Metro 2033

Metro 2033 Dmitry Glukhovsky...




Resenhas - Metro 2033


37 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Brauns 10/02/2011

Esperança embaixo da terra
A ideia de um mundo pós-apocalíptico exerce um enorme fascínio no imaginário do ser humano, seja nas linhas de um livro ou nas imagens de algum filme.

Parece que todo ano algum material novo sobre o tema é lançado, tamanha a curiosidade do público. Até o momento não existe uma obra definitiva. Quem mais chega perto é Cormac McCarthy com o maravilhoso A Estrada.

Dmitry Glukhovsky pode não ter criado algo com tamanha qualidade, mas o seu Metro 2033 é, sem dúvida, uma ótima pedida para quem se interessa sobre o assunto.

Tudo se passa na Rússia. Após algum evento catastrófico, a população se refugia nos trilhos e estações do metrô. O personagem principal é Artyom, um jovem de 20 e poucos anos, que como os demais, quer apenas sobreviver com dignidade.

Ele mal se lembra do mundo lá em cima, pois com 5 anos já vivia na escuridão do metrô. A vida é difícil, os prazeres são pequenos e as preocupações são imensas.

As estações são descritas com muita qualidade por Dmitry, que concebe um mundo claustrofóbico e perigoso. Parece que ninguém está a salvo e que quase tudo é permitido.

A história realmente começa quando Artyom conversa com um homem misterioso, conhecido apenas como Hunter, que lhe oferece uma missão.

Seria seu destino aceitar essa missão? Para onde tudo isso vai levá-lo?

O caminho é sombrio, mas é fascinante percorre-lo. Como Artyom, vamos aos poucos descobrindo muitas coisas sobre o metrô e seus habitantes. São várias sociedades que habitam seus redutos, como os fascitas, os amantes de Che Guevera, os religiosos, os bibliotecários e muitos outros.

Não faltam reflexões sobre os motivos que leveram a sociedade a ter que viver desse jeito, além de momentos de nostalgia, em que personagens de mais idade relebram os bons tempos de antigamente.

Um dos melhores momentos do livro está na ida de Artyom para a superfície. Assustador, para dizer o mínimo.

Infelizmente, algumas pontas soltas, a insistência do autor em descrever os sonhos de Artyom e um final um tanto abrupto não deixam Metro 2033 tornar-se algo realmente marcante, mas é uma experiência que vale cada minuto.
luizeba 30/12/2010minha estante
Ótimo livro! Li e dou 10/10 pra ele!




Gustota 16/06/2020

Menos videogame do que parece
Metro 2033 sem dúvida tem um clima de videogame que remete a Resident Evil e produções do gênero. Trata-se de uma distopia nuclear onde os últimos humanos são obrigados a se abrigar no subterrâneo dos metrôs de Moscou, à prova de radiação. Lá, toda uma complexa rede social se estabelece em cada estação de metrô, com suas próprias questões e ideologias. Para apimentar um pouco a trama, há toda uma gama de mutantes e coisas inexplicáveis andando na Terra devastada e adentrando as brechas da sociedade do metrô. Nesse cenário, o jovem Artyam precisa seguir de um ponto a outro da rede de metrôs para cumprir sua missão.
Por trás da trama distópica, o autor busca analisar o próprio colapso social da União Soviética e o que seguiu da sociedade. Grupos neonazistas passam a tomar estações de metrô; antigos dirigentes e militares comunistas passam a ser uma nova sociedade de castas e toda a sorte de religiões bizarras e seitas ocultistas passam a ocupar no coração e na mente das pessoas o espaço que a ideologia comunista ocupava. Essa crítica parece o principal tom do livro, uma vez que praticamente todos os andarilhos do metrô possuem uma crença bizarra, desde um que acredita ser Carlos Castañeda a outro que pensa ser a reencarnação de Gengis Khan, satanistas, cultistas canibais e outras bizarrias. É um livro de ação cheio de Deus Ex-Machina e cliffhangers manjados, mas muito interessante.
comentários(0)comente



Blackpantoja 26/04/2019

Apocalipse 6:12-13
O autor russo Dmitriy Glukhovskiy destrói a terra com uma guerra nuclear e nos condena junto com o resto da humanidade a sobreviver no sistema subterrâneo de metrô em Moscou. Assim começa o pós-apocalíptico Metro2033, e em meio aos terrores e perigos que atormentam os humanos que sobrevivem pelas linhas do metrô somos apresentados ao nosso herói Artyon, e junto a ele embarcamos em uma jornada em busca da ... verdade? salvação? ou simplesmente uma luz no fim do túnel.
O livro tem um ritmo irregular, as vezes tenso no momento seguinte lento, os personagens em maioria são duros, frios e desconfortáveis, como o chão das estações que Artyon percorre, Glukhovskiy impressiona com a qualidade dos detalhes em seu livro, porém isso deixa a trama um pouco cansativa, são capítulos inteiros descrevendo a cultura, política, religião nada que atrapalhe a experiência, dependendo do tipo de leitor que você é.
Os últimos capítulos são realmente uma recompensa por toda viagem, o medo, as vozes na escuridão, a paranóia, os monstros, o sobrenatural se juntam em um final convincente, que te deixa com a impressão de tudo não passou de um pesadelo.

#Мой друг!!
----------------------------------
5/3 ✰ Skoob
7/5 💀 EEQ【Escala Evelyn de Qualidade】
10/7 🚂🚃 EAQ (Escala Adriel de Qualidade)
Rycker 26/04/2019minha estante
Massa demais meu amigo! Excelente resenha. Finalmente você leu kkkkkkkkkk




Alessandro Heverton 12/03/2019

Claustrofóbico
Um dos livros que mais me passou sensações físicas. Você consegue sentir o que está descrito com uma vivacidade perturbadora.
comentários(0)comente



AlabastroVitreo 26/12/2021

Um livro para poucos.
Vou dividir minha resenha em duas; uma destinada a quem nunca jogou os jogos baseados no livro e uma para quem já os jogou.

1) O livro tem um início muito lento, que demora mais de 80 páginas para ter alguma ação que logo é apagada. O autor demora tempo demais descrevendo coisas inúteis que talvez façam sentido para os habitantes de Moscou, mas não para o restante do mundo. O livro mistura ficção pos-apocalíptica com terror psicológico e superstição de uma maneira bem inovadora, mas no fim não se torna suficiente para apagar todos os erros. No final, eu esperava ver um livro com mais ação e menos conversa, mas o que vi foi o contrário. Contudo não é todo ruim.


2) Se você jogou o jogo, saiba que o livro é bem diferente na questão narrativa. O jogo tende mais para uma versão mais de sobrevivência e ação com combate direto contra os monstros, enquanto que o livro trata mais de um terror psicológico com pouquíssimo combate. Ademais, personagens e eventos importantíssimos nos jogos sequer existem nos livros ou tem relevância bem diminuta.

No fim, esse livro é muito nichado e eu não o recomendaria para talvez 99% das pessoas que conheço.
comentários(0)comente



Bruno Venâncio 30/03/2018

Um dos melhores livros pós apocalípticos de todos os tempos...
Retrata um mundo pós-apocalíptico, no qual depois de uma guerra nuclear entre Estados Unidos e Rússia, os poucos sobreviventes de Moscou são obrigados a viver no metro russo, criado por Stalin como um imenso Bunker nuclear. Contudo nas profundezas da terra, as velhas divergências entre a humanidade não se alteraram e logo surgem conflitos ideológicos, econômicos e religiosos entre as estações (que se autodenominam pequenas Cidades-Estados). Enquanto a humanidade se aniquila nas velhas redes de transporte, o mundo nuclear origina novas criaturas adaptadas ao atual ecossistema, que colocarão em risco o futuro da espécie humana. O livro envolve, suspense, terror e a superstição de um povo mergulhado na escuridão profunda do subsolo.
comentários(0)comente



Luisa 14/09/2022

Emocionante e não convencional. Vale a pena
A história se passa em uma Moscou distópica arrasada pela radiação de armas nucleares (assim como o resto do mundo, presume-se), na qual a população sobrevivente teve que se adaptar e viver no subterrâneo: no metrô de Moscou. Artyom (ou Ayrton como eu passei o livro todo lendo) mora numa estação ao extremo norte do metrô, onde uma presença mutante surge e ameaça toda a vida do metrô. Nosso protagonista embarca numa aventura épica para tentar salvar o seu mundo.

Eu não conhecia a melancolia dos autores russos, mas gostei demais da forma que ele cria o suspense/terror psicológico. Tanto na ambientação dos mistérios do metrô quanto com os questionamentos filosóficos. Também achei muito interessante as diferentes facções políticas e religiosas da história. A história é narrada de forma tão rica que muitas vezes me senti dentro dos túneis junto com Ayrtom.

É um ótimo sci-fi, foge do simples e do óbvio e tem um final não convencional. Particularmente, penso que o final encerra muito bem a história e que provoca um efeito dentro da gente. Acredito que era justamente essa a intenção do autor, essa provocação interna.

Comecei a ler sem saber que era uma trilogia, mas pelo que vi a qualidade decai muito. Não vejo necessidade nem tenho vontade de ler os outros livros pois a história se encerra perfeitamente.

Minha única crítica: é uma história escrita por um homem sobre homens. Não tem nenhuma personagem mulher, que só aparecem como mães ou esposas de alguém, ou mesmo como prostitutas. Não há sequer uma personagem com nome; todos os personagens nomeados são homens.

Vale a leitura.
comentários(0)comente



Jeferson.Alcantara 20/10/2023

Sombria e atmosférica
"Metro 2033" é um romance pós-apocalíptico escrito por Dmitry Glukhovsky. A história se passa em Moscou, após um apocalipse nuclear, onde os sobreviventes se refugiaram nos sistemas de metrô da cidade para escapar da radiação e das criaturas mutantes. O livro segue a jornada de Artyom, um jovem que embarca em uma perigosa missão para salvar sua estação de metrô do terror iminente. "Metro 2033" é uma narrativa sombria e atmosférica que explora a luta pela sobrevivência em um mundo devastado e cheio de perigos.
comentários(0)comente



andwarf2004 04/06/2013

Um livro difícil de ler, intrigante e com um final fraco!
Metro 2033 relata a história de Ayrton. A história se passa na Rússia, no ano 2033 onde uma catástrofe nuclear fez com que tudo e todos que estavam na superfície fugissem para os metrôs de Moscou a fim de buscar refúgio. Agora eles vivem lá, e na superfície vivem criaturas transformadas pela radiação e ninguém pode ir até lá.
O primeiro ponto importante a ressaltar aqui é que a história tem uma boa carga de suspense. Constantemente somos apresentados a "monstros" ou situações sobrenaturais e o autor consegue transcrever estas sensações muito bem.
Por ser um livro onde a história se passa na Rússia, os nomes dos personagens - com exceção do protagonista - e das estações são todos russos (óbvio) e é muito complicado de ler. Some-se a isso o fato de que Ayrton passa por várias estações e que a localização delas também é importante para a história e você se verá tendo que anotar os nomes das estações num papel para conseguir acompanhar a história.
A trama toda é bem construída, somos apresentados a personagens interessantes. O próprio protagonista é bem peculiar.
O que estraga um pouco a história, na minha opinião, é o seu desfecho, muito simplista perto do que nos foi apresentado. Ou não.
Edson 16/01/2020minha estante
O nome do personagem é Artyom. Ou mudaram na tradução em português?


andwarf2004 23/02/2020minha estante
Opa, mudaram...


Edson 07/04/2020minha estante
Hm, isso pode ser na sua edição. Estava vendo no Google Books e está escrito "Artyom".


andwarf2004 03/05/2020minha estante
Você está certo. O nome é "Artyom" sim. Quando eu li, eu li "Ayrton" durante todo o livro... kkkkkk


Edson 03/05/2020minha estante
Kkkkk Artyom é um nome estranho mesmo, dá para confundir




Filipedguy 30/09/2011

Um ótimo passa-tempo
A história do livro é realmente interessante, o jeito com que o autor aborda defeitos da nossa civilização atual, expondo-os absurdamente em um mundo caótico e devastado plea cobiça da raça humana.

Um livro que merece ser lido.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



joabe.lins 13/04/2016

Um bela descrição de um mundo destruído e (pra variar ) uma humanidade indo ladeira abaixo. OBS: Os nomes das estações são impronunciáveis.
comentários(0)comente



Cássio Ulisses 03/10/2014

Um tanto, diferente.
Editora Planeta; 2010; 416 paginas
É um livro futurista, como da pra notar pelo título rs. A história é sobre um mundo que foi devastado pelas ações humanas e se passa no metro (lógico rs). O personagem é Artyon (nem me pergunte por que, mas lia Airton toda vez), um rapaz que tem que ajudar a sua estação (sim, estação de metro, tem várias, é tipo estados dentro do país). O livro é de um autor russo, nunca tinha lido um livro daquela região, mas posso falar que é um bom livro. Claro que dificulta às vezes os nomes russos, embora de pra se acostumar com o desenrolar da história. Peguei pra ler um livro em português de Portugal, o que não dificulta, mas é de se estranhar algumas palavras dos portugueses (cobarde, rapariga etc). Uma salada de frutas, um brasileiro lendo um livro da literatura russa, com o idioma de Portugal. Resumindo, o livro é bom, não é excelente, entretanto tem uma boa história e bons personagens, onde um é o principal e os outros são adjacentes, não há outro personagem que se aprofunde tanto como Artyon. E tem um detalhe, ele tem até um jogo a respeito do livro, dizem que é bom, pra quem se interessar em games...
Boa leitura.
comentários(0)comente



Joe de Lima 24/02/2014

Depois que uma guerra nuclear devastou a superfície e os níveis de radiação elevaram-se, restou aos sobreviventes buscar refúgio no subterrâneo, erguendo uma nova sociedade que nas linhas dos metrôs. Décadas mais tarde, quando apenas os mais velhos ainda se lembram como eram as antigas as cidades, surge no metrô de Moscou uma nova ameaça que pode colocar a humanidade em perigo de extinção.

É nesse cenário pós-apocalíptico que se passa o fascinante Metrô 2033, um ilustre desconhecido em nossas livrarias.

Publicado originalmente no site do autor russo Dmitry Glukhovsky em 2002, Metrô 2033 ganhou uma versão impressa em 2005, sendo um grande sucesso na Rússia, e em 2010 foi publicado nos Estados Unidos.

A história acompanha a odisséia de Artyom, um jovem soldado dono de uma mente analítica que vive em VDNKh, uma estação do metrô de Moscou assolada pelo surgimento de estranhos seres humanóides cobertos de pelos pretos e dotados de poderes mentais. Artyom acaba recebendo de um misterioso individuo chamado Caçador a missão de viajar até Pólis, a estação mais moderna do metrô, levando consigo uma mensagem que pode ser a única esperança da raça humana contra as misteriosas criaturas. Ao longo do caminho, ele irá se deparar com perigos sobrenaturais, grupos fascistas, comunistas e nazistas, seitas religiosas, profetas e monstros mutantes criados pela radiação.

Em termos de gênero, Metrô 2033 pode ser definido como uma história de viagem, mas também de filosofia. Cada estação é um microcosmo. De estações modernas e progressistas à locais pobres e miseráveis, passando por estações militarizadas e tudo mais que há no meio disso.

O livro ainda apresenta elementos de horror de sobrevivência (termo bem conhecido pelos gamers), um gênero onde os personagens são confrontados com seres monstruosos, quase sempre, em ambientes claustrofóbicos. De fato, algumas passagens remetem a jogos como Resident Evil e Silent Hill. O próprio Metrô 2033 já foi parar no mundo dos games em uma adaptação homônima, que mais tarde ganhou uma continuação chamada Metro: Last Light.

Pode-se dizer que a narrativa não é em primeira e nem em terceira pessoa. Explicando, embora a história seja contada por um narrador onisciente, acompanhamos tudo pelo ponto de vista de Artyom. Além disso, ele é o único personagem cujos pensamentos podemos ouvir.

O estilo de Glukhovsky é detalhista e a trama evolui sem pressa. É notável como o autor consegue alternar bem entre os momentos reflexivos, apresentando diferentes teorias sobre a natureza humana, e sequências de terror e suspense capazes de deixar o leitor com o coração na mão. O grande senão do livro é ausência quase total de personagens femininas, que não apenas são raras, como tem pouca relevância na história, deixando tudo impregnado com a ótica masculina.

Pouco para ofuscar as qualidades do livro, que ainda traz um final forte e surpreendente. Com uma história instigante, Metrô 2033 é uma obra que vale uma conferida. Recomendada!

site: http://joedelima.blogspot.com.br/2014/02/resenha-metro-2033-de-dmitry-glukhovsky.html
Joe de Lima 11/03/2014minha estante
Que eu saiba, Metrô 2034 é uma antologia de contos ambientados no mesmo universo do 2033. Não sei se vai sair em português.


Guilherme Amaro 12/09/2014minha estante
Puts mano entao metro 2034 esquece?




Stephanie 26/03/2013

Tema o futuro!
Os russos tem uma capacidade incrível para escrever livros trágicos. A mistura do clima frio com a sua história depressiva resulta nos escritores com os contos mais sombrios para relatar, e o pós apocalíptico Metro 2033 não foge disso.

Metro 2033, o livro, é tão famoso na Rússia que, além da continuação, aptamente nomeada Metro 2034, ganhou vários spin-offs escritos por diversos autores. Já no resto do mundo, ficou mais conhecido com o jogo de tiro em primeira pessoa da THQ, que já está recebendo sua continuação, Metro: Last Light, com direito a todos os monstros e zumbis que não existem no livro.

Quer saber mais sobre o livro, com direito ao mapa do metrô e a um curta de 4 minutos? Visite o blog!

http://www.fantasticaficcao.com.br/metro-2033/
comentários(0)comente



37 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR