Metro 2033

Metro 2033 Dmitry Glukhovsky...




Resenhas - Metro 2033


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Jeferson.Alcantara 20/10/2023

Sombria e atmosférica
"Metro 2033" é um romance pós-apocalíptico escrito por Dmitry Glukhovsky. A história se passa em Moscou, após um apocalipse nuclear, onde os sobreviventes se refugiaram nos sistemas de metrô da cidade para escapar da radiação e das criaturas mutantes. O livro segue a jornada de Artyom, um jovem que embarca em uma perigosa missão para salvar sua estação de metrô do terror iminente. "Metro 2033" é uma narrativa sombria e atmosférica que explora a luta pela sobrevivência em um mundo devastado e cheio de perigos.
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Rodrigo 27/04/2023

É uma boa experiência
Metro é um livro bem complicado, mas que vale a pena e eu explico.

A chamada do herói do protagonista é algo bastante questionável, é difícil de acreditar e mesmo esperando uma explicação mais palpavel para a jornada de Artyom começar, essa explicação não vem, resta aceitar e continuar.

Por muitas vezes você vai se pegar lendo dezenas de páginas de pura descrição de algo ou alguém, e com bastante frequência pode até se perguntar se aquele nível de descrição está a te levar para algo, só para descobrir que naverdade não está. Durante a leitura, foi comum me perguntar se o autor era alguém que gostava bastante de descrever ou apenas prolixo.

O início da jornada é muito empolgante, acompanhar esse mundo pós apocalíptico é de arrepiar. Você sente a angústia, o medo e a aflição que os personagens sentem e é fácil se ver preso na curiosidade de querer saber mais sobre o mundo criado aqui, mas essa curiosidade logo acaba quando a fórmula começa a se repetir de uma forma muito cansativa.

Artyom chega em uma estação, uma pessoa aleatória o ajuda sem nenhum motivo aparente, arrisca sua própria vida por um protagonista que acabou de conhecer, depois de um tempo algo acontece na estação e o Artyom consegue fugir só para passar pela mesma estrutura narrativa na estação seguinte. Apesar de cada estação ter seu ecossistema, sua cultura e seus costumes, que é algo muito incrível de se acompanhar, essa estrutura acaba deixado os arcos muito previsíveis e tirando parte da imersão, já que você sabe pra onde está caminhando.

Outra coisa é que até o fim do livro, o autor continua introduzindo novos personagens e infelizmente a maioria esmagadora deles é completamente esquecivel. Como todos estão dentro de uma narrativa repetitiva, todos se parecem demais e em alguns momentos você pode até se perguntar se não está acompanhando a mesma pessoa mas com o nome diferente. Parece até que o próprio autor percebeu isso e aceitou, porque há alguns personagens que ele simplesmente apresenta falando "fulano tinha uma personalidade muito parecida com outro fulano" e aí você só aceita que são dois personagens iguais.

Que me vê falando assim, até acha que eu odiei o livro e na verdade não. A história ganha força na terceira e última parte da jornada. É aqui que o autor consegue fazer com que o nível exagerado de descrição faça sentido e te deixe imerso no que está acontecendo. A reta final é recheada de reviravoltas e momentos tensos que te fazem pensar que valeu a pena passar por todo o sofrimento que passou.

No fim, eu gostei da experiência do livro. Apesar dos pesares, é um livro que finaliza com saldo positivo, não deixa a sensação de que você perdeu tempo, porque é sim incrível acompanhar toda a jornada. Sinto que se ele fosse um livro com a metade de páginas, talvez fosse mais interessante. Minhas três estrelas não significam que seja ruim, só que seria injusto eu dar a mesma quantidade de estrelas que dei para livros que me entreteram mais.
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Flá 24/01/2023

Distopico
O livro narra a história de Artyom durante a crise da vivência no metrô. A narrativa é bem russa, com bastante descrição e ambientalização e por isso às vezes é um pouco cansativo.
Depois de uma guerra nuclear que torna o mundo inabitável a solução dos seres humanos é se refugiar no sistema de metrô russo, clássica distopia que a cada descrição divide o leitor entre achar um absurdo e achar que não é um cenário tão longe da realidade.
Sendo criado no metrô, o protagonista nos seus earlys 20's recebe a missão de salvar o sistema, durante a sua jornada somos apresentados as narrativas políticas e religiosas das quais os sobreviventes se inserem.
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Luisa 14/09/2022

Emocionante e não convencional. Vale a pena
A história se passa em uma Moscou distópica arrasada pela radiação de armas nucleares (assim como o resto do mundo, presume-se), na qual a população sobrevivente teve que se adaptar e viver no subterrâneo: no metrô de Moscou. Artyom (ou Ayrton como eu passei o livro todo lendo) mora numa estação ao extremo norte do metrô, onde uma presença mutante surge e ameaça toda a vida do metrô. Nosso protagonista embarca numa aventura épica para tentar salvar o seu mundo.

Eu não conhecia a melancolia dos autores russos, mas gostei demais da forma que ele cria o suspense/terror psicológico. Tanto na ambientação dos mistérios do metrô quanto com os questionamentos filosóficos. Também achei muito interessante as diferentes facções políticas e religiosas da história. A história é narrada de forma tão rica que muitas vezes me senti dentro dos túneis junto com Ayrtom.

É um ótimo sci-fi, foge do simples e do óbvio e tem um final não convencional. Particularmente, penso que o final encerra muito bem a história e que provoca um efeito dentro da gente. Acredito que era justamente essa a intenção do autor, essa provocação interna.

Comecei a ler sem saber que era uma trilogia, mas pelo que vi a qualidade decai muito. Não vejo necessidade nem tenho vontade de ler os outros livros pois a história se encerra perfeitamente.

Minha única crítica: é uma história escrita por um homem sobre homens. Não tem nenhuma personagem mulher, que só aparecem como mães ou esposas de alguém, ou mesmo como prostitutas. Não há sequer uma personagem com nome; todos os personagens nomeados são homens.

Vale a leitura.
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Dri 20/03/2022

Distopia com Terror
Até onde vai a capacidade da mente humana? Cientificamente falando, não usamos nem 10% dela. Do que, de fato, seríamos capazes, é um mistério alvo das ficções científicas da vida. Até que ponto nossa capacidade inata de lutar pela sobrevivência, não influencia na perspectiva dos fatos? Até que ponto a crença em fantasmas, espíritos, anjos, demônios, não estão correlacionados a nosso próprio instinto?

A psiquê dribla constantemente a realidade, para nos proteger, nos motivar ou nos deprimir. Está sujeita a tantos aspectos, que se torna imensurável o seu real alcance. Até que ponto as fantasias e as crenças vividas são mera imaginação ou experiências verídicas? Ou tudo será apenas ilusão?

Mesclando culturas, nacionalidades diferentes, a história perspassa pelo mundo pós-apocalíptico, onde o homem finalmente se destruiu, a superfície terrestre tornou-se inabitável, obrigando os sobreviventes a refugiarem-se nas linhas de metrô subterrâneo.

Conhecedores de um pouco de História e Filosofia, vão estabelecer algumas conexões. A trama tem uma construção de mundo pormenorizada, que lentifica o ritmo narrativo, principalmente nos primeiros capítulos, trazendo mais movimento por volta da metade do mesmo. Não foi um livro escrito para ser lido corrido.

Desfruta-se a jornada, aos conflitos existencialista, ou simplesmente a vontade humana ensandecida de continuar vivendo, sejam lá quais sejam as condições para tal. Tudo depende da forma como se vê, abrindo margem interpretativa para a maioria das situações.

É uma ficção científica, mais precisamente, uma distopia, com toques de realismo mágico voltado para o terror, onde observa-se a clássica jornada do herói, um tanto quanto ingênuo, cujo amadurecimento ocorre bem devagar. Não percebi um real avanço, é algo que poderia ter sido mais trabalhado, aproveitando o rico contexto. Confesso que acabei cansando, mesmo gostando bastante. É algo pra se levar com uma leitura paralela totalmente oposta.

O livro é bem escrito e significativo de várias formas, PORÉM, um ponto forte negativo, que me incomodou, me perturbou, é a incapacidade do autor de construir personagens femininos, de imaginar uma realidade menos machista, menos degradante e cruel com o gênero.

Um livro contemporâneo, sobre uma história no futuro, com uma visão tão desprezível, em alguns momentos, indiferente em outros, das mulheres, é angustiante e mostra o quão distantes ainda estamos da igualdade tão arduamente defendida pelo verdadeiro feminismo. Nem ao menos ficou claro na trama o porquê do número diminuto de mulheres, nem o porquê as que restaram, foram submetidas a costumes tão arcaicos e pequenos.
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Alice.Drakan 23/02/2022

Muito bom e sombrio
Um dos meus livros favoritos, quase tão bom qnto o jogo... traz um mundo bastante sombrio e perigoso, e a leitura é tão profunda qe vcê se sente dentro dele.
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AlabastroVitreo 26/12/2021

Um livro para poucos.
Vou dividir minha resenha em duas; uma destinada a quem nunca jogou os jogos baseados no livro e uma para quem já os jogou.

1) O livro tem um início muito lento, que demora mais de 80 páginas para ter alguma ação que logo é apagada. O autor demora tempo demais descrevendo coisas inúteis que talvez façam sentido para os habitantes de Moscou, mas não para o restante do mundo. O livro mistura ficção pos-apocalíptica com terror psicológico e superstição de uma maneira bem inovadora, mas no fim não se torna suficiente para apagar todos os erros. No final, eu esperava ver um livro com mais ação e menos conversa, mas o que vi foi o contrário. Contudo não é todo ruim.


2) Se você jogou o jogo, saiba que o livro é bem diferente na questão narrativa. O jogo tende mais para uma versão mais de sobrevivência e ação com combate direto contra os monstros, enquanto que o livro trata mais de um terror psicológico com pouquíssimo combate. Ademais, personagens e eventos importantíssimos nos jogos sequer existem nos livros ou tem relevância bem diminuta.

No fim, esse livro é muito nichado e eu não o recomendaria para talvez 99% das pessoas que conheço.
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Adriel.Macedo 09/08/2021

A vida é a morte são apenas estações de um mesmo metrô
O livro acaba sendo uma alegoria sobre a vida e como a percebemos; no metrô vemos difere res pessoas, com religiões, crenças e formas de viver diferentes, o autor se vale desse plano de fundo para criticar alguns sistemas econômicos e religiosos.
Existe toda uma trama que conduz a história, mas o escritor deixa bem claro a sua visão de mundo.
O livro não é ruim, mas particularmente, gosto quando o autor deixa certos pensamentos mais em abertos
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Siegfrito 03/05/2021

Questões Filosóficas no Apocalipse
O livro em si é excepcional, gostei bastante de todo o volume e do detalhamento quase tolkieniano com que o Autor descreve os ambientes, a miséria e a barbárie em que se meteu a espécie humana após um holocausto nuclear do qual ninguém se lembra com exatidão.

Artyom é um protagonista a princípio meio insosso. Não é exatamente o herói que esperávamos, mas ao longo do livro, sua jornada mostra que ele é o que o metrô precisava. Educado, gentil, corajoso, impulsivo, meio burro e teimoso às vezes, mas também, quem nunca fez uma ou duas burradas ao longo da vida?

Vale destacar que o autor sempre surpreende o leitor com passagens diferentes de tempo e descrição de cada estação e é impressionante como ele consegue dar sentido a uma aventura quase toda passada num espaço confinado.

Bem, eu gostei de todo o apanhado da coisa e estou ansioso para ler a sequência.
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Marcos.Wagner 14/10/2020

Metrô 2033
Típica jornada do herói leitura um pouco cadenciada até a metade mas depois você fica triste quando acaba pois vai muito rápido
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Gustota 16/06/2020

Menos videogame do que parece
Metro 2033 sem dúvida tem um clima de videogame que remete a Resident Evil e produções do gênero. Trata-se de uma distopia nuclear onde os últimos humanos são obrigados a se abrigar no subterrâneo dos metrôs de Moscou, à prova de radiação. Lá, toda uma complexa rede social se estabelece em cada estação de metrô, com suas próprias questões e ideologias. Para apimentar um pouco a trama, há toda uma gama de mutantes e coisas inexplicáveis andando na Terra devastada e adentrando as brechas da sociedade do metrô. Nesse cenário, o jovem Artyam precisa seguir de um ponto a outro da rede de metrôs para cumprir sua missão.
Por trás da trama distópica, o autor busca analisar o próprio colapso social da União Soviética e o que seguiu da sociedade. Grupos neonazistas passam a tomar estações de metrô; antigos dirigentes e militares comunistas passam a ser uma nova sociedade de castas e toda a sorte de religiões bizarras e seitas ocultistas passam a ocupar no coração e na mente das pessoas o espaço que a ideologia comunista ocupava. Essa crítica parece o principal tom do livro, uma vez que praticamente todos os andarilhos do metrô possuem uma crença bizarra, desde um que acredita ser Carlos Castañeda a outro que pensa ser a reencarnação de Gengis Khan, satanistas, cultistas canibais e outras bizarrias. É um livro de ação cheio de Deus Ex-Machina e cliffhangers manjados, mas muito interessante.
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Sarmentox 26/05/2020

Bem melhor que o jogo
Não é que eu não goste do jogo, vendo as diferenças que eles têm dá para entender que o jogo foi adaptado da melhor maneira possível, mas seria legal ter um tipo de experiência parecida com a do livro, em que quando você entra em algum túnel com breu total, esse medo primitivo do escuro com sons estranhos, em que o protagonista não sabe se é tudo da cabeça dele ou não.

O que acho mais interessante no livro é a diferença entre as estações, a mais rica, a mais militarizada, a que as pessoas evitam, a que usa relogio, etc. É muito legal como o autor descreve a estação por completo, da infraestrutura aos hábitos das pessoas, e fazendo sentido no contexto do mundo.

Além disso, tem um final maravilhoso.
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Bruno G. Guimarães 15/03/2020

Um livro com uma leitura pesada, um pouco cansativo às vezes, mas uma história riquíssima, com detalhes que te vazem se sentir no local. Desanima um pouco ver a densidade dos blocos de texto. O cara consegue escrever uma folha inteira com um único parágrafo! Mas vale a pena, recomendo bastante a leitura!
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Jose Ricardo 24/05/2019

Que Massa
Começa tao entediante e chato, mas no decorrer da leitura, faz valer cada minutinho?
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Blackpantoja 26/04/2019

Apocalipse 6:12-13
O autor russo Dmitriy Glukhovskiy destrói a terra com uma guerra nuclear e nos condena junto com o resto da humanidade a sobreviver no sistema subterrâneo de metrô em Moscou. Assim começa o pós-apocalíptico Metro2033, e em meio aos terrores e perigos que atormentam os humanos que sobrevivem pelas linhas do metrô somos apresentados ao nosso herói Artyon, e junto a ele embarcamos em uma jornada em busca da ... verdade? salvação? ou simplesmente uma luz no fim do túnel.
O livro tem um ritmo irregular, as vezes tenso no momento seguinte lento, os personagens em maioria são duros, frios e desconfortáveis, como o chão das estações que Artyon percorre, Glukhovskiy impressiona com a qualidade dos detalhes em seu livro, porém isso deixa a trama um pouco cansativa, são capítulos inteiros descrevendo a cultura, política, religião nada que atrapalhe a experiência, dependendo do tipo de leitor que você é.
Os últimos capítulos são realmente uma recompensa por toda viagem, o medo, as vozes na escuridão, a paranóia, os monstros, o sobrenatural se juntam em um final convincente, que te deixa com a impressão de tudo não passou de um pesadelo.

#Мой друг!!
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5/3 ✰ Skoob
7/5 💀 EEQ【Escala Evelyn de Qualidade】
10/7 🚂🚃 EAQ (Escala Adriel de Qualidade)
Rycker 26/04/2019minha estante
Massa demais meu amigo! Excelente resenha. Finalmente você leu kkkkkkkkkk




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