a evolução dessas habilidades. Achei muito legal que é uma magia cantada, então ela pensa em uma situação, canta algo relacionado sobre isso e acontece.
Bom, esse foi o meu entendimento, pois Bardugo deu migalhas de explicação, tanto que só para o meio do livro ela menciona que a personagem também usa melodias diferentes.

A suposta guerra e o reino não são bem desenvolvidos. São feitas breves menções sobre o rei, mas ele mal tem destaque na trama, então não da para acreditar em todo esse desespero dele.

Tem o clichê torneio para decidir quem vai ser esse campeão do rei, mas é tão sem graça que também nem se destaca na trama. São acontecimentos rápidos e que não me fizeram importar com ninguém ali. A autora consegue estabelecer um leve relação entre os campeões, mas também é pouco desenvolvido.

A autora também oferece pitadas de romance, mas com um desenvolvimento muito bom entre eles. Isso acho que foi o ponto mais positivo do livro. Os outros personagens são ok, cada um tem o seu desenvolvimento quando convém para a história. Mas a autora usa o espaço que ela poderia ter para desenvolver a trama para dar ponto de vista de gente que não fede e nem cheira na trama.

Apesar disso tudo, o final me agradou muito. Mas a que custo, né?! HAHAHA

Esse livro foi uma leve decepção. Sinto que ele funcionaria muito melhor como uma duologia, para que a autora tivesse tempo de expandir mais as temáticas abordadas, explicar melhor os elementos mágicos do universo e até mesmo apresentar essa guerra como algo mais grave.
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