Resenhas - Cartas na Mesa

Blendon Moreira 18/09/2022

Agatha Christie põe as Cartas na Mesa (ou quase)
Agatha não é conhecida como Rainha/Dama do Crime à toa né?! A Gata Triste volta com um caso bem intrincado pro detetive belga mais metódico da literatura mundial e dono do bigode mais charmoso do mundo.

Aqui, Poirot entra em cena ao ser convidado, no meio de um encontro casual na rua, por um amigo tanto quanto excêntrico para uma partida amistosa de Bridge? sem saber que no final da partida, um cadáver iria surgir.

Quem já leu a autora, vai se deliciar com as referências e com o crossover de outros detetives famosos dela aqui nesse caso.

A escrita é gostosinha e fluída como sempre. Porém, se você não tem noção nenhuma do jogo de Bridge, assim como eu, pode ficar boiando em algumas partes, já que o Poirot estuda e discute BASTANTE as jogadas das pessoas envolvidas na partida fatídica.

Não é o melhor da autora (não indicaria como primeira experiência para alguém), mas também não é o pior. Dá pra aproveitar, num geral.
No mais: Agatha rainha, ninguém acima!!!

??????

Marcus Nogueira 16/09/2011

UMA EXPERIÊNCIA PARA VIDA
Incrível o dom de surpreender o leitor que Agatha tem. Confesso que o préfacio consegue nos enrolar mais ainda. Trama bem articulada e finais supersurpreendentes. Com esse livro aqui não tem como dizer "Eu disse que era ele" depois que a trama é revelada. Tem que ler duas vezes pra ver como tudo se encaixa e ver quão genial essa mulher é.

Situações inusitadas e falas inteligentes. Um labirinto que quanto mais entramos mais curiosos ficamos em busca de uma saída e só paramos quando saímos de lá; aliviados.

Como "Rainha do Crime", tia Agatha é uma experiencia para a vida. Sabe um daqueles livros que você deve ler antes de morrer? Isso vale para a Sra. Christie. Você não pode reclamar de títulos e tramas, porque ela tem várias. Então, escolha uma, tire um dia, dê umas 4 sentadas e saia maravilhado.

RECOMENDO.
Marcus Nogueira

Nernwie 19/02/2022

Todos com uma tranca na mâo
Saber que o assassino está entre 4 pessoas deixa a investigação muito mais fácil, não é? não, definitivamente não. Poirot continuando mostrando sua genialidade em um caso muito interessante. todos são assassinos, e "3" detetives estão atrás do passado de cada um, para assim descobrir quem poderia ter matado a excêntrica vitima. Enfim, foi tapeada 3 vezes e amei o livro. A gata triste continua arrasando.
Ps: a escritora foi a cereja no bolo do livro.

Jabuticaba cacheada 23/12/2021

MANO
Tem tanta reviravolta que me senti num parque de diversões, vale muito a pena.
Apenas adorei as mini historias dentro da principal, como na vida em si. Poirot ???

kittyv4lls 11/08/2021

?Os olhos da mente enxergam mais que os olhos do corpo??
Caramba! Primeiro livro que eu leio da Agatha e olha já me conquistou, a trama é muito bom e a escrita também e muito boa super fluída! Você não consegue parar de ler você quer descobrir quem foi, e olha cheio de reviravoltas que te deixam em choque. Os personagens mesmo os secundários tem uma profundidade na personalidade e ela deixa isso bem claro o que eu gosto muito! Recomendo muito se você gosta desses estilos de mistério, assassinatos e etc, ele te prende muito!! Adorei ??
Só não dei quatro estrelas pois teve algumas coisas que eu acabei ficando meio confusa e que achei que poderiam ser explicadas melhor(oq pode ser uma visão só minha) mas juro é magnífico!!!

trizisreading 08/07/2023

O culpado era o único que não suspeitei
Logo de início, há um comentário da autora que fala que o culpado é sempre aquele que não desconfiamos. Levando isso em consideração, fui convicta de que antes da resolução final, eu saberia quem cometeu o crime. Analisei dentre todos, e achei meu suspeito e todos os motivos pra ser essa pessoa. Por ora, desconfiei de outros, mas o óbvio mesmo, eu não ousei? Adivinha quem era? Exato, o que eu não ousei.

Em ?Cartas na Mesa?, Poirot acompanha o superintendente Battle em uma investigação criminal ocorrida onde estavam presentes: Haviam sido convidados pelo Sr. Shaitana a comparecerem em um jantar peculiar, pois o homem se vangloriava de ser um colecionador e pretendia se gabar de sua coleção de? assassinos. Segundo Shaitana, ele detinha conhecimentos que só ele poderia provar que aqueles indivíduos eram assassinos. No entanto, não levou em consideração que algum deles poderia voltar a cometer outro assassinato.

No desenrolar da história, o Sr. Battle vai em busca do passado dos quatro suspeitos a fim de desvendar os segredos de que Shaitana tinha posse. Por outro lado, Poirot vê isso como uma oportunidade de entender psicologicamente quem seria o assassino desse novo crime, dentre os suspeitos que estavam presentes no jantar.

O detetive Poirot, utilizando-se de seus métodos, busca interrogar os suspeitos quanto a detalhes que, a primeira vista, nos parecem bastante insignificantes, mas que com as respostas obtidas, o investigador acaba descobrindo o autor do primeiro assassinato, e dos que se sucederam no desenrolar da trama.

Confesso que o final deixou um pouco a desejar, motivo pelo qual dei apenas quatro estrelas. Acredito que talvez tenha sido um ótimo final para a época em que foi escrito, porém, hoje em dia, o assassino não iria sequer a julgamento, dado que as provas não foram tão concretas quanto seria necessário.

Carla 18/04/2022

Trama muito boa...
Nessa história de Agatha, vamos acompanhar um jantar com 9 pessoas - o número ímpar não é comum - onde um dos participantes aparece inexplicavelmente morto.

Entre os participantes do jantar, quatro representantes da lei: Scotland Yard, detetive particular, autora de obras de ficção e o serviço secreto.

Uma grata surpresa ver novamente Hercule Poirot e Mrs. Oliver, a autora de romances policiais atrapalhada e excêntrica com a qual Agatha debocha de si mesma.

São 4 suspeitos e pode parecer impossível não saber quem é o assassino, mas é.

Acompanhamos a investigação de Hercule e dos outros que viajam para cá e para lá em busca de pistas do passado do morto. Hercule não ficou passivelmente sentado usando sua massa cinzenta.

Adorei as explicações sobre as perguntas inusitadas que Poirot faz aos suspeitos, explicação não muito comum já que as intenções não costumam ser reveladas com tanta clareza.

Único aspecto que não é muito bom é o fato de tudo ter acontecido enquanto os convidados do jantar jogavam bridge que é um jogo de cartas que desconheço totalmente e que a trama não explica como funciona. Então, sempre que rola essa conversa, eu fiquei "boiando".

Thaisa 16/09/2022

O maior crossover de personagens da Rainha do Crime?
Um belo dia, Hercule Poirot se pega em uma conversa com o excêntrico Sr. Shaitana sobre coleções esdrúxulas, como armas de crimes. Shaitana, no entanto, conta que sua própria coleção vai além, já que ele não se interessa pelas armas, mas pelas pessoas que cometem os crimes...
É então que ele decide dar um jantar muito especial - e sugere que alguém, entre seus oito convidados, é um assassino.
Esses convidados, então, se dividem para jogar cartas; em uma sala, temos quatro personagens (e detetives!) já conhecidos do leitor assíduo de Agatha Christie: o famoso detetive belga Hercule Poirot, o Coronel Race (presente em "O Homem do Terno Marrom" e "Morte no Nilo"), o Superintendente Battle (das sequências "O Segredo de Chimneys" e "O Mistério dos Sete Relógios", além de outras tramas), e a grande escritora de mistérios policiais Ariadne Oliver. Já na outra sala, onde Shaitana se encontra sentado perto da lareira, temos quatro desconhecidos: o Dr. Geoffrey Roberts, a Sra. Lorrimer, o Major John Despard e a jovem Anne Meredith.
Quando os jogos acabam, todos vão se despedir de seu hospedeiro... E descobrem que ele foi assassinado, em algum momento da noite, por alguém que não gostaria de ser revelado como autor de outros crimes.
É assim que nossos quatro famosos protagonistas terão de investigar quem cometeu o ato, sendo que cada um deles utilizará um método diferente e próprio para tentar descobrir o verdadeiro assassino.
Eu me diverti imensamente com essa leitura! Já é batido dizer que os livros de Christie são fluidos, com uma linguagem gostosa e que instigam o leitor. Aqui, além disso, é maravilhoso termos esse crossover em que tantos detetives se encontram, e eu amei ver como eles são fiéis à sua essência para desvendar o mistério - Battle usa sua influência na Scotland Yard; Race faz investigações por debaixo dos panos; Oliver se volta para sua intuição e os mistérios que já escreveu; e Poirot utiliza suas células cinzentas.
Preciso destacar a forma como Ariadne age, já que ela é a representação da própria autora, e a maneira como ela se refere aos seus livros, seu detetive principal, as falhas da polícia e os seus instintos femininos são geniais, fazendo referência aos próprios pensamentos de Agatha, o que arranca boas risadas!
Sem contar que esse é um livro que tem diversos plot twists, onde uma surpresa vem seguida de outra e outra e por assim vai, deixando o leitor tenso e duvidando de suas próprias teorias, o que é exatamente o que se espera de um bom mistério da Rainha do Crime!
Só posso dizer que foi uma leitura deliciosa, cheia de reviravoltas e capaz de entreter o leitor até o seu último parágrafo!

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros e no canal do Youtube "Livre em Livros"!

barbs 21/08/2021

QIE LIVRO BOM DKDJDNDJKDJDKJDNDKDNJJDKDJD SOCORRO POIROT & BATLLE SUPREMACY!!!!!!!!
Foi eita atras de eita, nos capítulos final n da nem tempo de respirar.

Beto | @beto_anderson 03/07/2021

Projeto Lendo Agatha Christie - Livro 26
Um bom livro. Desde o começo achei que o assassino era uma pessoa. Aí, a escritora nos leva para outro caminho e depois faz a gente de trouxa. O livro não é o dos melhores, mas tem uma boa história.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/

Ique 24/07/2021

Bom...
Cartas na mesa é bem interessante e diferente de outras obras da autora pelas seguintes características:

1) Temos quatro detetives, entre eles Hercule Poirot
2) Temos quatro suspeitos de assassinato, um deles é o assassino

Além disso, nesse livros temos uma melhor apresentação de Ariadne Oliver, um 'alter ego' da autora. Nesta apresentação, Agatha utiliza a personagem para brincar com as próprias críticas que recebe assim como alguns possíveis arrependimentos, como a criação do detetive belga Hercule Poirot.

A obra tem um ritmo interessante e segue de maneira linear até os capítulos finais onde existe grandes reviravoltas. O desfecho é excelente assim como a explicação de como Poirot resolveu o crime, que foi bem complicado.

O problema que encontrei em Cartas na mesa foi justamente com o ritmo lento das primeiras páginas até a metade de forma que não me animava tanto para ler e quando lia era algo bem arrastado. Além disso, a autora descreve bastante o jogo de bridge, que eu não conheço, então fiquei meio perdido.

Cartas na mesa é um bom livro, mas indicaria mais ele para quem já leu outras obras melhores da autora como 'E não sobrou nenhum`.

Larinha 26/01/2023

?Os olhos da mente enxergam mais que os olhos do corpo?
Que livro bom rapaziada, que livro sensacional!
Mesmo com apenas quatro suspeitos a resposta ainda surpreende.
Quatro possíveis suspeitos e quatro detetives convidados pelo Mrs. Shaitana, (homem fascinado por assassinatos) que é assassinado.

Primeiro livro que li com a presença da Mrs. Oliver, gostei dela, embora não tenha aparecido tanto quanto desejava.

Poirot agiu de forma admiravelmente habilidosa e inteligente.
O enredo é super criativo e envolvente.

Me perdi na leitura 16/12/2022

Cinco estrelas
Acabei de terminar e socorro, não sei nem o que pensar ainda!!!!
Obviamente, mais uma vez Agatha me enganou direitinho, até achei que dessa vez eu tinha acertado, mas não!! Que reviravolta nesse final meus AMIGOS.
O livro é eletrizante e fluido do jeito Agatha que já conhecemos, que prende o leitor do começo ao fim.

Larissagris 03/05/2020

CARTA NA MESA - AGATHA CHRISTIE

♦ “Meu caro... os que ficam impunes! Os sucessos! Os criminosos que levam uma vida agradável, que nenhum sopro de suspeita jamais perturbou. Tem que admitir que é um passatempo divertido.” – Pág. 12

♣ “O senhor quer, com muita falta de imaginação, pegar cada criminoso, algemá-lo, encarcera-lo e eventualmente partir-lhe o pescoço nas primeiras horas matutinas. Na minha opinião, um assassino realmente vitorioso deveria receber uma pensão dos fundos públicos e ser convidado pra jantar.” – Pág. 12

♥ “Sim, é como o senhor diz, ele assinou sua sentença de morte quando atiçou os convidados com essas palavras.” – Pag. 59

♠ “A meu ver, nada como a morte para revelar a mesquinhez da natureza humana. Antes do cadáver esfriar, já estão brigando pelo que vai tocar a cada um.” – Pág. 68

♦ “A memória é um dom privilegiado. Com ela, o passado deixa de ser passado. ” – Pág. 84

♣ “Não se pode deixar os seres humanos julgarem outros seres humanos e fazerem justiça pelas próprias mãos.” – Pág. 137

♥ “Quando um homem se convence de que sabe quem deve continuar vivendo e quem não deve... então já está a caminho de se tornar o criminoso mais perigoso que existe, o assassino arrogante que não mata por lucro, mas por um ideal.” – Pág. 137

♠ “Mentir nem sempre é sinal de culpa.” – Pág. 143

♦ “Não seria impossível. Se tentarem estorvar ou ajudar, tanto faz. Terminam forçosamente revelando um tipo de mentalidade.” – Pág. 145

♣ “Ah, meu caro amigo, é impossível não se trair... a não ser que nunca se abra a boca! A fala é a maneira mais fatídica de revelar as coisas.” – Pág. 146

Andreza 26/07/2020

Agatha Christie, né mores?
E a rainha do crime nunca erra, li esse livro em um dia porque não conseguia largar. Gostei muito desse formato com diferentes personagens investigando, notar as diferenças nos métodos foi algo que me prendeu muito na história.
Amo os livros em que tem o Poirot, a forma de investigação dele dá sempre uma sensação de WOW na cabeça. Apesar da marca da Agatha ser uma resolução do mistério com algo que a gente não imaginou, nesse livro as pistas foram mais claras, mas a autora conseguiu construir um plot que confundiu nossa cabeça até as últimas páginas.
No geral teve aquilo que eu amo nos livros da Agatha: a palestrinha final e a farofa de personagens. hahahah