A Vida Mentirosa dos Adultos

A Vida Mentirosa dos Adultos Elena Ferrante




Resenhas - A Vida Mentirosa dos Adultos


1084 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mih 13/06/2023

Seco e sem frescura
O livro aborda os trâmites e problemas da vida adulta e, principalmente, da adolescência. A história é boa, mas não a achei instigante. O livro é fluído, acho que alguns personagens ficaram de fora de uma exploração melhor. De resto, o livro é bom.
comentários(0)comente



beto 12/06/2023

Minha primeira leitura de Elena Ferrante. Gostei muito da construção de personagens em relação a, não importa a profissão, condiçao financeira... todas as personagens mostram como estamos todas frequentemente encarando a face da pessoa que esperam que sejamos, ao passo que tentamos, por conta própria, descobrir quem realmente somos. Nos aproximam do universo feminino.

Livro que mostra a construção de identidade, detalha a adolescência emostra o quanto a nossa criação, a relação de nossos pais e as amizades construídas nesse período, influenciam no nosso caráter.
letsscastillo 12/06/2023minha estante
me diga com quem tu andar, que te direi que tu és kkkk




mattar.giovanna 09/06/2023

Como a escrita de ferrante me toca. incontáveis vezes em que em meio à leitura me questionava 'como pode ser tão precisa?'. com maestria, ferrante nos convoca a rememorar os + tensos e borbulhantes afetos e desafetos do ser adolescente.
elena tece um cenário recheado de angústia e de dor: o devir de uma 'cansativa aproximação ao mundo adulto'.

'enquanto eu enxugava os cabelos na frente do espelho, senti vontade de rir. eu havia sido enganada em tudo, nem meus cabelos eram bonitos, ficavam achatados na cabeça e eu não conseguia lhes dar volume e brilho. quanto ao rosto, bem, não tinha nenhuma harmonia, exatamente como o de vittoria. mas o erro foi ter feito daquilo uma tragédia. era só olhar por um instante que fosse quem tinha o privilégio de ter um rosto bonito e elegante e descobrir que aquela pessoa escondia infernos semelhantes aos expressoas por rostos feios e grosseiros. o esplendor de um rosto, enriquecido ainda por cima pela gentileza, ocultava e prometia ainda mais dor do que um rosto opaco'.
comentários(0)comente



Campos 08/06/2023

Um pedaço de uma vida
Achei interessante o livro, ele tem suas reviravoltas,nada muito complicado, mas consegue te prender na construção da personagem principal. Uma história sem muitos acontecimentos e que parece um trecho de um diário de uma ótima escritora
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Liz 01/06/2023

A escrita da Elena Ferrante é algo que me hipnotiza como nenhuma outra. No início eu não estava muito interrassada na história de Giovanna, mas na forma como a autora a contava. É uma longa narrativa onde se acompanha todo o processo de fim da infância, adolescência e chegada da vida adulta da protagonista. É perceptível o quanto Giovanna muda ao decorrer das páginas, como se transforma conforme a vida que conhecia desmorona, o mundo mesmo parece mudar drasticamente, e é exatamente assim que ocorre com todos nós. A saída da infância é terrível, é estar lúcido sem fuga, como ganhar lentes e poder enxergar o mundo terrível que te cerca. Esse processo da Giovanna foi muito compreensível pra mim, pois ela parece viver de forma a deixar a maré levá-la, afogá-la, afundá-la, sem tentar muito nadar, e foi a exata forma como eu enfrentei grande parte da adolescência. Pode parecer um livro que começa ao nada para chegar ao nada, talvez seja, mas me parece muito mais, por ironia ao nome, um relato verdadeiro da vida, e não só a vida adulta, assim como outros livros que já li da autora. Elena Ferrante me lembra Clarice Lispector, escreve sem filtro algum.
comentários(0)comente



Bruna Peixoto 01/06/2023

Foi o primeiro livro que li da autora, gostei bastante da escrita, mas a história em si não consegui me conectar. Me pareceu tudo muito artificial.
comentários(0)comente



Camila W 25/05/2023

Vida mentirosa
Primeiro livro da Ferrante que eu li e já me pegou muito pela forma da narrativa, muito fluida e gostosa. Me encantei pela personagem principal, todos os dramas e angústias do crescimento da Gianinna são muito crus e ao mesmo tempo tão poéticos, nessa descoberta de toda grande fabulação que pode ser a vida adulta. Os outros personagens não me pegaram tanto, mas a história é muito bem conduzida.
Gostei muito!
comentários(0)comente



Talita 24/05/2023

Brutalmente honesto
Tudo começa quando a protagonista entende que o pai a chamou de feia. E parece um tema bobo, mais um drama adolescente, mas as consequências disso na vida da Giovanna são muito complexas. E, como sempre, a autoria tratou dos sentimentos com uma franqueza que assusta. Daquelas que te faz pensar nos sentimentos que não admitimos nem para nós mesmos.

Ferrante construiu uma personagem polêmica, mas extremamente fiel à si mesma. Uma personagem intensa e que permitia sentir com o corpo todo, já que a forma como se sentia foi frequentemente espelhada na sua forma de vestir e se relacionar com os outros.

Foi mais um que li sem perceber. A escrita dela me pega muito, mas a história me deixou sempre curiosa para a próxima parte. Maravilhoso.
comentários(0)comente



Cinara... 24/05/2023

Um dos mais fracos de Elena... Aleatório...
"Mentiras, mentiras, os adultos as proíbem, porém dizem tantas."

Até agora dos livros da Elena o que eu menos gostei, a escrita dela é maravilhosa mas não vi nenhum sentido pra história, os personagens não se desenvolvem e acabam não indo a lugar nenhum... A história não traz nada e não resta nada no final além de uma simples história aleatória.
comentários(0)comente



Jessica 23/05/2023

No daddy issues, i'm the issue, b*tch
Elena ferrante mergulha fundo na cabeça dessa filha que num primeiro momento se sente rejeitada pelo pai ao ouvi-lo comparando-a a alguém que ele despreza e em como isso marca o início de uma trajetória de auto descoberta (é assim que eu vejo). Giovanna se vê impelida a conhecer a tia, que era posta como monstro pelo pai e começa a descobrir coisas sobre si mesma e sobre seus pais, realmente furando e chutando a bolha em que vivia.

uma protagonista com pensamentos reais, que questiona, que se chateia, que se enraivece... a transição infância-adolescência sendo exposta da maneira mais crua possível, com mudanças no corpo, no temperamento e na forma de lidar com os problemas quando eles aparecem. eu não a culpo por suas reações, afinal seus maiores exemplos de vida eram apenas máscaras. ela te deixa desconfortável, te faz refletir sobre suas próprias ações, te faz sentir uma pontinha de raiva e você se pergunta "precisa disso tudo?" e sim, pra um adolescente precisa, é assim que eles aprendem como o mundo funciona, é erro e acerto.

a frase que melhor resume o livro na minha perspectiva é "Mentiras, mentiras, os adultos as proíbem, porém dizem tantas.".

a forma como Giovanna se abre para esse mundo "novo" é admirável, abandonando as "regras" dos seus pais na forma de falar, se vestir... até mesmo quando questiona Deus e seus atos. ela me encantou de uma forma avassaladora, como um furacão. sua intensidade chega a ser sufocante.

é um bom livro, apesar do final.
comentários(0)comente



Luiz.Goulart 22/05/2023

Mais uma Ferrante para minha coleção
Este é o nono livro que eu leio da badalada autora italiana Elena Ferrante que, como sempre faz em suas obras, aborda com maestria histórias de protagonistas femininas. Ferrante fez isso na sua Tetralogia Napolitana e nos romances Dias de Abandono, Um Amor Incômodo e A Filha Pedida, a maioria deles adaptados para as telas, como é o caso do seu novo livro: A Vida Mentirosa dos Adultos, lançado em plena pandemia e que agora pode ser conferido em seis episódios na Netflix.

Aqui, acompanhamos o crescimento da pós-adolescente Giovanna, filha de intelectuais de esquerda na Nápoles dos anos 90. Já na primeira página do livro, a narradora relata uma frase entreouvida do pai que a marcará profundamente e determinará sua dificuldade de lidar com a dor do crescimento e a perda da inocência e da ingenuidade.

"Dois anos antes de sair de casa, meu pai disse à minha mãe que eu era muito feia. [...] Tudo — os espaços de Nápoles, a luz azul de um fevereiro gélido, aquelas palavras — ficou parado. Eu, por outro lado, escapei para longe e continuo a escapar também agora, dentro destas linhas que querem me dar uma história, enquanto, na verdade, não sou nada, nada de meu, nada que tenha de fato começado ou se concretizado: só um emaranhado que ninguém, nem mesmo quem neste momento escreve, sabe se contém o fio certo de uma história ou se é apenas uma dor embaralhada, sem redenção.”

O pai compara a falta de beleza da filha com a da sua própria irmã Vittoria, ovelha negra banida da família, e tal comparação faz com que a adolescente associe a sua falta de beleza à falta de caráter, marcando-a profundamente numa idade em que essas coisas são extremamente dolorosas. Essa tia misteriosa se torna uma obsessão e em busca dessa personagem enigmática (e assim em busca de si mesma), Giovanna, aos poucos, escapa do conforto do seu bairro chique de Nápoles para a periferia industrial e cinzenta da cidade. O livro a segue nessa jornada e, ao final, veremos como todos os percalços farão nossa jovem narradora se tornar uma mulher. Não é um final redondo, como é comum acontecer nos romances de Elena Ferrante mas é, indiscutivelmente, uma jornada de crescimento interior e que só acontece quando aprendemos a lidar com as inevitáveis dores do crescimento.
mpossível não tratar da excelente trilha sonora da série da Netflix. Um verdadeiro acompanhamento de luxo para a leitura do livro. Quer um conselho? leia o livro ouvindo a trilha disponível inteirinha disponível em qualquer tocador de música online.
Destaco a ótima abertura da série com a canção Nun te Scurdà (Não Vou Te Esquecer) e também a cena linda em que Vittoria e Giovanna dançam juntas ao som de Edith Piaf com Non, Je Ne Regrette Rien.

Outra canção ícone dos anos 90, All That She Wants dos suecos do Ace of Base está na série, mas na minha opinião a abertura do episódio 4, intitulado Solitudine (Solidão), com imagens de trás para frente e em câmera lenta, é um escândalo de tão bela e merecia, por si só, um prêmio, sobretudo porque é acompanhada da canção In a Broken Dream, na voz rouca de Rod Stewart. É um tiro no coração.

Afinal, o que você está fazendo que não correu para ler o livro, assistir a série ou ouvir a trilha sonora?

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/7712771177641629704
comentários(0)comente



Fayracr 22/05/2023

A mudança.
Em muitas partes da história, me idendiquei bastante com Giovana e seus inúmeros conflitos internos. Ser adolescente é isso, uma série interminável de conflitos que por serem os primeiros a ser vivenciados pelo indivíduo são sentidos com muito mais impacto do que os sentidos por aqueles que já os vivenciaram várias vezes.
Eu amei a forma com que cada personagem se desenvolveu, e o fato de a autora ter escrito a obra unicamente pelo ponto de vista da protagonista deu uma grande margem para que o leitor interpretasse os coadjuvantes de várias maneiras, questionando suas ações e tetando exergar alguns acontecimentos sob suas ópticas.
A autora conseguiu descrever de maneira muito eficiente, apesar de um pouco inalcançável, pelo cenário onde a história acontece, o que é ser adolescente. Definitivamente adorei o livro.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



1084 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR