Os Hospedeiros da Morte

Os Hospedeiros da Morte F. C. Edwin




Resenhas - Os Hospedeiros da Morte


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Fabio Pedreira 26/08/2020

A Dança da Morte Encontra The Last Of Us
Lucas e Nicole só queriam aproveitar mais uma noite de cinema, curtindo filmes clássicos de terror. Eles só não imaginavam que estavam prestes a vivenciar o próprio filme.⁣

Pois quando algo muito grave acontece, o exército é chamado para impedir que funcionários e clientes saiam do Shopping. A intenção é evitar um desastre maior, mas trancafia-los talvez seja a pior opção nesse momento.⁣

Inspirado em várias referências clássicas do mundo dos zumbis e pós apocalípticos, Os Hospedeiros da Morte é um terror nacional lançado pela F. C. Edwin pela Editora Coerência. Para quem é chegado no assunto, vai conseguir notar essas inspirações, começando pelo clássico A Dança da Morte do Stephen King, onde é impossível não associar o começo dos dois livros.⁣

A Edwin tem um ritmo de escrita muito boa. Eu piscava o olho e já tinham passado mais de 70 páginas. Isso tornou a leitura muito mais dinâmica. A autora também se preocupa em dar um pano de fundo para cada personagem em vez de simplesmente joga-los ali. Isso é bom, porque fica mais fácil se conectar com alguns deles.⁣

Porém, algumas coisas me incomodaram na leitura. O principal é a "morte burra", presente na grande maioria da mídia de zumbis. É aquele caso onde a pessoa vê o zumbi e vai lá perguntar se ele tá bem e precisa de ajuda (não importa se ele só tem osso). ⁣

Esse tipo de coisa me irrita, mas da pra relevar. Até porque os "zumbis" criados pela autora são bem interessantes e muito mais perigosos que o convencional. Além de ter gostado da nomenclatura usada para eles.⁣

No fim, Os Hospedeiros da Morte é um bom livro de estreia, que vale a pena conferir e mostra que a autora está no caminho certo para uma carreira longa no terror.
Bruna Araujo 27/08/2020minha estante
Que mistura boa, hein?!


Fabio Pedreira 27/08/2020minha estante
Verdade. Mas as mortes burras me irritam kkkk


Bruna Araujo 27/08/2020minha estante
Hahahaha ahh aí é complicado! ??


Fabio Pedreira 28/08/2020minha estante
Siim kkkkk




Jeh Xavier @dramatica.literaria 18/09/2020

"O mundo invisível, bem diante dos nossos olhos, pode ser a maior de todas as ameaças."

Lucas e Nicole são um casal jovem de namorados que foram curtir um cinema no sábado à noite no Imperial shopping center. Um passeio comum de namorados, eles só não contavam com o shopping sendo fechado com eles e mais algumas pessoas lá dentro.

Do lado de fora a polícia e o exército cercam o shopping, impedindo que pessoas entrem ou saiam do local. As pessoas começam a questionar o que está acontecendo, mas as autoridades não dão nenhuma explicação para a população.

O jovem Lucas tendo uma de suas crises de asma, corre para o banheiro e lá se depara com um homem coberto de sangue e com uma aparência monstruosa.

Do lado de fora do shopping temos uma repórter sedenta por uma grande matéria, uma mãe desesperada pelos filhos pequenos que estão presos dentro do shopping e cientistas e autoridades tentando solucionar essa situação.

Uma infecção está se espalhando pelo shopping, pessoas afetadas por ela se tornam violentas e com uma aparência monstruosas e o clima dentro do shopping só piora a cada momento. Será as autoridades capazes de resolver tudo isso? As pessoas dentro do shopping conseguirão sobreviver?

Com uma narrativa ágil que vai aumentando a tensão em cada capítulo, a autora constrói um enredo que nos aflige a todo momento. Sabemos bem como é viver em um mundo onde um vírus desconhecido nos amedronta e é fácil nos conectar e entender as aflições dos personagens. Esse clima de tensão nos mantém presos na narrativa e eu fiquei com o coração na mão com a mãe que está do lado de fora do shopping, enquanto seus filhos pequenos estão presos lá dentro.

Um livro bem escrito e desenvolvido, agora é esperar a continuação para descobrir o que vai acontecer com esses personagens.

"Era um vermelho pulsante, vivo. O mesmo sangue que insistia em sair do seu corpo dominava grande parte de sua mente."
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Veh 31/07/2020

Um nacional, digno de adaptação para Netlfix.
Pensem no quanto de coisas podemos fazer dentro de um shopping...

Podemos ir para passear, fazer compras, pagar contas, comer, ir ao cinema, trabalhar e tantas outras coisas. E em consequência disso, temos diversas classes, gêneros e idades reunidas ali dentro.

Era um final de dia normal para esse tanto de pessoas, mas tudo de repente mudou.

O Imperial Shopping Center entra em quarentena, devido a uma pessoa contaminada com um virus misterioso, que causa uma profunda hemorragia em todos os poros e orifícios da vítima. O enfermo é controlado pelo vírus, e sua última missão em vida quase morte ... é contaminar.

Mas está tudo sobre controle, Os cientistas responsáveis por descobrir a cura sabem o que está acontecendo e o que fazer não é mesmo? Não é mesmo?

Os Hospedeiros da Morte, não é só mais um livro sobre zumbis, ele é muito mais do que isso. Ele aborda o descaso, a fragilidade humana, arrependimentos, a incapacidade e mais do que tudo isso ele aborda sentimentos.

O que posso dizer mais sobre essa obra, é que eu a senti.

Eu senti o desespero daquela mãe separada por um vidro blindado vendo seus filhos a mercê do mal, eu senti o choque de uma garota em ver seu namorado ser consumido pelo próprio sangue, eu senti a dor daquele que teve sua vida ceifada pela boca de um hemorrágico. Eu senti a força de um cadeirante para fugir e senti a fé de uma idosa que só tinha como apoio seu rosário nas mãos, e a esperança de poder abraçar as pessoas que amava mais uma vez.

As páginas finais são totalmente caóticas, eu terminei a leitura ontem e faltando uma cinquenta páginas a energia aqui de casa acabou e eu estava tão desesperada por terminar a leitura que a encerrei com a lanterna do celular, só para ficar mais desesperada ainda pela continuação kkkkk (cada k é uma lágrima de nervoso).

Até mais!
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Guilherme 21/10/2020

Estreia promissora.
Não dá pra acreditar que esse é o livro de estreia de autora. Normalmente o primeiro livro é uma tentativa e o desenvolvimento como autor vem ao longo do tempo, mas se essa foi uma primeira tentativa... parabéns.

A autora sempre deixou claro a sua admiração e inspiração pelas obras do mestre Stephen King e isso fica muito evidente na sua forma de escrita: os personagens tem inúmeras camadas, seus passados são trazidos para o leitor, o que aumenta significativamente nossa identificação com eles, fazendo com que nos importemos com que o acontecerá com eles (pra mim isso é fundamental em qualquer gênero, mas no horror acima de todos. Que graça tem ler um livro desse gênero se você não se importa se eles morrerão ou não?).

Os personagens, como dito anteriormente, não são rasos, então algumas das atitudes tomadas por eles fazem total sentido. Embora seja inspirada pela escrita de King, a autora traz sua personalidade, traz suas próprias contribuições à mitologia dos zumbis (podemos dizer zumbis? Não sei...), traz a sua forma de escrever (que por sinal é excelente).

O livro apresenta críticas nada sutis (e eu adorei isso) a postura popular de primeiro gravar uma cena chocante para bombar em visualizações ao invés de ajudar as pessoas envolvidas. Critica também a forma como mídia explora a tragédia para gerar mais audiência (aquela famosa mania de perguntar a uma mãe que acabou de perder um filho vítima de bala perdida como ela se sente).

As cenas são bem cruas, gerando certo incômodo às vezes, mas não é um livro de fantasia, isso é um livro de horror e é assim que tem que ser. O ritmo do livro não é apressado e as coisas acontecem no tempo que tem que ser, talvez algumas pessoas considerem um pouco arrastado porque há muita descrição dos locais, das pessoas, mas acho essencial para a imersão.

Enfim, estou muito curioso pela continuação e espero que ela chegue até nós muito em breve.
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Day Morais - @daihanydemorais 13/05/2021

Ótimo
Durante o encerramento do expediente do Imperial Shopping Center, as portas do shopping são fechadas, impedindo as pessoas que estão dentro saiam, são funcionários e clientes que ficam sem entender nada. Os policiais, e todo o exército nacional, dão ordens para que as portas sejam lacradas e todos permaneçam no hall de entrada às vistas deles. Mas um dos enclausurados desobedece as ordens e vai para o segundo andar. Quando volta, começa a sangrar inexplicavelmente pelos olhos, ouvidos, nariz e boca. E assim conhecemos os primeiros infectados.⁣

Não se engane achando que vai pegar "só mais um livro de zumbi" pra ler. A autora trabalha muito bem não só essa parte, como toda uma crítica social e principalmente a relação dos humanos em como passar por toda essa situação. ⁣

Os personagens são muito bem construídos então é muito difícil você não se apegar e acabar sofrendo (e muito, viu?), com as coisas que vão acontecendo. E acontecem de uma maneira super eletrizante, e tão fluída que não te dá nem tempo de respirar.⁣

É realmente um livro de terror. Ler ele em época de Pandemia tornou a leitura muito mais interessante e um tanto quanto agoniante. AMEI.⁣

E vocês, gostariam de ler algo assim em plena quarenta? Eu recomendo!!!⁣
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agatamagno 21/02/2022

Apocalipse é comigo mesmo!
Mais um livro sobre apocalipse zumbi (amo). Esse se passa no Brasil, mas específico na região Sul.

O livro é legal, e a leitura é bem rápida. Mas achei ele um pouco lento, entendi que é um livro introdutório e que a "cobra vai fumar" mesmo no próximo! (Inclusive, ansiosa, sai agora em abril ?).

Minhas espectativas estão bastante altas sobre ele, espero muita ação e sangue e respostas!
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Sthefani Hilário 14/10/2020

Digno de adaptação para as telas do cinema.
Tenho que admitir que quando li sobre o livro, não fiquei muito empolgada, por não me interessar por zumbir e pela temática de infectados.
Mas foi só ler Hospedeiros da Morte, da autora maravilhosa F.C Edwin, que percebi que meu problema não era com o gênero: eu apenas não tinha encontrado um autor que me encantasse. E ela, com todo seu talento, me prendeu na sua trama.
Quem ler esse livro, vai se surpreender a cada página. Com certeza é um dos melhores do gênero: a autora não apela para os clichês já batidos, ela inova e responde a tudo aquilo que nós, leitores, queremos tanto saber.
Merece com certeza uma adaptação das grandes, seja em série ou em filme para as telonas do cinema.
Um livro de dar orgulho pra literatura brasileira. Um terror gostoso de ler.
F.c Edwin e Hospedeiros da morte chegaram para ficar. ??
5/5!
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Juliano 21/01/2021

Os Hospedeiros da Morte
Contaminação é o primeiro volume da série Os Hospedeiros da Morte, livro de estréia da escritora @f.c.edwin, que conta a história de um grupo de pessoas que ficam enclausuradas em um shopping center e entram em pânico quando um dos confinados começa a sangrar inexplicavelmente pelos olhos, ouvidos, nariz e boca. Esse enredo é um prato cheio para os viciados em leituras aterrorizantes e sedentos de horror literário.
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As primeiras 60-70 páginas do livro são mais descritivas, com poucos momentos de ação, mas depois que a primeira gota de sangue é derramada, um clima tenso de terror toma conta da narrativa e segue até a última página. Em alguns momentos, a sanidade do leitor é testada com cenas pavorosas, explícitas e caóticas, que certamente seriam um desafio para os técnicos em efeitos especiais no caso de uma adaptação cinematográfica.
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Essa edição tem um diagramação interessante, que torna a experiência de leitura bem agradável. O texto é dividido em pequenos capítulos, não numerados, alternando os personagens e cenários da trama. Além disso, há sempre um mistério a ser resolvido no final de cada capítulo. Ou seja, quando você começar a ler esse livro, esteja ciente que sua alma será possuída por uma entidade maligna que não permite interrupções na leitura.
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As referências ao universo de terror estão visíveis na obra de @f.c.edwin. Stephen King aparece na forma da escrita, escolhendo o momento exato de esconder e de escancarar o terror. George Romero está presente na escolha de um shopping center para ambientar um clima insano envolvendo pessoas e mortos vivos. Dentre outros, fica claro que a autora bebeu nas fontes certas para criar uma grande obra do estilo.
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De acordo com as informações no site da @grupoeditorialcoerencia o título do segundo livro da série é Mutação e será lançado até o final do ano. A capa também está disponível no site.

site: www.instagram.com/livrosinsanos
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Louise 05/03/2021

Estreia triunfante de F. C. Edwin
Imperial Shopping, Curitiba, por volta das onze da noite. O local se prepara para encerrar o expediente, os últimos clientes estão deixando o cinema, terminando de pagar seus quadrinhos, saindo do salão de festas. Na maior calma do mundo, um casal conversa sobre os pôsteres pendurados na parede e sobre zumbis. Mal sabiam Nicole e Lucas que essa despreocupada enrolação teria graves consequências logo mais.

Enquanto a vida seguia normalmente para alguns, para outros a história era bem diferente. Um alucinado cientista sai com uma pressa incomum de seu local de trabalho, dirigindo o mais rápido possível para longe dali. Porém, seu plano foi por água abaixo. O cientista, Oliveira, começou a sangrar profusamente, precisava parar o carro e tentar reverter essa situação. O Imperial Shopping estava a poucos metros dali e, assim que estacionou, se trancou no banheiro para tentar remediar uma das hemorragias mais graves já vistas. Em poucos minutos, a consciência de Oliveira não mais existe. Existe apenas um adormecido desejo brutal esperando para ser despertado.


Os Hospedeiros da Morte possui todos os elementos necessários para uma boa história de epidemia: doença desconhecida, sintomas incomuns, cientistas correndo para encontrar uma cura – sem sucesso, cobaias humanas, desespero, personagens tomando algumas decisões burras e, com isso, aumentando o número de infectados e, é claro, sangue. Nesse caso, muito sangue.

Enquanto no início temos toda aquela tensão de confinamento, logo depois as coisas acontecem calmamente, detalhando cada acontecimento, o que faz com que a ação de fato demore um pouco. Como o próprio nome do livro diz, aqui tratamos da contaminação. Porém, quando enfim acontece, é um horror desmedido e impactante. Edwin consegue esmiuçar os sentimentos de cada personagem, cada transformação e morte. Nenhum personagem é descrito de forma rasa, o que deixa muito fácil para o leitor se conectar com cada um deles.

Além das óbvias inspirações em inúmeros filmes de contágio, onde se vê claramente que a autora prestou bem atenção e tirou seus melhores elementos, nota-se fortes influências do Mestre Stephen King.

O primeiro volume de Os Hospedeiros da Morte é a estreia triunfante da paranaense F. C. Edwin, e podemos aguardar mais momentos grotescamente sanguinários para sua sequência.

site: https://bocadoinferno.com.br/criticas/2021/01/os-hospedeiros-da-morte-contaminacao-2020/
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Daniella Souza 11/05/2021

Os Hospedeiros da Morte
A primeira vez que tive contato com esse livro foi em Junho de 2020 e lembro de ter pensado: Nossa, que rápida! Ela já escreveu um livro de ficção inspirado na pandemia!
Mas a verdade é que esse livro foi escrito em 2012 e coincidentemente lançado no ano em que começamos a viver uma pandemia.
Imagina ir dar um passeio no shopping e na hora de ir pra casa descobrir que está presa. E não só está presa, como tem um vírus fatal circulando por ali e você apenas não tem para onde fugir. Foi exatamente o que aconteceu com os personagens desse livro.
Policiais Militares e o Exército tentam controlar a situação, mas eles sabem tanto sobre o que está acontecendo quanto os quarentenados. Quando as pessoas são expostas ao vírus, elas começam a sangrar inexplicavelmente pelos olhos, ouvidos, nariz e boca. O caos toma conta do Imperial Shopping Center e do lado de fora as pessoas só podem assistir impotentes aquele show de horrores.
O livro é muito bem escrito e história te prende, não só porque é interessante, mas porque não tem um minuto de tédio e você está sempre querendo saber o que vem depois. Os personagens são bem construídos e quanto mais vamos conhecendo suas histórias, mais vamos nos apegando (ou não!). Além disso, o livro é extremamente visual e enquanto a autora vai descrevendo os eventos é como se você estivesse assistindo um filme.
Na capa tem um comentário de Tiago Toy que diz: “Esta não é só mais uma história de zumbis.”
E confiem em mim, não é mesmo! O livro tem continuação e eu já estou doida pra ler. 😊
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