O velho que acordou menino

O velho que acordou menino Rubem Alves




Resenhas - O velho que acordou menino


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Flávia 14/04/2021

Memórias...
Aqui, neste precioso registro, Rubem nos conta um pouco de sua infância vivida e/ou fantasiada - como ele mesmo diz, algumas estórias são melhores como nos lembramos delas do que como de fato aconteceram.
O velho que, saudoso, um dia acordou menino, nos conta suas aventuras e descobertas infantis. Nos apresenta os muitos personagens dos quais cresceu cercado, das muitas casas em que morou, das muitas experiências que, na vida adulta, tornaram-se uma voz poética, encantada e cheia de magia.
Diferente dos outros livros que li de Rubem, com crônicas mais genéricas e poéticas, essa obra conta muito de sua vida pessoal, íntima.
Um livro saudoso.
Vale uma correção: aqui o livro está registrado com 252 páginas mas, na verdade, são 272.
Luriam 15/04/2021minha estante
Eu li dois livros dele que contavam algumas histórias repetidas, isso cansa a leitura, tenho medo de comprar livros dele




Clarinha 23/01/2014

Lembranças...
Com Rubem Alves reconheci a diferença entre memória. Que por falar nisso, são duas: memórias sem vida própria e memórias com vida própria. Memórias sem vida própria são aquelas q procuramos quando nos perguntam nro de telefone ou coisa assim, são oq devemos lembrar para ñ diagnosticar mal de Alzheimer. Já as com vida própria, ao contrário, ñ ficam quietas dentro de uma caixa só vem qndo qr. Moram em nós mas ñ nos pertence. Lembranças... q são pedaços perdidos de nós mesmo.
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Lingia 14/09/2022

Memórias de Rubem Alves
Um livro que retrata as memórias do autor, com os ensinamentos práticos e nostálgicos que aprendeu em sua época de infância.
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Maria.Clara 28/03/2021

Desculpa, pai...
Eu queria ter gostado, mas não fiz esforço para tal. Eu sabia que não era do meu feitio, e realmente não foi (dá de ombros).
Mas sério, acho que a nota 3 (bom) não corresponde os meus sentimentos sobre esse livro, mas não sou capaz de dar uma nota baixa para um livro clássico (e também pelo meu pai).
Meu pai que disse que era para eu ler e que eu iria amar. Não amei. Achei confuso e sem graça. Tentei não levar o personagem para o lado pessoal, visto que é uma autobiografia, mas não consegui, e acabei com certo ranço do autor.
Ah, também é meio racista. Sei que é dá época mas assim...
Realmente não foi pra mim.
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Menina Ciria 11/09/2022

Foi um prazer conhecer o grande Rubem Alves por esse livro recheado de memórias. De família mineira, Rubem Alves narra apaixonadamente sua vida no interior do estado. Uma infância bem vivida, amava brincar, ouvir estórias ao redor do fogão a lenha e observar os adultos ao seu redor. Sua família tinha poucos recursos, porém isso não impediu o pai de fazer assinatura em um clube de leitura, os livros tinham um lugar especial em sua casa. O livro todo é narrado na perspectiva do velho que acordou menino.
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Guizalberth 12/03/2021

Gostinho de infância
Confesso que não era nada do que esperava, mas que também era muito mais do que isso. Quando descobri que era um livro de memórias, praticamente crônicas, me assustei, mas continuei e persisti, e que bom que o fiz, no início, as coisas estavam um pouco confusas, mas no decorrer o livro vai ganhando um pouco mais de linearidade, o que facilita a compreensão do leitor. As memórias de Rubem terminam e nos deixam com um gostinho de quero mais, além de, durante toda a leitura incitar nossas próprias memórias de infância, fazendo-nos querer retroceder o tempo e viver mais uma vez aquilo que outrora vivemos.
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Camila.Dias 11/06/2021

Não me cativou
É livro de crônicas sobre a infância do autor.
Tinha curiosidade em conhecer sua obra, mas acho que posso ter começado pela obra errada. O livro não me cativou, mas ainda quero tentar outras obras mais consagradas.
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Bruna 28/09/2015

Rubem revisita lugares e momentos da sua infância com o olhar de adulto, mas com a essência daquilo que faz dele um eterno encantado pelas coisas simples e sua singeleza. Ler essa seleção de contos e causos encantadores é como puxar uma cadeira para fora de casa ao entardecer e assistir às brincadeiras da criançada pela vizinhança. É como sentir os raios de sol infiltrarem-se carinhosamente por uma janela e reconhecer a graça e leveza de se estar vivo. Mais do que isso, é não abandonar a magia da descoberta, o reencontro com os doces e sabores de quando se é pequeno, da época em que nos aventuramos soltando pipa, roubando fruta no quintal ou simplesmente contemplando o estado de tranquilidade das árvores ou das nuvens, e fazendo uma meditação silenciosa e curiosa com o nosso ser-criança. É triste pensar que muitas das crianças de hoje talvez não tenham momentos de reflexão e descoberta como as que são lindamente retratadas nesse livro, tão acelerados e enclausurados estão seus pensamentos no universo veloz das tecnologias. Por outro lado, é um novo modo de vivenciar o novo, e seria injusto e precipitado julgar e inferir sem um conhecimento mais construído de quais consequências esse enclausuramento terá sobre nossas relações e sobre o modo como enxergamos o mundo num futuro próximo - ou saber mesmo se já o estamos vivenciando.

Aqueles mais familiarizados com suas estórias (e ele gosta assim, com e mesmo) verão alguns traços que se repetem em outros livros, mas isso não prejudica muito a fluidez do que é contado. Tudo é feito de modo para nos fazer sentir embarcando em um trem e saboreando um pão de queijo, bebendo uma xícara de café com aroma de boas memórias e sacolejando sobre os trilhos ao contemplar as lindas montanhas Minas Gerais. É uma viagem com o eu-menino, um reencontro com o que faz de nós seres humanos repletos de poesia e brilho no olhar. Daria de presente a muitos dos meus tios e tias que foram criados na roça e sem dúvida se deliciariam em embarcar de volta aos seus anos de encantamento com a natureza e com o mundo, como se estivessem embalados num sopro eterno de calmaria e encanto em um balanço pendurado numa árvore no quintal. Leitura deliciosa, com gosto de doce de leite de panela cozinhado no fogão a lenha.
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Juliana Molina 02/04/2021

Leitura Leve
Gostei muito do livro, parece que a gente senta em uma roda no quintal do Autor para ouvir as doces lembranças de sua infância nas cidades mineiras.
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Ana Clara 18/07/2017

Bom
Foi o primeiro livro do Rubem Alves que li e gostei muito da maneira que ele escreve e a leveza no seu texto... mas confesso que comecei a ficar meio cansada nas últimas páginas.
Mas isso é algo totalmente pessoal já que, como ele relata memórias dos tempos que vivia no interior e eu não vivi isso, comecei a ficar meio de saco cheio de tanto bucolismo...
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delicadas.leituras 28/09/2018

A vida é tão curta!
Um belo livro de memórias escrito por, dentre outras coisas, um grande pedagogo. Ele vai contando de forma descontraída, como lhe era peculiar, suas lembranças de menino no interior de Minas Gerais, algumas delas são de cortar o coração, outras, não. Seja nas "casinhas" de parcos móveis, ou no "sobrado" da familia materna com um ranço escravocrata, ele nos apresenta os vestígios de um tempo que se foi para sempre.
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Pat Müller 14/11/2019

Cheiro de saudade
Essa leitora também voltou à infância enquanto passeava pelas páginas desse livro. Lembrei-me dos tempos de bicho de pé, cabritos que pulavam as cercas, figo recém colhido no quintal e amassado com muito açúcar. Voltei no tempo, época em que andar de pé descalço era alegria (ao invés de agonia), tempo em que a maior preocupação era não ultrapassar as margens das folhas durante as aulas de português.
Nesse livro, Rubem não traz apenas esse sentimento de saudade, também faz acender um senso de reflexão sobre a facilidade de um tempo de inocência e ignorância. Ainda assim, com relatos que me fizeram sentir um leve incômodo, como derreter embalagens de chumbo no fogão à lenha (rindo de nervoso).
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Lucas.Avelar 18/02/2021

Nostálgico, afetuoso e com gosto levemente amargo
O começo é arrastado, chega a ser chato, mas conforme a leitura progride fica gostoso. Aquele sabor de nostalgia, memórias da infância são uma delícia, uma época encantada e, por vezes, idealizada. Talvez - e o próprio Alves responde isso - se deva ao fato que as crianças são todas presentes, sabem viver sem saber disso.

Outro aspecto que me chocou é a próximidade da família do autor com a escravidão, eles descrevem antepassados que já os tiveram, se não me engano os avós do autor. A própria Tofa, empregada da família, negra, livre mas mesmo assim trabalhando para a família... senti um desconforto. Entendo que é a descrição de um tempo longínquo no qual o autor cresceu, sobre o qual não tem responsabilidade, mas as melhores memórias com ela eram sobre as tarefas que os pais, avós e quem mais vivesse ali não queriam fazer: cuidar dos filhos e netos, cozinhar, limpar...

É narrado em tom afetivo, até carinhoso, mas não deixa de me chocar o relato com tanta naturalidade desse outro que é quase uma nota de rodapé.
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Clarice.Beleza 29/12/2021

Leve
Leitura leve, fácil e gostosa. Achei um tanto repetitivo nos casos contados, talvez tenha sido intensional, mas ele pincela um assunto e floreia mais tarde.
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Jhully.Rodrigues 26/04/2022

Uma boa e velha crônica pra acalentar o coraçãozinho ??
Marquei tantas partes desse livro pq de repente tudo foi necessário.
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