O reino deste mundo

O reino deste mundo Alejo Carpentier




Resenhas - O Reino Deste Mundo


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Alisson 17/03/2024

America latina sempre real e mágica
Faz total sentido o Realismo Mágico ter como lar a América Latina. A história está aí pra contar.

São tantas superstições, tantos sincretismos religiosos, tantas misturas culturais ao longo do passado e do presente, que o bizarro convive com o comum no nosso dia a dia, e está tudo bem. É o nosso comum. É o nosso lar.

O realismo maravilhoso do Carpentier, e seguido (mágico) por Gabo, Allende, Llosa, e até mesmo nas pinturas da Frida; é exatamente como as histórias de nossos avós. Parem para pensar.

Leitura surreal, real e maravilhosa! rsrs
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Marco412 05/03/2024

Incrível
LIVRO BOM DMS

Tinha pra mim que este livro falava sobre fatos reais sobre o Haiti.

Não quis começa-lo antes pq o prólogo me deu uma broxada sinistra. Mas depois ao começo da história tudo fica tão suave e mágico, é uma leitura muito boa e posso dizer até que enriquecedora.

Esse livro merece dms um filme
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bruna 01/10/2023

"Mas o que é a história da América toda senão uma crônica do real maravilhoso?"

o livro narra os eventos da independência do Haiti enfatizando os elementos fantásticos que a compuseram e que servem de alegoria para explicação de determinados fenomenos e acontecimentos.
a escrita é linda e muito rica, em menos de 150 páginas Carpentier dá conta de reconstruir essa história real através da ficção de maneira muito sutil.
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Isabela 01/05/2023

Horrível
Literalmente o pior livro que eu já li na minha vida. Me desculpem, eu odeio falar mal de livro, principalmente esse que fala de uma história que é tão apagada, mas não deu. Eu só acabei ele pq é leitura obrigatória do colégio e pq eu sou orgulhosa d+ pra abandonar na metade do livro...
"Mas oq tem de tão ruim assim?"
A escrita.
Não tem como ler uma frase e conseguir entender normalmente!!! Foi de sacanagem, só pode. Tem q ler com o Google e com o dicionário grudados em ti, pq tu vai precisar umas 30 vezes por página.

Ranço.
Malylyi 04/05/2023minha estante
Se irritou


Isabela 04/05/2023minha estante
AFU




Valéria Cristina 28/03/2023

Realismo mágico
Este é o primeiro livro de leio de Alejo Carpentier e creio que comecei muito bem. Em uma narrativa enxuta, adentrando no realismo mágico, Carpentier repassa o processo de independência do Haiti, iniciado em 1791. Assim, toda a ação acontece na Ilha de São Domingos, no espaço do domínio francês.

Por meio da vida de Ti Noel, desde sua infância e juventude como escravo na fazenda de Lenormand de Mezy, sua ida para Santiago de Cuba após a revolta popular, até, quando já ancião, já de volta à sua terra natal, transmuta-se em pássaro. O domínio francês, a escravização humana sob essa colonização, a revolta popular, a ascensão ao trono de um rei negro (Henri Christophe) , sua deposição e o novo governo, tudo é relatado com uma escrita mágica e envolvente.

A questão que mais se destaca nessa narrativa, podemos perceber por essa passagem. “o velho começava a desesperar ante esse infindável renovar de cadeias, esse renascer de grilhões, essa proliferação de misérias, que os mais resignados terminavam por aceitar como prova da inutilidade de qualquer rebeldia.” Não importava quem estivesse no poder, o povo continuava a sofre sob o jugo de alguém: “os feitores de Lenormand de Mezi, os guardas de Christophe e os mulatos de agora... .”

Passavam-se os anos, mas a situação de exploração do povo pelas elites dominantes não se modificava.

Ademais, a pena do autor descreve a exuberância da região, suas praias, seus relevos, os alvoreceres e imensidão do mar, sua flora, sua arquitetura e a mescla cultural que surgiu do amálgama do francês com o crioulo haitiano.

Alejo Carpentier (Havana, 26 de dezembro de 1904 — Cuba, 24 de abril de 1980) foi um novelista, ensaísta e músico cubano, de origem franco-suíça.
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Leticia 15/03/2023

Confusa, porém entretida
Eu mais simplesmente aceitei o que aconteceu do que realmente entendi, mas é interessante, isso com certeza é
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Caroline Vital 14/12/2022

Ótimo
"O que é a história da América toda senão uma crônica do real maravilhoso?"

A independência do Haiti contada de forma belíssima, usando o realismo mágico.
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Laura.Brito 30/07/2022

Crônica do real maravilhoso
"O que é a história da América toda senão uma crônica do real maravilhoso?"
Escrito por autor cubano, "O reino deste mundo" apresenta a revolução haitiana escrita com realismo mágico (real maravilhoso). Com passagens fantásticas descreve uma realidade permeada pela escravidão, a dicotomia entre opressor e oprimido, choques culturais e a imposição de novos valores - brancos - no pós-colônia.
Honestamente, não foi um livro que me prendeu, tinha grandes expectativas por ele ter sido indicado por Galeano em "As Veias Abertas da América Latina" e por ser um livro pioneiro em seu gênero. O estilo da narrativa de Carpentier, em vários momentos, mais descreve cenários e situa paisagens do que escreve ações. Mas admito que o capítulo final fez toda a leitura valer a pena.
Recomendo pela relevância do contexto histórico no qual a história se passa e pela necessidade de quebrar o etnocentrismo da literatura.
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Leonardo Lemes 20/07/2022

O REINO DESTE MUNDO
Literatura pós-colonial, de autor cubano e representação haitiana, baseada em fatos históricos e mitos locais. Retrata a resistência enquanto colônia francesa e o estabelecimento da independência nacional. Discute conceitos sobre opressor e oprimido. Silenciamento de povos e imposição de cultura. A escravidão em três espaços: colonial, a forma conhecida pela América; revolucionária, tida pelo autoritarismo e reforçada pelos aparelhos repressores; e pós-colônia, na transferência de valores do Outro e na manutenção social. Considera-se, um livro introdutório da realidade maravilhosa na literatura, ou mais conhecida como realismo mágico, que aqui atua em virtude das metáforas e analogias com o tempo e o espaço. Possui uma ambientação lúdica, sinestésica em suas cores, sons e tatos; uma teia de personagens peculiares traduzidos para seus núcleos; e uma linguagem bastante formal, mas repleta de elementos culturais. "Mas a grandeza do homem consiste precisamente em querer melhorar a si mesmo, a impor-se Tarefas. [...] Por isso, esmagado pelos sofrimentos e pelas Tarefas, belo na sua miséria, capaz de amar em meio às calamidades, o homem poderá encontrar sua grandeza, sua máxima medida, no Reino deste Mundo."
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Monise Nunes 22/02/2022

O livro é curtinho, mas a linguagem é rebuscada demais, o que torna a leitura lenta e um pouco cansativa, confesso.
Gosto muito de realismo mágico e fui com muitas expectativas pra esse livro, por se tratar do pioneiro do gênero, não digo que me decepcionei, mas é claro que expectativas sempre geram frustrações.
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Bertha 14/02/2022

" Pior ainda, pois era infinitamente mais doloroso receber uma paulada de um negro, tão negro como nós."
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Will 12/02/2022

A história haitiana desnudada em um mundo mágico bem apresentado pelo autor.
O reino deste mundo é uma bela obra baseada em fatos históricos sobre a independência do Haiti, contada em meio ao desenrolar da história de Ti Noel, escravo local e Mackandal, personagem mítico da revolução. Apesar do teor histórico, ela mescla muito bem elementos místicos, religiosos e supersticiosos da cultura local. Apesar de ser uma obra breve e com um desenrolar de acontecimentos lacônico, impossível não lembrar do realismo mágico de Garcia Marquez em Cem anos de Solidão, e também no clima histórico de Érico Veríssimo em O tempo e o Vento com a sensação das paisagens tropicais haitianas em contraste ás imagens dos campos gaúchos na Revolução.
Um elemento impossível de desassociar-se do livro é a opressão. Num primeiro momento, a escravidão imposta pelos franceses da forma já conhecida em praticamente toda a América. Após a revolução, então a escravidão imposta pelo autoritarismo, o pouco significado da vida diante da manutenção da nova máquina governamental.
Ótima experiência, uma viagem mágica pelo um tanto desconhecido Haiti, uma introdução histórica que abre caminhos para aprofundamento e elementos místicos que amplificam a experiência. Recomendo a leitura.

“Ti Noel gastara sua herança, e apesar de ter chega á extrema miséria, deixava a mesma herança recebida. Era um corpo de carne já vivida. E compreendia, agora, que o homem nunca sabe por quem sofre e espera. Sofre, espera e trabalha para pessoas que nunca conhecerá e que, por sua vez, sofrerão e esperarão e trabalharão por outros que também não serão felizes, pois o homem deseja sempre uma felicidade muito além da porção que lhe foi outorgada. Mas a grandeza do homem consiste precisamente em querer melhorar a si mesmo, a impor-se tarefas.”
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Thales 10/12/2021

"No Reino
dos Céus, não há grandeza a se conquistar, pois lá tudo é hierarquia estabelecida, incógnita revelada, existir sem fim, impossibilidade de sacrifício, repouso e deleite. Por isso, esgotado pelas penas e pelas tarefas, belo dentro de sua miséria, capaz de amar em meio às pragas, o homem só pode encontrar sua grandeza, sua máxima medida, no Reino deste Mundo."

Eu não ia fazer resenha mas minha última atualização do livro ficou grande demais; pra não zoneá-la e dar o devido destaque ao belíssimo trecho acima resolvi deixar meus breves comentários para este espaço.

Primeiro é importante reconhecer o exuberante trabalho de pesquisa e composição do Carpentier, que nem haitiano era. Num livreco super curto ele conseguiu contar de maneira enxuta e muito bem encadeada o eventos da revolução, seus antecedentes e efeitos. Os capítulos são curtos, a linguagem é chamativa e a trama - mesmo sendo quase toda factual - é muito engenhosa.

Por tudo isso o que eu vou dizer a seguir pode soar paradoxal: o livro me cansou. E eu sinceramente não sei dizer o porquê. Absolutamente tudo nele me agradou, mas quando eu ia pegar nesse treco me batia uma PREGUIÇA, vai entender. Não sei se pela linguagem ser um tanto subjetiva - mesmo que seja bem acessível -, se porque eu parava a todo momento pra tomar notas... Mas fato é que ele me cansou.

Mas isso não importa. O que importa é "O reino deste mundo" é um livro brilhante de um autor brilhante que trata de um evento fundamental que é sistematicamente apagado da História. Por tudo isso ele tem que ser lido.
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JAS 19/06/2021

Pioneiro do real maravilhoso, Alejo Carpentier relata parte da historia do Haiti, primeira república negra a ser proclamada. Pequeno grande livro. Espetacular!
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