Resenhas - Mikaia

luizybr 18/11/2023

Pense em uma escrita rica e sensível aaa
Eu gostei bastante do livro, me deixou muito ansiosa e eu queria terminar logo pra saber o que ia acontecer e quando chegou ao fim eu quis mais

pi 22/10/2023

Livro 30 de 2023
Mais uma leitura indicada pelo clube de leitura do sesc. Fiquei envolvida desde as primeiras páginas e gostei dos diversos pontos de vida.

Christiane.Sérgio 05/10/2023

Mikaia...

Quão angustiate deve ser, de repente, você não reconhecer as pessoas próximas e sua vida atual.

Esta aflição aconteceu com Mikaia, em plena estréia do seu grupo de balé.

Mas como saber quem é de verdade se sua irmã e sua avó não contam o porquê deste apagar de memória e, pior ainda, pela segunda vez!?

Para resgatar seu passado, ela volta para sua cidade natal, na África, em busca de respostas.

Mikaia é um livro tocante, extremamente lindo!

Lore 07/08/2023

Mikaia é um daqueles livros que te absorvem, engolem e te marcam. O luto, o trauma e o vazio permeiam toda narrativa, confesso que quando comecei não imaginei o caminho que o livro ia se enveredar. Gostei bastante da narrativa e do enredo mas se deve tomar cuidado com os gatilhos (são bem pesados) diria que um erro foi não ter colocado um aviso de gatilhos.

Cristina117 11/03/2023

Começo dizendo que é uma leitura impactante e um tanto viciante, pois te deixa na angústia de entender o que aconteceu com Mikaia, então a gente vai conhecendo Mikaia enquanto ela se reconhece, e entende suas dores e vazios. A dor da guerra, a dor da perda, a dor do vazio e da solidão. Uma história em busca de um recomeço de si mesmo. Uma bela história, fiquei com gostinho de quero mais.

Maria10430 17/09/2023

Mikaia é um livro muito bom, muito bom mesmo, a escrita é extremamente bem feita, por mais que seja bem detalhista, não chega a ser chata. O cuidado em registrar a cultura de ambos lugares, Moçambique e Brasil, é muito bem colocado, ainda mais representando a curiosidade da Mikaia sobre o seu passado.
Você conseguir sentir o sofrimento que as personagens do livro passaram, e a cada página deixa mais claro isso.
Amei o desfecho que deram para a história de Mikaia, e sobre como ela finalmente achou e encontrou o pedaço que faltava dela mesma, e a maneira como ela ama a dança e se conecta deixa tudo mais perfeito.

Thamires_ 25/03/2024

Mikaia uma história sobre identidade
Prestes a se apresentar em um espetáculo de balé, Mikaia esquece tudo, inclusive seu próprio nome, apesar disso, ela consegue se apresentar sem problemas, pois o, seu corpo lembra dos movimentos da dança, Mikaia revela sua falta de memória e a partir das descobertas familiares e do vazio de suas memórias, ela decide partir para Moçambique e se conectar com seu passado.
Apreciei bastante a leitura, a autora possui uma escrita sensível e poética, o livro proporciona uma imersão na cultura de Moçambique, também gostei da conexão de Mikaia com a sua ancestralidade e a dança.

Fabi 21/02/2023

O livro fala sobre Mikaia - uma imigrante moçambicana que veio para o Brasil, com sua avó materna e irmã, fugindo da guerra. Aqui ela se torna uma bailarina e inclusive dá
aulas de dança, tem um parceiro carinhoso e, de repente, é acometida por uma amnésia.
Nesse período, tenta resgatar o passado vivido em Moçambique, o paradeiro de sua mãe e o silêncio de Simi, sua irmã, que parece esconder algo grave que aconteceu em seu país natal.

jess queiroz 11/06/2024

Mikaia
Um livro que conta a história de uma mulher que perdeu a memória e tenta descobrir quem ela é através do seu passado. Vinda de Moçambique e residente no Brasil, a vontade de retornar ao país de origem é urgente e necessária. A história conta o quão importante são nossas memórias, pois o que somos é moldado pelo que passamos também. Achei triste e lindo. Uma reconexão com o eu.

Ivanice Ribeiro 14/08/2023

Forte e envolvente
O livro conta a história de mulheres negras, moçambicanas, de uma mesma família que vivenciaram os horrores da guerra. Cada uma tem uma forma própria de lidar com as lembranças desses eventos.

Mikaia é a personagem principal, uma bailarina, refugiada no Brasil cuja memória apaga completamente seu passado. Em busca de se reencontrar, ainda que as memórias passadas tragam de volta dores esquecidas, ela embarca em uma viagem de volta à Moçambique.

A trama é escrita numa linguagem que nos remete ao poético, repleta de sensibilidade para tratar de situações difíceis como perdas, dor e recomeços. E revela em meio à tudo isso, o amor que protege e cuida. Mostra mulheres de coragem que se reinventaram e a decisão de não deixar que as marcas trágicas do passado determinem seu futuro.

O enredo desperta nosso interesse desde o início, e cria a expectativa de descobrir e reviver junto com Mikaia suas recordações esquecidas.

Amanda Guelso 10/04/2024

Que livro lindo! A escrita da autora é linda, o uso dos adjetivos e a riqueza de detalhes tornam a narrativa viciante. Os temas abordados no enredo são palpáveis, atuais. Há discussão sobre gênero, raça, memória, identidade, colonização, violência e guerra. Apenas leiam, conheçam e se apaixonem por Mikaia.

mari yoshikawa 22/05/2024

Senti um pouco de dificuldade em conectar com o livro no começo e quase desisti de ler, mas por ter gostado tanto do parágrafo inicial, insisti na leitura e não me arrependo!
A escrita é muito bonita e a falta de pertencimento da Mikaia é muito bem construída ao longo do livro, especialmente quando ela está preenchendo o formulário para o visto, em que ela fala que já foi africana tantas vezes e agora precisava pROVAR sua nacionalidade; me identifiquei muito com essa parte e também lembrei de uma música dos Titãs, Lugar Nenhum. Meu pai gosta muito deles e me mostrou essa música quando eu era criança, dizendo que essa música era muito a gente que, como descendentes de japoneses, não somos vistos como brasileiros aqui e nem mesmo chegamos perto de ser japoneses; sentimento idêntica ao da Mikaia que depois de ter passado a vida toda sendo lida como pertencente a inúmeros países africanos, é facilmente apontada como brasileira ao chegar em seu país de origem.
O final, sinceramente, me decepcionou um pouco, porque depois de ter passado a gostar tanto da história, ter tido esse final brusco foi bem... decepcionante. Achei, por alguns momentos, que Mikaia fosse suicidar e teria sido uma morte muito bonita, embora pouco significante para o desenvolvimento da história, já que reforçaria todo o trabalho da Simi de ter escondido tudo da Mikaia, de que o passado não valia a pena ser lembrado por seu doloroso, que fazia Simi querer vomitar os órgãos e Mikaia se matar. Sei que os traumas da Simi e da avó delas não têm resolução, mas não vimos nem mesmo Mikaia voltar para elas com o que resgatou de sua memória.
O livro termina no mesmo lugar em que começou, no limbo entre os dois países e, ainda, dentro da água, onde há discussões sobre até onde as águas pertencem a qual Estado.