O Mínimo Sobre a Queda da Europa

O Mínimo Sobre a Queda da Europa Brás Oscar




Resenhas - O Mínimo Sobre a Queda da Europa


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Claudia.livros 31/03/2024

A Europa está caindo? Se está, qual a causa?

O autor traz nesse pequeno livro suas reflexões a respeito da civilização europeia (de maneira sucinta, claro) e sua óbvia decadência.

Ele nos lembra que "todas as loucuras e atrocidades que o ser humano pode conceber já foram postas em prática dentro da Europa" e isso se reflete no resto do mundo. E mesmo assim a Europa segue num caminho cada mais totalitário (de novo) em que se pretende um aumento constante de leis e regulações (para tudo) que só fortalecem o Estado, mas diminuem as iniciativas individuais.

O que será que o futuro nos reserva?
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Milla.Ribeiro 29/01/2023

O processo histórico
O livro retrata a mudança da Europa e sua queda em cultura, beleza e espiritualidade. Mostra fatos relevantes sobre ruptura de hábitos saudáveis para adoção de narrativas midiáticas que profanam teu ser e consome sua alma.
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Anderson.Fernandes 02/12/2022

Bom livro sobre situação geral da sociedade européia
O mínimo sobre a queda da Europa
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Brás Oscar
www.ominimoeditora.com.br


Livro comprado pelo site da phvox. Possuem uma série de “o mínimo” onde o objetivo é passar conceitos básicos sobre vários temas. Achei os primeiros capítulos deste livro muito bom, traz fundamentos a algumas desconfianças que eu já tinha sobre a situação atual no continente europeu. Depois o conteúdo fica falando sobre C0V1D e achei menos interessante. Ooops eu falei C0V1D? Estamos vivendo realmente uma censura e este tema é alvo de censura. Vou alterar a sua grafia.

O salto antes da queda
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O “rapto Europa”, um dos primeiros mitos fundadores do Ocidente, é provavelmente oriundo de memórias ancestrais sobre nossos antepassados arianos [...] um povo das estepes do atual Irã que migrou para a Europa. Os povos europeus, ditos às vezes “Brancos” ou “caucasianos”, descendem dessa grande migração ocorrida na transição entre a Idade do Bronze e a Idade do Ferro, e por isso todas as línguas européias, sejam elas latinas, germânicas, célticas, eslava, etc. são chamadas de línguas de origem indo-européias.
Além do nome da princesa, a Europa (continente) herdou uma história que oscila sempre entre beleza e brutalidade. E às vezes é difícil distinguir uma da outra. A Europa das catedrais, castelos, santos e heróis ainda está lá, mas soterrada por uma sociedade encantada com todas as ideologias revolucionárias, que trata as tais catedrais como uma espécie de Disneylândia classuda, na melhor das hipóteses.

Cenário cultural
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Declarar-se ateu e pró-ciência ao mesmo tempo em que se era adepto de seitas alternativas espiritualistas ou ordens secretas de misticismo era, aliás, a moda que fazia a cabeça de intelectuais, milionários e políticos que torravam suas fortunas para financiar gente como Helena Blavatsky ou Aleister Crowley.

[...] novas superstições ocultistas [...] de modo mais hermético, como o compositor alemão Wagner com a Sociedade Thule, sociedade secreta que era uma espécie de nave-mãe e núcleo esotérico do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, o Partido Nazista.

As monarquias católicas foram derrubadas e substituídas por repúblicas e parlamentos democráticos por meio de golpes financiados pelo setor privado.[...] Uma estética nova fazia com que homens bem-nascidos não posassem mais para os retratos portando sabres, ou, como era costume em Portugal, portando um varapau (arma usada no tradicional jogo-do-pau, técnica de esgrima portuguesa). Agora tudo isso representava um gesto incivilizado, de grosseria. O cavalheiro de então portava uma bengala não-funcional e vestia luvinhas brancas que deveria ornar com o chapéu, não porque aquilo teria qualquer ligação com símbolos culturais tradicionais de seu país, mas porque era assim que as recém-lançadas publicações de moda ditavam.

Nesse contexto, movimentos como o nazismo, comunismo e fascismo eram abertamente discutidos por certos grupos descontentes com a crise da modernidade como coisas plausíveis, por serem hipotéticas soluções para se recuperar um senso de moralidade, nacionalismo e valores tradicionais que haviam sido corrompidos pelos novos-ricos e suas vanguardas. Não é difícil notar que a estética nazista e a soviética se aproximavam muito quanto ‘a sua repulsa pela arte moderna ou pelo homossexualismo, e por seu apreço pela retomada de um modelo de homem rústico e másculo e de uma mulher feminina e submissa. É obvio, entretanto, que estes movimentos também eram frutos da mesma mentalidade revolucionária que pariu o iluminismo, o modernismo, o modernismo, etc. [..] A disciplina e virilidade soviéticas não eram as mesmas de um homem cristão que se armava cavaleiro, mas uma bestialização do homem, transformado agora em mercenário do deus-Estado comunista. [...] Esse verniz de resgate dos valores nacionais seduziu muitos dos que se opuseram às mudanças revolucionárias da modernidade, como foi o caso dos monarquistas alemães descontentes com a nova república e cheios de sentimentos saudosistas sobre o prussianismo, que apoiaram abertamente AH para ser o homem que acabaria com a corrupção dos valores cristãos tradicionais trazida pelos democratas de Weimar.[...] O elemento catalisador provavelmente foi a Primeira Guerra, que disparrou um alerta: o progresso científico e financeiro não vale muita coisa sem um Estado forte para manter a unidade nacional; a liberdade a gente vê depois. Nada foi igual desde então. Seguiram-se campos de concentração, Estados policiais, outra guerra mundial, mais cadáveres, mais mudanças abruptas, [...] polarização entre blocos capitalistas e comunistas [...]

[...]
Quando falo em explosão da latência da revolta com o progressismo é de gente como Jean a quem me refiro. Jean se considera alguém que luta por valores nacionais franceses, por uma agenda anticomunista [...] e pretende realizar tudo isso por meio de um Estado forte e sólido que crie novas normas para todos obedecerem. Aliás, Jean, assim como Le Pen e Salvini, vêem Putin como um aliado ou, ao menos, um exemplo.

Capítulo 2
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[...]Mais tecnologia gera mais conforto, não discordo, mas também gera mais necessidades que não tínhamos antes e, principalmente, gera mais poder para quem é o dono da tecnologia. Do mesmo modo, para cada direito natural seu que passa a ser garantido por uma lei positivada, passa a existir a possibilidade de você acabar sem um nem outro, pois, se o regente do Estado simplesmente resolver mudar a lei e acabar com o seu direito garantido no papel, ele não voltará jamais a ser um direito natural, passará, na verdade, a ser um ato criminoso. Toda vez que ganhamos o tal “progresso da sociedade através das garantias legais”, no fundo estamos apenas aumentando o Estado para que este possa reger mais aspectos das nossas vidas; afinal, para o Estado garantir algo, você precisa dar-lhe poder. E entender essa dinâmica do poder é chave para não cair no erro de que, obrigatoriamente, quanto mais legalista e tecnológica uma sociedade, melhor ela é. A tecnologia não dá poder às pessoas, ela dá poder apenas a quem detém a tecnologia. Garantias legais dão poder apenas ao garantidor da lei. E você, rapaz latino-americano sem dinheiro no banco, sem parentes importantes, vindo do interior, apenas passa a depender cada vez mais de gente que pode, do dia para a notie, puxar uma tomada e fazer todas as ações da empresa onde você trabalha valerem maenos que as galinhas do meu quintal.
Cargos não são poder, dinheiro não é poder; são apenas meios para tentar possuir o poder. E são apenas meios para tentar possuir o poder. E por mais que tenhamos antibióticos, fibra ótica [...] e advogados, no fim do dia, só há estes dois poderes na política: o de matar e o de convencer; o poder de mandar espancar e prender; e o poder de convencer milhões de que o melhor é obedecer [...]
Para quem não tem referências, qualquer referência serve, mesmo que fantasiosa.
A mídia passou a ser uma ferramenta de engenharia social tão poderosa que as pessoas não conseguem mais manter qualquer tipo de conversa baseada na percepção da realidade.
[...] um estudo científico tem um custo financeiro elevado, e alguém tem que pagar por ele. Na melhor das hipóteses os jornalistas não costumam ter interesse em saber quem pagou por esse estudo científico; na pior, omitem ou ignoram ativamente tal informação. Os informes são então despejados na mídia com ares de verdade científica absoluta.
[...] Isso é um grande desejo do comunismo: uma massa de indivíduos exatamente iguais perante uma autoridade que determina os aspectos mais íntimos daquilo que se é permitido expressar.

Bem, este é a minha resenha.
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Cicero26 09/07/2023

Parece a coleção Primeiros Passos
Nos anos 80 li muitos livrinhos da coleção Primeiros Passos: O que é Socialismo, O que são Comunidades Alternativas, O que é Esperanto, etc. Era massa. Esse livrinho é bem no estilo. Rápido, linguagem clara, bem escrito. A tese no entanto é mais bem tratada na 1ª parte. A segunda parte ficou um tanto datada, porque cita muitos fatos da época da pandemia. Talvez seja uma coisa boa, rever o passado com alguma distância e menos paixões. Mas a primeira metade fez o livrinho valer a pena.
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Thayane Oliveira 30/06/2023

5/5
O melhor que eu li até agora, muito esclarecedor e irônico, linguagem cativante que faz com que a leitura seja extremamente curta. Queria muito uma versão estendida.
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